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BRASÍLIA/DF - Já está disponível desde quarta-feira (15) o envio da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2023 (ano base 2022). Um dos recursos que podem facilitar o preenchimento do informe ao Fisco é optar pela Declaração Pré Preenchida. Nela, é possível acessar os dados referentes à declaração do ano anterior e sair na frente no envio.

Porém, para ter esse recurso, o contribuinte precisa ter uma conta junto ao sistema gov.br. No sistema, há três níveis que conferem ao cidadão o grau de segurança para validação dos dados; serviços públicos digitais que podem ser acessados e transações digitais que podem ser realizadas pela conta.

Com o cadastro da conta, o governo conseguirá identificar o usuário quando solicitar algum serviço público digital. No caso da declaração pré-preenchida, é preciso que o usuário tenha contas nos níveis Prata ou Ouro. Com a conta feita e um dos selos garantidos, o usuário pode fazer login no Programa Gerador da Declaração no site da Receita.

 

Veja abaixo como fazer a conta:

  1. Acesse a página para criar a conta gov.br pelo aplicativo ou pelo site;
  2. No app, clique em “Entrar com gov.br“; no site, basta clicar em “Criar conta gov.br“,
  3. Digite seu CPF e siga as orientações;
  4. Em seguida, é preciso escolher uma forma de habilitação do cadastro, como e-mail ou telefone;
  5. Após receber o link, o usuário deve escolher uma senha de acesso.
  6. Após a criação da conta, o governo informa qual o nível de confiabilidade.

 

Para chegar no nível Prata

  • Para aumentar o nível da sua conta gov.br para o prata, é preciso clicar em “Selos de Confiabilidade“. A seguintes ações já garantem o selo:
  • Reconhecimento facial pelo app para conferência da foto nas bases da Carteira de Habilitação (CNH);
  • Validação dos dados do usuário via internet banking;
  • Validação dos seus dados com usuário e senha do SIGEPE, para quem for servidor público federal.

 

Para chegar no nível Ouro

  • Tendo a conta nível Prata, é preciso acessar o link Aumentar Nível, disponível no aplicativo. Para este selo, é preciso:
  • Reconhecimento facial para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral (TSE);
  • Validação dos seus dados com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.

 

 

Edda Ribeiro / ISTOÉ DINHEIRO 

Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em março e abril recebem hoje (15) o abono salarial ano-base 2021. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 15 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 17 de julho, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

O abono salarial de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2021, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

Para servidores públicos, militares e empregados de estatais, inscritos no Pasep, a liberação ocorre pelo Banco do Brasil, nas mesmas datas do PIS. Nos dois casos, no PIS e no Pasep, o dinheiro estará disponível até 28 de dezembro. Após esse prazo, os recursos voltam para o caixa do governo.

Trabalhadores da iniciativa privada, que recebem pela Caixa Econômica Federal:

Mês de nascimento    Data do pagamento
Janeiro e fevereiro  15 de fevereiro
Março e abril 15 de março
Maio e junho 17 de abril
Julho e agosto 15 de maio
Setembro e outubro 15 de junho
Novembro e dezembro 17 de julho

Trabalhadores do setor público, que recebem pelo Banco do Brasil:

Final da inscrição Data do pagamento
0 15 de fevereiro
1 15 de março
2 e 3   17 de abril
4 e 5 15 de maio
6 e 7 15 de junho
8 e 9  17 de julho

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2021.

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos vêm do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Abonos esquecidos

Desde 15 de fevereiro, cerca de 400 mil trabalhadores que esqueceram de retirar o abono do PIS/Pasep referente a 2020 podem pedir o dinheiro ao Ministério do Trabalho. Os valores ficaram disponíveis até 29 de dezembro do ano passado, mas quem perdeu o prazo tem até cinco anos para retirar os recursos, desde que entre com recurso administrativo.

Segundo o Ministério do Trabalho, 399.975 pessoas não sacaram o abono salarial de 2020, dos quais 120.947 não retiraram o PIS e 279.028 não sacaram o Pasep. Isso equivale a menos de 1% dos trabalhadores com direito ao PIS e a 10% com direito ao abono do Pasep.

A abertura do recurso administrativo ao Ministério do Trabalho pode ser feita de três formas: presencialmente, por telefone ou pela internet. O pedido presencial pode ser feito em qualquer unidade do Ministério do Trabalho, o que inclui superintendências regionais de Trabalho e Emprego, gerências regionais do Trabalho e Emprego, agências regionais, agências do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e unidades móveis do trabalhador.

O endereço mais próximo pode ser encontrado na página da pasta na internet.

Os pedidos por telefone devem ser feitos por meio da Central Alô Trabalhador, no número 158. As ligações podem ser feitas das 7h às 19h e são gratuitas para telefones fixos e cobradas para celulares. Pela internet, o trabalhador pode fazer o pedido no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou por e-mail. Os e-mails devem ser escritos para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., trocando "uf" pela sigla da unidade da Federação onde o trabalhador mora.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SAN FERNANDO – A taxa de inflação anual da Argentina passou de 100% em fevereiro, disse a agência de estatísticas do país na terça-feira, 14, atingindo os três dígitos pela primeira vez desde 1991, quando o país estava saindo da hiperinflação.

O aumento mensal do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 6,6% no segundo mês do ano, acima das previsões dos analistas. A inflação anual chegou a 102,5%, com a inflação acumulada no bimestre em 13,1%.

Nos mercados, lojas e residências da Argentina, o impacto da espiral de preços está sendo sentido intensamente, conforme uma das taxas de inflação mais altas do mundo pesa nas carteiras das pessoas.

“Não sobra nada, não tem dinheiro, as pessoas não têm nada, então como compram?” disse a aposentada Irene Devita, 74 anos, enquanto verificava as etiquetas de preços em uma feira em San Fernando, nos arredores de Buenos Aires.

Com a inflação tão alta, os preços mudam quase semanalmente.

“Outro dia cheguei e pedi três tangerinas, duas laranjas, duas bananas e meio quilo de tomates. Quando ele me disse que custava 650 pesos, eu disse a ele para tirar tudo e deixar só os tomates porque não tenho dinheiro suficiente”, disse Devita.

O governo tem tentado em vão domar o aumento dos preços, que prejudica o poder aquisitivo das pessoas, a poupança, o crescimento econômico do país e as chances do partido governista de se manter no poder nas eleições apertadas em outubro.

Nas ruas, a inflação domina as conversas. Semeia frustração e raiva, pois os salários geralmente ficam abaixo do custo dos produtos, apesar dos esquemas do governo para limitar os preços e limitar as exportações de grãos para aumentar a oferta doméstica.

Patricia Quiroga, 50, disse que 100% de inflação é impossível de suportar, enquanto esperava na fila para fazer suas compras.

“Estou cansada, cansada, apenas cansada de tudo isso, dos políticos que lutam enquanto o povo morre de fome”, disse ela à Reuters. “Isso não pode mais continuar.”

 

 

Por Miguel Lo Bianco e Claudia Martini / REUTERS

Reportagem de Hernan Nessi e Walter Bianchi

WASHINGTON – Os preços ao consumidor nos Estados Unidos provavelmente subiram a um ritmo sólido em fevereiro devido aos custos de aluguel de imóveis, mas economistas estão divididos sobre se os dados serão suficientes para pressionar o Federal Reserve a aumentar a taxa de juros novamente na próxima semana, após a falência de dois bancos regionais.

O relatório do Departamento do Trabalho a ser divulgado nesta terça-feira, que também deve mostrar que a inflação de bens aumentou em parte devido a uma recuperação antecipada nos preços de veículos motorizados usados, será publicado em meio à turbulência do mercado financeiro desencadeada pelo colapso do Silicon Valley Bank na Califórnia e do Signature Bank em Nova York, que obrigou os reguladores a tomarem medidas emergenciais para fortalecer a confiança no sistema bancário.

Ele também será divulgado uma semana antes de o Fed iniciar sua reunião de política monetária, e segue um relatório na sexta-feira passada que mostrou um mercado de trabalho ainda apertado, mas desaceleração da inflação salarial. Economistas disseram que o relatório desta terça-feira continua sendo importante para as autoridades apesar do nervosismo nos mercados financeiros.

“Se a reunião do Fed fosse hoje, então você teria que dizer que o Fed não fará nada”, disse James Knightley, economista-chefe internacional do ING. “Se os movimentos do Fed, do Tesouro e do FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) ajudarem a acalmar os mercados, então você teria que dizer que um aumento de 25 pontos-base ainda é o resultado mais provável.”

O índice de preços ao consumidor provavelmente aumentou 0,4% no mês passado, após acelerar 0,5% em janeiro, de acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas. Isso reduziria o aumento na base anual para 6,0% em fevereiro, o que marcaria o ritmo mais fraco desde setembro de 2021. O índice subiu a um ritmo de 6,4% nos 12 meses até janeiro.

O índice atingiu um pico de 9,1% em junho na base anual, o maior aumento desde novembro de 1981. A inflação mensal está subindo ao dobro da taxa que os economistas dizem ser necessária para trazer a inflação de volta à meta de 2% do Fed.

 

 

por REUTERS

BRASÍLIA/DF - Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 12 votos a 3, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou na segunda-feira (13) o novo limite de juros de 1,7% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,44 ponto percentual menor que o antigo limite, de 2,14% ao mês, nível que vigorava desde o ano passado. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 3,06% para 2,62% ao mês. Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor assim que a instrução normativa for publicada no Diário Oficial da União.

Segundo o Ministério da Previdência Social, a diminuição beneficiará cerca de 8 milhões de cidadãos com empréstimos descontados diretamente na folha de pagamento. Desse total, cerca de 1,8 milhão de beneficiários chegaram ao limite máximo de desconto de 45% da aposentadoria ou pensão.

No encontro de hoje, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou a intenção de discutir o percentual de margem de desconto na folha na próxima reunião do CNPS, em 27 de abril. Lupi classificou as atuais taxas como “abusivas” e que punem pessoas vulneráveis. De acordo com o presidente do INSS, Glauco Wamburg, a média de renda dos aposentados e pensionistas que utilizam o crédito consignado está em R$ 1,7 mil.

O CNPS também aprovou, na reunião desta segunda, a formação de uma comissão de trabalho para analisar o sistema de cartão de crédito consignado para os beneficiários do INSS, com a mesma proporcionalidade conselho e que dever concluir a análise em 60 dias. Também foi aprovada uma comissão para discutir a composição e a competência do colegiado em até 90 dias.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Vendas reais atingiram R$ 1,3 trilhão entre janeiro e dezembro; valor é o maior registrado desde 2008

 
SÃO PAULO/SP - Com faturamento real recorde em 2022, o varejo paulista atingiu R$ 1,3 trilhão em vendas. O montante é R$ 84,3 bilhões acima do movimento registrado entre janeiro e dezembro de 2021 – uma taxa de expansão de 8,1%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) realizado, desde 2008, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Das nove atividades pesquisadas, seis apontaram o melhor resultado do ano da série histórica, em termos de vendas anuais, dentre elas, vestuários, tecidos e calçados; farmácias e perfumarias; e autopeças e assessórios. De acordo com o levantamento, o primeiro semestre registrou os melhores índices de crescimento do varejo paulista dos últimos 14 anos, com crescimento de 11% em 2022 em comparação a 2021. Por outro lado, o cenário de volatilidade e incertezas no âmbito político-eleitoral fez com que o segundo semestre apresentasse alterações no ritmo de crescimento. O cenário de incertezas e os crescentes níveis de endividamento e inadimplência desaceleraram o consumo, que passou para 5% ao longo dos seis meses finais do ano. Apesar disso, o comércio conseguiu manter um grau positivo de desenvolvimento.
 
Para a FecomercioSP, o ano de 2022 foi excepcional ao se observar o montante do faturamento obtido pelo varejo paulista, uma vez que foi o melhor quanto à movimentação financeira. A queda na taxa de desemprego, que encerrou o ano passado em 9,3%, após atingir 13,2% no ano anterior – o que representa cerca de 3,9 milhões de desempregados a menos –, colaborou para a melhoria nos determinantes do consumo no ano. A média anual da massa de rendimento também atingiu o maior patamar da série, ao alcançar R$ 261,3 bilhões em dezembro (alta de 6,9%, mais de R$ 16,9 bilhões) em relação a 2021.
 
No que se refere a crédito, o sistema financeiro expandiu as concessões em 20% no período, mas também encareceu as taxas de juros para pessoas físicas. Na avaliação da FecomercioSP, nos últimos meses, embora apreensivos e contidos na tomada de crédito que comprometesse renda futura, os consumidores mantiveram um padrão de consumo positivo. O cenário permitiu que o varejo paulista registrasse o melhor ano para as vendas na história.
 

 
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

INGLATERRA - Com o crescimento da economia atualmente próximo de zero e inflação superior a 10%, o país assistiu recentemente à maior onda de greves dos últimos anos — trabalhadores de setores como transporte e saúde reivindicam aumentos salariais diante da perda do poder de compra dos salários.

Organizações como o Escritório de Responsabilidade Orçamentária britânico (Office for Budget Responsibility) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) preveem queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2023.

Se as previsões se concretizarem, o Reino Unido poderá ser a única grande economia a entrar em recessão neste ano. Mesmo a Rússia, apesar de todos os problemas financeiros relacionados à guerra na Ucrânia, pode escapar da retração econômica.

Há pelo menos quatro fatores que refletem a situação atual no país e o impacto da crise no bolso dos britânicos:

1. Falta de alimentos frescos nas prateleiras dos supermercados

Primeiro foi o racionamento de ovos. Agora, tomate, alface e uma série de outros vegetais têm sido cada vez mais difíceis de encontrar.

O jornal britânico Financial Times destaca que o país é a sexta maior economia do mundo e, no entanto, não consegue fornecer os ingredientes de uma salada à população.

A dificuldade de obtenção de alguns produtos tem levado os consumidores a fazerem uma peregrinação nos supermercados para encher as sacolas de compras.

Diante da falta de itens como alface, tomate, pimentão, pepino, brócolis, couve-flor e framboesa, os supermercados do Reino Unido racionam a venda de vegetais e frutas.

Uma mistura de fatores causou essa "tempestade perfeita".

O aumento do custo dos fertilizantes, a menor produção de frutas e legumes na Espanha e no Marrocos, juntamente com problemas de transporte e escassez de trabalhadores agrícolas temporários colocaram a cadeia de abastecimento sob pressão.

O programa de visto para trabalhadores temporários permite que eles permaneçam no país por seis meses.

Antes da saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida como Brexit, os trabalhadores de outros países da região podiam ir e vir sem restrições, por conta das regras de livre circulação de pessoas do bloco.

Agora, eles vêm de países tão distantes quanto o Nepal.

Sarah Schiffling, especialista em cadeia de suprimentos da Hanken School em Helsinque, na Finlândia, disse à equipe da BBC Reality Check que o período de cultivo de tomates nas estufas do Reino Unido dura cerca de nove meses.

Assim, um visto de trabalho temporário de seis meses significa recrutar e treinar dois grupos de trabalhadores, o que aumenta a burocracia e os custos.

Outro fator que tem pesado nos custos do setor é o preço da energia, que disparou desde o início da guerra na Ucrânia, um ano atrás.

Muitos produtores britânicos decidiram parar de produzir em estufas para reduzir as despesas com gás e eletricidade.

2. Comprar a casa própria é cada vez mais difícil e alugar, cada vez mais caro

"Os imóveis no Reino Unido hoje são menos acessíveis do que em qualquer momento dos últimos 147 anos", ressaltou em relatório a gestora de investimentos Schroders, referindo-se à situação dos preços atualmente, os mais altos desde 1876.

Em diversos países, os bancos centrais têm elevado as taxas básicas de juros para tentar conter a inflação, que cresceu no ritmo do aumento global dos custos de energia. No Reino Unido, contudo, a autoridade monetária foi mais agressiva do que a média e elevou as taxas dez vezes seguidas.

A última foi em fevereiro, quando o percentual foi elevado em 0,5 ponto percentual, chegando a 4% ao ano.

Esse movimento não apenas encarece os preços de imóveis, mas também tem impacto sobre o mercado de aluguéis.

Como cada vez menos gente consegue comprar, muitos recorrem a alugar. Com a demanda aquecida, os preços sobem.

"A propriedade constitui uma parte significativa do patrimônio de muitas pessoas", afirma Gillian Hepburn, diretora de UK Intermediary Solutions da Schroders, à BBC News Mundo, serviço da BBC em espanhol.

"A geração mais jovem que tem hipotecas tem o desafio de entender como arcar com custos fixos mensais mais altos com a mesma renda e o que isso significará para outras despesas."

O problema é agravado por uma expectativa de redução na oferta de imóveis.

A Federation of Home Builders, associação que representa empresas do setor de construção na Inglaterra e no País de Gales, estima que o volume de lançamentos pode cair em breve para um nível não visto desde a Segunda Guerra Mundial.

3. Desempenho da economia será pior que da Rússia, segundo o FMI

Embora o país tenha até agora conseguido evitar a recessão técnica, "as perspectivas de crescimento permanecem um pouco mais sombrias que para o restante das principais economias", diz Stephanie Kennedy, economista do banco Julius Baer.

Essa visão é compartilhada por Steven Bell, economista-chefe da Columbia Threadneedle Investments: "A economia do Reino Unido parece vulnerável".

"Os preços de energia podem começar a diminuir em breve no Reino Unido, mas as taxas de juros mais altas reduziram os gastos dos consumidores à medida que aumentaram as parcelas das hipotecas."

De acordo com o relatório World Economic Outlook Update, publicado pelo FMI em 31 de janeiro, a economia britânica deve contrair 0,6% em 2023. O único caso de retração do PIB entre as grandes economias.

Até a Rússia, com todas as sanções internacionais impostas em decorrência da guerra na Ucrânia, tem melhores perspectivas, com PIB estimado em alta de 0,3%.

A recessão no Reino Unido prevista pelo FMI está em linha com o consenso entre os economistas de consultorias e instituições financeiras, embora os órgãos oficiais do país tenham divergências sobre a duração e profundidade do ciclo de contração.

4. A espiral inflacionária parece não ter fim

A inflação britânica permanece acima de 10%, um dos níveis mais altos do mundo.

Além disso, conforme noticiado pela agência Reuters, a inflação de alimentos atingiu 17,1% nas quatro semanas encerradas em 19 de fevereiro, outro recorde histórico.

A empresa de pesquisas Kantar calcula que, com a alta de preços, as famílias britânicas devem gastar, em média, cerca de mil dólares a mais do que antes por ano em suas visitas ao supermercado, caso não cortem custos.

Luke Bartholomew, economista sênior da Abrdn, avalia, entretanto, que "olhar para o crescimento dos preços de alimentos isoladamente dá uma imagem ligeiramente enganosa do quadro geral da inflação, que deve cair rapidamente neste ano".

"Provavelmente será necessária uma recessão antes que a inflação retorne à meta de forma sustentável", acrescenta o especialista.

"Os salários estão ficando atrás da inflação. Isso explica em parte porque o crescimento provavelmente será tão fraco neste ano", afirma.

A economia do Reino Unido parece ter entrado numa espiral difícil de ser freada.

Quando os preços sobem, os trabalhadores demandam aumento salarial, o que leva as empresas a reajustarem seus preços, levando a novos aumentos.

"Episódios recentes no mercado de trabalho sugerem que a luta do Banco da Inglaterra contra a alta inflação está longe de terminar e os riscos de transbordamento são significativos", pontua Silvia Dall'Angelo, economista sênior da Federated Hermes Limited.

 

 

-Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nenl5gjdzo

SÃO PAULO/SP - O concurso 2.572 da Mega-Sena sorteado neste sábado (11) não teve ganhador para o prêmio principal. Com isso, o valor ficou acumulado e vai a R$ 16 milhões no próximo sorteio, que será realizado na terça-feira (14). A semana terá concurso extra, terça (14), quinta (16) e sábado (18).

Os 5 acertos tiveram 101 apostas ganhadoras, que vão receber R$ 30.374,17 cada. Já os 4 acertos registrou 7.223 vencedores, com prêmio de R$ 606,75 para cada. Os números que saíram foram os seguintes:

03 - 07 - 15 - 22 - 24 - 50.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país, no portal ou no aplicativo Loterias Caixa. O valor de uma aposta simples da Mega é de R$ 4,50.

 

 

R7

BRASÍLIA/DF - Nos quatro primeiros dias de saques após a reabertura do Sistema de Valores a Receber (SVR), cerca de 3,8 milhões de pessoas pediram o resgate de R$ 254,7 milhões, divulgou o Banco Central (BC). O balanço abrange os pedidos realizados desde a terça-feira (7) às 10h até as 17h de sexta-feira (10).

Essa contagem considera apenas os pedidos efetivos de saque. Nos últimos dias, o BC também estava divulgando a quantidade de logins, que considerava múltiplos acessos ao sistema por um mesmo indivíduo.

Segundo o BC, o maior valor resgatado por uma pessoa física nesta sexta-feira correspondeu a R$ 347,3 mil. Em relação às pessoas jurídicas, a maior quantia resgatada chegou a R$ 41,8 mil. Desde o início do programa, o maior resgate individual ocorreu na quarta-feira (8), quando uma pessoa física retirou R$ 749,5 mil esquecidos.

O número de pessoas que pediram o resgate de valores de falecidos desde o início do programa soma 1,1 milhão. Somente nesta sexta-feira, 63,7 mil herdeiros ou testamentários sacaram valores.

Assim como nos últimos dias, não houve fila virtual nesta sexta-feira. Na terça-feira (7), no primeiro dia de saques, a espera média na fila virtual chegou a 2 horas durante a manhã. Ao longo da tarde, o tempo de espera reduziu-se rapidamente até ser zerado por volta das 17h15 do mesmo dia, segundo o BC.

De acordo com a autoridade monetária, o SVR permanecerá aberto para todos, sem interrupções programadas, para que cada um possa recuperar os valores esquecidos no sistema financeiro.

Reabertura

Com a possibilidade de verificação de valores de pessoas falecidas, o Sistema de Valores a Receber reabriu nesta terça-feira, após 11 meses fechado. Desde as 10h, os usuários podem agendar o recebimento dos recursos no site Valores a Receber.

As consultas foram reabertas em 28 de fevereiro. Conforme o balanço mais recente do BC, até esta quinta-feira (9), 86,1 milhões de consultas haviam sido feitas. Desse total, 40,3 milhões (47%) apontaram quantias a receber e 45,7 milhões (53%) não encontraram valores esquecidos.

Segundo o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber. Para sacar os valores de pessoa física ou de falecidos, o usuário precisa ter conta no Portal Gov.br de nível prata ou ouro. Para reaver valores de pessoa jurídica, precisa ter conta no Portal Gov.br com o Cadastro Nacional Pessoa Jurídica vinculado - com qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador.

O sistema tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também há uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vidas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

ARGENTINA - Cerca de 260.000 aves de criação morreram nos últimos dias na Argentina durante um surto de gripe aviária, informou uma fonte do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) nesta quinta-feira (9).

Os animais, a maioria frangos, morreram por consequência da própria enfermidade ou sacrificados pelos proprietários das granjas, detalhou a fonte à AFP.

Do total, 220.000 mortes ocorreram em um estabelecimento na província de Río Negro (sul), 10.000 em outro em Neuquén (sudoeste) e 30.000 entre dois locais de criação na cidade de Mar del Plata, localizada na província de Buenos Aires e 400 km ao sul da capital argentina.

De acordo com o último relatório oficial do Senasa, publicado nesta quinta, das 200 notificações recebidas por casos suspeitos, 40 foram confirmadas como positivos.

Desde que a gripe aviária surgiu no mundo há 20 anos, esta é a primeira vez que a doença chega à Argentina e estima-se que a transmissão ocorreu por intermédio de aves migratórias, indicou a fonte.

Em uma reunião em Buenos Aires nesta quinta, os países do Cone Sul concordaram em criar uma comissão técnica sobre a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que analisará uma resposta conjunta à presença do vírus e aspectos do comércio de produtos avícolas, indicou o Senasa em comunicado.

Do encontro, participaram profissionais veterinários de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

Após detectar o primeiro caso em uma criação em 1º de março, a Argentina suspendeu a exportação de produtos avícolas, pois perdeu temporariamente o certificado de que está livre da doença, explicou o Senasa naquele momento.

Por outro lado, a produção para consumo interno segue com normalidade porque a doença não é transmissível aos humanos através do consumo de carne de frango e ovos, afirmou.

As vendas de produtos avícolas argentinos ao exterior representam cerca de 330 milhões de dólares (quase R$ 1,7 bilhão) por ano e têm a China como principal destino.

 

 

AFP

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