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Para FecomercioSP, com preços menos pressionados pela inflação e melhora da economia, autoridade monetária tomou decisão na magnitude e no momento certos

 
SÃO PAULO/SP - A decisão do Banco Central em diminuir a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, em 0.5 pontos porcentuais (p.p.), para 13,25%, foi duplamente acertada: tanto na magnitude quanto no momento da economia do país. No entendimento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o corte se mostra correto considerando, principalmente, as quedas nos índices de inflação e as perspectivas para os próximos anos, assim como a melhora da avaliação do Brasil em agências de classificação de risco.
 
Assim, a autoridade monetária continua sua condução magistral da estabilidade do país, como tem feito desde o início do ciclo de altas e manutenção da SELIC, durante a pandemia de covid-19.
 
A instituição provavelmente levou em conta o último relatório do IPCA-15, que registrou deflação de 0,07% em julho, com um acúmulo de 3,09% em 2023. A inflação do setor de serviços, especificamente, se mantendo dentro da banda de 4% neste ano, também colaborou para o reajuste. Com todos esses resultados, o mercado espera uma inflação também dentro da banda em 2024, abaixo da casa dos 4%, como se vê nos últimos boletins FOCUS.
 
Então, esse era o momento ideal para baixar a SELIC. Só faria sentido manter a taxa se a inflação dos serviços estivesse elevada ou se, da mesma forma, o mercado estivesse esperando por preços inflacionados nos próximos anos. Esse era o cenário até recentemente e, por isso, a FecomercioSP apoiava a decisão do Banco Central em segurar a Selic em 13,75%, mesmo com as pressões políticas.
 
Nas últimas semanas, diversas notícias boas tomaram conta do ambiente econômico: o Brasil teve uma melhora na sua nota de crédito da FITCHS, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo, o que ajuda a manter o câmbio equilibrado e favorece as perspectivas do país no cenário global. Internamente, os preços dos alimentos – que foram vilões durante a pandemia – apareceram comportados nos relatórios, por consequência, justamente, dos dois primeiros pontos citados. Junta-se a isso a competitividade brasileira em relação às economias semelhantes, em termos de mercado, mas também institucionais.
 
Já a magnitude do ajuste é correta para a FecomercioSP, demonstrando que o Banco Central continua atento às variações inflacionárias – tanto do IPCA quanto do setor de serviços. Eles estão dentro de banda, mas acima da meta, o que exige atenção. Além disso, a taxa de inflação acumulada deve subir para 5% a partir de outubro, quando sairá da conta os três meses de deflação de 2022.

PEQUIM - A China reduzirá os custos de financiamento para as empresas, estabilizará as expectativas do mercado e apoiará o setor imobiliário nos próximos meses, disse o banco central nesta terça-feira, em meio a uma recuperação econômica fraca.

A segunda economia do mundo teve uma recuperação melhor do que o esperado no primeiro trimestre após a reabertura pós-Covid, mas tem perdido força desde o trimestre de abril a junho, com a demanda diminuindo tanto no país quanto no exterior.

O comunicado do Banco do Povo da China foi divulgado após uma reunião na qual funcionários da instituição e da Administração Estatal de Câmbio avaliaram o segundo semestre do ano.

Como o setor imobiliário ainda enfrenta dificuldades, o BC prometeu apoiar um "desenvolvimento estável e saudável" do mercado imobiliário, inclusive continuando a orientar a redução das taxas de juros do empréstimo habitacional pessoal, de acordo com o comunicado.

O BC também orientará os bancos comerciais a ajustar as taxas das hipotecas existentes de maneira legal e ordenada.

Uma pesquisa privada mostrou nesta terça-feira que os preços médios de novas moradias em 100 cidades chinesas caíram pelo terceiro mês consecutivo em julho.

A China também prestará muita atenção às flutuações de capital transfronteiriço, manterá o iuan basicamente estável e aumentará o apoio às empresas para se protegerem dos riscos da taxa de câmbio, disse o BC no comunicado.

Para aliviar a pressão sobre o iuan, os reguladores da moeda chinesa pediram nas últimas semanas a alguns bancos comerciais que reduzissem ou atrasassem suas compras de dólares, informou a Reuters nesta terça-feira, citando duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

O país também coordenará o apoio financeiro na liquidação dos riscos da dívida de governo local e efetivamente afastará os riscos financeiros em áreas-chave, disse o comunicado.

 

 

 

Reportagem de Ellen Zhang, Ella Cao e Kevin Yao em Pequim e Twinnie Siu / REUTERS

RIO DE JANEIRO/RJ - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz segue sem cobrança adicional em agosto, com a bandeira verde.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da geração de energia. Como os reservatórios das usinas hidrelétricas estão cheios, por causa das chuvas em 2022 e neste ano, não é necessário acionar usinas termelétricas, que são mais caras.

Nesses casos, o custo de geração de energia aumenta e a Aneel pode acionar as bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 ou 2 – que representam um custo maior ao consumidor.

Em nota, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que “o anúncio da bandeira verde pela ANEEL confirma as projeções feitas, ainda em 2022, de que o ano de 2023 não teria aumento da tarifa em função do acionamento das bandeiras. É importante para a redução de custos das empresas e para trazer mais conforto para o orçamento doméstico das famílias”.

A bandeira verde está em vigor desde 16 de abril de 2022 e a expectativa da agência é que a bandeira continue assim até o final do ano.

 

Qual o custo das bandeiras na conta de luz?

  • Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) - sem cobrança adicional;
  • Bandeira amarela (condições menos favoráveis) - R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;
  • Bandeira vermelha patamar 1 - (condições desfavoráveis) - R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos;
  • Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) - R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos.

 

 

Lais Carregosa, g1

BRASÍLIA/DF - Celebrada pelos sites de compras e questionada pelas entidades ligadas ao varejo, a isenção federal para compras online de até US$ 50 entra em vigor nesta terça-feira (1º). A portaria foi publicada no fim de junho.

Em troca da isenção, as empresas deverão entrar no programa de conformidade da Receita Federal, regulamentado por uma instrução normativa. A página de comércio eletrônico que aderir ao programa da Receita, chamado de Remessa Conforme, também terá acesso a uma declaração antecipada que permitirá o ingresso mais rápido da mercadoria no país.

Caso as empresas não ingressem do programa, haverá cobrança de alíquota de 60% de Imposto de Importação, como ocorre com as compras acima de US$ 50. A isenção para compras até US$ 50 será apenas para tributos federais. Todas as encomendas de empresas para pessoas físicas que aderirem ao Remessa Conforme pagarão 17% de Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados.

A cobrança de ICMS foi regulamentada em junho pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne as Secretarias Estaduais de Fazenda, ajuda a resolver as finanças dos estados.

Modelo antigo

No modelo antigo, as remessas de empresas para pessoas físicas do exterior não eram isentas, estando sujeitas à alíquota de 60% de Imposto de Importação. Para encomendas entre US$ 500 e US$ 3 mil, também havia a cobrança de ICMS. No entanto, a cobrança era feita raramente sobre mercadorias de pequeno valor porque dependia de fiscalização da Receita Federal sobre as encomendas dos Correios.

No modelo antigo, o Imposto de Importação não era cobrado em duas situações. A primeira é a isenção estabelecida por lei para livros, revistas (e demais publicações periódicas) e remédios. No caso dos medicamentos, compras por pessoas físicas de até US$ 10 mil são isentas, com o produto liberado somente se cumprir os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas isenções foram mantidas nas novas regras porque são definidas por lei e não podem ser regulamentadas por portaria.

A portaria, no entanto, ampliou a isenção para encomendas de até US$ 50. O benefício, até agora, só era concedido se a remessa ocorresse entre duas pessoas físicas, sem fins comerciais. Essa isenção, no entanto, gerou problemas porque diversos sites aproveitam a brecha para se passarem por pessoas físicas e evitarem o pagamento de imposto.

Primeira fase

No fim de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha informado que a isenção representa apenas a primeira etapa da regularização do comércio eletrônico. Segundo o ministro, uma segunda etapa estabelecerá, em definitivo, um modelo de tributação federal para a importação online, mas ele não esclareceu se as compras de até US$ 50 voltarão a ser tributadas.

De acordo com Haddad, a segunda etapa do que chamou de “plano de conformidade” buscará preservar o equilíbrio entre os produtores nacionais e as lojas online que vendem produtos importados. A prioridade, destacou Haddad, será impedir práticas de concorrência desleal.

Resistência

Nos últimos meses, Haddad reuniu-se com varejistas estrangeiras de comércio eletrônico e com representantes do varejo nacional. A isenção federal preocupa a indústria e o comércio brasileiro, que alegam competição desleal com os produtos importados e ameaça a postos de trabalho.

Há duas semanas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentaram um estudo segundo o qual a medida provocará a extinção de até 2,5 milhões de empregos no segundo semestre. Segundo o levantamento, o varejo demitiria 2 milhões de trabalhadores até o fim do ano e a indústria, 500 mil. As entidades pediram a retomada da taxação dessa faixa de compra, para evitar prejuízos à economia.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

LA PAZ - O governo da Bolívia está determinado a reduzir a dependência do dólar norte-americano para o comércio exterior, voltando-se para o iuan chinês, disseram autoridades, à medida que cresce o apoio latino-americano a moedas alternativas.

Em entrevista coletiva na última semana em La Paz, o ministro da Economia, Marcelo Montenegro, disse que o país andino segue "um padrão no nível do comércio internacional, que está gerando um aumento progressivo no uso do iuan no comércio exterior".

A Bolívia enfrentou meses de forte escassez de dólares, causada em parte pela queda na produção de gás natural, um importante produto de exportação nacional. As reservas líquidas de moeda estrangeira caíram para cerca de 4 bilhões de dólares, de um pico de 15 bilhões em 2014, pressionando as finanças do Estado e ameaçando a há muito defendida paridade cambial da Bolívia com o dólar.

"A China se tornou o maior exportador mundial. E em que moeda um grande exportador gostaria de receber tudo o que produz? Não em dólares, mas em sua própria moeda", disse Montenegro.

Por meio do banco estatal boliviano Banco Unión, importadores e exportadores podem negociar em iuan desde fevereiro e em rublo russo desde março, afirmaram funcionários do banco.

As transações financeiras no valor de 278 milhões de iuanes chineses (38,7 milhões de dólares) representaram 10% do comércio exterior da Bolívia de maio a julho, disse Montenegro.

O embaixador da Rússia na Bolívia, Mikhail Ledenev, disse que as transações entre o Banco Unión e o Gazprombank da Rússia facilitam "o trabalho das empresas russas no mercado", apesar das sanções econômicas impostas a Moscou pelas nações ocidentais desde 2022.

China e Rússia estão elevando os investimentos para desenvolver os grandes, mas inexplorados, recursos de lítio da Bolívia para atender à crescente demanda pelo metal usado na fabricação de baterias de veículos elétricos.

 

 

Reportagem de Daniel Ramos / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Cerca de 5,6 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa recebem nesta segunda-feira (31) o terceiro dos cinco lotes de restituição de 2023. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, a Receita Federal desembolsou R$ 7,5 bilhões a 5.632.036 contribuintes. Do valor total, informou o Fisco, R$ 5.585.384.236,58 referem-se a contribuintes com prioridade no reembolso.

A maior parte - 3.879.049 contribuintes - informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Novidade na declaração a partir deste ano, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

 

Prioridade legal

O restante dos contribuintes tem prioridade legal, sendo 16.536 idosos acima de 80 anos; 95.047 entre 60 e 79 anos; 9.740 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 30.700 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Liberada no último dia 24, a consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet.

Basta o contribuinte clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no botão Consultar a Restituição. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

 

Pagamento

O pagamento está sendo feito na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração - como no caso de conta desativada - os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu Declarações e Demonstrativos, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Esta segunda-feira (31) é o último dia do recesso parlamentar. Com isso, o Congresso Nacional retoma as atividades nesta terça-feira (1). Com reforma tributária, novo arcabouço fiscal e orçamento de 2024 pendentes de aprovação, a tendência é que a pauta econômica domine o 2º semestre do ano no parlamento brasileiro. 

O cientista político e professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, Roberto Goulart Menezes, observa que o governo tem sido habilidoso em concentrar a energia política dentro do Parlamento, na dimensão econômica e fiscal do Estado. “A gente vê uma mudança de uma agenda que era uma agenda muito focada em costumes. A agenda do bolsonarismo está congelada”, disse. 

A primeira etapa da reforma tributária, concentrada nos impostos sobre o consumo e já aprovada na Câmara dos Deputados, ainda precisa ser analisada pelo Senado. Como há previsão de que o texto seja alterado pelos senadores, o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), estimou que o tema deve se arrastar no parlamento até o final deste ano. 

Com isso, a segunda etapa da reforma tributária prevista pelo governo, que deve tratar dos impostos sobre a renda, só deve ser apresentada no final do ano, segundo previsão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

Para a cientista política Graziela Testa, professora da FGV Brasília, a reforma tributária sobre a renda é mais difícil de ser aprovada do sobre o consumo já aprovada na Câmara. “É um tema que é menos consensual entre os partidos de direita e de centro-direita que são a maioria no Congresso. Então, construir esse acordo tende a ser muito mais caro e mais desafiador para o governo”, afirmou.

O professor Roberto Menezes explicou que a reforma tributária com foco na renda é mais difícil de ser aprovada porque ela tem o potencial de reduzir a desigualdade do sistema tributário brasileiro, cobrando mais dos setores com as maiores rendas no Brasil. 

“Isso dificilmente vai conseguir caminhar. As reformas que o governo Lula deve propor em relação ao imposto de renda, no meu ponto de vista, dada essa dificuldade, serão meramente cosméticas”, comentou. Entre as medidas já propostas pelo governo, estão a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, além da tributação de dividendos distribuídos pelas empresas, hoje totalmente isentos. 

Neste início do agosto, o projeto do novo arcabouço fiscal deve dominar o debate da Câmara dos Deputados. Os deputados federais devem analisar as mudanças impostas pelos senadores, podendo acatar, ou não, as alterações. 

Outro projeto de importância econômica ainda pendente de votação é o que restabelece o voto de desempate a favor do governo nos processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Aprovado na Câmara, o texto aguarda votação do Senado. A previsão é que o tema seja votado ainda no mês de agosto. O Carf é a última instância de julgamento de questões tributárias da administração federal. Atualmente, se o processo ficar empatado, o contribuinte que ingressou no Carf ganha a causa. O novo texto devolve a preferência do empate ao governo, que espera aumentar a arrecadação com essa mudança. 

 

LDO

Há ainda a expectativa de se votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024. Ambas as leis definem o orçamento do próximo ano. O tema deve exigir grandes esforços do governo uma vez que o novo arcabouço fiscal exige uma meta fiscal zero para 2024, o que deve forçar o Executivo a tomar medidas de corte de despesas ou de aumento de receitas. 

O sucesso dessa agenda para o governo, segundo a professora da FGV Graziela Testa, vai depender da construção de uma nova governabilidade. A especialista lembra que os recursos do chamado orçamento secreto estão chegando ao fim. “Estão acabando aqueles recursos que ainda sobraram do orçamento secreto, das chamadas emendas do relator, e a construção da governabilidade vai precisar ter outra base. Por isso, vai ser importante fazer uma reforma ministerial”, destacou Graziela. 

O Congresso Nacional ainda deve analisar 23 vetos presidenciais pendentes de votação. Entre eles, há os vetos ao projeto de lei do Minha Casa Minha Vida, da reestruturação dos ministérios, da Lei Geral dos Esportes, entre outros. 

 

CPMI 

Além das pautas econômicas, o Congresso Nacional também deve concentrar esforços nos trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs), em especial, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. 

A primeira reunião da CPMI marcada para esta terça-feira (1) vai ouvir Saulo Moura Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. A CPMI ainda deve analisar mais de 800 requerimentos pendentes de votação com pedidos de novas oitivas e quebras de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático. 

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), acredita que a Comissão terá “dias intensos”. “No período de recesso nós recebemos um volume muito grande de documentos, inclusive sigilos, que vão respaldar tanto as oitivas, quanto a apresentação de novos requerimentos para novas quebras (de sigilos)”, comentou. 

 

PL das Fake News 

Outro tema que pode entrar na pauta do legislativo neste 2º semestre é o Projeto de Lei das Fake News. No 1º semestre, tentou-se votar a regulamentação das plataformas digitais na Câmara, mas a votação foi suspensa devido a pressão das Big Techs, segundo avaliação do presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL). O relator do projeto, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), tem defendido que o tema volte ao Plenário já no mês de agosto.

 

 

Por Lucas Pordeus León - Repórter da Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

PEQUIM - A atividade industrial da China contraiu pelo quarto mês consecutivo em julho, enquanto os setores de serviços e construção oscilaram à beira da contração, mostraram pesquisas oficiais nesta segunda-feira, ameaçando as perspectivas de crescimento para o terceiro trimestre.

A atividade do setor de construção foi em julho a mais fraca desde que as interrupções no local de trabalho relacionadas à Covid-19 foram encerradas por volta de fevereiro, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas.

A segunda maior economia do mundo cresceu em um ritmo lento no segundo trimestre, já que a demanda permaneceu fraca no país e no exterior, levando o Politburo - órgão decisório do Partido Comunista - a descrever a recuperação econômica como "tortuosa".

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial da indústria subiu para 49,3 em julho, de 49,0 em junho, mas ainda ficou abaixo da marca de 50 que separa expansão de contração.

A última vez que esse indicador apontou contração por mais de três meses consecutivos foi entre maio e outubro de 2019, antes da pandemia, sugerindo que o sentimento negativo entre os gerentes de fábrica havia se tornado especialmente persistente.

O PMI não industrial, que incorpora subíndices para as atividades de serviços e construção, caiu para 51,5 ante 53,2 em junho. O subíndice da construção, um grande empregador em meio a uma crise de desemprego mais ampla, caiu de um pico de 65,6 em março para 51,2 neste mês.

"A queda acentuada na atividade de construção é um sinal preocupante de uma potencial espiral de morte no setor imobiliário", disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

Os principais líderes da China prometeram neste mês intensificar o suporte econômico, concentrando-se na expansão da demanda doméstica, aumentando a confiança e minimizando os riscos, disse o Politburo.

A China implementará ajustes macroeconômicos "de maneira precisa e vigorosa" e fortalecerá os ajustes anticíclicos, já que o governo mantém uma política monetária prudente e uma política fiscal proativa, disse o Politburo.

Enquanto o subíndice do PMI para novos pedidos contraiu mais lentamente em julho, o declínio acelerou para o componente de exportação, reforçando que a recuperação econômica será impulsionada pela demanda doméstica.

Muitos analistas dizem que as autoridades podem estar relutantes em fornecer qualquer estímulo agressivo para impulsionar o consumo doméstico, devido a preocupações com os crescentes riscos da dívida, apesar da urgência.

A China anunciou novas medidas para aumentar o consumo nesta segunda-feira, visando áreas como veículos elétricos, habitação e turismo, disse o Conselho de Estado.

 

 

Por Joe Cash / REUTERS

SÃO PAULO/SP - Foi realizado na noite de ontem, 29, o sorteio do concurso 2.616 da Mega-Sena na cidade de São Paulo, porém ninguém acertou os sei números, e com isso o prêmio acumulou.

Estima-se que o próximo sorteio o prêmio poderá chegar a R$ 50 milhões.

Confira os números sorteados:

06 - 16 - 23 - 35 - 38 - 49.

 

103 apostas acertaram 5 dezenas e vão levar R$ 39.221,73 cada.

Já a quadra foram 6.817 apostas sortudas e estão levando R$ 846,58 cada.

CHINA - Líder mundial em investimentos no exterior em energia renovável, a China tem expandido seus negócios na América Latina e no Caribe nos últimos anos, em especial, a partir de 2019. A região tornou-se destino de um terço dos investimentos do país asiático em energia eólica e solar. Com isso, em termos relativos, a região concentra “a maior porcentagem de projetos de geração a partir de fontes limpas” com origem chinesa. 

A conclusão é de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinado por quatro pesquisadores e publicado nesta semana. 

“O acumulado de Investimentos Externos Diretos (IED) de empresas chinesas em energias alternativas triplicou desde o final de 2018, subindo de US$ 960 milhões para US$ 3,8 bilhões, registrados ao final de 2022. Desse total, é importante sublinhar que 55% ocorreu na modalidade de IED greenfield”. Os investimentos chamados greenfield são aqueles destinados a exploração de um novo projeto, diferente, portanto, dos investimentos feitos em ativos e operações já existentes. 

A capacidade instalada de usinas solares controladas por empresas chinesas na América Latina e Caribe quadruplicou no intervalo de três anos, entre 2019 e 2022, “subindo de 363 Megawatts (MW) para cerca de 1,4 Gigawatt (GW). Desse total, contudo, cerca de 1 GW correspondeu à aquisição de ativos existentes”. Apesar de terem crescido menos, as usinas eólicas da América Latina e Caribe controladas pelas firmas do país asiático duplicaram a capacidade de geração de energia no mesmo período, passando de 1,6 GW para 3,2 GWs. 

Os mercados que receberam investimentos chineses em projetos de energia eólica e solar são: Brasil, Chile, México, Colômbia e Argentina.

Um dos autores do estudo, o pesquisador do Ipea Marco Aurélio Alves de Mendonça, explicou que a China tem expandido seus negócios em energia renovável desde o início dos anos 2000, tendo assumindo um papel de liderança global durante a década de 2010, sendo guiada pelo ideário de “civilização ecológica”, concepção que se tornou central na retórica do Partido Comunista Chinês. 

Segundo o estudo, em setembro de 2021, o presidente Xi Jinping anunciou que “a China apoiaria outros países no desenvolvimento de sistemas de energia verde e de baixo carbono, assumindo também o compromisso de não financiar novos projetos de carvão no exterior”. 

Para o pesquisador Marco Aurélio, o Brasil deve aproveitar, ao máximo, os investimentos chineses nesses setores de energia renovável. “Existe uma dinamização muito interessante do setor de (energias) renováveis que é bastante interessante para o Brasil. O principal ativo de ser reconhecido internacionalmente é nessa esfera ambiental e isso a gente tem vocação. A China pode contribuir com esse nosso papel (de protagonismo internacional)”, opinou. 

 

Líder Mundial

A China é a liderança mundial em investimentos em manufatura, tecnologia e geração de energia a partir de fontes renováveis. “Entre 2016 e 2020, o país asiático investiu US$ 800 bilhões em energias renováveis, ficando à frente dos Estados Unidos, segundo colocado, que investiram US$ 540 bilhões”, afirma a pesquisa do Ipea. 

A China também é liderança mundial em capacidade de geração elétrica renovável, com 1.020 GWs de potência instalada, contra 511s GW do conjunto da União Europeia e 292 GWs dos Estados Unidos. Os chineses ainda abrigavam, em 2022, os dez principais fornecedores globais de equipamentos de energia solar. Além disso, os seis dos dez maiores fabricantes globais de turbinas eólicas, por capacidade encomendada, ficavam no país asiático em 2019. 

“A China, portanto, ao reduzir o uso de fontes fósseis e ao expandir a geração a partir de energias renováveis, ampliou sua capacidade de ofertar essas tecnologias para outros países”, conclui o estudo. 

 

 

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