fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
Breaking News
 

BRASÍLIA/DF - O preço da cesta básica caiu, em fevereiro, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte (3,97%), Rio de Janeiro (3,15%), Campo Grande (3,12%), Curitiba (2,34%) e Vitória (2,34%).

Os preços subiram mais em quatro capitais das regiões Norte e Nordeste: Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%). Os dados foram divulgados na quinta-feira (9) pelo Dieese.

A cesta mais cara em fevereiro foi a de São Paulo, R$ 779,38, seguida pela de Florianópolis (R$ 746,95), do Rio de Janeiro (R$ 745,96) e de Porto Alegre (R$ 741,30). A mais barata foi encontrada em Aracaju, R$ 552,97, com Salvador (R$ 596,88), João Pessoa (R$ 600,10) e Recife (R$ 606,93) aparecendo em segundo, terceiro e quarto lugares.

Os principais produtos que tiveram variação de preço foram o óleo de soja, que baixou em 15 das 17 capitais, com destaque para o Rio de Janeiro (diminuição de 6,46%); o tomate, que caiu em 13 das 17 capitais, especialmente em Florianópolis (-21,82%); e o café em pó, com diminuição em 12 capitais, principalmente em Goiânia (-2,8%).

O preço do pão francês aumentou em 13 capitais, com destaque para Porto Alegre (3,4%); o do feijão subiu em 12 capitais, especialmente em Porto Alegre (4,15%); o do arroz agulhinha subiu em 11 capitais, incluindo Porto Alegre (4,5%); e o do leite integral, teve alta em 11 capitais, com destaque para Florianópolis (6,88%).

Com base na cesta básica de São Paulo, a mais cara do país, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência -- conforme prevê a Constituição Federal, deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o valor atual, de R$ 1.302.

 

 

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Receitas e Rendas, estendeu o prazo para pagamento da cota única e da primeira parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para 21 de março, ampliando, desta forma, as possibilidades de pagamento sem cobrança de juros e multa a todos os munícipes. As informações constam na edição extra do Diário Oficial desta quarta-feira (08/03).
Conforme o Decreto Municipal nº 142, os munícipes que optarem por realizar o pagamento em cota única até a referida data terão garantido o desconto de 10% em relação ao valor original do IPTU – antes, esta isenção era restrita aos pagamentos efetuados de 12 a 21 de fevereiro, dependendo da região da cidade. Enquanto isso, os moradores que parcelarem o carnê podem realizar o pagamento da primeira parcela sem cobrança de multa e juros até a mesma data (21/03) – benefício que, anteriormente, somente contemplava pagamentos até 12 a 21 de fevereiro. Por fim, as pessoas que pagaram a primeira parcela e, neste momento, optarem pelo pagamento da cota única para usufruir do desconto de 10%, podem ir aos Serviços Integrados do Município (SIM) e fazer a requisição com o devido abatimento imediato. O SIM fica localizado na rua Major José Inácio, 2.114, no Centro.
O Decreto ainda menciona os fatores que fizeram a Prefeitura prorrogar o prazo para pagamento, como mudanças de endereço, vencimento em dias de ponto facultativo da administração pública e questões logísticas – já que alguns carnês foram entregues próximos à data ou mesmo após o vencimento, em função das chuvas ocorridas no município –, o que faz com que, de acordo com o novo documento, todos os munícipes que ainda não efetuaram o pagamento ganhem mais cerca de duas semanas para realiza-lo sem qualquer prejuízo.

BRASÍLIA/DF - Com uma semana de antecedência em relação ao previsto, a Receita Federal libera nesta quinta-feira (9) o programa gerador da declaração deste ano (ano-base 2022). Originalmente, a liberação do programa estava prevista para 15 de março, primeiro dia de entrega da declaração, mas foi antecipada para que o contribuinte tenha mais tempo de se organizar.

O programa gerador poderá ser baixado no site da Receita Federal, pelo Centro Virtual de Atendimento a Contribuintes (e-CAC), ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e celulares dos sistemas Android e iOS.

O prazo de entrega da declaração não foi alterado e continuará de 15 de março a 31 de maio. O que mudará é que o contribuinte poderá adiantar-se e deixar a declaração salva, dias antes de transmitir à Receita.

Em nota, a Receita explicou que a antecipação do programa gerador também ajudará a evitar congestionamentos que costumam ocorrer no primeiro dia de entrega da declaração, quando todo mundo baixa o programa ao mesmo tempo.

“A antecipação do PGD [programa gerador da declaração] ajuda o contribuinte que, ao ter acesso às informações necessárias para a entrega da declaração, pode se organizar e juntar a documentação que for necessária. Além disso, deve evitar possíveis congestionamentos”, explicou o Fisco no comunicado.

O envio da declaração pré-preenchida, esclarece a Receita, continuará previsto para a data original, 15 de março. Segundo a Receita, somente nessa data, o Fisco conseguirá reunir as informações das declarações de rendimentos enviadas no fim de fevereiro por empregadores, instituições financeiras e planos de saúde e cruzá-las com a base de dados da Receita.

Novidades

As regras de Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023 foram anunciadas no último dia 27. Entre as novidades, estão a prioridade no recebimento da restituição de quem optar por receber via Pix, desde que a chave seja o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do cidadão, e de quem usar o modelo pré-preenchido.

Outra novidade ocorre para quem tem investimentos na bolsa de valores. Agora, a declaração só é obrigatória para o investidor que tenha vendido ações cuja soma superou, no total, R$ 40 mil ou se ele obteve lucro com a venda de ações em 2022, sujeito à cobrança do IR. Anteriormente, qualquer contribuinte que tivesse comprado ou vendido ações no ano anterior tinha que declarar, independentemente do valor.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

CHILE - O Chile começou a reduzir a inflação e a melhorar outros indicadores econômicos sem renunciar a um projeto progressista que é “muito diferente” do tradicional da esquerda latino-americana, afirmou o ministro da Fazenda, Mario Marcel, em entrevista à AFP.

Nem nacionalizações, nem controle de preços: Marcel se afastou das receitas típicas da esquerda regional para gerenciar a quinta economia latino-americana. Hoje é visto como o homem-chave do primeiro ano de governo do presidente Gabriel Boric.

Em fevereiro, os preços registraram queda de 0,1% e a inflação em 12 meses ficou em 11,9%, enquanto o desemprego se mantém praticamente estável, em 8%. O peso chileno valorizou-se depois de algumas turbulências, e a economia cresceu 0,4% em janeiro em comparação com o mesmo mês de 2022, um número que, junto com o índice de preços ao consumidor, surpreendeu os especialistas.

Há “mudanças na dinâmica da economia que vêm se manifestando” há quatro ou cinco meses, resume Marcel, sem alarde.

Este respeitado economista de 63 anos está à frente das finanças de um país cuja população tomou as ruas nos últimos anos pedindo mais justiça social.

Antes de assumir a pasta, Marcel passou por OCDE, BID e Banco Mundial. Também foi presidente do Banco Central do Chile entre 2016 e 2022.

Marcel destaca a “visão comum sobre a economia” que compartilha com Boric, de 37 anos, cujo governo impulsiona uma reforma tributária destinada a arrecadar o equivalente a 3,6% do PIB nos próximos quatro ou cinco anos. A iniciativa, contudo, enfrenta a oposição do Congresso.

 

– Abandonar a incerteza –

O Chile é uma das economias mais liberais da América Latina e conseguiu reduzir a pobreza de 40% – durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) – para 8,6% em 2017.

Antes da crise inflacionária mundial, a inflação no Chile girava em torno de 3% ao ano.

No entanto, mais de 30% da população é economicamente vulnerável e vive endividada para arcar com os gastos com educação, saúde, e até mesmo com crédito para serviços básicos.

Pergunta: Com melhores indicadores econômicos e um clima mais estável no social, o Chile já passou pelo pior?

Resposta: “Sim. Foi um período marcado por uma incerteza muito alta, muito superior ao que estávamos acostumados nas décadas anteriores e que afetou não somente a economia, mas a vida cotidiana das pessoas. Nessas circunstâncias, ir avançando para um período de maior estabilidade, de maior previsibilidade das coisas, certamente é positivo.”

P: As projeções de recessão no Chile estão recuando?

R: “A inflação alcançou seu pico em agosto. Desde então, ela vem reduzindo e a atividade, em termos de variações mês a mês, ajustada sazonalmente, já registra pelo menos dois meses de alta e, no geral, durante todos os últimos meses, o crescimento tem surpreendido […] Acredito que estes são elementos suficientes para dizer que os cenários mais complexos que chegaram a ser antecipados por alguns analistas em algum momento, de uma recessão profunda, de uma crise, isso já podemos afirmar com bastante segurança que não se materializou.”

 

– Sem preconceitos –

P: Existe o estigma de que os governos de esquerda na América Latina gerenciam mal suas economias. Como o Chile se diferencia?

R: “Bom, temos certos elementos de preconceito nisso aí, mas, por outro lado, certamente existem exemplos históricos que são importantes, ou exemplos em outros países.

No que podemos chamar de esquerdismo ou progressismo, a agenda deste governo é muito diferente da agenda tradicional da esquerda latino-americana. A agenda de governo não está em temas como nacionalizações, tabelamento de preços, fechamento da economia, mas em temas como meio ambiente, igualdade de gênero, diversificação produtiva.

É um tipo de progressismo muito diferente e que, na verdade, está em maior sintonia com as correntes que ocorrem em nível global hoje em dia.”

 

– Reformas no longo prazo –

P: Que decisões foram tomadas no governo que refletem o projeto progressista?

R: “Eu diria [que] os projetos de reformas importantes que estão atualmente em discussão, da reforma tributária e da reforma da Previdência, não sei se devo chamar de esquerdistas, [mas] fazem parte da agenda progressista no mundo: fortalecer o imposto de renda sobre ganhos pessoais, tornar o sistema tributário mais progressivo e, por outro lado, no caso da reforma da Previdência, oferecer mais garantias para um envelhecimento digno [mediante mais aportes estatais para as pensões].”

Consciente de que “o ‘calcanhar de Aquiles’ de muitos governos progressistas na história foi precisamente a economia e as questões fiscais, ou ambos”, Marcel diz estar satisfeito de ser o responsável pelas finanças de um Chile em plena mudança social.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - No primeiro dia de saques após a reabertura do Sistema de Valores a Receber (SVR), cerca de 1,6 milhão de pessoas pediram o resgate de R$ 62,1 milhões, divulgou há pouco o Banco Central (BC). O balanço abrange os pedidos realizados entre as 10h e as 17h30 desta terça-feira (7).

Segundo o BC, o maior valor resgatado por uma pessoa física correspondeu a R$ 328 mil. Em relação às pessoas jurídicas, a maior quantia retirada chegou a R$ 133 mil. Houve mais de 1 milhão de pedidos de saques diretos, por meio das chaves Pix.

Após uma espera média de até duas horas na fila virtual durante a manhã, o tempo de espera reduziu-se rapidamente ao longo da tarde. Por volta das 17h15, a fila estava zerada, segundo o BC.

Em nota, o BC ressalta que o SVR permanecerá aberto para todos, sem interrupções programadas, para que cada um possa recuperar os valores esquecidos no sistema financeiro. “Independentemente do montante, o recurso pertence ao cidadão e deve a ele ser devolvido”, destacou o órgão.

Reabertura

Com a possibilidade de verificação de valores de pessoas falecidas, o Sistema de Valores a Receber (SVR) reabriu nesta terça-feira (7), após 11 meses fechado. Desde as 10h, os usuários podem agendar o recebimento dos recursos no site Valores a Receber.

As consultas foram reabertas em 28 de fevereiro. Conforme o balanço mais recente do BC, até esta segunda-feira (6), 23,8 milhões de consultas foram feitas. Desse total, 6,9 milhões (29%) apontaram quantias a receber e 16,8 milhões (71%) não encontraram valores esquecidos.

De acordo com o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber. Para sacar os valores (pessoa física) ou de falecidos, o usuário precisa ter conta no Portal Gov.br de nível prata ou ouro. Para reaver valores de pessoa jurídica, precisa ter conta no Portal Gov.br com o Cadastro Nacional Pessoa Jurídica vinculado (com qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador).

O sistema tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também há uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

ARGENTINA - O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou no fim da última segunda-feira, 6, um acordo entre a equipe econômica do governo e representantes dos bancos para uma troca na dívida em pesos. Segundo ele explicou no Twitter, a operação abre espaço nos próximos vencimentos na dívida em pesos, para “garantir um programa que dê estabilidade ao sistema financeiro e tranquilidade aos poupadores”

Massa diz que há um esforço do governo para “ter um perfil de dívida com uma curva ordenada, que nos permita dar previsibilidade aos que confiam na Argentina”. Ele ainda criticou a operação de mudança no perfil da dívida realizada em 2019, sob a presidência do agora opositor Mauricio Macri, que para Massa “gerou uma grande frustração e uma grande dor para a Argentina que ainda hoje estamos padecendo”. Agora, o ministro considera que o novo acordo “desativa a ideia da bomba que alguns querem plantar, retira a incerteza nos vencimentos de 2023 e serve de base para que outros acordos melhorem o nível de acesso ao crédito para todos os cidadãos, o que significa mais investimento na economia”.

Em suas mensagens, Massa ainda defendeu “um sistema financeiro robustecido e previsível e um Estado com uma rota clara que combate a inflação com ordem fiscal, com contas claras e com acumulação de reservas”, para a retomada da confiança.

O anúncio ocorre também em meio a conversas do governo argentino com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Buenos Aires deseja garantir ajustes nas metas traçadas no pacote de ajuda já em andamento do FMI.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o rendimento médio mensal das mulheres no mercado de trabalho brasileiro é 21% menor do que o dos homens – R$ 3.305 para elas e R$ 2.909 para eles. Os dados, divulgados na segunda-feira (6), têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no terceiro trimestre de 2022.

Mesmo nos setores de atividades em que as mulheres são maioria, em média, elas recebem menos. Nos serviços domésticos, as trabalhadoras ocupam cerca de 91% das vagas, e o salário é 20% mais baixo que o dos homens. Em educação, saúde e serviços sociais, mulheres representam 75% do total e têm rendimentos médios 32% abaixo dos recebidos pelos homens.

No setor de serviços domésticos, as mulheres com menos de um ano de estudo recebem R$ 819; com ensino fundamental incompleto, R$ 972; com ensino fundamental completo, R$ 1.092; com médio incompleto, R$ 926; com médio completo, R$ 1.087; com superior incompleto, R$ 1.120; e com superior completo, R$ 1.257.

No mesmo setor, os homens com menos de um ano de estudo, recebem R$ 1.061; com ensino fundamental incompleto, R$ 1226; com ensino fundamental completo, R$ 1.386; com médio incompleto, R$ 986; com médio completo, R$ 1.470; com superior incompleto, R$ 1.156; e com superior completo, R$ 1.771.

Nas áreas de educação, saúde, e serviços sociais, as mulheres com menos de um ano de estudo recebem R$ 1.565; com ensino fundamental incompleto, R$ 1.333; com fundamental completo, R$ 1.358; com médio incompleto, R$ 1.261; com médio completo, R$ 1.718; com superior incompleto, R$ 1.840; e com superior completo, R$ 4.063.

Com menos de um ano de estudo, os homens que trabalham nessas áreas recebem R$ 1.928; com ensino fundamental incompleto, R$ 1.750; com fundamental completo, R$ 1.551; com médio incompleto, R$ 1.554; com médio completo, R$ 2.076; com superior incompleto, R$ 2.302; e com superior completo, R$ 6.331.

“A desigualdade de gênero no mercado de trabalho reproduz e reafirma esse desequilíbrio já existente em todas as esferas da sociedade, sob a forma do machismo. A partir dos papéis atribuídos a homens e mulheres, negros e negras, desenham-se as desigualdades e as relações de poder, seja econômico, sexual ou político”, destaca a pesquisa do Dieese.

Famílias

O levantamento do Dieese mostra que a maioria dos domicílios no Brasil é chefiada por mulheres: dos 75 milhões de lares, 50,8% (38,1 milhões de famílias) tinham liderança feminina. Já as famílias com chefia masculina somaram 36,9 milhões (49,2%). As mulheres negras lideravam 21,5 milhões de lares (56,5%) e as não negras, 16,6 milhões (43,5%), no terceiro trimestre do ano passado.

Em termos de renda média do trabalho da família, os domicílios de casais com e sem filhos receberam os maiores valores (R$ 4.987 e R$ 4.898, respectivamente). Já as famílias formadas por mulher não negra com filhos têm renda de R$ 3.547; e por mulher negra com filhos, R$ 2.362. Já as famílias de homem não negro com filhos têm renda de R$ 4.860; e de homem negro com filhos, R$ 2.923.

“Os indicadores mostraram o que se vivencia na prática: um contingente de mulheres que ganha menos se insere de forma precária e leva mais tempo em busca de colocação no mercado de trabalho. Esse quadro faz com seja perpetuada a situação de vulnerabilidade não só da mulher chefe de família, mas de todos os familiares, com a transferência de milhares de crianças e jovens da escola para o mercado de trabalho, para que contribuam com a renda da família”, destaca a pesquisa do Dieese.

De acordo com a entidade, para mudar esse cenário será necessário reforçar políticas transversais de igualdade de gênero, garantir igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, reduzir a desigualdade econômica e aumentar o número de mulheres em posição de liderança.

“É preciso que o país cresça e gere renda e emprego de qualidade, mas é necessário também enfrentar as desigualdades de gênero, raça e cor, e que as mulheres tenham mais voz na sociedade, via negociação coletiva e políticas públicas.”

 

 

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

MUMBAI – A Índia, maior importador mundial de óleos vegetais, está considerando aumentar sua taxa de importação de óleo de palma para ajudar a apoiar os agricultores locais que sofrem com a queda nos preços domésticos da colza, disseram autoridades do governo e da indústria na segunda-feira.

O aumento do imposto sobre o óleo de palma pode elevar os preços locais, tornando o óleo tropical um pouco menos competitivo do que os rivais óleo de soja e girassol.

“Propusemos um aumento no imposto de importação do óleo de palma para apoiar os preços da colza”, disse um funcionário do governo, que não quis ser identificado.

“O fornecimento de colza da nova temporada está pressionando os preços, que caíram abaixo do MSP (preço mínimo de suporte)”, disse a fonte, referindo-se à taxa estabelecida pelo governo que funciona como uma referência para o mercado doméstico.

Se os preços das commodities caírem abaixo dos MSPs, o governo geralmente tenta ajudar a aumentar as taxas para proteger os agricultores.

Nos mercados à vista, os preços da colza estavam em torno de 5.000 rúpias indianas (61,21 dólares) por 100 kg, abaixo do preço fixado pelo governo de 5.450 rúpias por 100 kg.

Agricultores indianos plantam colza, a principal oleaginosa semeada no inverno, em outubro e novembro, com colheitas a partir de março. Os preços mais altos encorajaram os agricultores a expandir a área plantada com colza.

Depois de abolir o imposto básico de importação de óleo de palma bruto (CPO) no ano passado, a Índia continua com um imposto de 5,5% sobre as remessas de CPO. O país também cobra um imposto de importação de 12,5% sobre o óleo de palma refinado, branqueado e desodorizado.

“Como os preços mundiais caíram, a Índia está tentando aumentar o imposto”, disse a fonte. “A inflação geral dos alimentos pode ser uma preocupação para o governo, mas os preços dos óleos vegetais caíram.”

Os preços mais baixos da colza prejudicaram os agricultores do estado de Rajasthan, no oeste da Índia, e o governo gostaria de proteger os produtores antes das eleições estaduais, disseram autoridades comerciais e industriais.

Rajasthan é responsável por mais da metade da produção de colza.

“Há uma proposta para aumentar o imposto e um painel interministerial está estudando isso”, disse a segunda fonte, que também não quis ser identificada citando regras oficiais.

 

 

Por Rajendra Jadhav e Mayank Bhardwaj / REUTERS

ALEMANHA - A Alemanha quase compensou as suas importações totais de gás da Rússia graças ao aumento das importações da Noruega, Países Baixos e Bélgica, tudo isto depois de Moscovo ter cortado o fornecimento de gás no ano passado em relação ao apoio ocidental à Ucrânia.

Entre 2017 e Fevereiro de 2022, a Alemanha importou uma média de 77 terawatts-hora de gás natural por mês, menos as exportações, que foram para cobrir o consumo interno e encher instalações de armazenamento, de acordo com um documento interno da Agência Federal Alemã de Redes, visto pela DPA.

Pelo contrário, as importações líquidas entre Setembro de 2022 e finais de Janeiro de 2023 - ou seja, excluindo as entregas de gás russo - foram em média de 72,7 terawatts horas por mês, próximo do que o país alemão importava antes.

Além disso, a Alemanha recebeu cerca de 4 terawatts-hora de gás natural liquefeito (GNL) em Janeiro através de novos terminais de GNL nas costas alemãs.

Uma média de 26 terawatts horas de gás natural por mês chegou à Alemanha proveniente da Noruega entre 2017 e o final de Fevereiro de 2022, de acordo com o documento. Após os cortes russos, esta quantidade aumentou para 41 terawatts-hora.

Entretanto, as importações líquidas dos Países Baixos aumentaram de 2 para 25 terawatts horas, enquanto que os fluxos de gás da Bélgica aumentaram de cerca de 2 terawatts horas para cerca de 23 terawatts horas por mês em média a partir de Setembro.

Os números mostram também um declínio significativo nas exportações de gás natural alemão, por exemplo para a Suíça.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Sergio Silva / NEWS 360

Ferramenta de inteligência artificial pode impulsionar, facilitar e resolver questões do dia-a-dia das empresas


SÃO PAULO/SP - Lançado no final de 2022, o ChatGPT (Chat Generative Pre-Trained Transformer) está entre os assuntos mais comentados do momento. Segundo análise do Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI) da FecomercioSP, a ferramenta representa um novo marco no uso de inteligência artificial para as empresas, pois democratiza o acesso à tecnologia – entre nichos e tamanhos dos negócios –, além de ajudar o consumidor, que pode consultá-lo antes de adquirir um produto ou serviço.
 
O ChatGPT possui a versão gratuita (que é mais restrita) e a versão premium (ao custo de US$ 20 mensais). A ferramenta é capaz de responder perguntas, assim como criar textos e resolver questões propostas pelos usuários. Também pode contribuir para resolver tarefas rotineiras da empresa, reduzindo custos, uma vez que não é necessário contratar funcionários especializados. Assim, os colaboradores da empresa poderão ser direcionados para tarefas mais complexas, que exigem habilidades e conhecimentos específicos, aumentando a produtividade do negócio.
 
Além disso, pode ajudar na automação de tarefas repetitivas, como lidar com solicitações e consultas de clientes, produzir relatórios e realizar promoções em mídias sociais, criando materiais de marketing. A ferramenta tem capacidade de processar grandes quantidades de dados, permitindo que as empresas tomem melhores decisões baseadas em insights gerados por meio desses dados, inclusive traçar estratégias focadas na melhora da experiência do cliente. 
 
Ágil na elaboração de respostas, o ChatGPT pode inclusive ajudar no relacionamento com os clientes, ao criar mensagens positivas em datas especiais, por exemplo. Ou ainda, em responder avaliações públicas negativas deixadas por eles. Neste caso, a ferramenta pode criar uma resposta adequada até mesmo para um feedback negativo.
 
Outra vantagem é que o chatbot pode fornecer informações personalizadas, com base nas interações anteriores, tornando a experiência do usuário mais agradável e satisfatória. Também consegue fornecer recomendações de produtos e auxiliar o processo de compra do consumidor. “O cliente pode encontrar determinado produto respondendo algumas perguntas sobre características do que deseja, preço e disponibilidade. Frente ao cenário, o comércio eletrônico tem benefício direto com o uso da ferramenta”, exemplifica Kelly Carvalho, assessora técnica do CEDI.

Ela falou sobre o assunto em entrevista ao jornalista Milton Jung, do programa Mundo Corporativo, da rádio CBN.
 
A inteligência artificial ainda pode ser usada em processos internos das empresas, ajudando o empreendedor a obter uma análise de dados sobre suas vendas, de forma a criar insights para ações futuras de marca ou serviço.

O uso da ferramenta pode trazer diversos benefícios para as empresas, ainda mais se aliado aos demais canais de comunicação, como o atendimento humano quando necessário.  
 
“O ChatGPT pode ser adaptado ao perfil de cada cliente com recomendações e sugestões personalizadas, melhorando a jornada de compra e aumentando as chances de fidelização. Além disso, é capaz de lidar com grandes volumes de atendimento ao cliente, tornando-o uma solução escalável para o crescimento do negócio”, explica Kelly.
 
Para introduzir o ChatGPT no negócio é importante que o empreendedor determine os casos de uso em que a ferramenta pode ser útil para o seu negócio, como atendimento ao cliente, suporte técnico, vendas, entre outros. Se a empresa possui uma equipe de desenvolvimento interna, eles podem ser responsáveis por integrar o ChatGPT em seu site ou aplicativo, já que eles têm conhecimento em linguagens de programação e tecnologias. Se a empresa não possui uma equipe especializada, poderá contratar consultores ou agências de tecnologia para realizar a integração. Agora, se a empresa já utiliza uma plataforma de chatbot terceirizada, pode entrar em contato com o suporte da plataforma para obter ajuda na integração com o ChatGPT.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.