TÓQUIO - A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova na terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s.
A atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada.
É OUROOOOOOOOO ???
— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2021
É de Ana Marcela Cunha! ??♀️??
Completou os 10km em menos de 2h.
Que espetáculo de prova da brasileira.
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A medalha de prata ficou com holandesa Sharon van Rouwendaal (ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro), que fez o tempo de 1h59min31s7, enquanto a australiana Kareena Lee ficou com o bronze, com a marca de 1h59min32s5.
Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km. Nos Jogos de 2008 (Pequim), ela finalizou na quinta posição. Após não se classificar para os Jogos de 2012 (Londres), Ana Marcela voltou a competir no Rio de Janeiro, em 2016, quando acabou no 10º lugar.
??? @anamarcela92
— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2021
? Jonne Roriz/COB pic.twitter.com/fjaobzWt4V
Em busca de mais títulos
Após a conquista, Ana Marcela deu uma entrevista na qual falou do tamanho da sua conquista: “A medalha como material representa muito, mas acho que a conquista e a glória de ter sido campeã olímpica, isso fica para sempre, na história da maratona, na história do Brasil”.
Além disso, ela comentou sua próxima meta, alcançar o título mundial na prova dos 10 km: “Ser campeã olímpica aqui é muito importante, eu ainda não fui campeã mundial nos 10 km, o que também é muito importante. Então saio daqui querendo mais para o ano que vem”.
A medalha de Ana Marcela Cunha é a segunda do Brasil em provas de maratona aquática nos Jogos Olímpicos. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), Poliana Okimoto garantiu um bronze.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - Os brasileiros Alison e Álvaro Filho foram eliminados do torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão) após serem derrotados por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/19) por Martin Plavins e Edgar Tocs, da Letônia, na noite de terça-feira (3) no Parque Shiokaze.
?? 0 x 2 ??
— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2021
16/21 e 19/21
Fim de participação brasileira no vôlei de praia em #Tokyo2020 #TimeBrasil #beachvolleyball
? Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/SzkRYgCA5A
Assim, o Brasil não tem mais representantes no vôlei de praia, após as eliminações de Bruno e Evandro, nas oitavas de final do masculino, de Ágatha e Duda, nas oitavas do feminino, e de Ana Patrícia e Rebecca, nas quartas do feminino.
A desclassificação de todas as duplas brasileiras em Tóquio é uma grande surpresa, especialmente quando se considera que o Brasil já conquistou 13 medalhas, entre homens e mulheres, na modalidade em edições de Jogos Olímpicos (três ouros, sete pratas e três bronzes).
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - Thiago Braz voltou a fazer história nas Olimpíadas. O brasileiro conquistou a medalha de bronze, nesta terça-feira, na final do salto com vara. Ele atingiu a sua melhor marca da temporada ao saltar 5.87m e garantiu o terceiro lugar no pódio.
Somente três atletas conseguiram saltar para 5.87m. Além de Thiago Braz, o sueco Armand Duplantis e o americano Christopher Nielsen. O brasileiro, no entanto, ficou pelo caminho neste índice, enquanto os rivais avançaram de altura e travaram uma intensa batalha pela medalha de ouro.
Nielsen e Duplantis deixaram Thiago Braz pelo caminho após saltarem para 5.92m. O americano e o sueco também conseguiram saltar para 5.97m, mas somente o sueco atingiu a marca de 6.02m de altura. O americano tentou alcançar o índice, mas falhou nas três tentativas e ficou com a prata.
Com a medalha de bronze de Thiago Braz, o Brasil soma duas medalhas no atletismo. Nos 400m com barreiras, Alison dos Santos também conquistou o bronze, com direito a recorde sul-americano (46s72).
*Por: LANCE!
TÓQUIO - Apesar de ser superado pelo cubano Julio Cruz, o paulista Abner Texeira já garantiu seu lugar no pódio no boxe com uma medalha de bronze na categoria peso pesado (até 91kg). Vale lembrar que não existe disputa de terceiro lugar no boxe.
O adversário do boxeador brasileiro já havia conquistado a medalha de ouro no peso meio-pesado nos Jogos Rio 2016, além de ser tetracampeão mundial amador.
“Tô p…, ninguém gosta de perder. Treino para não acontecer isso, mas infelizmente aconteceu. Estou feliz pelo fato de ser medalhista, vim aqui ser medalhista. É a realização de um sonho, não só participei de uma Olimpíada, mas ganhei medalha. Lá atrás eu não pensava em ser medalhista, só em participar”, disse Abener à Globo.
“Ele (La Cruz) soube usar a experiência dele. Eu estava me sentindo muito bem para essa luta, não tem desculpa. A luta ficou um pouco agarrada, acho que foi estratégia dele e eu não consegui fazer o jogo dele. Fiz o que consegui fazer. Mês que vem eu tenho o Mundial Militar em Moscou, já vou treinar pra isso. E em outubro eu tenho o campeonato mundial, que é outra meta minha, ser campeão mundial.”, projetou.
Além de Abner, Wanderson de Oliveira também foi derrotado por cubano na categoria leve, mas como caiu nas quartas não garante medalha e está fora dos Jogos Olímpicos. Já Bia Ferreira não deu chances para lutadora do Uzbequistão Raykhona Kodirova nas quartas de final da categoria leve e avançou para a semifinal, já garantindo medalha.
*Por: ISTOÉ
TÓQUIO - A seleção brasileira masculina de futebol derrotou o Mexico nos pênaltis nesta terça-feira e vai disputar a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Será sua terceira decisão consecutiva, desde Londres-2012. Após empate na prorrogação e tempo normal numa partida amarrada, chata e com mais cartões amarelos do que lances criativos em Kashima, a equipe acertou todas as quatro penalidades que bateu e o goleiro Santos também brilhou e foi determinante para a classificação do Brasil, que se vingou da derrota na decisão para os mexicanos na Olimpíada de Londres.
Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier bateram com precisão suas cobranças, enquanto que Eduardo Aguirre e Vásquez pararam em Santos e na trave, respectivamente. Tristeza dos mexicanos e festa dos brasileiros, que comemoraram efusivamente e choraram após a suada vitória no Japão.
Com a vaga na final, o Brasil garantiu ao menos a prata e, com isso, assegurou sua sétima medalha na história do torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos. Na decisão, vai enfrentar Japão ou Espanha, que duelam também nesta terça. O jogo que vale o bicampeonato olímpico para a seleção brasileira será sábado, às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama.
Com uma medalha em Tóquio, a seleção estará no pódio olímpico pela quarta vez consecutiva, feito alcançado anteriormente somente pela Iugoslávia, entre 1948 e 1960. A meta é conquistar o bicampeonato olímpico, algo que somente Grã-Bretanha, Uruguai, Hungria e Argentina conseguiram até hoje.
O Brasil foi superior ao México no primeiro tempo, mas não exerceu o domínio que fizeram em jogos anteriores. Passou mais tempo com a bola, criou três oportunidades claras, chegou a ter um pênalti a seu favor - anulado posteriormente - mas não controlou o rival.
Três arremates de Arana, Antony e Daniel Alves, este em cobrança de falta, todos defendidos por Ochoa, representarem os lances de maior perigo do time de André Jardine. Houve também um pênalti marcado em Douglas Luiz que o árbitro búlgaro Georgi Kabakov anulou depois de rever o lance no VAR. Substituto do lesionado Matheus Cunha, Paulinho mal apareceu na partida.
Os mexicanos passaram boa parte da etapa inicial correndo atrás dos brasileiros, na marcação, mas a proposta era justamente essa para, quando surgisse uma oportunidade, sair em transição rápida para o ataque. E isso aconteceu duas vezes no fim. Foram os dois principais lances de perigo dos primeiros 45 minutos.
Na primeira chance, aos 41, Romo foi acionado dentro da área e bateu de primeira, com força. Santos se esticou para espalmar e salvar a seleção brasileira. Quatro minutos depois, Claudinho errou passe de calcanhar no meio de campo e permitiu contra-ataque do México. Antuna foi lançado dentro da área, dominou e chutou em direção ao gol, mas dessa vez foi Diego Carlos que apareceu para fazer o corte providencial.
SEGUNDO TEMPO RUIM
Se o primeiro tempo não foi tão bom, o segundo foi pior. O Brasil perdeu ritmo e nada fez durante 25 minutos, até que Antony tentou dar fim à passividade com um lance individual que terminou com finalização fraca em cima de Ochoa. Insatisfeito, Jardine lançou mão de Gabriel Martinelli na vaga do improdutivo Paulinho e de Reinier no lugar de Claudinho, irreconhecível nesta terça.
O que se viu em Kashima na etapa final foi um jogo picotado, truncado, repleto de faltas duras e reclamações e com ausência de bom futebol. As faltas sucessivas e o medo de um dois levar um gol impediram que a partida se desenrolasse, tanto que o tempo com a bola parada foi superior ao com a bola rolando.
Sem a criatividade para penetrar na zaga adversária, o talento de Daniel Alves e o oportunismo de Richarlison quase garantiram a vitória brasileira. Aos 36 minutos, o experiente lateral cruzou com perfeição para o atacante, artilheiro da Olimpíada, se antecipar ao zagueiro e cabecear com estilo. A bola, no entanto, tocou caprichosamente na trave esquerda e cruzou a pequena área, sem ninguém para completar para as redes. Foi a melhor chance da partida.
Na prorrogação, o roteiro foi semelhante aos minutos anteriores. A diferença foi que o Brasil voltou a ser dono das ações e passou a se arriscar em busca da vaga na final diante de um adversário que abriu mão de jogar futebol e se preocupou em fazer faltas e quebrar o andamento do confronto.
A seleção brasileira ocupou o campo ofensivo e tentou explorar os lados. Mas, sem a criatividade necessária para derrubar o bloqueio defensivo mexicano, viveu de bolas aéreas e arremates sem direção. Resultado: nenhum gol, mas mais alguns cartões amarelos em um duelo amarrado, chato, do jeito que quis o time mexicano, que fez tudo para que a partida fosse decidida nos pênaltis. Mas nas penalidades, os brasileiros tiveram 100% de aproveitamento e os mexicanos falharam. Festa do Brasil em Kashima!
*Por: Ricardo Magatti / ESTADÃO
JAPÃO - A brasileira Laís Nunes foi superada pela búlgara Taybe Yusein por 4 a 1 nas oitavas de final da categoria até 62 kg no estilo livre do wrestling na Olimpíada de Tóquio (Japão). A luta foi disputada na noite de segunda-feira (2) no Centro de Convenções Makuhari Messe.
A brasileira ainda depende dos próximos resultados da adversária para saber se terá chances de disputar a repescagem.
No último domingo (1), na categoria até 76 kg no estilo livre, Aline Silva já havia perdido para a turca Yasemin Adar por 6 a 0. Eduard Soghomonyan, único representante brasileiro no masculino, acabou sendo superado pelo alemão Eduard Popp por 2 a 0, na categoria até 130 kg no estilo greco-romano.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - Um grupo de 10 brasileiros entrou no Estádio Olímpico para participar de quatro provas na abertura de mais um dia de atletismo na Olimpíada de Tóquio (Japão) na noite de segunda-feira (2).
Porém, nenhum deles conseguiu avançar às disputas por medalhas. Nos 1500 metros (m) rasos, o brasileiro Thiago André finalizou a sua bateria na 13ª colocação, com o tempo de 3min47s71, e foi eliminado. “A prova é muito dura, tem muito contato físico, ainda mais valendo classificação. Ocorreram muitos toques, tive um pisão no pé que está doendo bastante, mas não foi motivo para sair da prova. Mas na última queda, do atleta do Qatar, tive que sair da pista e tinha uma câmera, eu tive que parar para depois voltar. Não sei se foi uma prova ou um ringue de boxe. Como não fui bem nos 800 m, entrei hoje para relaxar, dar meu melhor e ganhar experiência para o próximo ciclo”, declarou o atleta ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Já na prova do salto triplo, o Brasil contou com a participação de três atletas. No grupo A, Alexsandro Melo, após saltar 15,65 m na primeira oportunidade, se lesionou e abandou a prova. Na mesma chave, Mateus de Sá conseguiu 16,49 m. No grupo B, Almir Júnior não passou de 16,27 m e também foi eliminado na fase inicial.
“Estou feliz, orgulhoso, comecei a prova bem, no primeiro salto fiz 16,49 m. Acho que faltou um pouco de tranquilidade quando vi que estava ali na briga. Tinha que saltar para melhorar minha marca. Agora a gente encerra o ciclo Tóquio, começa o ciclo Paris, e tenho certeza de que chegarei maduro, mais preparado”, declarou Mateus Sá.
Tiffani Marinho representou o Brasil nos 400 m rasos. Com o tempo de 52s11, ela saiu forte e chegou a estar entre as três primeiras, que avançam diretamente, mas perdeu fôlego e finalizou em quinto, e não foi adiante no torneio.
Jucilene Lima, no arremesso de dardo, ficou com a marca de 60,14 m, fechando na 6ª posição do Grupo A. Na chave B, a brasileira Laila Ferrer obteve a 10ª posição com 59,47 m. A dupla foi eliminada na primeira fase.
Nos 200 m rasos, Jorge Vides acabou a primeira bateria em quarto lugar com 20s94. “O resultado não foi o esperado. Venho treinando muito forte. Não saí da maneira como deveria ter saído, e meu forte é o final de prova. Por não ter acelerado bem, não consegui sair da curva para reta mais forte, mas agora é pensar no revezamento, pois temos chance de medalha”, comentou o velocista. Na terceira bateria, Aldemir Júnior fez apenas 20s84. Na quinta série, Lucas Vilar fez 21s31, fechando em sexto lugar. O trio verde e amarelo não conseguiu seguir adiante.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze na prova dos 400 metros (m) com barreiras da Olimpíada de Tóquio (Japão), na noite de segunda-feira (2) no Estádio Olímpico.
É BRONZE!!!
— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2021
Alison dos Santos, o @PiuzeR ?, faz história nos @JogosOlimpicos de #Tokyo2020
? para o ?? nos 400m c/ barreiras ?!
É MUITA EMOÇÃO!!
????#TimeBrasil #Athletics
? Wander Roberto/COB pic.twitter.com/VYNOVXHva2
Essa foi a primeira medalha do atletismo do Brasil na atual edição dos Jogos Olímpicos. O paulista de 21 anos cravou o tempo incrível de 46s72, quebrando o recorde sul-americano e baixando pela primeira vez a marca de 47 segundos.
O ouro ficou com o norueguês Karsten Warholm, que quebrou o recorde mundial fechando a prova, pela primeira na história, em menos de 46 segundos (45s94). O norte-americano Rai Benjamin ficou com a prata com a marca de 46s17.
“Foi uma prova louca, uma prova muito forte, uma prova histórica onde fizeram o que achavam que era impossível, quebrar a barreira dos 46s. Três atletas correram abaixo de 47s, a prova mais rápida da história, e fico muito feliz por fazer parte disso”, declarou Alison dos Santos, após a prova, ao Comitê Olímpico do Brasil.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - A dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze conquistou o bicampeonato olímpico da classe 49er FX da vela no início da madrugada desta terça-feira (3) na Marina de Enoshima. A confirmação do ouro na Olimpíada de Tóquio (Japão), com 76 pontos perdidos, veio com a terceira colocação na regata da medalha.
É OUROOOOOOOOOOO?
— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2021
⛵MARTINE GRAEL E KAHENA KUNZE vencem a regata da medalha da 49erFX e são BICAMPEÃS OLÍMPICAS!
HISTÓRICO! HEROÍNAS!#TimeBrasil #Sailing #JogosOlimpicos #Tokyo2020
? Júlio César Guimarães/COB pic.twitter.com/oI7HJxpHwP
A dupla da Alemanha Tina Lutz e Susann Beucke fechou a prova desta terça na quinta colocação, e ficou com a medalha de prata, com 83 pontos perdidos. As holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz foram a nona melhor dupla na regata decisiva e fecharam o pódio, conquistando o bronze com 88 pontos perdidos.
Antes da prova final, a dupla holandesa liderava com 70 pontos, as brasileiras apareciam em segundo também com 70 e as alemãs vinham logo atrás com 73 pontos. A regata da medalha ofereceu pontuação dobrada em relação às provas tradicionais e teve duração de 20 minutos, dez a menos que as outras 12 disputadas anteriormente. Nessa regata decisiva, a dupla primeira colocada perdeu 2 pontos. Aquelas que ficaram em segundo lugar perderam 4 pontos, e assim por diante.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - Os brasileiros Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminaram a prova do C2 1000 metros (m) da canoagem de velocidade da Olimpíada de Tóquio (Japão) na 4ª posição, com o tempo de 3min27s603, na noite desta segunda-feira (2) no Canal Sea Foreste.
4° LUGAR ?
— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2021
Ótima prova de Isaquias Queiroz e Jacky Godmann.
Faltou muuuuito pouco pra medalha. Mas ainda tem o C1. #TimeBrasil #CanoeSprint
? Wander Roberto/COB pic.twitter.com/3dl7J3QWL0
O ouro ficou com os cubanos Serguey Torres Madrigal, com o tempo de 3min24s995 (novo recorde olímpico da prova), a prata foi para os chineses Hao Liu e Pengfei Zheng, com 3min25s198, e o bronze foi para os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker, com 3min25s615.
“Fizemos o que tinha que fazer. Fomos bem, queríamos a medalha, mas para a gente, que treinou pouco tempo, um quarto lugar é uma boa colocação. Mas queríamos mais”, declarou Isaquias após a prova para o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Mas agora, o medalhista olímpico volta as suas atenções para o C1 1000 m, onde ainda terá a oportunidade de conquistar uma medalha nos Jogos de Tóquio, mas desta vez sozinho: “Agora é hora de virar a chave e focar no C1 1000 m, daqui a dois dias”.
*Por Agência Brasil
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