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JAPÃO - A seleção masculina de handebol começou a participação na Olimpíada de Tóquio (Japão) com uma derrota de 27 a 24 para a Noruega, na noite de sexta-feira (23) em partida válida pelo Grupo A da competição disputada no Ginásio Nacional Yoyogi.

Diante da equipe vice-campeã mundial de 2019, o Brasil fez um bom primeiro tempo, chegando ao intervalo com uma vantagem de 13 a 12. Porém, na etapa final, a Noruega tomou conta das ações e conseguiu fechar o marcador em 27 a 24.

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Agora, a seleção brasileira volta a entrar em quadra no próximo domingo (25), a partir das 21h (horário de Brasília). E o adversário será outra pedreira, a França, que esteve presente nas três últimas decisões de Jogos Olímpicos, além de ter seis títulos mundiais.

 

 

*Por Agência Brasil 

JAPÃO - As brasileiras Agatha e Duda derrotaram as argentinas Ana Gallay e Fernanda Pereyra por 2 sets a 0 (parciais de 21/19 e 21/11), na noite desta sexta-feira (23) no Parque Shiokaze, no jogo que marcou a estreia do torneio feminino de vôlei de praia na Olimpíada de Tóquio (Japão).

A próxima partida das brasileiras acontecerá na próxima terça-feira (27), a partir das 10h (horário de Brasília), contra as chinesas Wang Xinxin e X. Y. Xia.

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A outra dupla verde e amarela, Ana Patrícia e Rebecca, começa a caminhada nos Jogos de Tóquio no próximo domingo (25), a partir das 23h, contra as quenianas Gaudencia Makokha e Brackcides Khadambi.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - A dupla formada por Luisa Stefani e Laura Pigossi estreou com vitória na Olimpíada de Tóquio (Japão), na madrugada deste sábado (24) no Estádio de Tênis de Ariake. As brasileiras superaram as canadenses Gabriela Dabrowski e Sharon Fichman por 2 sets a 0 (parciais de 7/6 e 6/4).

 

A vitória das brasileiras teve um sabor especial, pois foi sobre as cabeças de chave número sete da competição.

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Agora, Luisa Stefani e Laura Pigossi aguardam o confronto entre Karolina Pliskova e Marketa Vondrousova, do Cazaquistão, e Ying-Ying Duan e Saisai Zheng, da China, para saber qual será o seu próximo desafio.

 

 

*Por Agência Brasil

JAPÃO - A seleção brasileira masculina de vôlei derrotou a Tunísia por 3 sets a 0 (25/22, 25/20 e 25/15) na estreia na Olimpíada de Tóquio (Japão), na noite de sexta-feira (23) na Arena de Ariake.

Nas duas primeiras parciais, o Brasil chegou a ficar atrás do placar durante boa parte do jogo. No set inicial, esteve em desvantagem de quatro pontos, mas virou e fechou em 25 a 22. No segundo set, também conseguiu se recuperar e finalizou de forma um pouco mais tranquila por 25 a 20. No terceiro set, já mais ambientada, a equipe passou por cima dos africanos e fez 25 a 15.

O próximo jogo da seleção brasileira será contra a Argentina, na segunda-feira (26) a partir das 9h45 (horário de Brasília). Na sequência, o Brasil mede forças com Rússia, Estados Unidos e França. As quartas de final acontecem entre nos dias 2 e 3 de agosto, as semifinais estão marcadas para o dia 5 e as disputas das medalhas acontecerão no dia 7 do mês que vem.

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O torneio de vôlei masculino tem 12 seleções. Os times estão divididos em dois grupos de seis integrantes cada. Os quatro primeiros de cada grupo avançam para a fase eliminatória.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - O boxe olímpico brasileiro já tem definidos os adversários na Olimpíada de Tóquio (Japão). O país será representado por sete atletas e três deles foram confirmados como cabeças de chave Jucielen Romeu (57 quilos), Beatriz Ferreira (60 kg) e Hebert Conceição (75 kg). O país tem chances reais de pódio em Tóquio 2020. Atual campeã mundial, a baiana Beatriz Ferreira, também conhecida como Bia, lidera o ranking da Associação Internacional de Boxe (Aiba). A pugilista peso leve estreará nas oitavas de final contra a vencedora do embate entre Wu Shih-Yi (Taiwan) e Agnes Alexiusson (Suécia) O duelo será às 5h (horário de Brasília) na próxima sexta-feira (30). Todos os combate da modalidade serão realizados na Ryōgoku Kokugikan, também batizada de Ryogoku Sumô Hall, onde tradicionalmente ocorrem as lutas de sumô na capital japonesa.

Natural de Rio Claro (SP), Jucielen Romeu, de 25 anos, será a primeira brasileira nos combates femininos no ringue olímpico. Medalha de prata em 2019 nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru) e estreante nos Jogos, a peso pena brasileira lutará às 7h39 da  próxima segunda (26). A adversária será a ganhadora do confronto entre Karriss Artingstall (Grã-Bretanha), ou Keamogestse Sadie Benosi (Botswana).

Também cabeça de chave, o baiano Hebert Conceição, de 23 anos, medalha de ouro na Olimpíada Rio 2016, terá pela frente nas oitavas quem vencer o combate entre Ashish Kumar (Índia) e Erbieke Thuoheta (China). O pugilista, que em 2019 faturou a prata no Pan de Lima e bronze no Campeonato Mundial de Ecaterimburgo (Rússia) estreia às 5h da próxima quinta (dia 29).

 

Primeira estreia do Brasil

O pugilista Wanderson de Oliveira (67 kg) será o primeiro brasileiro a estrear na modalidade nos Jogos de Tóguio. O carioca, de 24 anos, fará sua primeira luta às 7h06 deste domingo (25), contra Wessan Salamana, atleta da Síria que integra a Equipe Olímpica de Refugiados.

Paulista de Osasco, o peso-pesado Abner Teixeira, 14º no ranking mundial na categoria até 91 kg, terá pela frente um desafio e tanto logo na estreia na próxima terça (27), às 6h18: ele enfrentará Cheavon Clarke (5º), da Grã-Bretanha.

Na madrugada de quarta (28) será a vez do meio-pesado Keno Marley, de 21 anos, número 7 do mundo na categoria até 81kg, pisar no ringue olímpico pela primeira vez. Natural da pequena Sapeaçu, no Recôncavo Baiano, cidade com pouco mais de 17 mil habitantes segundo o IBGE (Censo/2010), Marley enfrentará o vencedor do embate entre Shabbos Negmatulloev (Tajiquistão) e Daxiang Chen (China). A combate do baiano, o mais jovem na delegação de boxe do país, está programado para às 2h12.

O Brasil conta ainda com a peso-mosca Grazielli Jesus de Souza, de 30 anos, que fará o primeiro embate na próxima quinta (29), às 7h24. A paulista de Mogi das Cruzes, 25ª no ranking, competirá com a vencedora do duelo entre Tsukime Namiki (Japão) e Catherine Nanziri (Uganda) na categoria até 51 kg.

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Programação

Domingo (25)

7h06 - Wanderson de Oliveira x Wessan Salamana (Equipe Olímpica de Refugiados) - categoria 67 kg

 

Segunda (26)

7h39 - Jucielen x vencedora (Karriss Artingstall/Grã-Bretanha x Keamogestse Sadie Benosi/Botswana) - categoria 57 kg

 

Terça-feira (27)

6h18 - Abner Teixeira x Cheavon Clarke (Grã-Bretanha) - categoria 91 kg

 

Quarta-feira (28)

2h12 - Keno Marley x vencedor (Shabbos Negmatulloev/Tajiquistão) e  Daxiang Chen/China) - categoria 81 kg

 

Quinta-feira (29)

5h - Hebert Conceição x vencedor (Ashish Kumar/Índia) x Erbieke Thuoheta/China) - categoria 75 kg

7h24 - Grazielli x vencedora (Tsukime Namiki/Japão x Catherine Nanziri/Uganda) - categoria 51 kg

 

Sexta-feira (30)

5h - Bia Ferreira x vencedora (Wu Shih-Yi/Taiwan x Agnes Alexiusson/Suécia) - categoria 60 kg

 

 

*Por Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - O vôlei será um dos grandes destaques da participação brasileira nesta sexta-feira (23) na Olimpíada, o primeiro dia de disputas após a cerimônia de abertura. E três equipes da modalidade estarão em quadra. A dupla formada por Alison e Álvaro Filho será a primeira, às 22h (horário de Brasília). Às 23h será a vez de Ágatha e Duda. Cinco minutos depois, o time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto dá largada em busca de mais um ouro.

A dupla masculina no vôlei de praia estreia contra os argentinos Julián Azaad e Nicolas Capogrosso. Campeão nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), Alison sabe o peso da estreia. “Estamos nos preparando para esse jogo como se fosse uma primeira decisão aqui em Tóquio. Esse é o espírito do nosso time. O nível do torneio é muito alto, estamos muito concentrados, focados, temos uma chave duríssima, e não há time fácil ou tradição que vença jogos. Respeitamos todos os adversários e vamos fortes em busca das vitórias, pensando sempre em um passo de cada vez”, afirmou Alison ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Estreante, Álvaro Filho destaca o respeito aos adversários: “Temos estudado bastante o jogo deles, assistindo muitos vídeos. É um time alto, que saca e bloqueia bem também, uma dupla que tem bastante recurso”.

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A dupla feminina também terá pela frente um time argentino, formado por Ana Gallay e Fernanda Pereyra. Para Duda, estrear nos Jogos é realizar o maior sonho da vida: “Estou muito feliz. É um momento muito especial para mim, ainda mais depois de tudo que aconteceu em razão da pandemia. Conseguir chegar aqui e realizar o meu sonho. É incrível”.

Estreia da seleção masculina

Também nesta sexta, a seleção masculina de vôlei de quadra enfrenta a Tunísia a partir das 23h05. A equipe de Renan Dal Zotto chega a Tóquio após a conquista do primeiro lugar na Liga das Nações. “Esse foi um título muito importante. Acima de tudo, é algo que dá uma motivação a mais para todos nós. Sempre ficou muito claro que essa competição fazia parte de um processo de crescimento para a Olimpíada, e a seleção cresceu dentro da própria competição. Isso é muito bom porque nos mostra a capacidade que esses garotos têm”, declarou o treinador.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Nesta sexta-feira (23), os olhos de boa parte da população mundial estarão voltados para a cidade de Tóquio. Após o adiamento de um ano por causa da pandemia da covid-19 e ameaças de cancelamento, a 32ª edição da Olimpíada de verão ter á a abertura oficial a partir das 8h (horário de Brasília) no Estádio Olímpico de Tóquio (também chamado de Estádio Nacional).

Pela primeira vez na história, as cerimônias de abertura e encerramento, assim como as competições na capital do Japão, não terão a presença de público. A decisão de proibir espectadores foi tomada por conta da decretação do estado de emergência em Tóquio até o final das competições até 8 de agosto, e em meio a críticas de autoridades de saúde do país e rejeição da população à competição.

Outras províncias que vão sediar competições também já confirmaram que não terão público: Chiba (que vai sediar competições de surfe, esgrima, taekwondo e luta olímpica), Kanagawa (beisebol/softbol, iatismo e futebol), Saitama (basquete, golfe e futebol), Fukushima (beisebol/softbol) e Hokkaido (futebol e atletismo). As províncias de Miyagi (futebol) e Shizuoka (ciclismo) Ibaraki (futebol) ainda mantém previsão de público (50% do total e limitado a residentes no Japão) durante competições.

Os Jogos de Tóqu6io são a primeira Olimpíada da era moderna a ter um adiamento. Desde 189 (quando foram realizados os Jogos Olímpicos de Atenas), três edições foram canceladas: as Olimpíadas de Berlim em 1916 (que não foi realizada por causa da 1ª Guerra Mundial), as Olimpíadas de Helsinque em 1940 e as Olimpíadas de Londres em 1944 (ambas canceladas por causa da 2ª Guerra Mundial). 

É a segunda vez que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos: a primeira foi em 1964, com 5.151 atletas de 93 países. Um dos momentos mais marcantes daquela edição foi o acendimento da pira olímpica: quem fez as honras foi Yoshinori Sakai, nascido em dia 6 de agosto de 1945, em Hiroshima – no mesmo dia que a bomba atômica devastou a cidade.

Abertura e competições

Prevista para às 8h (horário de Brasília) desta sexta-feira (23) e com duração de cerca de três horas, a tradicional cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos sofrerá alterações em Tóquio, causadas pela emergência sanitária. Além da proibição de venda de ingressos, algumas delegações (incluindo a brasileira) deverão enviar menos atletas para a cerimônia em que a Pira Olímpica é acesa. 

Nesta quinta-feira (22), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) confirmou que levará apenas quatro pessoas para a cerimônia (número mínimo exigido de atletas e oficiais): os porta-bandeiras Bruno Rezende (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô), o chefe de Missão Tóquio 2020, Marco La Porta, e um oficial administrativo. De acordo com o COB, "a decisão foi tomada levando-se em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo".

O imperador Naruhito irá declarar a abertura das competições. A ordem dos desfiles das delegações da abertura dos Jogos Olímpicos também será particular. Ela seguirá, na maioria dos casos, a ordem do alfabeto japonês katakana. Com isso, logo após a Grécia (que, tradicionalmente, é a primeira equipe a desfilar) e a Equipe Olímpica de Refugiados, entrarão no Estádio Olímpico a delegação da Islândia (Aisurando em japonês), Irlanda (Airurando) e Azerbaijão (Azerubaijan). As exceções ficarão com as três últimas equipes a entrarem: Estados Unidos, França e Japão – que fecha a parada das nações). O Brasil será a 152º delegação a entrar no desfile.

A lista de comitês olímpicos participantes conta também com o Time Olímpico de Refugiados, formado por pessoas que não podem competir pelo país de origem e por isso, defendem a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). O Comitê Olímpico Russo traz uma delegação de atletas da Rússia proibidos de competirem com a bandeira e o nome do país (nem o hino russo pode ser executado) devido a punições por parte da Agência Mundial Antidopagem (WADA) e da Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Além da Rússia, mais um país filiado ao COI não participará dos Jogos de Tóquio: a Coreia do Norte, que anunciou a desistência por causa da pandemia da covid-19. Com isso, o número de bandeiras representadas nas competições será menor do que na Rio 2016, que teve 205 países, o time de refugiados e a equipe de Atletas Olímpicos Independentes (formado por atletas do Kuwait, punido à época pelo COI).

Dentro das competições, Tóquio 2020 (mesmo com o adiamento de um ano, o nome oficial do evento continua referente ao ano passado) tem a expectativa de receber, ao todo, mais de 11 mil atletas de 204 países.

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Arte com números dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Arte: Agência Brasil

A delegação com maior número de membros é a dos Estados Unidos, com 613 atletas. O país-sede, Japão, terá 590 atletas nos Jogos Olímpicos. O Brasil será representado por 302 atletas em 35 modalidades. O número será menor do que o de atletas nas Olimpíadas de 2016, que foi de 462. Ao contrário do que ocorreu nos Jogos do Rio (em que o Brasil, por ser país-sede, já tinha classificados em todas modalidades), o Brasil ficou de fora de 12 das 46 modalidades de Tóquio.

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, essa será a Olimpíada com maior equilíbrio de gênero da história: quase 49% dos inscritos são mulheres. O atletismo é o esporte com maior número de participantes: 2.176. Por outro lado, apenas 19 atletas disputarão as competições de ciclismo BMX na categoria freestyle.

Antes mesmo da abertura oficial, algumas competições já começaram a ser realizadas. Na terça-feira (20), as primeiras partidas de softbol foram realizadas. Ontem (21), a bola rolou para a primeira rodada do futebol. E nesta quinta-feira, foram disputadas as primeiras provas de remo.

A primeira medalha de Tóquio vai sair no tiro esportivo feminino: a disputa da final na modalidade rifle de ar 10m ocorre às 10h45 (no horário local, 22h45 no horário de Brasília) no dia 24 de julho.

A cerimônia de encerramento das Olimpíadas ocorrerá na noite de 8 de agosto (20h no horário local). A última medalha a ser disputada nesta edição será no polo aquático masculino. A partida final começa às 16h30 (4h30 no horário de Brasília) do dia 8.

Ao todo, os Jogos Olímpicos de Tóquio terão 339 eventos que distribuirão medalhas em 46 modalidades (com 33 esportes). Neste ano, cinco modalidades estreiam ou voltam ao calendário de competições: beisebol/softbol, karatê, skate, surfe e a escalada esportiva.

Algumas estrelas mundiais do esporte já confirmaram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio. No basquete, Kevin Durant será o principal nome da equipe de estrelas dos Estados Unidos. No futebol feminino, a norte-americana Megan Rapinoe e a brasileira Marta são atrações. No masculino, o Brasil vai contar com Daniel Alves.

Sem a presença de lendas como Usain Bolt e Michael Phelps, que se retiraram de seus esportes, os holofotes em esportes individuais ficarão no sérvio Novak Djokovic (supercampeão de torneios Gram Slam) e na japonesa Naomi Osaka no tênis, nas norte-americanas Simone Biles (ginástica artística) e Katie Ledecky (natação) e no francês Teddy Riner no judô.

Curiosidades  Tóquio 2020

Arte EBC

 

 

*Por: Edgard Matsuki - Repórter da AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Em busca do bicampeonato, a Seleção Brasileira venceu a Alemanha nesta quinta-feira (22) por 4 a 2 no duelo de estreia na Olimpíada de Tóquio (Japão). Triunfo com direito a hat-trick do atacante Richarlison, que marcou os três primeiros gols na etapa incial da partida, válida pelo Grupo D, no Estádio de Yokohama, na cidade de mesmo nome, na povíncia de Kanagawa.

No primeiro tempo, destaque para Richarlison, com atuação impecável. Logo ao seis minutos, ele chutou forte, o goleiro Müller espalmou e, na sequência, o pombo estufou a rede adversária. O segundo dele foi aos 21. Desta vez, o camisa 10 aproveitou o cruzamento do lateral-esquerdo Guilherme Arana, marcando de cabeça. Oito minutos depois, aos 29, Richarlison ampliou em batida cruzada, indefensável para Müller.

O Brasil ainda teve chance de sair com uma vantagem ainda maior. Aos 45 minutos, após cabeçada do atacante Matheus Cunha, a bola bateu no braço de Henrichs, o que foi considerado pênalti para o árbitro Ivan Barton (El Salvador). O próprio atacante bateu, mas não foi feliz, já que o goleiro alemão defendeu.

Após o intervalo, a Alemanha ensaiou reação. Aos 11, o meio-campista Amiri chutou de fora da área e o goleiro Santos não defendeu. O quique da bola antes de chegar em Santos, dificultou a defesa. Porém, a expulsão do volante Arnold, por causa de uma falta em Daniel Alves aos 17, deixou a missão alemã mais complicada.

Mas mesmo com um jogador a menos, aos 38, o atacante Ache, de cabeça, diminuiu o marcador. Os Brasileiros conseguiram eliminar a possibilidade de empate somente nos acréscimos. Aos 48, o atacante Paulinho invadiu a grande área e bateu forte no canto direito, fechando o placar. Final de jogo: Brasil 4, Alemanha 2.

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O próximo compromisso da seleção brasileira será no domingo (25) contra a Costa do Marfim. O duelo será realizado no Estádio de Yokohama, às 5h30 (horário de Brasília). A equipe africana também entrou em campo hoje (22) e derrotou a Arábia Saudita por 2 a 1, no Estádio de Yokohama.

 

 

*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Entre os dias 12 e 17 de outubro, o ITF Sand Series Brasília'21, um dos maiores eventos de Beach Tennis do mundo e o principal torneio oficial da modalidade nas Américas, está previsto para ser realizado no Eixo Monumental, em Brasília.

Para isto será construído um complexo de 18 quadras, além de uma superquadra central, onde estarão os melhores jogadores do Brasil e os maiores nomes do esporte em todo o mundo. A categoria profissional contará com uma premiação de US$ 35 mil.

Os italianos, criadores do esporte, as revelações russas e espanholas, junto com atletas de outras diversas nacionalidades, mostrarão seu talento e habilidade. Ao lado deles, estarão os brasileiros, atuais campeões mundiais por equipes, liderados por André Baran e Vini Font, números 6 e 7 do ranking mundial, além de Rafaella Miiller, número 1 do mundo, e da multicampeã Joana Cortez, número 9 do ranking.

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Paralelamente ao ITF Sand Series Brasília'21, será realizado um torneio amador oficial, contando pontos para o ranking nacional da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), com atletas de 12 a 70 anos de diferentes estados brasileiros.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Vai ter onda, vai ter rampa. E torcida por manobras radicais, em 360 graus, por exemplo. Surfe e skate, que estão entre as cinco modalidades que estreiam na Olimpíada de Tóquio, terão, ao todo, 16 atletas brasileiros – alguns dos favoritos ao pódio. Nas outras três novidades (karatê, escalada e beisebol/softbol), não teremos representantes, mas as provas também vão despertar a curiosidade do público.

No surfe, as ondas japonesas terão as presenças de quatro brasileiros acostumados a vitórias e títulos: Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb (segunda colocada no ranking mundial entre as mulheres), Gabriel Medina (o primeiro na liga entre os homens) e Ítalo Ferreira. Eles têm chances reais de brilho nos mares e nos pódios para o Brasil. As baterias começam no domingo (25), e estão previstas para ocorrer até o dia 28, podendo se estender até o dia 1º de agosto (no surfe, o calendário prevê janelas para que as provas aconteçam, por conta da necessidade de condições meteorológicas ideais).

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) considera que o Brasil está entre as três potências do surfe, e carrega em suas pranchas três títulos mundiais, com Gabriel Medina (2014 e 2018), que estará em Tóquio, e com Adriano de Souza, o Mineirinho (2015). Um adversário forte para os brasileiros pode ser o norte-americano Kelly Slater (11 títulos mundiais), que é reserva na equipe do seu país.

Mesmo estreando apenas em 2021, em Estocolmo (1912), o surfe ficou conhecido porque o norte-americano Duke Kahanamoku, praticante da modalidade, ganhou duas medalhas na natação. No Brasil, a primeira prancha que se tem notícia foi feita na década de 1930, em Santos.

“Prancha” com rodinha

No skate, 12 brasileiros vão competir nas rampas na primeira experiência do esporte em Jogos Olímpicos. Os competidores (feminino e masculino) estão em duas categorias: park (com Dora Varella, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas) e street (com Letícia Bufoni, Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Felipe Gustavo, Giovanni Vianna e Kelvin Hoefler).

Trata-se de um esporte com DNA norte-americano, e inspirado no surfe. Quando precisavam lidar com a falta de ondas, surfistas na Califórnia passaram a simular em prancha de madeira com rodinhas os movimentos que queriam fazer nos mares. Os primeiros skates brasileiros só chegaram na década de 1960, e a Confederação Brasileira de Skate está estabelecida desde 1999.

O Brasil entra forte para a briga por medalhas no skate: no street feminino Pâmela Rosa (primeira), Rayssa Leal (segunda) e Letícia Bufoni (quarta) estão entre as melhores do mundo. Kelvin Hoefler é o quarto colocado no ranking mundial no street masculino e Luiz Francisco (terceiro) e Pedro Barros (quarto) estão no topo desta lista no park masculino. Dora Varella, em nono, é a brasileira melhor colocada no ranking do park feminino.

Taco e bolinha

Não haverá atletas brasileiros nas outras três modalidades estreantes nos Jogos de Tóquio, mas fazer parte do programa olímpico é algo que pode encorajar futuras participações nacionais. As competições de beisebol/softbol, escalada e karatê colocarão mais medalhas em disputa.

No caso do beisebol/softbol, não é tão inédito assim. A modalidade apareceu na Olimpíada pela primeira vez em 1992 (em Barcelona, com o time de Cuba levando o ouro). Em 1996 (Atlanta, com título para os anfitriões norte-americanos), o softbol estreou. Mas, em Londres 2012, as modalidades deixaram de ser olímpicas – e retornam agora em Tóquio.

A diferença entre beisebol e softbol relaciona-se ao espaço, à organização e algumas regras. O softbol permite a prática em ginásios cobertos e campos fechados e menores. A bola é maior e o tempo de jogo menor. Outra diferença é que o arremesso é feito com um movimento com o braço de baixo para cima (com o punho, abaixo, e o cotovelo obrigatoriamente alinhados verticalmente), de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil. 

No softbol, os Estados Unidos conquistaram três ouros (Atlanta 1996, Sidney 2000 e Atenas 2004). No beisebol, três títulos são de Cuba (Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Atenas 2004). A Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol organiza o esporte por aqui.

Nova luta no tatame

Um esporte que estreia no Japão é uma prática do próprio anfitrião. E no início do século 19 já era praticado como atividade para prática de educação física. No Brasil, chegou com os imigrantes japoneses no início do século 20. Nas telas do cinema, a sabedoria do mestre Miyagi para ensinar o aprendiz Daniel San, em Karatê Kid, comoveram o mundo e chamaram atenção para o esporte.

De acordo com a Confederação Brasileira de Karatê, a palavra japonesa que dá nome ao esporte significa "mãos vazias", e prevê o "mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de autodefesa (...).  Nos últimos anos, foram formuladas regras de combate simulado para se evitar ferimentos graves, com o propósito de introduzir o karatê como um esporte competitivo".

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Olhar para cima

A escalada é outra debutante nos jogos de Tóquio. A modalidade tem três categorias: velocidade, dificuldade e bouldering. Todos os competidores olímpicos participarão nas três. A classificação final leva em conta o resultado de todas juntas.

Em relação à velocidade, dois atletas fazem um percurso numa parede de 15 metros. Vence quem chega primeiro. Na dificuldade, os atletas tentam subir o mais alto possível em uma parede com mais de 15 metros de altura em um tempo fixo. No bouldering, os competidores têm outro desafio: seguir uma rota fixa em uma parede de 4 metros de altura em um tempo determinado. A Associação Brasileira de Escalada Esportiva divulga a modalidade no país.

 

 

*Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

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