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FRANÇA - O banco francês BNP Paribas, o maior do país europeu, prometeu nesta segunda-feira (15/02) parar de financiar empresas que produzem ou compram carne bovina ou soja cultivadas em terras desmatadas ou convertidas depois de 2008 na Amazônia.

A instituição afirmou ainda que também "incentivará seus clientes a não produzirem ou comprarem carne bovina ou soja em terras desflorestadas ou convertidas [...] posteriormente a 1º de janeiro de 2020" no Cerrado, de acordo com os padrões globais.

Segundo o BNP Paribas, a ausência de um mapeamento exaustivo das terras no Cerrado impede, por enquanto, que o banco vá além desse incentivo.

Além disso, a instituição afirmou que, até 2025, solicitará aos seus clientes a rastreabilidade total dos setores de carne bovina e soja, financiando assim apenas aqueles que adotarem uma estratégia de desmatamento zero.

"Instituições financeiras expostas ao setor agrícola no Brasil devem contribuir para essa luta contra o desmatamento. Esse é o caso do BNP Paribas", disse o banco em comunicado.

Reações de ambientalistas

Organizações ambientalistas afirmaram que a declaração envia um forte sinal para as empresas que comercializam commodities na região, mas pressionaram por ações mais rápidas e firmes.

"O banco diz que só está pronto para incentivar, e não forçar, as empresas que atuam no Cerrado. [...] As únicas medidas de exclusão imediatas aplicam-se às empresas que continuam a derrubar ou converter terras na Amazônia", criticou a organização não governamental Reclaim Finance.

"Poucas empresas estão, portanto, preocupadas, visto que já existe uma moratória que estipula o fim do desflorestamento relacionado com a soja a partir de 2008 e é amplamente respeitada", completou. A ONG também considerou a meta estipulada para o ano de 2025 "tarde demais".

"O BNP Paribas está dando aos comerciantes mais cinco anos para derrubar florestas impunemente", afirmou, por sua vez, a associação francesa Canopée - Forêts vivantes.

Desmatamento na Amazônia e no Cerrado

A soja e a carne bovina são dois dos maiores motores do desmatamento no mundo. O crescimento populacional e uma expansão rápida da classe média em países como a China estimularam uma explosão na demanda por soja e um aumento do consumo de carne e laticínios.

Cientistas alertam que a Floresta Amazônica, que se entende por nove países, está se dirigindo para um espiral mortal à medida que o desmatamento acelera. Segundo a ONG Amazon Conservation Association, uma área do tamanho de Israel foi derrubada na Amazônia só em 2020.

Já em relação ao Cerrado, que cobre 20% do território brasileiro, metade do bioma já foi desmatado, o que o torna um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta, denunciaram quatro organizações ambientalistas em uma declaração conjunta.

Bancos e o desmatamento

Na semana passada, uma investigação da organização não governamental Global Witness apontou que vários bancos franceses, em particular o BNP Paribas, respondem pelo financiamento de empresas agrícolas responsáveis pelo desmatamento no Brasil.

O banco disse à Global Witness que todos os seus clientes na Amazônia "foram certificados ou envolvidos num processo de certificação" para garantir que as suas práticas eram responsáveis.

No mês passado, o BNP Paribas e outros credores europeus, como o banco holandês ING e o suíço Credit Suisse, se comprometeram a parar de financiar o comércio de petróleo bruto do Equador após pressão de ativistas com o objetivo de proteger a Amazônia.

 

 

ek (Reuters, Lusa, AFP, ots)

*Por: DW

ARGENTINA - O presidente argentino, Alberto Fernández, agradeceu na sexta-feira (5) ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, o apoio ao refinanciamento de sua dívida com privados e estendeu o seu desejo às negociações que mantém com o FMI, revelou o Ministério de Relações Exteriores.

"Fernández disse a Macron que o apoio dado pela França para chegar a um acordo com credores privados foi 'muito importante' e destacou a necessidade de 'rever as regras que existem hoje para dar mais flexibilidade aos acordos'", segundo o comunicado diplomático divulgado após uma videoconferência com os líderes.

Em agosto, o governo argentino chegou a um acordo com credores privados para refinanciar cerca de 66 bilhões de dólares.

“O presidente francês se comprometeu a ajudar no processo de renegociação da dívida que a Argentina mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, disse a diplomacia argentina, única fonte oficial conhecida sobre a reunião.

A Argentina está tentando reestruturar o programa de pagamento do empréstimo stand-by que o governo anterior, do ex-presidente Mauricio Macri, obteve do FMI para evitar uma crise nas finanças públicas em 2018.

A ajuda original era de 53 bilhões de dólares, mas Fernández, antes de assumir em dezembro de 2019, pediu a suspensão dos desembolsos quando estavam em 44 bilhões, argumentando que "a Argentina não pode agora devolver nem um dólar" desse acordo que ele chamou de "um tremendo erro".

A abordagem de Buenos Aires é tentar chegar a algum tipo de entendimento sobre facilidades estendidas, sem pagamentos até 2025, enquanto a economia se recupera de uma recessão que se arrasta desde 2018.

Em "mais de 50 minutos" de videoconferência, eles também analisaram "a situação epidemiológica nos dois países", disse a chancelaria.

Os líderes “concordaram na necessidade de aumentar a produção de vacinas, como um bem universal sem propriedade intelectual, para garantir seu acesso aos países em desenvolvimento”, afirmou.

A Argentina registra quase dois milhões de casos de covid-19, com mais de 48 mil mortes, em um país de 44 milhões de habitantes.

 

 

*Por: AFP

FRANÇA - Após 20 anos de pesquisa, a empresa francesa Carmat recebeu autorização para comercializar fora da França um produto que dará esperança a milhões de pessoas em todo o mundo: o coração artificial. Batizado de Aeson, o dispositivo pesa 900 gramas, três vezes mais que um coração normal. As baterias de lítio que simulam o bombeamento do sangue duram cinco anos e têm de ser carregadas em uma bolsa externa, que pesa aproximadamente cinco quilos e conta ainda com um controlador de intensidade. Segundo o cirurgião Fábio Jatene, vice-presidente do Instituto do Coração (Incor), a invenção diferencia-se das outras já existentes graças ao avanço da tecnologia, que inclui um uso de materiais biológicos com metal e plástico.

“A combinação impede que ocorra o excesso de coagulação do sangue e ajuda a reduzir o risco de trombose”, explica.

Segundo o médico, o propulsor do novo órgão artificial utiliza membranas biológicas produzidas a partir de tecido bovino, o que as torna mais maleáveis para agir no sistema de bombeamento de sangue de acordo com a necessidade do paciente.

“A ideia por trás desse projeto era criar um dispositivo que também funcionasse psicologicamente como um coração humano, com as batidas no peito e uma função autossuficiente”, afirmou Stéphane Piat, CEO da empresa.

O coração artificial da Carmat substitui os ventrículos do coração em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca avançada. Ela ocorre quando o coração não consegue cumprir sua função de “bomba de sangue” e afeta primeiramente o ventrículo esquerdo e, depois, o direito. Nesse estágio, órgãos vitais como o cérebro, fígado e rins deixam de receber nutrientes e oxigênio suficientes para funcionar. Entre os principais sintomas da doença estão a fadiga, falta de ar, mesmo em repouso, e retenção de líquidos.

A insuficiência cardíaca afeta ao menos 26 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos avanços nas terapias e prevenção, cerca de 5% dos afetados não reagem aos tratamentos. Como trata-se de uma doença progressiva, o paciente tem menos de 50% de chance de sobreviver cinco anos após receber o diagnóstico. O transplante de coração é a terapia mais adequada, mas torna-se restrita devido à escassez de doadores, pouco mais de cinco mil no mundo. É por isso que empresas como a Carmat investem no desenvolvimento de sistemas de suporte circulatório mecânico, como o coração Aeson.

 

Esperança na fila

A invenção representa uma opção para quem está na fila do transplante de coração. Estima-se que 40 mil pessoas no mundo estejam esperando por um coração novo. No Brasil, há 270 pessoas na fila. O produto será implantado inicialmente na Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha, e aguarda a autorização da FDA, órgão regulador americano, para ser aprovado. Ao todo, esses países apresentam cerca de dois mil pacientes com problemas no miocárdio e insuficiência biventricular.

Segundo o cirurgião Fábio Gaiotto, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o paciente portador dessa doença tem uma vida dramática. “A doença mina sua independência, muitas vezes não consegue nem tomar banho sozinho”, afirma. “O Aeson é promissor em razão de sua duração. Os atuais funcionam por um ano, mas depois podem surgir complicações como coágulos, trombos e infecções.”

A busca por um dispositivo sintético para substituir o coração começou na década de 1960. Antes disso, em 1937, há registro de um transplante de coração animal, realizado em um cão, pelo médico russo Vladimir Petrovich Demilkhov. O procedimento em humanos só veio a ser realizado com sucesso a partir dos anos 1980. A maioria dos dispositivos substitui parcialmente o coração, geralmente o lado esquerdo que é o mais afetado, como é o caso do órgão artificial criado pela empresa americana SynCardia. A expansão da invenção da Carmat é um alento para muitos corações em todo o mundo.

Imagem: Fornecido por ISTOÉ

 

*Por: Fernando Lavieri / ISTOÉ 

FRANÇA - A economia da França deve crescer 1,5% neste trimestre em relação aos três meses anteriores se as restrições pelo coronavírus permanecerem nos níveis atuais, projetou nesta 5ª feira (4) a agência de estatísticas INSEE.

A segunda maior economia da zona do euro contraiu 1,3% no quarto trimestre, quando a França enfrentou um mês de lockdown em novembro, seu segundo em 2020 para conter a disseminação da Covid-19.

As restrições foram aliviadas em dezembro, mas um toque de recolher às 18h foi adotado em janeiro uma vez que a taxa de infecção começou a subir de novo.

Embora o governo tenha evitado até agora adotar um terceiro lockdown, muitos restaurantes, hotéis e instalações culturais já estão fechados enquanto os trabalhadores que podem ficam em casa.

Se o governo adotar um terceiro lockdown de um mês, então a economia deve estagnar neste trimestre e recuar 1% no caso de medidas de restrição por sete semanas, estimou a INSEE. (Com Reuters)

 

 

*Por: FORBES BRASIL

MUNDO - A França e a Espanha registraram uma recessão massiva em 2020 e quedas recordes do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 8,3% e 11%, respectivamente. Os números divulgados nesta sexta-feira (29) pelos dois países demonstram o impacto direto em suas economias da crise sanitária gerada pela pandemia de Covid-19.

Os números são inéditos desde a criação do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (Insee) da França, em 1946, que publicou hoje uma primeira estimativa da dinâmica da economia francesa no ano passado. No entanto, a queda do PIB francês não é tão pessimista quanto previa a instituição.

O Insee apostava em uma contração de cerca de 9% e o governo chegou prever uma queda de 11%. No entanto, a economia francesa conseguiu resistir melhor ao segundo lockdown, imposto no final de 2020, com um recuo de 1,3% no último trimestre. Ela foi penalizada sobretudo pela queda de 5,4% no consumo devido ao fechamento das lojas.

No mesmo período, o comércio exterior e os investimentos já demonstravam sinais de recuperação; esse último com uma alta de 2,4%. Já as exportações deram um salto de 4,8%, bem mais do que as importações (+1,3%).

Segundo o balanço, as perdas foram "mais moderadas do que as constatadas no primeiro lockdown, entre março e maio de 2020". Já no último trimestre, o PIB "foi inferior de 5% em relação ao ano passado", ressalta o Insee.

No entanto, as consequências da crise sanitárias são gritantes. Depois de registrar um crescimento de 1,5% em 2019 - um dos mais importantes da zona do euro - 2020 foi palco de uma recessão recorde para a França desde a Segunda Guerra Mundial.

A epidemia de Covid-19 levou o governo a restringir a atividade econômica para frear as contaminações, resultando em graves perdas para o país. O consumo teve uma queda de 7,1% no conjunto de 2020. Já o investimento registrou um recuo de 9,8%.

A crise sanitária também perturbou as trocas comerciais. As exportações tiveram uma queda de 16,7% enquanto as importações baixaram em 11,6%.

 

Queda de 11% do PIB na Espanha

A Espanha viu seu PIB degringolar de 11% em 2020 em relação ao ano anterior, de acordo com as primeiras estimativas publicadas nesta sexta-feira. O governo espanhol trabalhava com uma previsão de queda de 11,2%. Já o Fundo Monetário Internacional era mais pessimista e previa um recuo de 12,8%.

A economia do país foi extremamente castigada pelo lockdown rigoroso imposto entre março e abril, com duas semanas de pausa total das atividades consideradas não essenciais. Durante o verão no Hemisfério Norte, a Espanha conseguiu se recuperar, especialmente devido ao salto do setor turístico. Mas as medidas impostas para frear a segunda onda da Covid-19 voltaram a mergulhar o país na recessão.

O resultado foi mais de meio milhão de desempregados, em particular nos setores do turismo e da hotelaria. Enquanto isso, o país continua lutando contra a epidemia, contabilizando mais de 57 mil mortos e 2,7 milhões de casos de Covid-19.

 

 

*Por: RFI

MUNDO - O grupo canadense Couche-Tard desistiu da oferta de € 16,2 bilhões para comprar o francês Carrefour após o plano enfrentar forte oposição do governo francês, duas fontes a par do assunto disseram à Reuters na última sexta-feira (15).

A decisão de encerrar as negociações de fusão veio após uma reunião na sexta-feira entre o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, e o fundador e presidente da Couche-Tard, Alain Bouchard, disseram as fontes, falando sob condição de anonimato.

Couche-Tard e Carrefour não quiseram comentar.

No início da sexta-feira, a França descartou qualquer venda do Carrefour por motivos de segurança alimentar, o que levou a empresa canadense e seus aliados a fazer uma última tentativa de salvar o negócio.

“A segurança alimentar é estratégica para nosso país, por isso não vendemos um grande varejista francês. Minha resposta é extremamente clara: não somos a favor do acordo. O não é educado, mas é um não claro e definitivo”, Le Disse Maire.

A Couche-Tard esperava obter a aval do governo oferecendo compromissos tanto em empregos quanto na cadeia de abastecimento alimentar da França e mantendo a empresa listada em Paris e Toronto, com o chefe do Carrefour Alexandre Bompard e seu colega do Couche-Tard Brian Hannasch liderando-a como copresidentes.

O plano incluía a promessa de manter as operações estratégicas globais da nova entidade na França e ter cidadãos franceses no conselho, disse ele.

A Couche-Tard, assessorada por Rothschild, também injetaria cerca de € 3 bilhões em investimentos na varejista francesa que estava trabalhando no negócio com a Lazard.

A proposta foi amplamente apoiada pelo Carrefour, que emprega 105 mil pessoas na França, seu maior mercado, tornando-se o maior empregador do setor privado do país.

A rejeição do acordo pela França menos de 24 horas após a confirmação das negociações gerou reação em alguns círculos de negócios pelo entendimento de que o presidente francês Emmanuel Macron está recusando investimentos estrangeiros.

Alguns políticos e banqueiros disseram que a reação pode manchar a imagem pró-negócios da Macron, enquanto outros destacaram que a crise do Covid-19 força países a redefinirem seus interesses nacionais estratégicos.

Em meio a uma onda de lobby transatlântico, Bouchard de Couche-Tard voou para Paris para explicar os méritos do negócio a Le Maire, disse uma fonte.

Mas o ministro das finanças reiterou sua oposição sem ouvir os termos da transação e disse que qualquer acordo desse tipo não deveria ser revisado antes das eleições presidenciais da França em 2022, disseram as fontes.

A Couche-Tard inicialmente explorou a possibilidade de prosseguir com sua oferta, apesar da posição do governo sobre o negócio, mas depois decidiu evitar uma tempestade política.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, questionado anteriormente sobre as perspectivas de um acordo, disse que ajudaria empresas canadenses a terem sucesso internacionalmente.

A Couche-Tard se concentra principalmente em postos de gasolina na América do Norte.

O Carrefour lançou um plano de revisão de cinco anos em 2018 para cortar custos e aumentar o investimento em e-commerce para competir com concorrentes online, bem como rivais domésticos como a Leclerc. Também se expandiu para lojas de conveniência para reduzir a dependência dos grandes hipermercados que ainda respondem pela maior parte de suas vendas.

Com os varejistas de alimentos em todo o mundo se beneficiaram do aumento da demanda à medida que mais consumidores ficaram em casa durante a pandemia, o Carrefour divulgou resultados robustos no terceiro trimestre na França, bem como em outros mercados importantes no Brasil e na Espanha. (Com Reuters)

 

 

*Por: FORBES

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao chefe de Estado da França, Emmanuel Macron, sobre as falas dele em relação ao desmatamento na Amazônia e a produção de soja no Brasil, principal produto da pauta exportadora brasileira.

“Pelo amor de Deus, seu Macron, ‘não compre soja do Brasil porque assim você não desmata a Amazônia, compre soja da França’. A França produz de soja 20% do que a cidade de Sorriso produz aqui em Mato Grosso. Fica falando besteira aí, ô, seu Macron, não conhece nem o seu país e fica dando pitaco aqui no Brasil”, disse Bolsonaro em sua live semanal transmitida pela internet.

Nessa semana, o presidente francês afirmou que "continuar a depender da soja brasileira seria ser conivente com o desmatamento da Amazônia". Em vídeo publicado em sua conta oficial do Twitter, Macron fala em "não depender mais" da soja brasileira e produzir o grão na Europa. "Nós somos coerentes com nossas ambições ecológicas, estamos lutando para produzir soja na Europa", afirmou.

“Essa é a politicalha deles. Vá procurar um palmo de mata ciliar na França. Vá procurar uma floresta... Quanto de floresta tem a França? Porque eles falam tanto em reflorestamento, em dar dinheiro pra nós. Não tem que dar dinheiro pra nós, não, nós vamos dar mudas de árvores para você replantar, reflorestar aí”, disse Bolsonaro na transmissão. Segundo Bolsonaro, existe uma campanha contra o Brasil.

Ontem, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já tinha se pronunciado em relação às declarações de Macron. Em nota oficial, a pasta afirmou que a soja brasileira "não exporta desmatamento" e que a fala de Macron demonstra desconhecimento sobre os métodos de produção brasileiros.

"A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas", destacou a pasta.

O comunicado do Mapa ressaltou que a legislação ambiental brasileira é uma das mais "rigorosas" do mundo. O uso de "tecnologias reconhecidas que ampliaram a sustentabilidade de sua produção agropecuária" também foi destacado.

"Toda a produção nacional tem controle de origem. A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento", afirmou a pasta. De acordo com o ministério, o Brasil "detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade, seja em áreas já utilizadas, seja recuperando pastagens degradadas, não necessitando de novas áreas".

A nota oficial citou ainda a condição do País de maior produtor e exportador de soja do mundo, responsável por abastecer mais de 50 países com grãos, farelo e óleo.

A fala de Macron repercutiu negativamente no setor produtivo. Em nota, o líder da bancada ruralista, deputado Alceu Moreira (MDB-SP), disse que a produção da olegionosa está dissociada de qualquer processo de desmatamento desde 2008. "Alertamos que a política interna da França não pode colocar em xeque outra nação e a legalidade de nossas políticas públicas para a agricultura como um todo", afirmou o deputado.

 

 

*Por: Emilly Behnke, Camila Turtelli e Daniel Galvão / ESTADÃO

MUNDO - Retornando de lesão, o atacante brasileiro Neymar marcou um dos gols na vitória de 2 a 1 do PSG sobre o Olympique de Marselha, vitória que rendeu à equipe o título da Supercopa da França, em Lens, na quarta-feira (13).

Neymar, fora de ação desde meados de dezembro em razão de uma lesão no tornozelo, marcou de pênalti no segundo tempo, após Mauro Icardi abrir o placar na etapa inicial.

Icardi encerrou uma seca de gols ao balançar as redes antes do intervalo, encaminhando uma vitória rotineira do campeão francês contra o vice da última temporada.

Após ter um gol anulado por impedimento, Icardi colocou o PSG em vantagem, seis minutos antes do fim do primeiro tempo, com uma finalização à queima-roupa, depois que uma cabeçada dele mesmo foi rebatida pelo goleiro Steve Mandanda.

Neymar substituiu o argentino Di María aos 20 minutos do segundo tempo para fazer seu primeiro jogo em 2021.

Ele teve uma atuação convincente, recompensada pelo gol de pênalti, a cinco minutos do fim, após Icardi ser derrubado dentro da área por Yohann Pelé.

Mas, ainda deu tempo para Payet descontar para o Olympique Marselha aos 44 minutos da etapa final, após completar cruzamento de Florian Thauvin. Porém, o PSG resistiu firme para dar ao novo treinador Mauricio Pochettino sua segunda vitória em três jogos pelo time da capital francesa.

 

 

*Por Julien Pretote / REUTERS

MUNDO - A decisão dos EUA de impor tarifas adicionais aos vinhos e conhaques franceses, que vêm além de uma primeira série de tarifas no final do ano passado, vai custar ao setor um total de mais de 1 bilhão de euros (US $ 1,23 bilhão), os franceses federação de exportadores de vinho disse na quinta-feira.

O governo dos EUA disse na quarta-feira que aumentaria as tarifas de certos produtos da União Europeia, incluindo vinhos da França, a última reviravolta em uma batalha de 16 anos sobre subsídios a aeronaves entre Washington e Bruxelas.

Washington já impôs tarifas adicionais de 25% sobre o vinho francês em outubro de 2019, entre uma variedade de alimentos da UE, que a FEVS disse ter custado ao setor 600 milhões de euros (US $ 737 milhões) em um ano.

“O impacto geral (dos impostos de outubro de 2019 e aqueles decididos na noite passada) será de mais de um bilhão de euros para todo o setor de vinhos e destilados”, disse Cesar Giron, presidente da Federação dos Exportadores de Vinhos e destilados (FEVS), à Reuters.

“Este é um verdadeiro golpe de marreta em uma luta que não tem nada a ver conosco”, acrescentou.

Ele também disse que o impacto dos novos impostos sobre as vendas de conhaque nos Estados Unidos seria “grande”.

($ 1 = 0,8142 euros)

 

 

*Por: REUTERS

MUNDO - O grupo francês Danone, que registra quedas nas vendas devido à pandemia de covid-19, anunciou nesta segunda-feira que vai cortar até 2.000 postos de trabalho na França e no exterior para "simplificar" a organização e voltar a crescer.

As demissões afetarão todas as estruturas que supervisionam os países, como "nossas sedes em Amsterdã, Singapura e Paris", declarou o presidente da Danone, Emmanuel Faber.

Na França, a Danone vai suprimir entre 400 e 500 empregos, principalmente na diretoria e em funções administrativas.

O plano, que recebeu o nome "Local First", pretende "dar poder às instâncias locais" nos países em que a Danone está implantada.

O grupo espera "um corte de quase 700 milhões de euros (830 milhões de dólares) em gastos gerais e administrativos", afirma um comunicado.

Além disso, a empresa aposta em melhorar a "produtividade industrial para reduzir em 300 milhões de euros o custo dos produtos", completa a nota.

"Trata-se de acelerar a digitalização e a robotização das fábricas, e passar de meia dúzia de fábricas muito digitalizadas a 40 em 2023", disse Faber.

"O objetivo do plano é retomar o caminho do crescimento rentável", completou Faber.

Nos primeiros nove meses do ano, a Danone registrou que da de 5,4% no faturamento, que foi de 18 bilhões de euros (21,3 bilhões de dólares).

A pandemia de covid-19 afeta de modo particular as vendas de água engarrafada (-20,5%), muito abalada pelos fechamentos de bares e restaurantes.

 

 

*Por: AFP

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