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PARIS – A França pode enfrentar “alguns dias” de fornecimento insuficiente de eletricidade neste inverno, o que pode significar cortes de energia, disse o chefe do regulador de energia francês RTE nesta quinta-feira, enquanto o governo informa as autoridades locais sobre como gerenciar possíveis interrupções.

“A situação envolve riscos, mas não se deve pensar que os cortes de energia são inevitáveis”, disse Xavier Piechaczyk à rádio France Info.

Piechaczyk manteve a última previsão de oferta do órgão regulador, que destacou os riscos de escassez em janeiro.

“Hoje temos 35 gigawatts de energia nuclear disponível em 1º de dezembro, a meta é chegar entre 40 e 41 em 1º de janeiro e fechar o mês em torno de 43, ante uma capacidade total de 61”.

Piechaczyk disse que a previsão foi modelada no cronograma da EDF de manutenção nuclear, com alguns atrasos adicionais já previstos.

A EDF enfrentou um número sem precedentes de interrupções em sua frota de reatores nucleares, reduzindo a produção nuclear ao nível mais baixo em 30 anos, enquanto a Europa sofre para substituir o fornecimento de gás russo, que Moscou cortou em retaliação às sanções da União Europeia impostas pela invasão da Ucrânia.

No cenário da RTE, existe o risco de “alguns dias neste inverno” em que o aplicativo de monitoramento de eletricidade do país, Ecowatt, exibirá um sinal vermelho, disse Piechaczyk. Isso desencadeará a necessidade de fornecer energia parcialmente aos usuários da rede elétrica.

Ecowatt é um aplicativo projetado para permitir que consumidores e empresas monitorem a situação de energia em tempo real para que possam reduzir o consumo e evitar cortes de energia se o regulador der um sinal de alerta.

Analistas disseram à Reuters que o tempo frio pode levar a cortes iniciais de energia já na segunda-feira.

Separadamente, o porta-voz do governo francês Olivier Veran disse à televisão BFM que, se janeiro for um mês particularmente frio, os cortes de energia não podem ser descartados. “(Mas) não estamos anunciando ao povo francês que haverá cortes de energia”, acrescentou.

 

 

 

Reportagem de Dominique Vidalon, Elizabeth Pineau, Forrest Crellin e Benjamin Mallet / REUTERS

EUA - O Presidente francês Emmanuel Macron viajará para Washington esta semana para se encontrar com o Presidente americano Joe Biden na primeira visita de um líder estrangeiro aos Estados Unidos desde a pandemia de SIDA-19.

De acordo com a Casa Branca, Macron e Biden encontrar-se-ão em Washington para um jantar oficial na sexta-feira 1 de Dezembro, no qual os dois líderes discutirão "uma cooperação estreita e contínua" sobre desafios globais comuns, bem como áreas de interesse bilateral.

Esta será a primeira visita de estado da Administração Biden, uma vez que tais visitas tinham sido interrompidas devido ao coronavírus. Os EUA acolherão agora o presidente do seu "aliado mais antigo", de acordo com a carta do governo dos EUA.

 

 

por Pedro Santos / NEWS 360

Professora Joyce Beatriz da Silva, do curso de Nutrição da Unifran, explica que uma alimentação balanceada ajuda o sistema imunológico, melhora a memória, reduz o cansaço, aumenta a qualidade do sono e fornece disposição para a prova

 

Franca/SP – Uma alimentação saudável e balanceada é de extrema importância em todos os momentos da vida. Porém, o tipo de comida muda conforme a situação ou acontecimento. Por exemplo, o café da manhã exige uma refeição mais reforçada para fornecer energia no início do dia. Já ao realizar uma prova, é mais adequado consumir alimentos leves e ricos em vitaminas, para manter o foco e equilíbrio do funcionamento do corpo. 

Quais são os melhores alimentos para consumir antes e durante a realização da prova? 

Primeiro as frutas, que podem ser ótimas para comer antes e durante o Enem, por ter vitaminas e minerais que são disponibilizados e pela facilidade de levá-las, segundo a Profa. Ma. Joyce Beatriz da Silva, do curso de Nutrição da Universidade de Franca – Unifran. As frutas ricas em Vitamina C auxiliam na absorção de ferro no corpo e, além disso, são ricas em antioxidantes que contribuem para um bom funcionamento do sistema nervoso, como a laranja, tangerina, maracujá, morango e acerola. 

Joyce aponta a importância de o aluno consumir alimentos leves próximo ou durante o ENEM para não ter surpresas na hora da prova. “Entre os alimentos aconselháveis estão as barras de cereais, castanhas, lanches naturais feitos em casa e frutas cortadas, mas lembrando que as embalagens permitidas são somente os transparentes, assim como a garrafa de água.” 

A nutricionista diz que a banana possui alta quantidade de triptofano, um precursor da serotonina – um neurotransmissor –, que auxilia no bom funcionamento cerebral, podendo ajudar no equilíbrio emocional e reduzir a ansiedade. Já o abacate é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios. As oleaginosas também são práticas e contribuem muito para aumentar a função cerebral e atividade mental, por ter ácido glutâmico.  

“Até mesmo o chocolate pode ser um bom aliado, mas lembrando que o 70% é o mais indicado neste caso, por diminuir a quantidade de açúcar presente na sua composição e por conter flavonoides, antioxidantes presentes naturalmente no cacau. Eles aumentam o fluxo sanguíneo do cérebro e promovendo melhora da memória.” 

Por que comidas pesadas não são aconselháveis no pré-ENEM?  

De acordo com a nutricionista, os alimentos pesados normalmente contêm molhos, frituras, empanados ou com muita quantidade de gordura, como bacon e queijos gordos, e podem ocasionar desconforto gástrico desenvolvendo até mesmo dores abdominais e dificuldade de concentração na hora da prova.  

Alimentos com alto nível de cafeína e açúcar são aconselháveis?  

“Alimentos com alto nível de cafeína podem manter o estudante um pouco mais alerta durante a prova, no entanto, não se pode exagerar. Todo excesso também pode ser prejudicial, bem como alimentos muito açucarados podem causar desconforto gástrico e até mesmo interferir na concentração” explica a docente.  

Existem alimentos que ajudam a manter o foco? Quais?  

A nutricionista afirma que sim. Alguns alimentos que podem auxiliar na manutenção do foco são as castanhas, a banana e o chocolate amargo devido a sua concentração de polifenóis, que são benéficos nessas situações. 

Existem alimentos ou bebidas proibidas de levar para o ENEM? Quais?  

Sim. Bebidas alcóolicas, principalmente. Entre os alimentos, não existem proibidos, mas evite alimentos muitos gordurosos e pesados.  

Joyce finaliza indicando que os estudantes adotem uma alimentação balanceada. Ela ajuda o sistema imunológico, melhora o humor e a memória, reduz o cansaço e o estresse, aumenta a qualidade do sono, melhora o sistema digestivo sem gerar desconfortos e mal-estar e ainda fornece disposição e mais energia para a prova.  

 

Sobre a UNIFRAN - Com 50 anos de tradição em ensino superior no interior de São Paulo, a UNIFRAN tem em sua estrutura mais de 253 mil metros quadrados. A Instituição oferece cursos de graduação, presenciais e a distância, especializações, mestrados e doutorados, que abrangem todas as áreas do conhecimento. A Universidade está entre as melhores Instituições de Ensino Superior do mundo com base nos indicadores associados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a edição 2021 do Times Higher Education Impact Rankings (THE Impact Rankings). O curso de Medicina é reconhecido como o melhor do País, entre instituições públicas e privadas, conforme Conceito Preliminar de Curso (CPC) referente ao ano de 2019, indicador de qualidade do Ministério da Educação (MEC). A UNIFRAN pertence ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, como Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca - Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal - UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Centro Universitário Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS), Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), Centro Universitário Braz Cubas (Mogi das Cruzes/SP) e Universidade Positivo (Curitiba e Londrina /PR), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite: www.unifran.edu.br  

PARIS - O Fórum da Paz de Paris foi aberto na tarde desta sexta-feira (11), na capital francesa, tendo como principal desafio impulsionar uma negociação no México entre o governo e a oposição da Venezuela. O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu para que as conversas fossem retomadas "o quanto antes".

"Os venezuelanos e outros países latino-americanos nos perguntaram se o fórum poderia sediar um diálogo entre as partes venezuelanas que até agora não se falavam", confirmou à AFP o presidente do evento, Pascal Lamy. Macron e os chefes de Estado colombiano, Gustavo Petro, e argentino, Alberto Fernández, se comprometeram a “iniciar esse diálogo hoje", afirmou Lamy, para quem o resultado das negociações dependerá das "condições" das delegações venezuelanas.

"As negociações entre o governo e a oposição devem ser retomadas o mais rápido possível no México, começando com um acordo humanitário e depois - espero - com garantias políticas", afirmou o líder francês, na quinta-feira (10), ao receber Fernández no Palácio presidencial.

Além da presença dos presidentes da Argentina e da Colômbia, a quinta edição do Fórum da Paz conta com um discurso por vídeo do presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento, criado por Macron em 2018 para pensar a governança mundial e o multilateralismo, também busca "oferecer um espaço de diálogo para prevenir conflitos", como é o caso da crise na Venezuela.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, congelou o processo de negociação em outubro de 2021, após a extradição para os Estados Unidos de Alex Saab, um empresário próximo ao governo.

Maduro, cuja reeleição em 2018 não é reconhecida pelos Estados Unidos, França e outros 50 países, enviou o líder da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, conforme informou ao seu homólogo francês, na segunda-feira, durante uma discussão informal à margem da COP27 no Egito.

Macron e Maduro tiveram uma conversa breve e calorosa na noite de segunda-feira (7), em Sharm el-Sheikh. Um vídeo desta reunião foi divulgado pela presidência venezuelana. O encontro ganhou destaque porque a França não reconhece Maduro como presidente da Venezuela.

A oposição venezuelana confirmou em nota a presença de Gerardo Blyde - o outro principal negociador do processo - para apresentar sua "visão" e destacar "a importância de obter resultados com urgência".

 

Cenário mudou

A situação internacional mudou desde 2018, após uma pandemia global e uma ofensiva russa na Ucrânia, que provocou um aumento nos preços do petróleo e dos alimentos, bem como problemas de fornecimento de fertilizantes.

Na América Latina, vários governos se voltaram recentemente para a esquerda, como Chile, Colômbia e Brasil. O apoio à oposição de Juan Guaidó na Venezuela, que se autoproclamou presidente interino em 2019, parece perder força no mundo.

Os Estados Unidos, que como a França e muitos outros países não reconhecem a reeleição do presidente Maduro, em 2018, tentaram derrubá-lo do poder impondo pesadas sanções à Venezuela, em particular contra suas exportações de hidrocarbonetos.

Desde que se tornou presidente, Emmanuel Macron esteve apenas uma vez na América Latina, excluindo a Guiana Francesa. Foi em 2018, para uma cúpula do G20 na Argentina. Porém, depois da vitória de Lula no Brasil, o presidente francês parece dar mais atenção a essa região, como indicam seus esforços sobre a situação na Venezuela.

Em um contexto de "grandes mudanças políticas", como no Brasil, Chile e Colômbia, "a França, que estava bem distante da América Latina, está se aproximando", observa Éléonore Caroit, deputada eleita pelos franceses na região, em entrevista à AFP.

Desde o seu primeiro mandato, Emmanuel Macron se concentrou primeiro na Europa, depois na África e, finalmente, na região do Indo-Pacífico. A América Latina, onde operam muitas empresas francesas, era considerada uma prioridade diplomática menor.

 

Brasil: parceiro indispensável

Contudo, a vitória de Lula no Brasil, primeira economia e primeira potência regional, parece abrir caminho para uma reaproximação, já que as relações de Macron não eram boas ​​com o presidente Jair Bolsonaro.

Em agosto de 2019, o presidente francês acusou Bolsonaro de ter "mentido" para ele enquanto os incêndios devastavam a Amazônia. O brasileiro retrucou chamando Macron de "colonialista", antes de atacar sua esposa, Brigitte, com comentários grosseiros.

“Esperava com muita impaciência esse momento para que pudéssemos relançar uma parceria estratégica digna de nossa história”, disse a Lula o chefe de Estado francês, um dos primeiros líderes estrangeiros a parabenizá-lo após a vitória nas eleições.

Paris vê Brasília como um "parceiro essencial na América Latina", confirmou a secretária de Estado para a Europa, Laurence Boone, na terça-feira.

 

Fronteira terrestre

A França tem uma extensa fronteira terrestre com o Brasil na Guiana Francesa. Em 2006, quando Lula já estava no poder, ele firmou com o então presidente Jacques Chirac uma parceria estratégica, que "começou a declinar", em 2016, antes de afundar com Bolsonaro, observa o cientista político Gaspard Estrada. "Macron não deveria desperdiçar essa oportunidade. Ele deveria ir à posse de Lula em 1º de janeiro e colocar a França de volta na América Latina", acrescentou o pesquisador da Sciences Po Paris à AFP.

Porém, a neutralidade brasileira no conflito entre Ucrânia e Rússia é um obstáculo a ser superado. "Macron gostaria (de obter de Brasília) uma posição mais explícita sobre a condenação da guerra", como "sanções", mas o Brasil precisa de fertilizantes russos para sua agricultura, explica.

A iniciativa da França de promover um encontro sobre a Venezuela pode se enquadrar nessa estratégia de aproximação com a América Latina, no momento em que a guerra na Ucrânia causou um aumento do preço do petróleo, do qual Caracas é um grande produtor.

"Esta guerra está provocando fome" no "hemisfério Sul" e, portanto, "não é uma guerra dos países do Norte", é "também uma guerra dos países do Sul", afirmou o presidente argentino, Alberto Fernández, durante encontro com o chefe de Estado francês. "A ética exige que reivindiquemos a paz", disse Fernández. "É importante voltar a valorizar a palavra paz, mesmo quando se pensa que é ingenuidade exigir a paz", porque "não há nada mais revolucionário do que exigir a paz".

O presidente da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embalo, que preside atualmente a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), lamentou que "para a comunidade internacional, a única coisa na agenda" seja "o conflito entre a Ucrânia e a Rússia", enquanto são múltiplas guerras na África. No entanto, "tenho a impressão de que se houvesse um diálogo sério, a guerra poderia terminar muito rapidamente", acrescentou.

 

Armistício

Na manhã desta sexta-feira, Macron presidiu, em Paris, a cerimônia de comemoração do 104º aniversário do Armistício de 1918, que marca o fim da Primeira Guerra Mundial. O presidente se reuniu em seguida para um almoço no Palácio do Eliseu com comissários da Chama do Soldado Desconhecido e presidentes de associações de veteranos.

 

 

Maria Paula Carvalho / RFI

FRANÇA - O presidente francês Emmanuel Macron deu uma longa entrevista na noite de quarta-feira (26), na qual tratou principalmente de assuntos de política interna. Sem apresentar grandes medidas concretas, o chefe de Estado tentou tranquilizar a população sobre problemas ligados à inflação, à crise energética, à situação do sistema de saúde e à ecologia, além da polêmica reforma da aposentadoria. Mas o líder francês também falou sobre protecionismo, controle migratório e violência. 

Durante pouco mais de uma hora, o líder francês respondeu às perguntas da jornalista Caroline Roux no programa “L’événement” (O evento), que teve como tema, nesta segunda edição, “As urgências francesas”. Logo no início da conversa, Macron reconheceu que a França enfrenta atualmente uma série de crises, citando as consequências da guerra na Ucrânia no setor energético e o aumento dos preços dos alimentos.

“Temos que atravessar essa tempestade e vamos fazê-lo juntos. Para isso, temos que proteger os mais modestos”, disse o chefe de Estado, enumerando, sem dar muitos detalhes, a possibilidade de aumento do salário mínimo, das aposentadorias, a criação de empregos ou ainda o acesso à alimentação mais barata para os estudantes, além das ajudas para as pequenas empresas.

No entanto, Macron insistiu que “essa inflação começou antes da guerra”, lembrando que o mundo saiu desestabilizado da pandemia de Covid-19, quando vários países tiveram que implementar medidas de urgência para conter o impacto sanitário e econômico do surto. “Atravessamos agora uma inflação que é consequência de nossos gastos”, lançou.

 

Aposentadoria aos 65 anos

Já sobre a contestada reforma da aposentadoria, Macron foi mais preciso e explicou que a partir de 2024, a idade mínima para se aposentar, atualmente de 60 anos, vai aumentar de forma gradual. Quatro meses serão adicionados no cálculo anualmente até chegar, em 2031, aos 65 anos. “A reforma da aposentadoria é essencial se quisermos manter nosso modelo social”, insistiu.

Macron também foi questionado sobre a situação dos imigrantes em situação ilegal no país, após a morte em Paris de uma menina de 12 anos, assassinada por uma argelina que deveria ter sido expulsa após ter seu visto vencido. O caso chocou a França e chegou a ser instrumentalizado pela extrema direita, que usou o episódio para pedir mais rigidez do governo em termos de política migratória.

O presidente explicou que é muito difícil mandar embora todos os imigrantes que vivem em situação ilegal no país, já que os dispositivos existentes possibilitam expulsar do território francês imediatamente apenas aqueles que cometeram delitos. Para os demais, um prazo de 30 dias é dado para que a pessoa deixe a França, espontaneamente.

O chefe de Estado disse ainda que a tendência atual de seu governo é acelerar a expulsão dos que cometeram delitos. Mas ao ser questionado sobre declarações feitas por seu ministro do interior, Gérald Darmanin, que associou imigração e delinquência, o presidente resumiu a situação dizendo que “vivemos em uma sociedade que é mais violenta”, que deve ser pacificada. No entanto, mesmo se planeja endurecer as regras, insistiu que “nunca fará um elo existencial entre imigração e falta de segurança”.

Porém, ao se aprofundar na resposta, Macron apontou que em cidades como Paris, onde, segundo ele, há uma forte concentração de imigrantes ilegais, essa parcela de população está “muito presente em casos de delinquência”.

“Não tem como não notar que a metade, pelo menos, dos delinquentes e dos atos de delinquência que observamos, vem de pessoas que são estrangeiras, seja em situação irregular, seja esperando documentos de permanência”, concluiu.

 

 

RFI

FRANÇA - O governo francês emitiu nesta sexta-feira (07/10) um aviso aos seus cidadãos no Irã, pedindo-lhes que "deixem o país o mais rápido possível", citando o risco de detenção arbitrária.

"Todos os visitantes franceses, incluindo de dupla nacionalidade, estão expostos a um alto risco de prisão, detenção arbitrária e julgamento injusto", diz um comunicado no site do Ministério do Exterior da França. "Este risco também diz respeito às pessoas que fazem uma simples visita turística", acrescenta.

O site do Ministério do Exterior da França também alertou que a "capacidade da embaixada francesa em Teerã para fornecer proteção consular a cidadãos presos ou detidos no Irã é muito limitada".

 

"Confissões" de franceses

Na quinta-feira, a televisão estatal iraniana transmitiu "confissões" de dois cidadãos franceses, uma integrante do sindicato dos professores franceses Cecile Kohler e seu parceiro Jacques Paris, que foram presos em maio depois de serem acusados de tentar provocar distúrbios durante greves de professores no início deste ano.

Em 11 de maio, o Irã anunciou a detenção do casal, dizendo que ele "entrou no país com o objetivo de desencadear o caos e desestabilizar a sociedade".

Dois outros cidadãos franceses, a antropóloga franco-iraniana Fariba Adelkhah e o blogueiro Benjamin Brière, também estão detidos em Teerã. Teerã acusou Brière de espionagem e o condenou a uma longa sentença de prisão. Ele foi preso em maio de 2020.

Atualmente, existem mais de 20 ocidentais detidos em prisões iranianas. Grupos de direitos humanos acusam Teerã de usar a diplomacia de reféns para obter influência e extrair concessões de governos ocidentais.

 

Agitação no Irã

O Irã vive uma dramática onda de convulsão social e distúrbios civis após a morte, em 16 de setembro, de uma curda iraniana de 22 anos, Mahsa Amini. Ela foi detida por não usar véu islâmico, violando o ultraconservador código de vestimenta para mulheres no país.

Nesta sexta-feira, o Irã afirmou que Amini morreu em decorrência de uma doença e não por espancamentos sofridos quando estava sob custódia policial.

Apesar da repressão do governo, os protestos liderados por mulheres contra a morte de Mahsa já seguem por quase três semanas. As manifestações são as maiores no Irã desde as ocorridas em 2019 contra o aumento do preço dos combustíveis. O governo vem reprimindo duramente os atos e pelo menos 154 pessoas morreram, segundo denunciou a ONG Human Rights Iran. Um balanço oficial contabiliza 60 mortos, incluindo 12 membros das forças de segurança.

 

 

md (AFP, Reuters)

dw.com

FRANCA/SP - Ser professor não é para qualquer um, mas para a pequena Eleonora Costa, de 11 anos, parece ser tarefa fácil. Foi aos 9 anos e durante a pandemia que ela desenvolveu o desejo de ensinar inglês para outras crianças, “especialmente para aquelas que não tinham condições de pagar por um curso particular’', explica.

A solução foi criar um canal no YouTube com a ajuda de sua mãe, Juliana Costa, onde a mini professora já acumula diversas vídeo aulas sobre assuntos básicos do idioma.

Foi na Páscoa deste ano, quando Juliana estava em busca de alguma ONG para ajudar, que ela conheceu a Proreavi, instituição que presta serviços de assistência social para crianças e adolescentes, na zona sul da cidade de Franca, no interior de São Paulo.

Após uma conversa com a coordenadora da instituição, Ana Berteli, veio a ideia e o convite: dar aulas de inglês presencialmente para os pequenos. A mãe de Eleonora conta que a filha se emocionou ao receber a notícia. “Ela até chorou, foi uma emoção grande.”

Para Ana, coordenadora da ONG, a vontade de levar um novo idioma para os alunos sempre foi grande, porém tinha receio da não aceitação de um professor tradicional. Quando conheceu Eleonora sabia que era a opção certa. “O inglês é algo distante da realidade deles, era preciso que eles quisessem, e de criança pra criança eu sabia que ia dar certo. Eles se espelham nela”, conta.

Atualmente, Eleonora dá aulas todas as segundas-feiras no período da tarde para uma turminha de 26 alunos. De forma improvisada na garagem da ONG e por meio de doações, foram conseguindo lousa e materiais pedagógicos. A mini professora conta que busca sempre trazer maneiras diferentes de ensino, “cada aula eu tento fazer uma dinâmica diferente, eu que planejo, faço roteiro”, explica.

Um dos diferenciais das aulas é a intitulada “caixa mágica”, feita pela própria Eleonora. Dentro dela existem diversos materiais didáticos, como carimbos, imagens e objetos que ajudam no desenvolvimento de brincadeiras e adivinhações relacionadas ao idioma, o que prende ainda mais a atenção dos alunos.

Segundo a mãe, que a acompanha, no início quando as duas conversavam em inglês os alunos ficavam sem entender, hoje em dia eles já estão compreendendo. “Esses dias mesmo falamos sobre uma surpresa e eles entenderam tudo, aí pensei, estraguei”, brinca.

 

PAIXÃO PELO INGLÊS

A paixão pelo idioma vem desde o berço, pois desde os seis meses de vida Eleonora já ouvia sua mãe Juliana, que é professora de língua inglesa, se comunicando com ela. Assim, foi crescendo fluente e encantada pelo inglês.

Ainda na infância, quando Juliana dava aula para algumas crianças em sua casa, ela conta que Eleonara fugia para ver. “Eu deixava ela com o pai, mas ela corria e ia lá acompanhar as aulas”. A felicidade completa da mini teacher era quando sua mãe ia ao banheiro e a deixava “responsável” por ensinar aos alunos.

No período de isolamento social, e vendo sua mãe lecionando em casa, a vontade de ensinar foi ganhando ainda mais força. Para Juliana, a filha é motivo de muito orgulho, “eu sempre envolvi ela em projetos sociais desde pequena, mas ver isso partindo dela, com muito amor, muito carinho, me deixa muito feliz”.

Eleonora já chegou a lançar um livro, intitulado “Do You Speak English? (Você fala inglês?)”, direcionado para crianças com uma linguagem leve e divertida.

Quando perguntada sobre o futuro, ela diz que não sabe o que quer ser ao certo. Mas quando a pergunta é se quer ser professora, a resposta é rápida. “Isso eu já sou”. brinca.

 

 

Francielle Oliveira / ESTADÃO

FRANÇA - Paris e outras cidades francesas pretendem não dar atenção à Copa do Mundo como forma de protestar contra violações de direitos humanos e outros problemas relatados no Catar, país-sede do evento. Em uma espécie de boicote, as prefeituras decidiram não instalar os tradicionais telões gigantes em locais públicos para os cidadãos assistirem às partidas da seleção francesa.

De acordo com a Prefeitura de Paris, administrada por Anne Hidalgo, a decisão foi tomada para mostrar um posicionamento contrário aos episódios de abusos trabalhistas e descaso ambiental denunciados durante as obras do Catar para a Copa do Mundo. Além disso, há razões meteorológicas, pois as temperaturas na França estarão baixas, já que esta edição será realizada entre novembro e dezembro, na transição do outono para o inverno.

Além de Paris, outras cidades que aderiram ao movimento foram Marselha, Burdeos, Estrasburgo e Lille. Em nota, a Prefeitura de Marselha classificou a realização do mundial no país árabe como uma “catástrofe humana e ambiental, incompatível com os valores que o esporte transmite”.

Desde dezembro de 2010, quando o Catar ganhou o direito de sediar o Mundial deste ano, surgiram diversas denúncias de violação de direitos humanos no país, principalmente em relação às condições dos trabalhadores imigrantes. As indústrias e construtoras contratam a maior parte de seus funcionários em outros países.

Quando os trabalhadores chegam ao Catar, vão viver em alojamentos mantidos pelas próprias empresas na zona industrial de Doha. Apesar de não haver um número oficial, ocorreram milhares de mortes nas construções, conforme relatado pelo jornal britânico The Guardian em reportagem publicada no ano passado., outro problema do país é a questão ambiental. Muito se tem criticado os sistemas de ar-condicionado instalados nos estádios, em razão da alta emissão de CO2 que isso causará.

O cenário vem motivando outros boicotes e manifestações. A seleção norueguesa, por exemplo, lançou uniformes para homenagear os trabalhadores que morreram durante as obras para o torneio. A federação dinamarquesa também aderiu a uma campanha europeia lançada na semana passada, na qual os capitães de cada equipe usarão braçadeiras “One Love” em forma de coração e multicoloridas nos jogos da Copa.

 

 

ESTADÃO

FRANÇA - O presidente francês, Emmanuel Macron, ameaçou dissolver a Assembleia Nacional se uma moção de censura for votada contra seu projeto de reforma da previdência. O chefe do Executivo da França perdeu a maioria absoluta de deputados, o que complica a adoção do projeto. Uma greve geral foi convocada em toda a França na quinta-feira (29) contra a reforma.

A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, disse à AFP nesta quinta-feira que o Executivo decidiu abrir um novo ciclo de discussões sobre sua criticada reforma das aposentadorias, com vistas a uma adoção do projeto de lei antes de março. “Sem, no entanto, excluir uma dissolução da Assembleia Nacional em caso de bloqueio”, ameaçou. Ela lembrou que a reforma deve entrar em vigor até junho de 2023.

O projeto de lei representa um risco para Macron, que tem a seu favor apenas com uma maioria simples na Assembleia. Ele poderia ser obrigado a lançar mão do artigo 49.3 da Constituição francesa, que permite a adoção de um texto sem voto, se não houver moção de censura da parte do legislativo.

Na França, o direito de proceder uma dissolução parlamentar consiste em colocar fim de maneira prematura a uma das câmaras do parlamento. Após a dissolução, o presidente convoca novas eleições. Com a ameaça feita para passar sua reforma, Macron tenta manter o controle sobre seu mandato.

 

Velha tática

Eleito pela primeira vez em 2017, em seus primeiros anos de governo o presidente foi bastante criticado por tomar decisões sem consultar sua base. Durante a campanha para a reeleição, o chefe de Estado havia prometido um novo método que incluía consultas e escuta.

Mas após um jantar que durou três horas, na quarta-feira (28), no Eliseu, com Elisabeth Borne e os principais membros da maioria na Assembleia, Macron decidiu voltar à velha tática.

A reforma da previdência levou à França a uma das mais longas greves da história do país no final de 2019. A pandemia de Covid-19 suspendeu os debates sobre o projeto na Assembleia, mas Macron fez dela o cavalo de batalha de seu novo mandato. Um dos pontos críticos do projeto é o aumento da idade da aposentadoria para 65 anos, afirmando que esta seria uma das única maneira para o Estado de aumentar sua receita, evitando o aumento dos impostos.

 

Mobilização

Tentando evitar a contestação, Macron aprovou, desde sua reeleição, aumento de salários para funcionários públicos e professores e definiu um teto para o aumento dos preços da energia.

Mas, como em 2019, o governo volta a enfrentar protestos e greves. Ao menos 200 manifestações aconteceram em toda a França nesta quinta-feira, primeiro dia de mobilização geral contra as reformas do governo, de acordo com Céline Verzeletti, secretária confederal da CGT, um dos principais sindicatos da França.

Em Paris, milhares de pessoas participaram de uma passeata no centro da capital pedindo aumento de salários, mais programas de assistência social, bolsas e aposentadorias. Representantes sindicais, mas também deputados e militantes de partidos de esquerda participaram das manifestações.

O Governo francês se comprometeu a voltar, nos próximos dias, à mesa de discussões para nova rodada de debates sobre a reforma.

 

 

(Com informações da AFP)

RFI

FRANÇA - As ações francesas arrastavam os mercados europeus para baixo nesta segunda-feira depois que dois grandes grupos de TV desistiram de um plano de fusão, em um início de semana sombrio que pode ver um grande aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve e uma série de outros reuniões do banco central.

As ações da TF1 caíam 3,2% e da M6 recuavam 4,5% após o colapso dos planos de fusão entre as empresas de TV francesas, que avaliaram que as exigências dos órgãos antitruste tornavam o negócio irrelevante.

O índice de ações blue-chip da zona do euro caiu 1% mais cedo, com o grupo de luxo francês LVMH e a fabricante de semicondutores ASML liderando as perdas.

As ações de tecnologia sensíveis à taxa caíram 0,9% antes da decisão de política monetária do banco central dos EUA na quarta-feira. A maioria dos participantes do mercado espera que o Fed entregue um terceiro aumento consecutivo de 75 pontos base.

"Os investidores parecem estar preocupados com as próximas reuniões do banco central", disse Patrick Armstrong, diretor de investimentos da Plurimi Wealth.

A maioria dos bancos reunidos esta semana -da Suíça à África do Sul- devem subir os juros, com os mercados divididos sobre se o Banco da Inglaterra vai fazer um aperto de 50 ou 75 pontos base.

 

. O índice FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,94%, a 1.597 pontos.

. Em FRANKFURT, o índice DAX caía 0,96%, a 12.618 pontos.

. Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 1,54%, a 5.983 pontos.

. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 1,43%, a 21.794 pontos.

. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava baixa de 0,87%, a 7.915 pontos.

. Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizava-se 1,55%, a 5.754 pontos.

 (Exclui cotação do mercado londrino, que está fechado nesta segunda-feira por causa do funeral da rainha Elizabeth)

 

 

Por Shreyashi Sanyal / REUTERS

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