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Breaking News
 

RIO DE JANEIRO/RJ - O Franca abriu uma vantagem de 2 vitórias a 0 na série final do Novo Basquete Brasil (NBB) após derrotar o Flamengo por 64 a 62 na noite de quinta-feira (2) no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Como levou o primeiro jogo da decisão, em São Paulo, por 85 a 79, basta ao Franca triunfar no próximo sábado (4), novamente no Maracanãzinho, para vencer a melhor de cinco jogos. Em caso de triunfo Rubro-Negro a quarta partida será disputada no Pedrocão, em Franca, no dia 9 de junho.

Em uma partida de pontuação muito baixa, no qual as duas equipes mostraram as forças das suas defesas, o grande destaque foi o ala Jhonatan Luz, que somou oito pontos e oito rebotes.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

PARIS (Reuters) – Um acordo fiscal digital global pode não estar pronto até o final de 2023 ou início de 2024, disse o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, nesta terça-feira, sinalizando um grande atraso na implementação da reforma.

O acordo, que as autoridades esperavam assinar em meados deste ano, visa realocar os direitos de tributar grandes grupos digitais como Apple e Google para países onde os clientes finais estão localizados.

É o primeiro de dois pilares de uma grande revisão das regras de tributação transfronteiriças, que também inclui planos para um imposto corporativo mínimo global de 15% sobre as grandes multinacionais.

“No que diz respeito ao Pilar I – tributação digital -, não pouparemos nossos esforços para convencer a comunidade internacional e os membros da OCDE a fazer seus melhores esforços para obter um consenso nos próximos meses”, disse Le Maire, após presidir uma reunião dos ministros das finanças da União Europeia em Bruxelas.

“Pode ser o final de 2023, pode ser o início de 2024, o ponto chave é ter uma revisão total do sistema tributário internacional”, acrescentou Le Maire.

Quase 140 países concordaram em outubro passado em reescrever as regras de tributação internacional pela primeira vez em uma geração, estabelecendo um prazo de implementação de 2023.

 

 

 

(Reportagem de Sudip Kar-Gupta e Leigh Thomas)

FORBES

FRANÇA - Encerrada no domingo (22), em Normandia, na França, as olimpíadas escolares ISF Gymnasiade 2022 tiveram participação histórica da delegação brasileira tanto no número de atletas - foram 230 jovens entre 16 e 18 anos - quanto no quadro geral de medalhas - onde o Brasil foi vice-campeão, com 45 ouros, 45 pratas e 36 bronzes.

A delegação brasileira participou de competições em 20 modalidades. Segundo dados do Ministério da Cidadania, que destinou R$ 5,5 milhões para os jovens atletas participarem do evento, representantes de 22 estados foram selecionados para os jogos.

“Chegar aqui na França e ver uma delegação deste tamanho, com 230 atletas e paratletas, mais a comissão técnica, sabendo que nosso esporte de base, na plataforma escolar, foi recuperado, ressurgiu, é muito gratificante”, afirmou o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, que esteve presente na cerimônia de encerramento da Gymnasiade.

Troféu Fairplay

Além do segundo lugar no quadro geral e das dezenas de medalhas, os jovens brasileiros foram agraciados com o Troféu Fairplay, destinado à delegação que mais cativou a atenção dos participantes e dos organizadores do evento. "O Brasil, além de ser muito forte esportivamente, como demonstra nosso resultado expressivo, também é o mais querido. Isso significa que estamos cumprindo o papel de pregar a paz, a união, a tolerância, e de contribuir para a formação da cidadania desses jovens e para a construção de um mundo melhor", afirmou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho.

Assista trechos da participação brasileira na Gymnasiade 2022

 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

FRANÇA - Macron viu sua vantagem sobre Marine Le Pen diminuir pela metade em relação ao segundo turno de 2017. Mas extrema direita fracassa novamente em se fixar como força decisiva e Le Pen acumula terceira derrota consecutiva.

Marine Le Pen sofreu neste domingo (24/04) sue terceira derrota consecutiva nas eleições presidenciais francesas. Mas mesmo sendo mais uma vez ultrapassada por Emmanuel Macron, Le Pen tentou celebrar o resultado: nunca a extrema direita francesa conseguiu tantos votos numa eleição presidencial no país.

Em 2017, logo após ser eleito pela primeira vez, Macron prometeu que faria de "tudo nos próximos cinco anos para que eles [eleitores de Le Pen] não tenham mais motivos para votar nos extremos". No entanto, ao longo do seu mandato, o eleitorado de extrema direita só cresceu.

Com 41,8% dos votos, segundo as primeiras estimativas – baseadas em boletins eleitorais –, Le Pen ampliou seu eleitorado em quase oito pontos percentuais em relação a 2017, quando também enfrentou Macron no segundo turno. Foram 3 milhões de votos a mais e a primeira vez que um radical de direita ultrapassou a marca de 40% dos votos.

No primeiro turno, Le Pen e Éric Zemmour, outro extremista de direita, já haviam conseguido 30% dos votos.

Cinco anos atrás, Le Pen havia ficado 32 pontos atrás de Macron no duelo. Desta vez, a diferença foi de 16,4 pontos. Em alguns momentos logo após o primeiro turno, os dois candidatos se viram separados por apenas quatro pontos em algumas pesquisas.

O quadro só começou a ficar mais confortável para Macron após o presidente adotar uma postura mais combativa no segundo turno e passar a cortejar eleitores indecisos, cedendo em vários pontos da sua agenda pró-mercado ao mesmo tempo que denunciava o programa extremista de Le Pen.

Em 2017, Macron sempre esteve pelo menos 20 pontos à frente de Le Pen em todos os cenários logo após o segundo turno. Macron também soube explorar fraquezas de Le Pen, especialmente no debate do segundo turno, quando mencionou as ligações da rival com a Rússia.

Se em eleições passadas a presença de um radical no segundo turno era garantia de vitória certa para um moderado, desta vez o pleito demonstrou que as forças de centro perderam um pouco da sua antiga força para barrar radicais, embora ainda tenham energia para obter uma vitória decisiva.

Ao conceder a derrota, Le Pen tentou agitar seus apoiadores com a escala da sua votação. "Nossa vontade de defender os franceses só foi reforçada (...) Nessa derrota, não posso deixar de ver uma esperança. (...) Eu prosseguirei com meu comprometimento com a França e os franceses", disse.

 

Crescimento constante, mas ainda não decisivo

Numa perspectiva mais longa, a votação de Marine Le Pen mostra como a extrema direita se fixou como uma força relevante na paisagem política francesa. Em 1974, quando Jean-Marie Le Pen, o pai de Marine, lançou sua primeira candidatura presidencial, a extrema direita obteve apenas 0,75% dos votos no primeiro turno.

No entanto, em 2002, Jean-Marie Le Pen já havia conseguido conquistar 16,86% do eleitorado no primeiro turno, deixando o establishment político em choque ao superar os socialistas, à época uma das forças tradicionais da paisagem política francesa, impulsionado também por uma alta abstenção que castigou candidatos centristas.

Naquela ocasião, porém, o velho Le Pen acabou sofrendo um massacre na segunda rodada, ficando esmagadores 62 pontos atrás do então presidente conservador Jacques Chirac, que foi apoiado por uma "frente republicana" de diferentes forças políticas que se uniram em torno do seu nome para derrotar a extrema direita.

Nas duas décadas seguintes, a diferença entre moderados e a extrema direita foi diminuindo pouco a pouco. Marine Le Pen, em sua segunda campanha presidencial em 2017, ainda teve que enfrentar mais uma "frente republicana" que se uniu para apoiar Macron, mas esta já demonstrava fissuras em relação a 2002.

Apesar de ter ficado 32 pontos à frente de Le Pen cinco anos atrás, Macron não garantiu a mesma diferença esmagadora de Chirac, e ainda viu o quarto colocado naquele pleito, o independente de esquerda Jean-Luc Mélenchon, recusar-se a endossar sua campanha no segundo turno. Em 2022, Mélenchon, que desta vez ficou em terceiro lugar, repetiu a postura e no máximo pediu para que seus eleitores não votassem na extrema direita ou em Le Pen.

 

"Normalização" e impopularidade de Macron ampliam eleitorado

O resultado de 2022 sinaliza que o programa de "desdiabolização" ou "normalização" imposto por Marine Le Pen ao Reagrupamento Nacional (RN), a sigla fundada originalmente por Jean-Marie como Frente Nacional (FN), conseguiu expandir sua base.

Com Le Pen no comando a partir de 2011, o RN passou a cortejar eleitores de zonas que sofrem com a desindustrialização da França usando muitas vezes um discurso com bandeiras da esquerda, focando em temas como salários, pensões e custo de vida.

Nesta campanha, Marine Le Pen dobrou a aposta no discurso socioeconômico, deixando muitas vezes em segundo plano a velha agenda xenofóbica e anti-UE do seu grupo político, com o objetivo de expandir a base e fornecer uma forma de populismo menos controverso - ainda que na superfície - para o eleitorado em geral.

A estratégia começou a se desenhar de maneira mais concreta ainda em 2015, quando ela expulsou seu próprio pai da legenda, após Jean-Marie mais uma vez provocar repúdio por minimizar o Holocausto.

Um segundo olhar no seu programa, no entanto, revela que as velhas pautas de extrema direita continuam lá, embora com vocabulário menos explícito. Em vez de defender um "Frexit", Le Pen passou a falar em "renegociar tratados". A saída da Otan havia virado "sair do comando unificado" da aliança, entre outros subterfúgios.

Ainda assim, o resultado mostrou que Le Pen conseguiu, efetivamente normalizar o RN para uma parte ainda maior do eleitorado. Ele ainda se beneficiou com desencantamento de parte do eleitorado com Macron - a reprovação do presidente chega a 58% - conseguindo superar Mélenchon no primeiro turno como a principal alternativa ao atual chefe do Executivo, pintado por críticos como um "presidente dos ricos".

 

Os limites de Marine Le Pen

No entanto, o bom resultado em 2022 - para os padrões do RN - pode ser uma faca de dois gumes para Marine Le Pen. Por um lado, a mantém como uma protagonista potencial para o pleito de 2027 – ela tem apenas 54 anos de idade – e serve de argumento para insistir no curso de "normalização" do partido.

Por outro lado, uma terceira derrota consecutiva e a persistente falta de uma vitória concreta pode reforçar as críticas de alguns segmentos da extrema direita, que ainda se mostram descontentes com a estratégia de suavização do discurso do RN. Apesar de ter tentado celebrar a "derrota", a campanha também mais uma vez evidenciou algumas das limitações de Le Pen, especialmente sua falta de traquejo durante o debate com Macron, quando ela pareceu intimidada.

Neste pleito, Marine Le Pen ainda teve que lidar com a candidatura independente do polemista radical Éric Zemmour, que emulou o antigo estilo de Jean-Marie e tentou tomar o lugar de Marine como principal nome da extrema direita. Zemmour acabou desidratando ao longo da campanha, mas os 7% dos votos que recebeu evidenciaram o ensaio de um racha promovido por setores da direita radical. Esse descontentamento está presente dentro do próprio clã Le Pen e foi explicitado com o endosso que Zemmour recebeu da jovem deputada Marion Maréchal Le Pen, sobrinha de Marine, e uma das estrelas da extrema direita francesa.

 

 

 

Autor: Jean-Philip Struck / dw.com

FRANÇA - O segundo turno das eleições presidenciais na França, marcado para o próximo dia 24 de abril, se desenha como uma espécie de reprise do pleito de 2017, quando Emmanuel Macron bateu a candidata da direita radical Marine Le Pen.

Desta vez, contudo, a vitória de Macron não parece que virá tão fácil.

As projeções para os resultados do primeiro turno, que aconteceu no último domingo (10/4), mostram como o voto útil reescreveu o mapa eleitoral.

Os eleitores se reuniram em três grandes campos: Macron, a direita radical e a esquerda radical. Nos últimos dias de campanha, muitas pessoas que estavam considerando outros candidatos decidiram apoiar um dos favoritos.

Houve, assim, uma grande transferência de votos de Éric Zemmour - da direita radical nacionalista - para Marine Le Pen. É possível que alguns dos eleitores conservadores do Partido Republicano conservador tenham feito o mesmo.

À esquerda, muitos dos eleitores se convenceram de que nem a socialista Anne Hidalgo nem o ecologista Yannick Jadot poderiam chegar ao segundo turno. Resolveram, então, dar o voto a Jean-Luc Mélenchon, ainda que não fosse seu candidato favorito, na tentativa de manter um nome da esquerda na disputa.

Entre os eleitores de centro, muitos franceses que em outras condições teriam escolhido Valérie Pécresse, de Os Republicanos, resolveram dar voto ao atual presidente. Por quê? Porque estavam genuinamente com medo de que Le Pen e/ou Mélenchon ganhassem muita força nas urnas.

Lembrem-se de que, no sistema eleitoral da França, apenas os dois primeiros colocados no primeiro turno se qualificam para o segundo, e uma pequena margem pode fazer grande diferença. A perspectiva de um segundo turno entre Le Pen e Mélenchon não era totalmente impossível.

O resultado das urnas significa duas coisas.

Uma delas é a devastação total enfrentada pelos dois partidos tradicionais que vinham se revezando no governo francês desde 1958 - a direita conservadora e a esquerda socialista. Este foi um processo iniciado por Macron há cinco anos, mas que agora se viu totalmente concluído.

Os candidatos de ambos os partidos - e certamente Anne Hidalgo dos socialistas - podem inclusive não ter atingido o limite mínimo de 5% que qualifica um partido para pedir reembolso dos custos da campanha. O valor será alto, de milhões de euros, mas pior é a humilhação pública. Podemos esperar sérios conflitos internos nas siglas.

Macron operou de tal forma que a divisão na política francesa é agora definitivamente a que ele buscava: entre seu próprio "centrismo realista" e "abertura ao mundo" e o "extremismo" de seus oponentes. O "extremismo nacionalista" de Le Pen e o "extremismo utópico" de Mélenchon.

Essa divisão o havia beneficiado até agora, permitindo-lhe agregar as chamadas forças "responsáveis" da esquerda e da direita, esmagando a oposição.

A segunda lição deste primeiro turno, entretanto, deve ser-lhe motivo de preocupação.

É que as chamadas forças "irresponsáveis" dos extremos - sua oposição - estão cada vez mais fortes.

Como o comentarista político veterano Alain Duhamel disse na noite de domingo, "os partidos anti-sistema agora têm a lealdade da maioria dos franceses".

Se você adicionar o voto de Marine Le Pen ao de Éric Zemmour e de Nicolas Dupont-Aignan, também da direita radical, verá que esse polo recebeu 33% dos votos - sete pontos percentuais a mais do que em 2017.

Se somarmos os votos da esquerda radical - para Mélenchon e para os trotskistas Philippe Poutou e Nathalie Arthaud - ao total de votos dados a todos os "partidos anti-sistema", esse número supera 50% dos votos válidos.

Muitas dessas pessoas acabarão votando em Macron no segundo turno, pela mesma razão que o fizeram em 2017 - porque, para eles, ver a direita radical no poder é inconcebível. Haverá outros, porém, que deverão se abster, votar em branco ou em Le Pen.

A verdade é que o voto anti-Le Pen e o voto anti-Macron estão convergindo; o primeiro diminuindo e o segundo, crescendo.

É por isso que, desta vez, o segundo turno não deve trazer a mesma vitória confortável para Macron.

 

 

BBC NEWS

FRANÇA - A França interromperá as importações de carne de animais tratados com antibióticos para promover seu crescimento, cujo uso está proibido na União Europeia (UE) desde 2006, informou na segunda-feira (21) o governo.

O Diário Oficial deve publicar nesta terça-feira o decreto que proíbe a importação ou a comercialização desses produtos durante um ano.

O texto dá dois meses aos profissionais para que "preguntem a seus fornecedores e obtenham garantias de que a carne não procede de uma exploração que utiliza antibióticos para o crescimento", declarou à AFP o ministro da Agricultura, Julien Denormandie.

Fora da UE, onde está proibido desde 2006, alguns criadores acrescentam antibióticos aos alimentos dos animais para favorecer seu crescimento, e não com fins terapêuticos.

Esta prática está sendo questionada por sua contribuição para o surgimento de micróbios resistentes aos antibióticos utilizados para tratar infecções humanas ou animais.

"Não faz sentido em termos de saúde ambiental" e é "uma aberração em termos de soberania, ao fazer nossas belas e respeitosas produções locais competir [...] com produtos procedentes de explorações que ainda utilizam esses antibióticos de crescimento", afirmou o ministro, que citou como exemplo grandes países exportadores de carne de aves, como Brasil, Ucrânia e Tailândia.

A proibição de importar esses produtos era esperada, a nível europeu, até o fim de janeiro de 2022, o mais tardar.

Para Bruno Dufayet, da organização Interbev, que representa o setor na França, a medida apenas será 100% eficaz "se for aplicada no conjunto do mercado europeu".

 

 

AFP

FRANÇA - A França, ao lado dos parceiros europeus e africanos, anunciou a retirada coordenada das tropas do Mali devido "a múltiplas obstruções das autoridades de transição". Combate ao terrorismo prossegue nos países vizinhos.

"Devido às múltiplas obstruções das autoridades de transição malianas, o Canadá e os Estados europeus que operam ao lado da operação Barkhane e no seio da operação Takuba consideram que as condições políticas, operacionais e jurídicas não estão reunidas para continuar o atual compromisso militar", pode ler-se numa declaração conjunta enviada hoje pelo Palácio do Eliseu às redações.

Esta manhã, o Presidente francês, Emmanuel Mácron, vai falar ao lado dos parceiros europeus e africanos para detalhar as razões desta retirada decidida definitivamente num jantar de trabalho no Palácio do Eliseu, que aconteceu na noite de quarta-feira.

A luta pelo combate ao terrorismo vai prosseguir no Sahel, ainda segundo a declaração conjunta, com ações "no Níger e no Golfo da Guiné", estando a ser levadas a cabo consultas locais para chegar aos termos de entendimento sobre uma nova missão até junho de 2022.

A França possui uma das suas maiores operações militares no Mali desde 2013, com a operação Barkhane a envolver atualmente cerca de 4.300 efetivos no Sahel e cerca de 2.500 estão no Mali. Esta não é a única força estrangeira no país, com um total de 25 mil soldados estrangeiros com diferentes mandatos a atuarem no Sahel.

 

Macky Sall diz que é preciso dialogar com Junta Militar

Em entrevista exclusiva à DW África, o chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, presidente em exercício da União Africana (UA), diz que é preciso trabalhar com a Junta Militar do Mali para encontrar uma solução na luta contra o terrorismo.

"Estamos a assistir hoje em África a rivalidade entre as potências mundiais no continente. Eu sempre defendo que, neste momento, a estratégia devia ser a luta contra o terrorismo. E não podemos esquecer que a França foi chamada a intervir pelas autoridades do Mali", sublinhou.

Os sucessivos golpes de Estado no Mali e o reforço da presença dos mercenários russos da empresa Wagner no país agudizaram as tensões entre Paris e Bamako nas últimas semanas, com o embaixador francês a ter sido expulso do país.

Questionado sobre as críticas que pairam quanto a atuação da UA e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na prevenção de conflitos em África, Macky Sall respondeu: "A CEDEAO fez muito na luta contra o terrorismo junto das sociedades, entre os Estados e no apoio às forças de defesa e segurança. Durante 17 meses, a CEDEAO aceitou as propostas das autoridades de transição. Portanto, não podemos culpá-la neste processo. Acho que a CEDEAO e as autoridades de Transição devem trabalhar num plano que permita ao Mali sair desta situação porque o povo maliano não merece este sofrimento."

 

Como lidar com o apetite da China e da Rússia?

O desafio para a Europa é também manter o seu lugar num continente africano onde agora compete com o apetite da China e da Rússia.

Sobre a presença russa no Mali, Macky não abriu o jogo: "O que os malianos nos dizem é que eles cooperam com a Rússia ao nível militar. Outros dizem que são milícias privadas. Bem, não cabe a mim julgar isso, mas faz parte de um leque de problemas que temos que examinar tanto com as autoridades malianas, bem como a nível global, porque as crises em África não são questões simples."

Na passada terça-feira, a ministra alemã da Defesa, Christine Lambrecht, disse ao seu homólogo maliano Sadio Camara que, "se as eleições forem adiadas por quatro ou cinco anos, então não há base para um novo compromisso alemão". Lambrecht considerou a cooperação da junta com o grupo Wagner "totalmente inaceitável".

FRANÇA - Um livro que tenta provar a existência de Deus a partir do estado atual da ciência e, em particular, da observação do Universo, tornou-se best-seller na França.

Os cientistas, no entanto, estão céticos em relação a este grosso volume de 600 páginas, "Dieu, la science, les preuves" ("Deus, a ciência, as provas", em tradução livre), coescrito por um engenheiro, Michel-Yves Bolloré, irmão de um magnata industrial, e um consultor e empresário com licença em Teologia, Olivier Bonnassies.

Três meses após seu lançamento, o livro já vendeu mais de 100.000 cópias. Michel-Yves Bolloré é católico praticante e irmão de Vincent Bolloré, um dos mais poderosos industriais franceses.

O coautor garantiu à AFP que trabalhou durante três anos em "um livro que não existia até agora".

O trabalho visa explicar "de forma acessível" como as descobertas astronômicas do século 20 voltaram a evidenciar a existência de uma inteligência suprema, que tudo orquestrava.

Por quase quatro séculos, com o surgimento de Galileu, depois Newton e Darwin, "a ciência demonstrou que não era necessário um Criador para explicar o Universo. A ponto de o materialismo triunfar no início do século XX".

Mas agora a sociedade vive um grande movimento "pendular", com a descoberta do Big Bang, a expansão do Universo, sua morte térmica... Teorias que, segundo Michel-Yves Bolloré, questionam a tese de um Universo imutável, uma vez que "tem um começo e um fim".

Os autores concluem, portanto, a existência de um "Criador Supremo" que deu o primeiro impulso.

"É a noção de prova que causa controvérsia", admite Thierry Magnin, físico e padre.

"Temos o direito de pensar que existe um 'grande relojoeiro', mas não temos o direito de dizer que isso é em si uma 'prova'", disse à AFP. "Articular ciência e religião não é o mesmo que confundi-las."

"Afirmar que a existência de Deus pode ser comprovada cientificamente é ser um tanto ingênuo", acrescenta o filósofo da ciência Etienne Klein, no semanário L'Express.

FRANÇA - Um presidente centrista em campanha apesar de ainda não ser candidato, uma direita que ressurgiu e tem opções de voltar ao Eliseu e uma esquerda desintegrada. A França entrou em uma nova fase de uma eleição presidencial que segue aberta marcada para abril.

A três meses da eleição, o presidente Emmanuel Macron, que afirma ter vontade de se apresentar à reeleição, enfrenta desde dezembro a ascensão da candidata da outrora direita governante Os Republicanos (LR), Valérie Pécresse.

A maioria das pesquisas dá uma leve vantagem para Macron no segundo turno, contando com que a presidente da região de Paris consiga passar à frente de seus rivais de extrema direita: a deputada Marine Le Pen e o ex-polêmico Éric Zemmour.

Esses últimos conseguiram impor seus temas favoritos no debate eleitoral - imigração, insegurança, identidade -, mas, no início de 2022, algumas declarações polêmicas de Macron e um surto de casos de covid-19 devolveram a atenção total à pandemia.

"Para os não vacinados, quero muito irritá-los. E vamos continuar fazendo isso, até o fim", admitiu Macron em uma entrevista na terça-feira ao jornal Le Parisien, declarações que disse assumir "completamente" nesta sexta.

Para os observadores, com esta polêmica, o líder liberal tentou chamar a atenção dos defensores da vacinação e impor a questão da pandemia na campanha. Segundo uma pesquisa recente, 47% de franceses aprovam essas declarações.

Esta pesquisa de BVA para RTL e Orange confirma também a imagem das últimas semanas, com Macron na liderança no primeiro turno com 25% das intenções de voto, seguido de Le Pen (17%) e Pécresse (16%), e de Éric Zemmour (12%), um pouco mais atrás.

 

- "Limpeza" -

Para recuperar o impulso consquistado após sua designação em dezembro no marco de eleições primárias da direita, Pécresse relembrou na quinta-feira uma polêmica declaração de Nicolas Sarkozy, ex-ministro do Interior e ex-presidente conservador, sobre a insegurança.

"Vou recuperar o Kärcher [nome de uma marca de lavadoras de pressão] do sótão" para "fazer uma limpeza" de "traficantes de drogas, bandidos criminosos" nos bairros com altos níveis de insegurança.

Com suas declarações, paralelamente a uma visita a dois redutos da extrema direita, a política considerada moderada em seu partido busca reconfortar a ala mais de direita do LR, partido que já viu em 2017 como alguns de seus membros de centro se uniam a Macron.

Tanto Pécresse como Le Pen e Zemmour buscam se impor no bloco de direita para tentar alcançar um lugar na eleição e, para isso, não hesitam em apresentar uma imagem de Macron como alguém autoritário e que não defende os interesses da França.

Sendo assim, o hasteamento da bandeira europeia no Arco do Triunfo, para marcar o início em 1º de janeiro da presidência rotativa francesa da União Europeia (UE), foi classificado por Le Pen como "um atentado à identidade" e um "insulto aos mortos" pela França.

O mandato do presidente liberal, eleito em 2017 com uma imagem de europeísta e reformista, foi marcado, além da pandemia, por um importante movimento de protesto social em 2018 e 2019, os "coletes amarelos".

 

- Primárias de esquerda? -

Quase inaudíveis nos temas de fundo, os candidatos de esquerda e ambientalista estão pressionados para apresentar uma candidatura unitária e tentar voltar ao segundo turno, especialmente quando as pesquisas não dão a nenhum deles mais de 10% das intenções de voto.

A candidata socialista, a prefeita de Paris Anne Hidalgo, que segundo as pesquisas está atrás de seus rivais de esquerda radical Jean-Luc Mélenchon e ambientalista Yannick Jadot, alterou a pré-campanha em dezembro ao defender primárias de esquerda.

Essa ideia foi rejeitada pela maioria dos candidatos dessa tendência, que poderiam aumentar na próxima semana. A famosa ex-ministra da Justiça Christiane Taubira deve anunciar em 15 de janeiro se vai participar da Primária Popular, uma iniciativa cidadã.

A política da Guiana Francesa, território localizado na América do Sul entre Brasil e Suriname, estuda dar este passo, que é quase certo, diante do "beco sem saída" da esquerda na eleição e em uma tentativa de conquistar a aparentemente impossível unidade.

 

 

AFP

VANNES - O atual campeão PSG avançou com facilidade para as oitavas de final da Copa da França, na segunda-feira (3), quando Kylian Mbappé marcou três gols no segundo tempo após Presnel Kimpembe abrir o placar, garantindo à equipe uma vitória por 4 a 0 sobre o Vannes, da quarta divisão.

Com a ausência de vários titulares, incluindo o brasileiro Neymar, lesionado, e Lionel Messi, que testou positivo para o novo coronavírus (covid-19), o técnico do PSG, Mauricio Pochettino, escalou uma equipe improvisada que dominou o jogo, embora tenha atuado em ritmo lento durante grande parte da disputa.

O goleiro do time da casa Clement Petrel evitou gols de Ander Herrera e Georginio Wijnaldum com boas defesas, antes de o zagueiro Kimpembe abrir o placar para os visitantes com um cabeceio à queima-roupa, aos 28 minutos.

Mbappé, que teve atuação discreta no primeiro tempo, dobrou a vantagem aos 14 do segundo tempo, depois de escapar de seus marcadores, e ampliou aos 26 ao completar boa jogada de Xavi Simons, de 18 anos.

Mbappé completou seu hat-trick cinco minutos depois, ao empurrar para o gol vazio após tabelar com Eric Ebimbe.

Edouard Michut, outro jogador de 18 anos que recebeu chance de Pochettino, acertou a trave antes de Petrel fazer outra boa defesa em finalização de Ebimbe nos momentos finais.

 

 

Por Zoran Milosavljevic / REUTERS

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