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UCRÂNIA - Quase 200 corpos em estado de decomposição foram localizados no que sobrou de um "bunker" em Mariupol, na Ucrânia, segundo denunciou, nesta terça-feira (24), Petro Andryushchenko, assessor do prefeito da cidade portuária.

"Durante a retirada de escombros de um prédio de vários andares, foram encontrados no porão 200 corpos em alto grau de decomposição", informou o representante do governo municipal, em mensagem veiculada no Telegram, conforme publica a agência ucraniana de notícias Unian.

Ainda de acordo com o relato de Andryushchenko, os moradores da região se recusaram a recolher os corpos encontrados no local. Dessa maneira, os cadáveres ficaram dentro do abrigo destruído.

A retirada parcial de escombros teria feito com que o cheiro dos corpos em decomposição fosse sentido em quase todo o bairro onde estava localizado o bunker.

Andryushchenko explicou que os processos de retirada e transporte para o devido sepultamento, estão, praticamente, paralisados, devido às normas decretadas pela "corporação estatal" de Donetsk.

As regras estabelecem que, para o sepultamento "oficial" gratuito, é preciso enfrentar uma fila, depois de o corpo ter sido levado ao necrotério, onde deve ser declarado o achado.

"Devido a tais condições, uma grande quantidade de cadáveres foram embalados em um necrotério improvisado", explica o assessor, em mensagem que é acompanhada por fotos da instalação, feita na rua.

"A cidade se transformou em um grande cemitério", lamenta o representante do governo de Mariupol.

 

 

EFE

UCRÂNIA - Um tribunal de Kiev condenou nesta segunda-feira (23) um soldado russo de 21 anos à prisão perpétua por ser considerado culpado de crimes de guerra, no primeiro veredicto na Ucrânia desde o início da invasão russa, que começou em 24 de fevereiro.

O sargento russo Vadim Shishimarin admitiu durante o julgamento na última quinta-feira (19) que matou um civil de 62 anos nos primeiros dias da ofensiva russa no nordeste ucraniano.

"Sei que você não poderá me perdoar, mas, mesmo assim, peço perdão", afirmou Shishimarin à esposa da vítima ao mesmo tempo que justificou seus atos como "ordens recebidas".

O homem empurrava uma bicicleta enquanto falava ao telefone. O tribunal também declarou o jovem culpado por assassinato premeditado.

"O assassinato foi cometido com intenção direta", disse o juiz Agafonov. "Shishimarin violou as leis e costumes da guerra", acrescentou o magistrado.

O soldado ouviu o veredicto em ucraniano no banco dos réus. Um intérprete traduziu a sentença para o russo.

De acordo com o MP ucraniano, o país abriu mais de 12 mil investigações por crimes de guerra desde o início da invasão russa.

 

 

por AFP

NOVA YORK - Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, cerca de 30 países restringiram o comércio de alimentos, energia e outras commodities, aponta monitoramento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O momento atual é descrito como o maior teste para a economia global desde a Segunda Guerra, com o conflito no Leste Europeu sendo mais um componente na crise gerada pela pandemia de covid-19.

O FMI destaca que apenas a cooperação internacional será capaz de atenuar problemas globais como “a escassez de alimentos, eliminar as barreiras ao crescimento e salvar o clima”. O texto é assinado pela diretora gerente do Fundo, Kristalina Georgieva; Gipa Gopinath, vice-diretora gerente; e Ceyla Pazarbasioglu, diretora de estratégia, política e revisão.

“Custos de uma maior desintegração econômica seriam enormes entre os países”, de acordo com o Fundo. Para economias avançadas, a fragmentação traria mais inflação, e a produtividade seria prejudicada com o rompimento de parcerias com outras nações. O FMI estima que apenas a fragmentação tecnológica pode levar a perdas de 5% do PIB para muitos países.

Para os países em desenvolvimento, as exportações seriam dificultadas por uma reconfiguração nas cadeias de suprimentos e pelas barreiras a novos investimentos. O texto aponta ainda para novos custos de transações, que surgiriam se os países tivessem que desenvolver sistemas de pagamento independentes. A alternativa para não se render à fragmentação geoeconômica é reformular a forma de cooperação entre as economias, indicam as diretoras do FMI.

 

Sem barreiras

Como primeiro passo para esta renovação, estaria a necessidade de fortalecer o comércio para aumentar a resiliência do sistema global. A redução de barreiras comerciais aliviaria a escassez e baixaria o preço dos alimentos, indica o Fundo, alertando que não só países, mas empresas também precisam diversificar suas exportações.

Além disso, outra prioridade seria intensificar os esforços conjuntos para lidar com a dívida de países. “Com cerca de 60% dos países de baixa renda com vulnerabilidades significativas, alguns precisarão de reestruturação da dívida.”

Em terceiro lugar, a modernização dos pagamentos internacionais é colocada como forma de garantir o crescimento. Uma possível solução, indica o FMI, seria o esforço para desenvolver uma plataforma digital pública de infraestrutura para pagamentos – inclusive conectando os sistemas com as moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês).

O artigo encerra recomendando o enfrentamento das mudanças climáticas, classificadas como “desafio existencial que está acima de tudo”. A diferença entre os compromissos firmados e a adoção de políticas precisa ser reduzida, apontam as autoras, que defendem formas de precificar a emissão de carbono combinadas com investimentos em energias renováveis e compensação aos mais afetados pelas mudanças climáticas.

 

 

Aramis Merki II / ESTADÃO

UCRÂNIA - Ucranianos que se abrigaram em uma estação de metrô em Kharkiv, no norte da Ucrânia, começaram a voltar para casa quando a cidade retomou seu sistema de transporte público no início desta semana após uma longa pausa.

Durante semanas, a estação de metrô na segunda maior cidade da Ucrânia acomodou cerca de 500 moradores que se abrigaram em meio aos violentos combates entre as forças ucranianas e russas. Eles formaram uma comunidade na casa improvisada.

Galina Svichkar morou na estação de metrô por mais de dois meses. Ela disse que as condições melhoraram com o tempo. "No começo, eu estava dormindo ali mesmo no chão, e as pessoas que usavam esta cama dobrável partiram para a Polônia", explica.

Sua filha também foi para a Polônia, em busca de uma vida melhor, mas Svichkar decidiu ficar. "Fiquei em casa na primeira semana. Achei que a Ucrânia e a Rússia chegariam a um acordo e que não haveria guerra. Mas o conflito continuou, então tive que deixar tudo para trás", diz a ucraniana.

Voluntários forneceram apoio de saúde mental aos moradores deslocados, especialmente às crianças pequenas. "Com as crianças, estamos tentando destraí-las dos traumas, porque elas estão sentindo tudo o que os adultos sentem, talvez até mais. Quando descemos aqui, pudemos ver a luz se apagar em seus olhos", disse Alexander Ivkov, um treinador de futebol.

A ucraniana Galina Svichkar finalmente pôde voltar para casa recentemente. Ao se despedir de seus companheiros ucranianos, ela também queria se separar do sofrimento.

Quando chegou em casa, a cena que ela deixou em março era a mesma. Sua vizinha Evgeniya Zhukovina disse que o prédio costumava tremer em meio a bombardeios constantes, enquanto as pessoas se escondiam no porão.

"Até agora, tudo voltou ao normal. Não quero que esses dias voltem. Simplesmente não quero", disse Zhukovina.

Para Svichkar, é hora de recomeçar a vida, que ela espera que seja pacífica e tranquila.

Após as derrotas sofridas em Kiev e sua região, os russos intensificaram suas ofnsivas na região leste da Ucrânia. Na última sexta-feira (20), o ministro da Defesa russo disse que o país estava perto de conquistar Lugansk, na região do Donbass, por completo.

 

 

Copyright © Thomson Reuters.

UCRÂNIA - A Ucrânia ordenou nesta sexta-feira (20) que as tropas entrincheiradas na siderúrgica Azovstal de Mariupol entreguem as armas, após quase três meses de resistência à ofensiva russa que devastou a cidade portuária do sudeste do país.

O cerco russo à localidade estratégica, no mar de Azov, provocou diversas acusações de crimes de guerra, incluindo um ataque contra uma maternidade.

O Ministério russo da Defesa divulgou um vídeo que mostra soldados saindo da fábrica, alguns deles de muletas, após semanas de cerco.

"O comando militar superior deu a ordem de salvar as vidas dos militares de nossa guarnição e de parar de defender a cidade", declarou Denys Prokopenko, comandante do batalhão ucraniano Azov, em um vídeo publicado no Telegram.

Os combatentes, acrescentou, continuam tentando retirar os soldados mortos da siderúrgica.

"Espero que em breve as famílias e todos na Ucrânia possam enterrar seus combatentes com honras", acrescentou Prokopenko.

A Ucrânia deseja organizar uma troca dos soldados de Azovstal por prisioneiros russos, mas as autoridades pró-Moscou da região de Donetsk afirmaram que alguns podem ser julgados.

"Esperamos que (...) todos os prisioneiros de guerra sejam tratados de acordo com a Convenção de Genebra e o direito de guerra", disse o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby.

Na Ucrânia, o primeiro militar russo julgado por crimes de guerra pediu "perdão" em um tribunal de Kiev, ao detalhar como matou um civil no início da invasão russa, há quase três meses. O veredicto será anunciado na próxima segunda-feira, 23 de maio.

"Realmente sinto muito", declarou Vadim Shishimarin, de 21 anos.

 

Mais ajudas

A Rússia concentrou nas últimas semanas a ofensiva no leste e sul da Ucrânia, destruindo vilarejos e cidades, depois que não conseguiu conquistar a capital, Kiev.

A resistência ucraniana desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, recebeu o forte apoio financeiro e militar dos Estados Unidos e da União Europeia (UE).

 

 

AFP

KURSK - Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas no sudeste da Rússia em um ataque contra uma localidade próxima da fronteira com a Ucrânia, afirmou nesta quinta-feira (19) o governador da região de Kursk.

"Outro ataque inimigo na cidade de Tetkino, que aconteceu durante a madrugada, terminou infelizmente em tragédia. No momento sabemos de ao menos um civil morto", anunciou o governador Roman Starovoit no Telegram, sugerindo que o ataque partiu da Ucrânia.

Ele afirmou que de acordo com informações preliminares a vítima fatal é um caminhoneiro que fazia uma entrega em uma destilaria local.

Starovoit acrescentou que outras pessoas ficaram feridas e os serviços de emergência trabalhavam para apagar os incêndios na região de 4.000 habitantes, próxima à Ucrânia, país invadido pela Rússia desde 24 de fevereiro.

"Várias casas foram atingidas. Também temos relatos de projéteis que não explodiram", disse. O governador publicou no Telegram fotos de prédios incendiados e janelas quebradas.

As autoridades nas áreas russas da fronteira com a Ucrânia acusaram as tropas de Kiev pelos ataques.

 

 

AFP

UCRÂNIA - O Ministério da Defesa da Rússia anunciou nesta quarta-feira (18) que 959 militares ucranianos que estavam entrincheirados na siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, se renderam desde a última segunda-feira (16).

"Nas últimas 24 horas, 694 combatentes, incluindo 29 feridos, se tornaram prisioneiros. Desde 16 de maio, 959 combatentes, entre eles 80 feridos, se renderam", afirma um comunicado.

De acordo com a nota, 51 deles foram hospitalizados em Novoazovsk, uma localidade sob controle dos russos e seus aliados separatistas na região de Donetsk (leste).

O ministério não revelou o destino dos prisioneiros. As autoridades russas afirmaram em diversas ocasiões que alguns deles não são considerados soldados, e sim combatentes neonazistas.

As autoridades ucranianas desejam organizar uma troca de prisioneiros de guerra. Os militares estavam entrincheirados no labirinto de galerias subterrâneas da enorme siderúrgica de Azovstal, que virou um símbolo internacional da resistência ucraniana diante da ofensiva iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro.

A cidade estratégica de Mariupol, onde fica o complexo industrial, foi destruída em grande parte pelos combates e o cerco russo.

 

 

por AFP

MARIUPOL - As famílias e os amigos não têm notícias sobre os 264 soldados ucranianos que estavam na siderurgia de Azovstal, último reduto da resistência ucraniana na cidade de Mariupol, e que foram retirados do local após se renderem nesta terça-feira (17).

Segundo a vice-primeira ucraniana da Defesa, Hanna Malyar, 53 soldados com ferimentos graves foram levados para Novoazovsk, cidade russa localizada na fronteira com o sudeste da Ucrânia, e outros 211 foram para Olenivka, no leste do país.

As informações ainda são incertas em relação ao número de militares que estavam em Azovstal. Após a saída dos civis há duas semanas, falava-se que mil combatentes permaneciam nos abrigos subterrâneos e há a possibilidade de que nem todos tenham saído do local.

Na última quarta-feira (11), o R7 publicou uma matéria exclusiva com a ucraniana Tamara que vivia a aflição de não saber como estava o marido Pasha que estava na siderúrgica. Após a notícia sobre a retirada dos soldados, a reportagem entrou novamente em contato.

Tamara disse em uma nova entrevista ao R7 que não sabe se Pasha conseguiu sair ou se permanece em Azovstal. “Não sei onde ele está. Estou muito preocupada e temo por ele, essa falta de informações traz uma dor insuportável", lamenta.

Pasha foi para Azovstal em meados de março, desde então falou muito pouco com sua família. Tamara explicou que conseguiu se comunicar com o marido quando os companheiros combates enviam fotos de cartas escritas por ele.

O casal tem uma filha de 7 anos, que morou com a mãe por cerca de dois meses em um porão até conseguirem deixar Mariupol, cidade devastada pelos ataques russos. O prédio onde a família morava foi destruído após um bombardeio.

Outra civil e uma combatente ucraniana também em entrevista exclusiva ao R7 disseram que não têm notícias sobre seus familiares e amigos que se abrigaram em Azovstal.

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou que “graças aos defensores de Mariupol, a Ucrânia ganhou um tempo vital para acumular reservas, reagrupar e mobilizar forças e receber ajuda dos aliados".

Tamara aguarda notícias do marido e alimenta a esperança de poder encontrá-lo em breve. “Faz muito tempo que não falo com ele, quero muito abraçá-lo.”

 

 

Letícia Sepúlveda, do R7

RÚSSIA - Comandantes do exército da Rússia estão sendo acusados por suas próprias tropas de matar os soldados russos que estão feridos em vez de oferecer tratamento adequado. A informação foi publicada pelo veículo britânico Daily Mail nesta segunda-feira (16).

Segundo o texto, combatentes capturadas pelas forças ucranianas disseram que um comandante perguntou a um soldado ferido se ele conseguia andar, após o homem responder que não, o oficial o executou. O relato foi filmado pelo jornalista ucraniano Volodymyr Zolkin.

Os soldados afirmam que o tenente-coronel atirou em outros "quatro ou cinco" soldados que também estavam feridos. "Eles poderiam ter sido resgatados, recebido ajuda e retirados de lá. Mas simplesmente foram mortos", disse um dos russos.

Não há informações sobre em que região da Ucrânia ocorreram as execuções dos soldados por seu comandante. A publicação também não informa onde os soldados que fizeram os relatos foram capturados e em que unidade estavam atuando.

De acordo com o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, o Kremlin não tem informações sobre os corpos dos soldados russos mortos ou dos combatentes feridos na Ucrânia.

 

 

Do R7

UCRÂNIA - Durante mais de dois meses, Iryna Yegorchenko rezou para que seu filho Artiom, um dos soldados ucranianos que defendiam a grande siderúrgica Azovstal de Mariupol, o último reduto de resistência cercado pelas forças russas, escapasse ileso da guerra. Mas, na quarta-feira (11), a notícia da morte do rapaz chegou como um raio.

Devastada, Iryna afirma que, apesar da dor, sentiu uma forma de alívio: ao menos seu filho, que tinha 22 anos, não será capturado pelos russos.

Ele também não sofrerá fome ou com os ferimentos de guerra, como vários de seus colegas.

"De repente, me senti aliviada. É mais fácil saber que seu filho está morto do que saber que está no cativeiro, ferido ou morrendo de fome", explica a mulher, de 43 anos, que mora em Kiev, entrevistada por telefone.

Com todos os civis retirados após uma missão da ONU e da Cruz Vermelha, permanecem na siderúrgica Azovstal apenas combatentes entrincheirados em um labirinto de galerias intermináveis e bunkers da época soviética.

Na superfície, os russos controlam praticamente toda a cidade portuária no mar de Azov.

Artiom, um jovem de aparência dura e fã de boxe, buscou refúgio na siderúrgica no início de março. Ele passou 74 dias com o Telegram e o Instagram como únicos meios de comunicação com o exterior.

"Não tinham permissão para telefonar. Às vezes, escrevia apenas um '+' quando eu perguntava se continuava vivo", disse Iryna, psicóloga, que também tem uma filha, de 20 anos, e dois filhos adotados, de 9 e 6.

Artiom sempre afirmava que estava bem. A mãe, no entanto, diz que percebeu que ele era mais honesto com os amigos. "Escreveu a eles que seus dias estavam contados, que não escaparia", declarou, sem conter as lágrimas.

Nos relatos, ele afirmava que alguns colegas morriam a cada dia e que os tanques russos haviam conseguido entrar no complexo industrial.

O soldado falou pela última vez com a mãe em 7 de maio. Ela ficou sem contato com ele até 11 de maio, quando recebeu uma mensagem: o filho havia morrido no desabamento de um bloco de concreto.

"Ao menos não sofreu. Tudo aconteceu muito rápido. Está com Deus", consola-se.

Sua preocupação agora é o destino dos outros soldados bloqueados em Azovstal, os que estão gravemente feridos ou os que correm o risco de captura.

Após semanas de combates violentos, os soldados entrincheirados em Azovstal, incluindo os integrantes do batalhão Azov, intensificam os apelos desesperados de ajuda nas redes sociais.

Nesta semana, um de seus comandantes, Serguei Volyna, descreveu as condições de vida dentro da siderúrgica como "desumanas".

"A cada minuto, uma nova vida se perde", disse.

Ele fez um apelo ao papa Francisco, aos líderes ocidentais e até ao bilionário Elon Musk para que os soldados tivessem ajuda "imediata". Os pedidos são repetidos pelas famílias dos combatentes ucranianos.

"Meu filho está no inferno de Azovstal", afirmou na quinta-feira (12) Yevguen Sukharikov, pai de um integrante do batalhão Azov, que teme um "massacre" caso os soldados não sejam retirados.

"Ou assumimos o risco [de salvá-los] ou o mundo inteiro vai observar a morte deles", insistiu Sukharikov.

A vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk disse nesta quinta-feira que as negociações com Moscou para uma retirada fracassaram.

"Eles só propõem a rendição. Nossos jovens não aceitarão baixar as armas", declarou a líder política, que espera ao menos uma operação para retirar os soldados em estado grave.

A cidade de Mariupol e a siderúrgica Azovstal viraram símbolos da resistência das tropas ucranianas diante dos invasores russos. E para Iryna Yegorchenko a morte do filho ao defender o país é motivo de orgulho.

"Ele viveu uma boa vida, protegeu os seus. Ganhou um lugar no paraíso", disse a mãe.

Iryna não sabe se conseguirá recuperar o corpo de Artiom depois dos combates. Mas ela não deseja ver o filho em um caixão.

"Dói fisicamente saber que não está conosco. Gostaria de ver como seria o seu futuro se esta guerra não tivesse começado, como teriam sido meus netos", lamenta.

 

 

 

por AFP

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