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MARIUPOL - As famílias e os amigos não têm notícias sobre os 264 soldados ucranianos que estavam na siderurgia de Azovstal, último reduto da resistência ucraniana na cidade de Mariupol, e que foram retirados do local após se renderem nesta terça-feira (17).

Segundo a vice-primeira ucraniana da Defesa, Hanna Malyar, 53 soldados com ferimentos graves foram levados para Novoazovsk, cidade russa localizada na fronteira com o sudeste da Ucrânia, e outros 211 foram para Olenivka, no leste do país.

As informações ainda são incertas em relação ao número de militares que estavam em Azovstal. Após a saída dos civis há duas semanas, falava-se que mil combatentes permaneciam nos abrigos subterrâneos e há a possibilidade de que nem todos tenham saído do local.

Na última quarta-feira (11), o R7 publicou uma matéria exclusiva com a ucraniana Tamara que vivia a aflição de não saber como estava o marido Pasha que estava na siderúrgica. Após a notícia sobre a retirada dos soldados, a reportagem entrou novamente em contato.

Tamara disse em uma nova entrevista ao R7 que não sabe se Pasha conseguiu sair ou se permanece em Azovstal. “Não sei onde ele está. Estou muito preocupada e temo por ele, essa falta de informações traz uma dor insuportável", lamenta.

Pasha foi para Azovstal em meados de março, desde então falou muito pouco com sua família. Tamara explicou que conseguiu se comunicar com o marido quando os companheiros combates enviam fotos de cartas escritas por ele.

O casal tem uma filha de 7 anos, que morou com a mãe por cerca de dois meses em um porão até conseguirem deixar Mariupol, cidade devastada pelos ataques russos. O prédio onde a família morava foi destruído após um bombardeio.

Outra civil e uma combatente ucraniana também em entrevista exclusiva ao R7 disseram que não têm notícias sobre seus familiares e amigos que se abrigaram em Azovstal.

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou que “graças aos defensores de Mariupol, a Ucrânia ganhou um tempo vital para acumular reservas, reagrupar e mobilizar forças e receber ajuda dos aliados".

Tamara aguarda notícias do marido e alimenta a esperança de poder encontrá-lo em breve. “Faz muito tempo que não falo com ele, quero muito abraçá-lo.”

 

 

Letícia Sepúlveda, do R7

RÚSSIA - Comandantes do exército da Rússia estão sendo acusados por suas próprias tropas de matar os soldados russos que estão feridos em vez de oferecer tratamento adequado. A informação foi publicada pelo veículo britânico Daily Mail nesta segunda-feira (16).

Segundo o texto, combatentes capturadas pelas forças ucranianas disseram que um comandante perguntou a um soldado ferido se ele conseguia andar, após o homem responder que não, o oficial o executou. O relato foi filmado pelo jornalista ucraniano Volodymyr Zolkin.

Os soldados afirmam que o tenente-coronel atirou em outros "quatro ou cinco" soldados que também estavam feridos. "Eles poderiam ter sido resgatados, recebido ajuda e retirados de lá. Mas simplesmente foram mortos", disse um dos russos.

Não há informações sobre em que região da Ucrânia ocorreram as execuções dos soldados por seu comandante. A publicação também não informa onde os soldados que fizeram os relatos foram capturados e em que unidade estavam atuando.

De acordo com o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, o Kremlin não tem informações sobre os corpos dos soldados russos mortos ou dos combatentes feridos na Ucrânia.

 

 

Do R7

UCRÂNIA - Durante mais de dois meses, Iryna Yegorchenko rezou para que seu filho Artiom, um dos soldados ucranianos que defendiam a grande siderúrgica Azovstal de Mariupol, o último reduto de resistência cercado pelas forças russas, escapasse ileso da guerra. Mas, na quarta-feira (11), a notícia da morte do rapaz chegou como um raio.

Devastada, Iryna afirma que, apesar da dor, sentiu uma forma de alívio: ao menos seu filho, que tinha 22 anos, não será capturado pelos russos.

Ele também não sofrerá fome ou com os ferimentos de guerra, como vários de seus colegas.

"De repente, me senti aliviada. É mais fácil saber que seu filho está morto do que saber que está no cativeiro, ferido ou morrendo de fome", explica a mulher, de 43 anos, que mora em Kiev, entrevistada por telefone.

Com todos os civis retirados após uma missão da ONU e da Cruz Vermelha, permanecem na siderúrgica Azovstal apenas combatentes entrincheirados em um labirinto de galerias intermináveis e bunkers da época soviética.

Na superfície, os russos controlam praticamente toda a cidade portuária no mar de Azov.

Artiom, um jovem de aparência dura e fã de boxe, buscou refúgio na siderúrgica no início de março. Ele passou 74 dias com o Telegram e o Instagram como únicos meios de comunicação com o exterior.

"Não tinham permissão para telefonar. Às vezes, escrevia apenas um '+' quando eu perguntava se continuava vivo", disse Iryna, psicóloga, que também tem uma filha, de 20 anos, e dois filhos adotados, de 9 e 6.

Artiom sempre afirmava que estava bem. A mãe, no entanto, diz que percebeu que ele era mais honesto com os amigos. "Escreveu a eles que seus dias estavam contados, que não escaparia", declarou, sem conter as lágrimas.

Nos relatos, ele afirmava que alguns colegas morriam a cada dia e que os tanques russos haviam conseguido entrar no complexo industrial.

O soldado falou pela última vez com a mãe em 7 de maio. Ela ficou sem contato com ele até 11 de maio, quando recebeu uma mensagem: o filho havia morrido no desabamento de um bloco de concreto.

"Ao menos não sofreu. Tudo aconteceu muito rápido. Está com Deus", consola-se.

Sua preocupação agora é o destino dos outros soldados bloqueados em Azovstal, os que estão gravemente feridos ou os que correm o risco de captura.

Após semanas de combates violentos, os soldados entrincheirados em Azovstal, incluindo os integrantes do batalhão Azov, intensificam os apelos desesperados de ajuda nas redes sociais.

Nesta semana, um de seus comandantes, Serguei Volyna, descreveu as condições de vida dentro da siderúrgica como "desumanas".

"A cada minuto, uma nova vida se perde", disse.

Ele fez um apelo ao papa Francisco, aos líderes ocidentais e até ao bilionário Elon Musk para que os soldados tivessem ajuda "imediata". Os pedidos são repetidos pelas famílias dos combatentes ucranianos.

"Meu filho está no inferno de Azovstal", afirmou na quinta-feira (12) Yevguen Sukharikov, pai de um integrante do batalhão Azov, que teme um "massacre" caso os soldados não sejam retirados.

"Ou assumimos o risco [de salvá-los] ou o mundo inteiro vai observar a morte deles", insistiu Sukharikov.

A vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk disse nesta quinta-feira que as negociações com Moscou para uma retirada fracassaram.

"Eles só propõem a rendição. Nossos jovens não aceitarão baixar as armas", declarou a líder política, que espera ao menos uma operação para retirar os soldados em estado grave.

A cidade de Mariupol e a siderúrgica Azovstal viraram símbolos da resistência das tropas ucranianas diante dos invasores russos. E para Iryna Yegorchenko a morte do filho ao defender o país é motivo de orgulho.

"Ele viveu uma boa vida, protegeu os seus. Ganhou um lugar no paraíso", disse a mãe.

Iryna não sabe se conseguirá recuperar o corpo de Artiom depois dos combates. Mas ela não deseja ver o filho em um caixão.

"Dói fisicamente saber que não está conosco. Gostaria de ver como seria o seu futuro se esta guerra não tivesse começado, como teriam sido meus netos", lamenta.

 

 

 

por AFP

UCRÂNIA - Um ataque aéreo russo em uma cidade do nordeste da Ucrânia deixou pelo menos 3 mortos e 12 feridos nesta quarta-feira (11) à noite, informaram equipes de emergência à AFP.

"Três mortos e 12 feridos após o ataque em Novgorod-Siversky", disse um porta-voz dos socorristas.

"Hoje, aos 0h10 e aos 0h23, o inimigo executou um ataque aéreo, provavelmente a partir de um [caça] Su-30SM", afirmaram as Forças Armadas ucranianas em um comunicado.

"[Os russos] atacaram infraestruturas críticas, incluindo escolas. Outros edifícios administrativos e residenciais também foram atingidos", declarou o governador da região de Chernihiv, Viacheslav Chauss.

RÚSSIA - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse nesta quarta-feira (11) que Moscou não quer a guerra na Europa, mas que os países ocidentais estavam interessados em ver a Rússia derrotada em sua campanha militar na Ucrânia.

"Se você está preocupado com a perspectiva de guerra na Europa — não queremos nada disso", afirmou Lavrov em uma entrevista coletiva em Mascate, após conversas com seu homólogo de Omã.

"Mas chamo sua atenção para o fato de que é o Ocidente que está constantemente e persistentemente dizendo que, nesta situação, é necessário derrotar a Rússia. Tire suas próprias conclusões", acrescentou.

UCRÂNIA - Há milhares de civis mortos na Ucrânia além dos 3.381 relatados pela Organização das Nações Unidas em quase 11 semanas de guerra no país, disse nesta terça-feira (10) a chefe da Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, Matilda Bogner.

A equipe da ONU, que inclui 55 monitores na Ucrânia, afirmou que a maioria das mortes ocorreu devido ao uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, como mísseis e ataques aéreos.

"Temos trabalhado em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que há milhares de mortes a mais do que os números que publicamos atualmente", disse Bogner em uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, quando questionada sobre o número total de vítimas e feridos.

"O grande buraco negro é realmente Mariupol, onde tem sido difícil para nós ter amplo acesso e obter informações totalmente confirmadas", acrescentou, referindo-se à cidade portuária no sudeste da Ucrânia, onde acontecem os combates mais pesados da guerra.

A Rússia nega ter como alvo os civis e denomina sua invasão, lançada em 24 de fevereiro, de "operação militar especial" para desarmar a Ucrânia e livrá-la do que chama de nacionalistas antirrussos fomentados pelo Ocidente. A Ucrânia e o Ocidente dizem que esse é um falso pretexto para travar uma guerra de agressão não provocada.

Bogner disse que sua equipe também estava investigando o que descreveu como "alegações confiáveis" de tortura, maus-tratos e execuções pelas forças ucranianas contra as forças invasoras russas e grupos armados afiliados.

RÚSSIA - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (9) que o Exército do país luta na Ucrânia para defender a "pátria" contra uma "ameaça inaceitável" representada pelo vizinho apoiado pelo Ocidente.

Também disse que é necessário fazer todo o possível para evitar a repetição "do horror de uma nova guerra mundial", em um breve discurso no tradicional desfile militar de 9 de maio na Praça Vermelha de Moscou, que celebra a vitória soviética contra os nazistas em 1945.

Ao falar diretamente para as Forças Armadas, ele declarou diante de milhares de soldados: "Vocês lutam pela pátria, por seu futuro".

Ao comentar sua decisão de enviar tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro, Putin reiterou que as autoridades ucranianas preparavam um ataque contra os separatistas pró-Rússia no leste do país, queriam desenvolver a bomba atômica e recebiam apoio da Otan, uma grave ameaça à Rússia.

"Estava sendo formada uma ameaça totalmente inaceitável, diretamente em nossas fronteiras", declarou, antes de voltar a acusar o país vizinho de neonazismo e classificar a ofensiva de "resposta preventiva" e "única boa decisão".

Dois meses e meio depois do início do conflito, os combates se concentram no leste do país. A Rússia se viu obrigada a reduzir suas ambições de tomar rapidamente o país e a capital, Kiev, diante da forte resistência das tropas ucranianas, armadas pelos países ocidentais.

Desde a chegada ao poder de Vladimir Putin em 2000, o tradicional desfile de 9 de maio celebra tanto a vitória soviética sobre a Alemanha nazista como a força da Rússia após a humilhação da queda da URSS.

O presidente russo também relaciona o conflito na Ucrânia com o que aconteceu em 1945 e não esquece de classificar o adversário de neonazista.

RÚSSIA - A Rússia não usará armas nucleares na Ucrânia, disse nesta sexta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Alexei Zaitsev.

Zaitsev disse à imprensa que o uso de armas nucleares pela Rússia — um risco que as autoridades ocidentais discutiram publicamente — não era aplicável ao que Moscou chama de “operação militar especial” na Ucrânia.

O diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), do governo dos Estados Unidos, William Burns, disse em 14 de abril que, por conta das derrotas que a Rússia sofreu na Ucrânia, existia uma “ameaça representada por um potencial recurso a armas nucleares táticas ou armas nucleares de baixo rendimento".

A invasão russa da Ucrânia começou em 24 de fevereiro, deixou várias cidades destruídas e mais de 5,5 milhões de refugiados, segundo a ONU. O foco do Exército russo no momento é a parte sul do país, principalmente as regiões portuárias, como a cidade de Mariupol.

A siderúrgica de Azovstal, localizada na região, abriga civis e os últimos combatentes ucranianos que resistem às forças russas em Mariupol. Vários esforços estão sendo feitos para a retirada dessas pessoas, mas o governo da Ucrânia afirma que a Rússia não cumpre os acordos de cessar-fogo.

 

 

por Reuters

UCRÂNIA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (5) que as autoridades judiciárias de cinco países ocidentais, incluindo os americanos, conversaram com a procuradora-geral da Ucrânia sobre como investigar os supostos crimes de guerra decorrentes da invasão russa.

A chamada aliança Five Eyes — Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia — se reuniu virtualmente nesta quarta com Irina Venediktova, diante da intenção de Kiev de reagir aos milhares possíveis crimes de guerra cometidos no país.

Os seis funcionários falaram sobre a “coordenação de esforços para responsabilizar aqueles cujos atos criminais permitem crimes de guerra na Ucrânia”, indicou o Departamento de Justiça dos EUA em um comunicado.

“Segue firme nosso compromisso de trabalhar com nossos parceiros internacionais, inclusive a procuradora-geral ucraniana, para investigar e processar os responsáveis por atrocidades na Ucrânia”, declarou o secretário de Justiça e procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland.

“Continuaremos incansavelmente com nossos esforços para levar à Justiça quem facilita a morte e a destruição que testemunhamos na Ucrânia”, acrescentou.

Na semana passada, Venediktova disse à rede alemã Deutsche Welle que os investigadores ucranianos identificaram “mais de 8 mil casos” de supostos crimes de guerra desde o começo da ofensiva russa.

Entre eles, “assassinatos de civis, bombardeios de infraestruturas civis, torturas” e “crimes sexuais” denunciados no “território ocupado da Ucrânia”, segundo a magistrada. Além disso, está sendo investigado “o uso de armas proibidas”.

O Departamento de Justiça dos EUA aponta que Garland também informou a seus interlocutores sobre os esforços americanos para sancionar os oligarcas bilionários que apoiam o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sobre o novo pacote de ajuda à Ucrânia de 33 bilhões de dólares que a Casa Branca solicitou ao Congresso.

 

 

por AFP

RÚSSIA - A Rússia disse nesta quarta-feira (4) que disparou dois mísseis Kalibrise de cruzeiro contra alvos ucranianos a partir de um submarino no Mar Negro e reiterou um aviso de que procuraria atingir carregamentos de armas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Ucrânia.

O Ministério da Defesa ainda publicou imagens dos mísseis. A Rússia disse anteriormente que tinha montado ataques similares a partir de um submarino em 29 de abril.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse nesta quarta-feira (4) que o país "vê qualquer transporte da Otan que chega ao território com armas ou materiais destinados ao Exército ucraniano como um alvo a ser destruído."

O Ministério da Defesa da Rússia disse anteriormente que havia desativado seis estações ferroviárias na Ucrânia que eram usadas no fornecimento de armas de fabricação ocidental às forças do país.

Não foi possível verificar a alegação, que não dizia quais armas eram fornecidas aos ucranianos através dessas estações. Não houve reação imediata por parte de Kiev.

O chefe de gabinete Valery Gerasimov foi visto ao lado de Shoigu durante a reunião de oficiais de defesa. Na segunda-feira, os Estados Unidos disseram acreditar que Gerasimov visitou a região oriental de Donbas na Ucrânia na semana passada, mas não puderam confirmar as notícias da mídia de que ele foi ferido durante combates.

 

 

por Reuters

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