UCRÂNIA - Um ataque aéreo russo em uma cidade do nordeste da Ucrânia deixou pelo menos 3 mortos e 12 feridos nesta quarta-feira (11) à noite, informaram equipes de emergência à AFP.
"Três mortos e 12 feridos após o ataque em Novgorod-Siversky", disse um porta-voz dos socorristas.
"Hoje, aos 0h10 e aos 0h23, o inimigo executou um ataque aéreo, provavelmente a partir de um [caça] Su-30SM", afirmaram as Forças Armadas ucranianas em um comunicado.
"[Os russos] atacaram infraestruturas críticas, incluindo escolas. Outros edifícios administrativos e residenciais também foram atingidos", declarou o governador da região de Chernihiv, Viacheslav Chauss.
RÚSSIA - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse nesta quarta-feira (11) que Moscou não quer a guerra na Europa, mas que os países ocidentais estavam interessados em ver a Rússia derrotada em sua campanha militar na Ucrânia.
"Se você está preocupado com a perspectiva de guerra na Europa — não queremos nada disso", afirmou Lavrov em uma entrevista coletiva em Mascate, após conversas com seu homólogo de Omã.
"Mas chamo sua atenção para o fato de que é o Ocidente que está constantemente e persistentemente dizendo que, nesta situação, é necessário derrotar a Rússia. Tire suas próprias conclusões", acrescentou.
UCRÂNIA - Há milhares de civis mortos na Ucrânia além dos 3.381 relatados pela Organização das Nações Unidas em quase 11 semanas de guerra no país, disse nesta terça-feira (10) a chefe da Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, Matilda Bogner.
A equipe da ONU, que inclui 55 monitores na Ucrânia, afirmou que a maioria das mortes ocorreu devido ao uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, como mísseis e ataques aéreos.
"Temos trabalhado em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que há milhares de mortes a mais do que os números que publicamos atualmente", disse Bogner em uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, quando questionada sobre o número total de vítimas e feridos.
"O grande buraco negro é realmente Mariupol, onde tem sido difícil para nós ter amplo acesso e obter informações totalmente confirmadas", acrescentou, referindo-se à cidade portuária no sudeste da Ucrânia, onde acontecem os combates mais pesados da guerra.
A Rússia nega ter como alvo os civis e denomina sua invasão, lançada em 24 de fevereiro, de "operação militar especial" para desarmar a Ucrânia e livrá-la do que chama de nacionalistas antirrussos fomentados pelo Ocidente. A Ucrânia e o Ocidente dizem que esse é um falso pretexto para travar uma guerra de agressão não provocada.
Bogner disse que sua equipe também estava investigando o que descreveu como "alegações confiáveis" de tortura, maus-tratos e execuções pelas forças ucranianas contra as forças invasoras russas e grupos armados afiliados.
RÚSSIA - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (9) que o Exército do país luta na Ucrânia para defender a "pátria" contra uma "ameaça inaceitável" representada pelo vizinho apoiado pelo Ocidente.
Também disse que é necessário fazer todo o possível para evitar a repetição "do horror de uma nova guerra mundial", em um breve discurso no tradicional desfile militar de 9 de maio na Praça Vermelha de Moscou, que celebra a vitória soviética contra os nazistas em 1945.
Ao falar diretamente para as Forças Armadas, ele declarou diante de milhares de soldados: "Vocês lutam pela pátria, por seu futuro".
Ao comentar sua decisão de enviar tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro, Putin reiterou que as autoridades ucranianas preparavam um ataque contra os separatistas pró-Rússia no leste do país, queriam desenvolver a bomba atômica e recebiam apoio da Otan, uma grave ameaça à Rússia.
"Estava sendo formada uma ameaça totalmente inaceitável, diretamente em nossas fronteiras", declarou, antes de voltar a acusar o país vizinho de neonazismo e classificar a ofensiva de "resposta preventiva" e "única boa decisão".
Dois meses e meio depois do início do conflito, os combates se concentram no leste do país. A Rússia se viu obrigada a reduzir suas ambições de tomar rapidamente o país e a capital, Kiev, diante da forte resistência das tropas ucranianas, armadas pelos países ocidentais.
Desde a chegada ao poder de Vladimir Putin em 2000, o tradicional desfile de 9 de maio celebra tanto a vitória soviética sobre a Alemanha nazista como a força da Rússia após a humilhação da queda da URSS.
O presidente russo também relaciona o conflito na Ucrânia com o que aconteceu em 1945 e não esquece de classificar o adversário de neonazista.
RÚSSIA - A Rússia não usará armas nucleares na Ucrânia, disse nesta sexta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Alexei Zaitsev.
Zaitsev disse à imprensa que o uso de armas nucleares pela Rússia — um risco que as autoridades ocidentais discutiram publicamente — não era aplicável ao que Moscou chama de “operação militar especial” na Ucrânia.
O diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), do governo dos Estados Unidos, William Burns, disse em 14 de abril que, por conta das derrotas que a Rússia sofreu na Ucrânia, existia uma “ameaça representada por um potencial recurso a armas nucleares táticas ou armas nucleares de baixo rendimento".
A invasão russa da Ucrânia começou em 24 de fevereiro, deixou várias cidades destruídas e mais de 5,5 milhões de refugiados, segundo a ONU. O foco do Exército russo no momento é a parte sul do país, principalmente as regiões portuárias, como a cidade de Mariupol.
A siderúrgica de Azovstal, localizada na região, abriga civis e os últimos combatentes ucranianos que resistem às forças russas em Mariupol. Vários esforços estão sendo feitos para a retirada dessas pessoas, mas o governo da Ucrânia afirma que a Rússia não cumpre os acordos de cessar-fogo.
por Reuters
UCRÂNIA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (5) que as autoridades judiciárias de cinco países ocidentais, incluindo os americanos, conversaram com a procuradora-geral da Ucrânia sobre como investigar os supostos crimes de guerra decorrentes da invasão russa.
A chamada aliança Five Eyes — Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia — se reuniu virtualmente nesta quarta com Irina Venediktova, diante da intenção de Kiev de reagir aos milhares possíveis crimes de guerra cometidos no país.
Os seis funcionários falaram sobre a “coordenação de esforços para responsabilizar aqueles cujos atos criminais permitem crimes de guerra na Ucrânia”, indicou o Departamento de Justiça dos EUA em um comunicado.
“Segue firme nosso compromisso de trabalhar com nossos parceiros internacionais, inclusive a procuradora-geral ucraniana, para investigar e processar os responsáveis por atrocidades na Ucrânia”, declarou o secretário de Justiça e procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland.
“Continuaremos incansavelmente com nossos esforços para levar à Justiça quem facilita a morte e a destruição que testemunhamos na Ucrânia”, acrescentou.
Na semana passada, Venediktova disse à rede alemã Deutsche Welle que os investigadores ucranianos identificaram “mais de 8 mil casos” de supostos crimes de guerra desde o começo da ofensiva russa.
Entre eles, “assassinatos de civis, bombardeios de infraestruturas civis, torturas” e “crimes sexuais” denunciados no “território ocupado da Ucrânia”, segundo a magistrada. Além disso, está sendo investigado “o uso de armas proibidas”.
O Departamento de Justiça dos EUA aponta que Garland também informou a seus interlocutores sobre os esforços americanos para sancionar os oligarcas bilionários que apoiam o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sobre o novo pacote de ajuda à Ucrânia de 33 bilhões de dólares que a Casa Branca solicitou ao Congresso.
por AFP
RÚSSIA - A Rússia disse nesta quarta-feira (4) que disparou dois mísseis Kalibrise de cruzeiro contra alvos ucranianos a partir de um submarino no Mar Negro e reiterou um aviso de que procuraria atingir carregamentos de armas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Ucrânia.
O Ministério da Defesa ainda publicou imagens dos mísseis. A Rússia disse anteriormente que tinha montado ataques similares a partir de um submarino em 29 de abril.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse nesta quarta-feira (4) que o país "vê qualquer transporte da Otan que chega ao território com armas ou materiais destinados ao Exército ucraniano como um alvo a ser destruído."
O Ministério da Defesa da Rússia disse anteriormente que havia desativado seis estações ferroviárias na Ucrânia que eram usadas no fornecimento de armas de fabricação ocidental às forças do país.
Não foi possível verificar a alegação, que não dizia quais armas eram fornecidas aos ucranianos através dessas estações. Não houve reação imediata por parte de Kiev.
O chefe de gabinete Valery Gerasimov foi visto ao lado de Shoigu durante a reunião de oficiais de defesa. Na segunda-feira, os Estados Unidos disseram acreditar que Gerasimov visitou a região oriental de Donbas na Ucrânia na semana passada, mas não puderam confirmar as notícias da mídia de que ele foi ferido durante combates.
por Reuters
ALEMANHA - A União Europeia (UE) faz todo o possível para evitar que a guerra na Ucrânia se estenda, garantiu na terça-feira (3) o chefe da política exterior do bloco, Josep Borrell, que insistiu em maiores sanções contra a Rússia.
"Fazemos todo o possível para evitar que a guerra se estenda. Que a guerra se estenda horizontalmente, afetando outros países ou que se estenda verticalmente usando armas mais destrutivas", declarou Borrell em entrevista à AFP na Cidade do Panamá.
"Estamos ajudando a Ucrânia, mas sem entrar na beligerância. Isso seria estender a guerra e não queremos. E ao mesmo tempo reforçamos nossas sanções", explicou.
Borrell, que visitou Kiev, declarou que "todas as atrocidades" que viu "receberão um conjunto adicional de sanções pessoais para os indivíduos que consideramos envolvidos nesses atos", continuou.
Ele reiterou que a União Europeia manterá a pressão sobre a economia russa "onde ela é mais sensível, e ela é mais sensível nos aspectos financeiros".
Borrell lembrou que os Estados membros "culminam seus acordos sobre retirar mais bancos russos do sistema internacional Swift" e destacou que a Rússia obtém seu financiamento da venda de energia, outro aspecto que pretendem frear, com menos importações.
Tudo isso fará parte de um sexto pacote de sanções que esperam ser aprovadas em meados de maio.
"São os Estados membros que devem tomar decisões a respeito disso e espero que as tomem, começando pelos que têm menos contraindicações, como o petróleo, para reduzir nossa dependência dos hidrocarbonetos russos", disse Borrell.
O diplomata europeu participou na Cidade do Panamá de uma reunião de chanceleres da América Central e do Caribe para avaliar os efeitos que a invasão russa da Ucrânia tem sobre o preço dos alimentos e combustíveis.
Esta região apoiou "a Carta das Nações Unidas, condenando a agressão russa contra a Ucrânia. Desse ponto de vista, a viagem foi muito frutífera politicamente, mas com a Ucrânia ou sem a Ucrânia, a América Latina tinha que estar mais na agenda política da Europa", concluiu.
UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, na 2ª feira (02), que a "Rússia esqueceu todas as lições da Segunda Guerra Mundial". A fala se refere a declaração do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que alegou a possível existência de elementos nazistas no país mesmo que algumas figuras, incluindo Zelensky, tivessem ascendência judaica. Como exemplo, ele citou o "sangue" de Adolf Hitler.
"Lavrov disse abertamente e sem hesitação que os maiores antissemitas estavam supostamente entre os próprios judeus. Como isso poderia ser dito às vésperas do aniversário da vitória sobre o nazismo? Essas palavras significam que o principal diplomata da Rússia está culpando o povo judeu pelos crimes nazistas", declarou.
O chefe de Estado ressaltou que a fala do ministro provocou escândalo entre as autoridades de Israel, que a classificaram como "imperdoável e ultrajante", bem como "um erro histórico, uma vez que os judeus não se mataram no Holocausto". No discurso, Zelensky disse que, mesmo com a manifestação de Israel, ninguém ouve objeções ou pedidos de desculpas por parte de Moscou. "Há apenas silêncio", frisou.
"Após a morte de pessoas comuns que sobreviveram à ocupação nazista e aos campos de concentração nazistas, o ataque semita ao seu ministro significa que a Rússia esqueceu todas as lições da Segunda Guerra Mundial. Ou talvez nunca tenham ensinado essas lições", finalizou o líder ucraniano.
UCRÂNIA - A ofensiva da Rússia continua com duros combates no Donbass nesta segunda-feira (2), dia em que a esperada retirada de civis da cidade de Mariupol foi adiada, no momento em que a União Europeia elabora um plano para impor um embargo progressivo ao petróleo russo.
Pouco mais de 100 pessoas foram retiradas no fim de semana da grande siderúrgica de Azovstal, o último reduto de resistência ucraniana nesta área da região do Donbass, que está praticamente sob controle total da Rússia.
Dois blindados da ONU e outros veículos de ONGs internacionais, assim como jornalistas, aguardavam os moradores de Mariupol em Zaporizhzhia, cidade que fica a uma distância de 200 quilômetros ao noroeste e ainda está sob controle ucraniano, onde há um centro para abrigar os refugiados, segundo constatou a AFP.
Uma segunda retirada era esperada nesta segunda-feira, mas, pela tarde, a situação seguia sem qualquer indício de movimento.
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, declarou que "centenas de civis permanecem bloqueados".
9 de maio
Desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, milhares de civis fugiram de Mariupol, onde as autoridades ucranianas acreditam que ainda há entre 100 mil e 120 mil pessoas.
Nesta cidade, que antes da guerra tinha uma população de meio milhão de habitantes, as autoridades de Kiev temem que 20.000 pessoas já morreram desde o início do assédio das tropas russas, que deixou a urbe portuária reduzida a escombros.
Moscou se concentra nas regiões sul e leste do país, em particular no Donbass, que inclui Donetsk e Luhansk, depois de fracassar na tentativa de tomar a capital Kiev nas primeiras semanas de guerra.
Os combates são especialmente intensos em torno de Izyum, Lyman e Rubizhne, posições que os russos tentam tomar para "preparar o seu ataque contra Severodonetsk", uma das principais cidades de Donbass ainda controlada por Kiev, afirmou nesta segunda o Estado-Maior ucraniano.
"A situação na região de Luhansk pode ser descrita em poucas palavras: continuam ativos os duros combates", advertiu o Ministério da Defesa da Ucrânia.
Com a proximidade do 9 de maio, data em que a Rússia celebra com grande pompa a vitória sobre a Alemanha nazista em 1945, o governador da região de Lugansk disse que espera "uma intensificação dos bombardeios".
Mas o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, parece descartar a ideia. "Nossos militares não ajustarão artificialmente suas ações a nenhuma data", disse, em uma entrevista ao canal de televisão italiano Mediaset no domingo.
O Ministério da Defesa ucraniano também estimou que é possível que a Rússia aproveite a oportunidade para "planejar a questão" de uma integração das "repúblicas" autoproclamadas pelos separatistas pró-russos no Donbass à Federação da Rússia, depois que Moscou reconheceu sua independência na véspera da invasão.
Os ucranianos também assinalaram que a Rússia pode anunciar a realização de um referendo na região de Kherson, no sul da Ucrânia, muito próxima da península da Crimeia, que foi anexada por Moscou após uma consulta popular em 2014, no contexto do conflito com os separatistas pró-russos.
A Rússia tem tentado garantir sua posição nas áreas sob o seu controle. No domingo, começou a circular na região de Kherson a moeda russa, o rublo, inicialmente junto com a hryvnia ucraniana.
Mas as forças da Ucrânia também recapturaram alguns territórios nos últimos dias e, nesta segunda-feira, disseram que seus drones afundaram duas embarcações de patrulha da Rússia nos arredores da Ilha das Serpentes, no Mar Negro, símbolo da resistência ucraniana depois que um grupo de guardas fronteiriços rejeitou a rendição em abril, após um chamado feito por um navio russo.
Contudo, o chanceler russo causou polêmica após ser perguntado sobre a afirmação de que o seu país busca "desnazificar" a Ucrânia, já que o presidente ucraniano é judeu. Em sua resposta, Lavrov afirmou que Hitler "tinha sangue judeu".
O chanceler israelense, por sua vez, qualificou as afirmações como "escandalosas" e convocou o embaixador da Rússia para pedir "explicações".
Retorno dos diplomatas a Kiev
Enquanto isso, as potências ocidentais aumentaram os envios de armas pesadas para a Ucrânia e, pouco a pouco, voltam a instalar missões diplomáticas em Kiev, já que muitas delegações foram transferidas para Lviv, no oeste do país.
Seguindo a tendência de muitos países europeus, os Estados Unidos esperam retornar à capital ucraniana "antes do fim deste mês", anunciou hoje a encarregada de negócios de Washington, Kristina Kvien.
A União Europeia, por sua vez, busca aumentar a pressão sobre a Rússia endurecendo as sanções.
Fontes diplomáticas afirmaram à AFP que o bloco europeu deve propor uma proibição por etapas da importação de petróleo russo, que representa 30% das aquisições do hidrocarboneto da UE.
Os ministros de Energia do bloco se reúnem nesta segunda-feira à tarde em Bruxelas para definir um calendário sobre a questão. A Comissão Europeia, em representação da UE, prepara atualmente o texto que poderia ser submetido aos países-membros na quarta-feira, segundo essas fontes.
Vários diplomatas afirmaram que a proibição do petróleo russo seria possível depois de uma mudança de postura da Alemanha, que resistia à medida por considerá-la potencialmente prejudicial para sua economia.
Já o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante uma visita a Berlim, fez um pedido de diálogo para acabar com a guerra, mas evitou condenar a invasão durante uma visita a Berlim.
Em quase 10 semanas de guerra, mais de 5,4 milhões de ucranianos fugiram do país, segundo a ONU, e mais de 7,7 milhões se tornaram deslocados internos, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
por AFP
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