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Obra contou com dados de pesquisas da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicado, pela editora Iya Omin, o livro-objeto "Expresso 2222", que celebra os 50 anos do álbum Expresso 2222, lançado pelo cantor e compositor Gilberto Gil logo após do exílio em Londres, na Inglaterra, em 1972. O livro é de autoria de Ana Oliveira, que se baseou, entre outros materiais, em uma pesquisa desenvolvida pelo professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"O interesse da autora foi por conta do meu doutorado ter sido sobre a obra do Gilberto Gil, que resultou no livro ‘A voz que canta na Voz que fala: poética e política na trajetória de Gilberto Gil’, editado pela Ateliê (2015)", conta o docente da UFSCar, que prestou assessoria editorial e de pesquisa à autora. 
O professor explica que o livro foi desenvolvido durante o ano de 2022, quando se comemoram os 50 anos do álbum, e também utilizou, como fonte, as informações de um projeto de extensão e pesquisa da Universidade. "O estudante de Linguística da UFSCar, Guilherme Macedo, realizou uma extensa pesquisa sobre a recepção do álbum quando foi lançado, recorrendo aos acervos de jornais e revistas da época. Eu coordenei o trabalho de pesquisa junto com a Ana Oliveira, que é escritora e editora".

O livro
Segundo Pedro Varoni, o disco reflete a influência da cultura inglesa no cancioneiro de Gil e a forma como a experiência do exílio o fez olhar para a cultura popular nordestina. "Foi o primeiro disco em 16 canais gravado no Brasil, na época pela Polygram. São nove faixas em que Gil inova na composição e no violão. A introdução da música ‘Expresso 2222’ reproduz o fole da sanfona na batida do violão". O livro-objeto ainda apresenta muitas curiosidades sobre cada música (o contexto de gravação e composição) e a interpretação original que um time de artistas deu a cada uma delas. 
A autora entrevistou Gil sobre as lembranças do álbum e reuniu artistas, intelectuais e jornalistas que reinterpretam, faixa a faixa, o disco, que nasceu das influências do pop rock e da música brasileira tradicional, tornando-se um marco na história da MPB. Assim, Fernanda Torres, Arnaldo Antunes, Micheliny Verunschk, Moreno Veloso, Hermano Vianna, Lorena Calábria, Mila Burns, Patrícia Palumbo e Cláudio Leal desvendam a história por trás de cada canção.
Saiba mais sobre o livro-objeto "Expresso 2222" em www.iyaomin.com.br/expresso-2222.
Obra teve participação de docentes e pesquisadores brasileiros e estrangeiros

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Cuidados Paliativos Pediátricos", publicado pela editora MedBook, foi lançado no início deste mês de novembro durante o IX Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos, realizado pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos, em Curitiba (PR). Ele foi organizado por Esther Ferreira, reumatopediatra e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, em parceria com Silvia Maria de Macedo Barbosa, pediatra e chefe da unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da USP, e Simone Brasil de Oliveira Iglesias, intensivista e docente do Departamento de Pediatria da Unifesp. De acordo com Ferreira, a publicação será referência na área de Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP) no Brasil e nos países lusófonos.
O livro aborda diversos aspectos do CPP, desde a história da área no Brasil e no mundo, passando por definição e indicações, até o CPP nas diversas especialidades pediátricas, como cirurgia pediátrica e oncologia infantil, por exemplo. Segundo a autora, a ideia de elaborar o livro surge da ausência de um material escrito diretamente em Português que trate os CPP dentro das especificidades brasileiras. "Temos um livro bem famoso, publicado em língua inglesa, que dizemos ser nossa referência, mas senti a necessidade de ter algo para chamar ‘da gente’. Nós, brasileiros, que trabalhamos com Cuidados Paliativos Pediátricos, somos únicos em saber 'o que nos faz sentido'", descreve Ferreira, destacando o pioneirismo do material.
A obra é voltada para trabalhadores e estudantes da área da saúde, assim como áreas que trabalham com CPP, como direito e jornalismo, por exemplo. A representação de diversas áreas de atuação no material é um diferencial, como aponta a docente da UFSCar: "um ponto importante é que diversas profissões estão representadas no livro, fazendo com que ele seja realmente interdisciplinar, assim como os CPP precisam ser".
Dentre os colaboradores do livro estão diversos profissionais e docentes da UFSCar, além de Ana Lacerda, oncologista pediátrica, de Lisboa, Portugal, referência mundial em Cuidados Paliativos Pediátricos, que esteve presente no lançamento em Curitiba. Outra referência de destaque na temática da dor infantil, Ross Drake, da Nova Zelândia, também deixou seu registro no livro, logo após o Prefácio escrito por Esther Ferreira. 
No lançamento da obra, todos os exemplares foram vendidos. A aquisição do livro pode ser feita pelo site da MedBook (https://bit.ly/3gi6nQy), que, em breve, também lançará a versão em e-book.

CPP
Os Cuidados Paliativos visam à melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença grave e que ameace a vida, podendo caminhar em conjunto com o tratamento curativo, sendo que um não exclui o outro. De acordo com Esther Ferreira, nos últimos anos, o perfil dos pacientes pediátricos se modificou, tornando-se cada vez mais frequente a necessidade de assistência a crianças vivendo com doenças crônicas graves e ameaçadoras da vida. "Nos últimos anos, vemos uma crescente queda da mortalidade infantil, concomitantemente com o aumento da prevalência de doenças incuráveis. Os avanços científicos trouxeram um aumento da sobrevivência de crianças com patologias graves e potencialmente letais", conta a professora.

Em livro, jornalista apresenta visão reformulada e transparente sobre atual cenário político do país

 

SÃO PAULO/SP - Os brasileiros são fortes, mas o Brasil é frágil. Como conviver com tantos males no país? Conformar-se ou protestar? A jornalista Rachel Sheherazade acredita que vale a pena insistir por um Brasil melhor e mais justo para todos. Por conta disso, ela analisa, reflete, comenta e escreve. Com esta perspectiva, Rachel compreendeu que os conceitos jamais podem ser gravados em pedra e repensou alguns de seus ideais. A partir dessa nova concepção, a jornalista sentiu a necessidade de revisitar o primeiro livro que publicou.

O Brasil ainda tem cura chega em 2022 diante de um cenário de mudanças na política nacional. A obra é mais do que uma atualização de O Brasil Tem Cura, lançado em 2015. Trata-se de uma profunda reflexão sobre os problemas que cercam a política no país. Rachel Sheherazade não apenas aponta essas adversidades, mas sugere soluções e busca conscientizar toda a população que cada cidadão é corresponsável pelo estado atual das coisas e pelos rumos da nação brasileira.

Após sete anos da primeira obra, os assuntos abordados em O Brasil ainda tem cura são muito mais atuais e urgentes. Sheherazade abrange neste livro temas como intolerância religiosa, valores culturais enraizados – como o “jeitinho brasileiro” –, questões que acometem ricos e pobres, novos in­sights sobre a política de cotas para estudantes e atualizações sobre os capítulos da história do Brasil até antes das eleições de 2022.

Logo nas primeiras páginas de O Brasil ainda tem curaRachel Sheherazade  enfatiza que o “remédio” proposto é a mudança, uma revisão de ideias que inspirem novos agentes de transformação. “Eu não me envergonho de repensar! Já sofri inúmeras críticas por ter aderido a novas ideias, como se mudar de opinião fosse algum crime inescusável, como se ter uma nova visão dos fatos não fosse permitido aos pensantes, como se pensar diferente fosse um pecado sem perdão”, comenta Sheherazade na apresentação da obra.

Quando pensamos em identidade nacional, logo nos vêm à 
mente elementos como o futebol e o carnaval. Na área dos valores,
porém, o que automaticamente nos ocorre é o famigerado “jeitinho
brasileiro”. A expressão remete à prática comum da desonestidade,
suavizada por um eufemismo diminutivo e até carinhoso. O “jeitinho
brasileiro” nada mais é do que a quebra das regras sociais, o
atropelo das leis e a tolerância com a corrupção — desde que ela nos
favoreça ou aos nossos.
(O Brasil ainda tem cura, p. 88)

Nesta narrativa, a escritora ainda se apoia em filósofos como Zygmunt Bauman, para trazer conceitos sociais da Modernidade Líquida, e em Friedrich Nietzsche, com o entendimento sobre espírito livre e estar em constante questionamento. Com esses pensamentos, Rachel Sheherazade mostra compreender que história do país ainda está sendo escrita. Sendo assim, as opiniões que levanta são sinceras e contundentes, mas nunca definitivas.

Ficha técnica:
Título: O Brasil ainda tem cura
Autora: Rachel Sheherazade
ISBN: 978-65-89198-48-2
Páginas: 128
Formato: 14cm x 21 cm
Preço:  R$ 39,90
Link de venda: Amazon

Sobre a autora: Rachel Sheherazade é uma jornalista nacionalmente reconhecida. Comandou o programa Metrópoles Entrevista no Portal Metrópoles, tendo recebido personalidades como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Melo, os ministros do STF, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Melo, e políticos importantes como Ciro Gomes, João Dória, Eduardo Paes, entre outros. É colunista da Revista Isto É, onde escreve artigos e análises. Por quase dez anos ancorou o principal telejornal do SBT em horário nobre para toda rede nacional. Comandou o Jornal da Manhã, líder de audiência da rádio Jovem Pan. Foi assessora de comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba entre os anos de 2000 e 2011. Criou o Núcleo de Televisão do TJPB. Foi correspondente da TV Justiça. Atuou como repórter nas redes Globo e Record entre 2000 e 2003. Eleita seguidas vezes a melhor âncora de telejornal, melhor apresentadora de rádio e uma das personalidades mais influentes nas redes sociais.

Obra, disponível na Internet, apresenta temas a partir de uma perspectiva discursiva e cultural da linguagem

 

SÃO CARLOS/SP - Examinar a linguagem a partir do olhar de autores de diferentes regiões do Brasil: este é um dos diferenciais da obra "Práticas de ensino, discursivas e culturais", com acesso digital gratuito em https://bit.ly/3CG0YK2.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal de Rondônia (Edufro) e é organizado por três pesquisadores: Ilka de Oliveira Mota, professora do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Odete Burgeile, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), e Ednaldo Tartaglia, da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
A publicação está dividida em 11 capítulos que, segundo os organizadores, "são resultados de pesquisas que trazem em seu bojo a língua(gem) em sua relação com aspectos culturais, históricos, sociais e identitários, tendo como corpus de análise fenômenos linguísticos e diversas práticas discursivas, sob múltiplas abordagens teóricas, numa perspectiva interdisciplinar de construção do conhecimento. A obra, portanto, abrange, de modo geral, a intersecção entre os estudos literários, linguísticos, culturais e pedagógicos".
O livro apresenta temas como, por exemplo, o lugar da língua estrangeira na Lei de Diretrizes e Bases, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no âmbito escolar, o ensino de Direito pela Literatura, práticas de ensino na disciplina Educação do Campo, em Alagoas, e a educação indígena, realidade, reflexões e perspectivas para o século XXI, trazendo à baila o descaso do Estado com relação à realidade indígena no País.
"Recomendando sua leitura a todos aqueles que se interessam pelos estudos da linguagem, pela linguística aplicada, pela análise de discurso, pela educação em seus aspectos mais variados, enfim pelas línguas-culturas que constituem a riqueza do nosso País, sobretudo num momento político em que se quer reduzir tudo ao Um e ao homogêneo, no desrespeito às diferenças", declara a professora Maria José Coracini, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no prefácio do livro.
Acesse o e-book "Práticas de ensino, discursivas e culturais" na íntegra no link https://bit.ly/3CG0YK2 ou no site da Edufro, em https://edufro.unir.br.

SÃO CARLOS/SP - Abordagem, discussão e apresentação de propostas para a abertura de novos caminhos rumo ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Estes foram os objetivos centrais que levaram a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (EMBRAPII) a elaborar e publicar o livro subordinado ao título “Ciência para Prosperidade - Sustentável e Socialmente Justa”, já disponível ao público.

Nele, são expostas as análises, visão e críticas, no âmbito dessas temáticas, de alguns dos mais importantes cientistas nacionais que foram convidados pela EMBRAPII a exporem seus pontos de vista, tendo como meta uma contribuição importante rumo a um país mais moderno, sustentável e socialmente justo.

A abordagem de áreas estratégicas nacionais, como o agronegócio, bioeconomia, transformação digital, saúde e bem estar, e transição energética, constitui um dos capítulos com maior destaque nesta publicação, que abre espaço para a discussão e reflexão sobre como passar para uma nova fronteira, especialmente tendo em vistas ações para a redução das desigualdades.

Entre os autores, estão os docentes e pesquisadores de nosso Instituto, Profs. Adriano Andricopulo e Glaucius Oliva.

Para acessar o livro, no formato PDF, vá em https://www.abc.org.br/wp-content/uploads/2022/10/CI%C3%8ANCIA-PARA-PROSPERIDADE-compactado.pdf

Serão mais de 30 editoras participantes, com descontos entre 20 e 70%

 

SÃO CARLOS/SP - Começa hoje (27/9) e vai até 29 de setembro um dos maiores eventos literários da cidade: A XVII Feira do Livro da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a II Feirinha do Livro Infantil, que acontecem no formato presencial no Saguão da Biblioteca Comunitária (BCo), na área Sul do Campus São Carlos, das 9 às 20 horas. A entrada é gratuita e aberta ao público.
Serão mais de 30 Editoras participantes, que oferecerão descontos de 25%. Já os livros da Editora da UFSCar (EdUFSCar) terão descontos entre 20 e 70%. As Editoras participantes são: EdUFSCar, Editora 34, Blucher, Boitempo, Expressão Popular, Girassol, Callis; Companhia das Letras, Companhia das Letrinhas, Zahar, Brinque-Book, Estação Liberdade, Record, L&PM, Martin Claret, Rocco, UNESP, Vozes, Ciranda Cultural, Perspectiva, Melhoramentos. Aletria, Pulo do Gato, Ateliê, Pensamento, HarperCollins, Annablume, AVEC, Unicamp, Pallas, EDUSP, UFPR, UFMG, Lote 42, Geração Editorial.
Neste ano, a Feira do Livro continua no formato virtual entre os dias 3 e 9 de outubro, por meio do site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br), com os mesmos descontos para os livros da EdUFSCar, além de alguns títulos das editoras participantes.
Mais informações pelo WhatsApp (16) 3351-8962 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Obra foi lançada no contexto de mais de 40 anos de formação de profissionais na área pela UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da Saúde com atuação em outras áreas, como Educação, Educação Especial e Serviço Social, que se volta ao suporte e à facilitação do cotidiano de pessoas que, por qualquer motivo (físico, emocional, cognitivo ou social), estão com limitações ou dificuldades para concretizar as suas ocupações. Para abordar a atuação da área na infância, Mirela de Oliveira Figueiredo, docente no Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), organizou o livro "Terapia Ocupacional no ciclo de vida da infância - histórico, proposições atuais e perspectivas futuras", lançado no último mês pela editora Memnon.
A produção da obra teve início em 2020, no âmbito dos 50 anos da UFSCar e na época em que a graduação em TO comemorava seus 42 anos na Instituição. "O livro retrata parte da história e do presente do curso e do DTO, que possuem um grupo de docentes com ações de ensino, pesquisa e extensão com foco na Terapia Ocupacional junto a bebês e/ou crianças em seus diferentes contextos de vida (família, escola, comunidade) e nas possíveis áreas de intervenção terapêutica ocupacional e de reabilitação, a saber física, mental, cognitiva, sensorial e social", descreve Figueiredo, destacando o número significativo de docentes do DTO que, historicamente, atuam no ciclo de vida da infância e em diferentes áreas de da TO.
O livro possui 17 capítulos elaborados por 41 autores, entre discentes e ex-alunos de graduação e pós-graduação em TO da UFSCar e docentes atuais e professores aposentados do DTO. Cada capítulo apresenta um histórico vinculado ao tema tratado, traçando uma trajetória da ação da Terapia Ocupacional enquanto campo profissional e do saber, dirigido a uma população específica e sua respectiva demanda. "Cada capítulo explana também as proposições atuais, seja sobre uma determinada prática da Terapia Ocupacional com a população alvo do texto em questão e/ou sobre achados de investigação sobre esta população e seu potencial para subsidiar futuras práticas e pesquisas na área", explica a organizadora. Além disso, o final de cada parte apresenta perspectivas futuras.

Campo de atuação da TO
Mirela Figueiredo expõe que, por muitos anos, persistiu a crença equivocada de que a TO "servia para ocupar as pessoas". A docente da UFSCar explica que "a palavra ocupacional vem do principal conceito da profissão, que é a 'ocupação', entendendo o ser humano pelas suas ocupações e por tudo o que as pessoas fazem. Existe uma relação entre o que as pessoas fazem e quem elas são como seres humanos e, através da ocupação, elas estão em um estado constante de se tornarem diferentes", aponta a organizadora do livro.
Assim, o foco da TO é olhar para a pessoa e para o que esta faz, deseja fazer ou precisa fazer e que, porventura, está com dificuldades. "Isso independe de as pessoas terem alguma deficiência, doença ou dificuldade socioeconômica", acrescenta a docente do DTO.
Especificamente na temática do livro, a TO pode atuar na reabilitação de crianças com deficiência; dificuldade física, sensorial, cognitiva; ou com atrasos ou transtornos do neurodesenvolvimento. A partir de uma avaliação da criança, o terapeuta ocupacional elabora um plano de intervenção com atividades voltadas à estimulação, ao desenvolvimento e/ou aprimoramento da criança, sendo que conjuntamente acolhe e orienta mães, pais e familiares; e pode orientar e capacitar professores que atuam com essa população infantil.
Maria Luisa Guillaumon Emmel, docente que participou da fundação do curso de TO na UFSCar, em 1978, conta que a profissão era muito desconhecida no início da graduação pela comunidade universitária e por profissionais de outras áreas. A inserção da Terapia Ocupacional em diferentes espaços e cenários de atenção à saúde foi sendo feita com sensibilização, apresentações a públicos distintos e com esclarecimentos. "Além de contatos pessoais com profissionais, começamos a provocar discussões de casos com médicos da cidade e organizamos ciclos de palestras abertos a toda a população, bem como procuramos participar de eventos em outras cidades para que pudéssemos divulgar a profissão", relembra a docente sobre o início da Semana de TO da UFSCar, evento que começou em 1980 e se mantém até hoje.
A professora destaca o pioneirismo da UFSCar na implantação da TO e todo o esforço empenhado para a formação dos profissionais e o desenvolvimento de pesquisa e extensão na área ao longo dos anos. "Fica evidente o protagonismo da UFSCar na Terapia Ocupacional, não só no avanço com o ensino, como também na extensão, na pesquisa e na divulgação de conhecimentos da área", conclui. 

TO na UFSCar
Oito anos após o início da graduação em TO na UFSCar, foi criado, em 1986, o Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (DeFITO) da Universidade. Após a compreensão de que as duas áreas tinham características distintas e peculiaridades, em 1996 foi implantado o Departamento de Terapia Ocupacional (DTO), integrando o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFSCar.
Atualmente, o curso de graduação tem duração de cinco anos e oferece 50 vagas por ano. A proposta da graduação em TO da UFSCar é uma formação generalista em que os alunos aprendem conteúdos relativos às diferentes áreas e campos de atuação, tanto de forma teórica como prática. "Ao longo do percurso formativo, prima-se pela inserção dos estudantes em contextos reais da prática profissional desde o primeiro ano da graduação. A proposta é que, a partir de vivências em situações concretas e da articulação entre teoria e prática, mediada pela vivência individual e grupal dos estudantes, o processo de aprendizagem aconteça de forma mais significativa e efetiva", aponta a professora Amanda Dourado Fernandes, Chefe do DTO.
Os 28 docentes do Departamento realizam atividades de extensão e de pesquisa e, com isso, os discentes têm a possibilidade de realizar atividades extracurriculares e de participar de diferentes projetos. "A qualificação e a dedicação do corpo docente na produção de conhecimento por meio de pesquisas científicas certamente trazem rebatimentos importantes no processo de ensino-aprendizagem na graduação", ressalta Fernandes. Atualmente, o Departamento conta com cinco laboratórios que realizam atividades de extensão e pesquisa e são responsáveis pelo ensino de graduação e pós-graduação em suas respectivas áreas. Alocado no DTO está o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Terapia Ocupacional da UFSCar, o primeiro do País e da América Latina, que iniciou o mestrado em 2009 e o doutorado em 2014.
Mais informações sobre o DTO e os cursos de graduação e pós-graduação em Fisioterapia da UFSCar podem ser acessadas em www.dto.ufscar.br. O livro "Terapia Ocupacional no ciclo de vida da infância - histórico, proposições atuais e perspectivas futuras" pode ser adquirido no site da editora Memnon (https://memnon.com.br).

A 7ª Festa do Livro da USP de São Carlos acontece nos dias 23, 24 e 25 de agosto, com programação cultural aberta à comunidade

 

SÃO CARLOS/SP - Grandes nomes da literatura nacional, programação cultural, mais de 50 editoras e todos os livros com desconto mínimo de 30%, tudo em um só lugar! Dias 23, 24 e 25 de agosto, a Festa do Livro da USP está de volta! A FLUSP22 acontece dentro do campus da USP, no Vão Livre do E-1 das 10h às 22h. 

Abertura do evento trará Eduardo Suplicy, dia 23, às 12h, falando sobre as consequências sociais da pandemia. A programação artística conta com 6 atrações, com grandes talentos da música e da dança em todos os dias, programação que pode ser conferida a seguir ou no site do evento https://festadolivro.sc.usp.br/

O renomado e premiado escritor e colunista Julián Fuks, que acabou de publicar o livro de crônicas “Lembremos do futuro”, participará no encerramento, em conversa mediada pelo professor David Sperling (IAU/USP), na quinta-feira (25), às 20 horas.

A programação literária conta com outros grandes escritores como Rodrigo Vianna, Nicodemos Sena, Daniel Munduruku, Reinaldo Lopes, Ana Paula Cavalcanti Simioni, Leandro Schenk, Joana D’Arc de Oliveira e Ana Lis Soares. Além de pesquisadores como Isabella Santos, Felipe Iszlaji e Carolinne Pinheiro, e o famoso cartunista e escritor Guilherme Infante, no mesmo bate-papo com os conhecidos quadrinistas Shun Izumi e Talles Rodrigues.

A 7ª Festa do Livro da USP de São Carlos contará  também com autores da cidade, que também estarão expondo e vendendo seus livros!

 

Confira a programação:

23 DE AGOSTO (TERÇA-FEIRA)

12:00 – Abertura

Convidado de honra Eduardo Suplicy, que falará sobre as consequências sociais da pandemia, os desafios de projetar futuros para o Brasil e a importância da informação e do conhecimento neste cenário.

13:00 – Apresentação musical: Maria Butcher e André de Souza cantam a MPB.

14:00 – Bate-papo com o tema “A política na internet”.

Convidados: Rodrigo Vianna, autor, entre outros, do livro “De Lula a Bolsonaro”, publicado pela Kotter Editorial (2022), e Leandro Schenk, autor, entre outros, do livro “Os antidemocratas anônimos”, da editora Scienza (2022). Mediador Prof. Guilherme Sipahi – IFSC/USP.

16:00 – Mesa-redonda com o tema Territórios negros.

Convidados: Isabella Santos (Sampa Negra) e Joana D’Arc (IAU/USP).

18:00 – Apresentação musical: Conversa de Botequim apresenta linha do tempo dos compositores do samba.

20:00 – Mesa-redonda nobre com o tema “Povos indígenas, Amazônia e meio ambiente”.

Convidados: Daniel Munduruku, é escritor e professor, formado em Filosofia, História e Psicologia, pertence à etnia indígena Munduruku, é autor de 54 obras, sendo muitas premiadas no Brasil e no exterior, e o jornalista e escritor Nicodemos Sena, com vivência com os povos indígenas do Pará e Amazonas, e uma produção literária também premiada. Mediador Prof. Ruy Sardinha Lopes – IAU/USP.

 

24 DE AGOSTO (QUARTA-FEIRA)

12:30 – Apresentação artística: Flamenco – patrimônio imaterial da humanidade.

14:00 – Bate-papo com o tema “A história da violência no Brasil”.

Convidado: Reinaldo Lopes, autor, entre outros, do livro “Homo Ferox: as origens da violência humana e o que fazer para derrotá-la”, publicado pela editora HarperCollins (2021).

17:00 – Bate-papo com o tema “Mulheres na Semana de Arte Moderna”.

Convidada: Ana Paula Cavalcanti Simioni, autora, entre outros, do livro “Mulheres Modernistas: estratégias de consagração na arte brasileira”, publicado pela editora Edusp (2022). Mediadora: Prof.ª Amanda Ruggiero – IAU/USP.

20:00 – Apresentação musical: Num programa com canções de Tom Jobim, a cantora Luana Liaw, estudante de graduação do Curso de Música da FFCLRP-USP se apresenta acompanhada pelo maestro Rubens Russomanno Ricciardi (piano) e pelos bolsistas da USP Filarmônica, Alexandre Girio (contrabaixo) e Matheus Luís de Andrade (percussão).

 

25 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA)

12:30 – Apresentação musical: Coral USP São Carlos canta música brasileira.

14:00 – Mesa redonda: A inteligência artificial vai escrever literatura e música?

Pesquisadores e profissionais em IA Felipe Iszlaji (Dicionário Criativo e Clarice.ai), Carolinne Pinheiro (aplicativo Vinder) e a jornalista e escritora Ana Lis Soares, autora do livro “Domingo”, da editora Instante (2021).

16:00 – Bate-papo com o tema “Tirinhas, quadrinhos e ilustrações: crítica e entretenimento no papel e na web”.

Convidados:  Guilherme Infante, escritor e cartunista, criador do personagem “O Capirotinho” e autor do recém-lançado “Manifesto Proletário”, que satiriza pequenas situações do mundo corporativo; Shun Izumi,outro grande ilustrador, animador, quadrinista e designer de personagem, autor de “Sonhonauta”, da editora Conrad (2021); e também Talles Rodrigues, jornalista, ilustrador e quadrinista, com várias publicações de sucesso e premiadas como “Cortabundas” e “Mayara & Annabelle”, da editora Conrad.

18:00 – Apresentação musical: Quarteto Brasileiro. Formado e produzido pelo guitarrista Paulo Aggio, Gabi Milino na voz, Tinho Pereira no baixo e Alan Ramos na bateria. O repertório é um passeio pela música popular brasileira, com diversos compositores, intérpretes e estilos.

Publicação foi feita a partir de programa de pesquisa #CasaLibras, da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - As crianças surdas têm menos acesso a conteúdos culturais que as ouvintes. Isso ocorre, entre outros fatores, por conta da falta de materiais literários produzidos na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para ajudar a preencher essa lacuna, foi desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) o programa #CasaLibras, coordenado pela professora Vanessa Regina de Oliveira Martins, docente do Departamento de Psicologia (DPsi). As atividades do programa, iniciadas na pandemia da Covid-19, são voltadas a crianças surdas e contam com a produção de materiais literários em Libras, bem como eventos virtuais interativos e em apoio às escolas. A partir dessa iniciativa, foi lançado, em formato digital, o livro "#CasaLibras - Educação de surdos, Libras e infância: ações de resistências educativas na pandemia da Covid-19". A obra reúne a produção de materiais em Libras, desenvolvidos pelo programa #CasaLibras, da UFSCar, com narrativas advindas de histórias infantis populares.
O objetivo do programa é ampliar o conhecimento cultural das crianças surdas por meio da democratização da cultura popular literária, explicam os organizadores da publicação, os professores Vanessa Martins e Guilherme Nichols e a servidora técnico-administrativa Regina Célia Torres, todos do DPsi da UFSCar.  A obra é gratuita e pode ser acessada em https://bit.ly/3z0eaYD.  
"As narrativas voltadas a crianças surdas levam em consideração a especificidade visual que a modalidade linguística da Libras traz", detalha a coordenadora do programa #CasaLibras. Ela conta que, para chegar até as crianças surdas, essas narrativas também consideram a produção discursiva com escolhas de vocabulários, na língua de sinais, que expandem a gestualidade e alguns recursos imagéticos (verbais e não verbais), de modo que seja favorecida a apropriação do conteúdo das histórias também por crianças surdas que estão em aquisição tardia de linguagem. "Mais de 90% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes e acabam tendo contato com a Libras apenas na escola. Portanto, pelo desconhecimento e não uso dessa língua por seus familiares, a criança adentra à escola com um restrito uso de gestos caseiros, com uma aquisição de conteúdo e conhecimento de mundo aquém do esperado, isso por conta da aquisição tardia da Libras pela falta de interlocutores em potencial para tal desenvolvimento", relata a professora.   

O livro
O livro recebeu o nome de "#CasaLibras - Educação de surdos, Libras e infância: ações de resistências educativas na pandemia da Covid-19", porque divulga os dados e resultados de produção de ensino, pesquisa e extensão do programa, que enfoca a criação de narrativas literárias em Libras para crianças surdas. 
As atividades do programa são voltadas para a educação de surdos, produção de materiais literários em Libras e apoio às escolas inclusivas com programas bilíngues, por meio da oferta de formação e atividades lúdicas dirigidas às crianças surdas. O #CasaLibras nasceu durante a pandemia da Covid-19 por conta do isolamento social e a falta de materiais didáticos em Libras. Desde então, seus materiais têm sido usados de forma ampla e gratuita em escolas públicas de todo o Brasil, conta Martins. 
A obra é composta por artigos de professores que trabalham com o conceito de "Educação na Diferença", numa perspectiva filosófica de abordagem francesa, explica a coordenadora do programa.   
O trabalho apresenta quatro áreas de discussão. A primeira é formada por capítulos de autores que compõem a rede de estudo no campo da diferença em diálogo com as questões de inclusão, infância e surdez. No segundo tópico, o leitor encontra ações e pesquisas interligadas a crianças surdas e ao #CasaLibras. O terceiro eixo apresenta análises da abrangência nacional do programa; por fim, o livro reúne relatos de experiências da equipe da iniciativa, composta por docentes, estudantes de graduação e pós-graduação e técnico-administrativos da UFSCar. A ilustração da capa foi criada por Anderson Marques da Silva e Regina Célia Torres, ambos técnico-administrativos da UFSCar.  
"Os textos teóricos são base para o constructo epistemológico que pauta nosso programa e que pode ser material importante para docentes de alunos surdos, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação da área da filosofia da diferença, mesmo aos que trabalham com outras temáticas voltadas à infância e as ações inclusivas a grupos minoritários, bem como a gestores de escolas que precisam lidar com concepções voltadas a práticas educativas a crianças surdas e às diferenças. Além disso, o livro traz capítulos mais ensaísticos e relatos de experiência que abordam práticas desenvolvidas pela equipe do #CasaLibras, de modo que tais relatos poderão contribuir com estudantes em formação nas áreas de tradução e interpretação Libras/Língua portuguesa, Educação Especial, Imagem e Som e outras áreas transversais à Educação", detalha Martins. 

Trabalho inovador
Vanessa Martins explica por que o trabalho é inovador: "Primeiro porque não temos repositórios midiáticos livres, de grande porte, voltado a crianças surdas. Segundo porque temos poucas produções literárias com narrativas em Libras de pessoas de toda parte do Brasil, representando a comunidade surda como as construídas neste programa. E, por fim, porque temos hoje no #CasaLibras um repositório variado culturalmente e de uso gratuito, com ampla circulação e que vem sendo usada por instituições de ensino públicas do Brasil todo".
Esses materiais estão compilados no canal do #CasaLibras no Youtube (https://bit.ly/3PQotVF). "A necessidade de instrumentalizar as escolas com conteúdos literários e também de entretenimento às crianças surdas, no isolamento social, fez com que a ação ganhasse urgência de desenvolvimento", avalia a coordenadora. "Esperamos que a obra ‘viralize’ mais ações voltadas aos estudos sobre surdez, infância e diferenças", complementa. 
O livro, disponível gratuitamente no site Pedro e João Editores (https://bit.ly/3z0eaYD), recebeu financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação Especial (PPGEEs) - por estar vinculado a pesquisas da primeira organizadora, Vanessa Martins, docente do Programa. O #CasaLibras é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Publicação reúne informações e imagens de 125 espécies; lançamento foi no último dia 7 de julho

 

ARARAS/SP - Estimular a conexão com a natureza e contribuir para tornar muitas árvores mais conhecidas, em uma publicação com linguagem simples e visual. Esses são os objetivos principais do livro "125 árvores para conhecer no campus da UFSCar em Araras-SP", de autoria de Ricardo Augusto Gorne Viani, Eduardo Bermudes, Israel Henrique Buttner Queiroz e Ricardo Toshio Fujihara, e que está sendo lançado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar).
"As pessoas estão cada vez menos conectadas à natureza, a ponto de não perceberem as plantas que estão ao nosso redor, como elas são, como interagem com o ambiente e com outros seres vivos, quão úteis e interessantes elas podem ser. Com o livro, queremos chamar a atenção para esses aspectos, construindo e popularizando o conhecimento sobre mais de 100 espécies", afirma Viani. "Além disso, sabemos que plantar uma árvore é um ato louvável, mas que deve ser sempre planejado. Árvores não são homogêneas, diferem entre si em muitas particularidades e, ao descrevermos no livro as características de centenas delas, contribuímos para que a escolha de que árvore plantar em determinado espaço urbano ou rural seja feita ponderando-se os aspectos biológicos que elas têm, com os propósitos do plantio, os benefícios esperados, e o ambiente, minimizando ou eliminando inconvenientes futuros", completa ele.
Viani, que é professor do Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA-Ar) do Campus Araras da UFScar, conta que a ideia surgiu a partir do projeto de extensão intitulado "Catálogo de Árvores do CCA/UFSCar, Araras-SP: é preciso conhecer para valorizar", que já havia mapeado as árvores do campus da UFSCar em Araras. "O processo foi longo, iniciado em 2017. Primeiro, mapeamos cada árvore do campus - quase 1000 - com um GPS, depois colocamos, em todas elas, uma numeração metálica, identificamos as espécies e, para cada espécie, selecionamos um exemplar para receber uma placa informativa", recorda o autor.
Esse trabalho contou com o envolvimento de muitos estudantes do campus que desenvolviam atividades junto ao Laboratório de Silvicultura e Pesquisas Florestais (Laspef), dois deles inclusive são coautores do livro: Israel Henrique Buttner Queiroz, que se graduou em Ciências Biológicas, e Eduardo Bermudes, formado em Agroecologia. "Mais tarde, como já tínhamos as árvores mapeadas e fotografadas, tivemos a ideia de fazer o livro. Submetemos a proposta em edital aberto pela EdUFSCar e, com satisfação, ficamos em primeiro lugar", diz Viani.
A obra traz informações botânicas, curiosidades, a etimologia dos nomes populares e científicos, usos e importância, além de fotos das 125 espécies retratadas. "São cinco fotos por espécie! Além disso são apresentados ícones para demonstrar os usos, características e a origem - nativa ou exótica - e figuras para ilustrar as épocas de floração e frutificação. É um livro bem visual e a linguagem é simples, de modo que uma pessoa que não tenha nenhum conhecimento específico possa compreendê-lo", descreve o professor. "E tem mais: o livro também traz trechos de canções da música popular brasileira que já versaram sobre as árvores catalogadas na publicação. A música está no cotidiano de todos nós e no livro usamos como uma forma de ajudar as pessoas a lembrarem de determinadas árvores e suas características", destaca ele. 
Para o autor, a obra deve gerar sentimentos de curiosidade, apreço e cuidado em relação às árvores. "Temos no campus várias espécies ameaçadas de extinção. Temos um baobá, árvore emblemática e cheia de simbolismo, já com várias décadas de idade e que produz flores e frutos, mas suspeito que grande parte da nossa comunidade não saiba disso. Temos também um grande jequitibá-rosa por aqui. Gigante! Todos o veem! Mas imagino que não saibam que se trata de um jequitibá-rosa, que essa é a espécie de árvore que tem os maiores exemplares na Mata Atlântica e que o exemplar do campus já é centenário, provavelmente remanescente do período em que essa região foi desmatada, séculos atrás... Enfim, há muita história para contar e uma natureza exuberante para ser preservada", conclui Viani.
As espécies apresentadas são comuns Brasil afora, assim, o livro é voltado para todas as pessoas que se interessam por árvores e pela natureza e pode ser especialmente útil para profissionais e estudantes de áreas como Agronomia, Biologia, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Arquitetura e Paisagismo, Agroecologia etc. 
O quarto coautor, Ricardo Toshio Fujihara, é professor do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar) e atual Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do Campus Araras da UFSCar, para quem foi uma satisfação participar da equipe e poder apresentar à comunidade universitária local uma obra que deixará registrada na história a riqueza da vegetação que torna o campus tão especial aos estudantes, docentes, técnicos e visitantes.
O livro "125 árvores para conhecer no campus da UFSCar em Araras-SP" foi lançado no dia 7 de julho durante a live "EdUFSCar no ar", com a participação do professor Ricardo Viani, e transmissão feita pelo Facebook da EdUFSCar (https://www.facebook.com/editora.edufscar) e, também, nos canais oficiais da UFSCar no Facebook (https://www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (https://www.youtube.com/c/ufscaroficial).

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