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Evento acontece no dia 20 de julho

 

BURI/SP - A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) realiza, no dia 20 de julho, a Feira do Livro no Campus Lagoa do Sino da Universidade. O evento acontece das 8 às 17 horas nos quiosques de convivência.
Livros da EdUFSCar e Edições Sesc estarão com 25% de desconto. Comprando pelo site da EdUFSCar (https://edufscar.com.br) até a data da Feira, o cliente poderá retirar o seu pedido durante o evento.
Além da venda de livros, o Diretor da EdUFSCar, Wilson Alves-Bezerra, fará uma roda de conversa, às 13 horas, com o tema "Para que uma editora universitária? Livros, leituras e publicações no Brasil de hoje". O evento é aberto e gratuito.
Obra, publicada em abril, está entre as mais vendidas nas áreas de lesões por exercícios e recuperação

 

SÃO CARLOS/SP - Mostrar uma abordagem prática sobre como podemos avaliar um paciente com dor crônica: esse é o objetivo central do livro "Métodos e Técnicas de Avaliação da Dor Crônica: Abordagem Prática", publicado pela Editora Manole e lançado no último mês durante o 16º Congresso Brasileiro de Dor. A obra reúne docentes e estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de integrantes de outras instituições brasileiras e estrangeiras. Uma das editoras é Mariana Arias Avila, professora do Departamento de Fisioterapia da UFSCar.
De acordo com Avila, pacientes com dor crônica são os mais comuns nos consultórios de profissionais de saúde em todo o mundo e, justamente pela alta incidência, a ideia do livro é mostrar formas de realizar a avaliação desses pacientes. "Muitas vezes, os profissionais de saúde não avaliam o paciente adequadamente e fazem propostas terapêuticas incompletas por falta de informações. Dessa perspectiva, nasceu a ideia de um livro que falasse especificamente sobre como avaliar este paciente: que questionários e testes podem ser usados? O que estes questionários e testes avaliam? Assim, sabendo sobre estes aspectos, é possível desenhar uma proposta terapêutica mais robusta, com maiores chances de sucesso", contextualiza a professora sobre a ideia do livro. Desde a sua publicação, em abril, a obra chegou a ficar em segundo lugar entre os livros mais vendidos no site da Amazon, na área temática de lesões por exercícios e recuperação.
A dor deve ser vista e tratada dentro de uma perspectiva chamada de biopsicossocial, ou seja, que considera não somente a parte biomédica (por exemplo, presença de lesões para tentar justificar a dor), mas também as esferas psicológica e social, que interferem na experiência de dor. Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, a dor crônica, dor que dura mais de 3-6 meses, é considerada uma doença, e não apenas um sintoma. "Assim, ela deve ser um dos focos de atenção do profissional que está atendendo o paciente com essa queixa. Muito se fala sobre o tratamento da dor crônica, mas, muitas vezes, o paciente não responde aos tratamentos. Parte dessa não-responsividade ao tratamento pode estar relacionada à avaliação do paciente, que deve ser abrangente para captar alterações nas três esferas: biológica, psicológica e social", complementa a docente da UFSCar. Conforme Mariana Avila aponta, identificar os aspectos envolvidos na dor possibilita a oferta de uma proposta terapêutica e a expectativa - tanto do profissional de saúde quanto do paciente - mais adequadas para cada caso, proporcionando ao paciente o melhor cuidado possível.
O livro está composto por quatro sessões: aspectos básicos (o que é dor e propriedades de medida de instrumentos); avaliação da dor (avaliação da dor dentro da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade de Saúde, instrumentos genéricos, avaliação biopsicossocial, avaliação biomecânica); afecções relacionadas à dor (principais afecções, como dor cervical, fibromialgia, osteoartrite, dor no joelho); e dor nas populações especiais (dor no idoso, dor no atleta e na criança). Ao total, são 22 capítulos voltados a todos os profissionais de saúde que trabalham, atendem, estudam e/ou pesquisam sobre pacientes que têm dor crônica.

Autores
"O livro preenche uma lacuna importante na literatura e conta com profissionais renomados entre seus autores", destaca Mariana Arias Avila. Além da docente, outros professores dos departamentos de Fisioterapia, de Gerontologia e de Enfermagem da UFSCar também são autores da obra, juntamente a estudantes e egressos do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar. Também participam do livro colaboradores e professores de várias universidades e instituições brasileiras e estrangeiras, da Alemanha e Espanha.
O livro pode ser adquirido no site da Editora Manole (www.manole.com.br) e na Amazon.

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 13 e 15 de junho, acontece na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) a sua tradicional Feira do Livro, um dos maiores eventos literários da cidade de São Carlos, realizado pela Editora da UFSCar, a EdUFSCar. Além da venda de livros, a XVIII Feira contará com uma programação cultural, com o apoio do Sesc, e mais uma vez as crianças terão seu espaço na Feirinha do Livro.
Participam desta edição as editoras Aletria, Ateliê, Blucher, Companhia das Letras, Brinque-Book, Companhia das Letrinhas, EdUFSCar, EDUSP, Estação Liberdade, Happy Books, HUB, L&PM, Letra Selvagem, Lote 42, Palas Athena, Panda Books, Revista Cult, SESC Edições, Todolivro, Unesp, Vozes e Zahar. As editoras irão oferecer descontos de 25% nos títulos. Já os livros da EdUFSCar serão comercializados com desconto de até 70%.
A Feira acontece das 9 às 20 horas, no saguão da Biblioteca Comunitária (BCo), junto à Livraria da EdUFSCar, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.

Programação Cultural
Como parte da Feira, a programação cultural contará com o 1º Colóquio EdUFSCar - Reflexões sobre o Contemporâneo, que será realizado no Anfiteatro Bento Prado Jr, na área Norte do Campus, com a participação dos autores.
No dia 13, às 10h, está programada a palestra sobre o tema "A história da eletroanálise em minutos", com Orlando Fatibello; às 14 horas, "Guerra na Ucrânia: vozes não hegemônicas", com Svetlana Ruseishvili; e, às 16 horas, "Física sem mistério", com Adilson Jesus Aparecido de Oliveira. Já no dia 14, a programação começa às 10, com a temática "Esporte e diversidade", com a participação de Osmar Moreira, Wagner Xavier de Camargo, Bernardo Gonzales e Ana Claudia Bianconi; às 14 horas, o tema "E agora falamos nós: os trintas anos do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFSCar" será apresentado por Priscila Medeiros e Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva; e, às 16 horas, Leonor Assad fala sobre "Por que falar em morte se é primavera?", com a mediação do Leia Mulheres São Carlos. E, por fim, no último dia da Feira, o Colóquio começa, às 10 horas, com a palestra "Habilidades Sociais", ministrada por Zilda Del Prette; às 16 horas, Roseli Esquerdo Lopes, Ana Paula Malfitano e Patrícia Leme de Oliveira Borba tratam de "Terapia Ocupacional Social"; e, às 18 horas, a temática "Povos indígenas entre olhares" será abordada por Poty Poran Turiba Carlos, André Machado e Valéria Macedo, com mediação de Pedro Lolli.
O estande do Sesc, que estará presente na Feira, irá oferecer oficinas aos interessados. No dia 13/6, às 18h30, acontece a oficina "Encadernação e carimbada". No dia 14, às 14h30, é a vez da oficina "Poesia Escondida" e, às 18h30, da "Caixa de palavras e inspirações". Já no dia 15, às 9h30, acontece a oficina "Poesia Escondida" e, às 18h30", é a vez de "Livros, fólios, zine etc e tal".
Para as crianças, no dia 13, na BCo, ocorrem duas sessões de contação de histórias, às 9h30 e às 14h30, com o tema "O arraial do pavão e outras histórias" e a participação da Cia Terezinha.
E, no dia 15, às 14 horas, na Praça da Ciência, na área Norte do Campus, a UFSCar realiza a "Aula Magna", com Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania e autor de diversos livros.
A Feira e toda a programação é gratuita e aberta ao público. Mais informações no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br).

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, promoverá um bate-papo com Maria Creusa Bretas, neta da escritora Cora Coralina, na próxima terça-feira (06/06). O encontro acontecerá no Centro de Referência do Idoso (CRI) “Vera Lúcia Pilla”, na Vila Irene, com início programado para às 14h.
A atividade será aberta ao público e tem como objetivo transcorrer sobre a vida e obra de Coralina, com os idosos assistidos no CRI tendo a oportunidade de conversar com a própria descendente da escritora e esclarecer dúvidas sobre sua história e legado para a literatura brasileira.
O convite à familiar não vem por acaso: há duas semanas, na confraternização de Dia das Mães, os idosos participantes do Projeto de Leitura 6.0, que é organizado pelo próprio CRI “Vera Lúcia Pilla”, fizeram um debate sobre o livro “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, que inaugurou os trabalhos de Cora Coralina em 1965.
A escritora, aliás, tornou-se uma espécie de inspiração para os idosos, já que, no momento da publicação de sua primeira obra, ela também fazia parte deste grupo populacional e contabilizava 75 anos de idade.

Estarão presentes diversas editoras e os títulos terão descontos de 25%

 

ARARAS/SP - O Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe, entre os dias 23 e 25 de maio, a nona edição da Feira do Livro, que conta com a realização da EdUFSCar
Estarão presentes as editoras EdUFSCar, UFV, Expressão Popular, L&PM, Companhia das Letras, HarperCollins, Rocco, Blucher, Fiocruz e Girassol. Os títulos poderão ser adquiridos com desconto de 25%.
O evento tem por objetivo popularizar o acesso a obras literárias, científicas, acadêmicas e incentivar a prática da leitura em todas as idades, além de ser uma oportunidade para o público ter contato e adquirir tanto obras que embasam os processos de ensino e aprendizagem promovidos pelas universidades quanto aquelas geralmente lidas em momentos de lazer.
A Feira acontece no saguão principal do Centro de Ciências Agrárias (CCA), próximo ao anfiteatro. Nos dias 23 e 24, o evento tem início às 9 e se encerra às 20 horas. Já no dia 25, a Feira começa às 9 horas e termina às 13 horas.
Mais informações sobre a EdUFSCar podem ser obtidas no www.edufscar.br.

IBATÉ/SP - Dia 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil, a Rede Municipal de Ensino de Ibaté celebrou a data com atividades que integram o calendário escolar. 
As escolas prepararam uma programação de incentivo à leitura, com atividades que aproximam os alunos dos livros e valorizam a data, que marca o nascimento de Monteiro Lobato, escritor brasileiro que ganhou notoriedade com suas obras voltadas às crianças. O sítio do Pica-pau amarelo e seus personagens são considerados uns dos mais conhecidos do mundo Infantil.
Esta importante ação visa despertar curiosidade nas crianças por meio da imaginação das histórias contadas.
De acordo com a secretária de educação municipal, Danielle Garcia Chaves, algumas escolas estão realizando trabalhos de leitura, pesquisas, apresentações e contação de histórias. “A programação tem como por objetivo estimular o gosto pela leitura, oportunizando aos alunos práticas de leitura nos três níveis de expressão: escrita, oral e visual. Uma maneira também de incentivar os pequenos a frequentar a Biblioteca Municipal, buscando lazer e informação”, destacou.
O Sítio do Pica-pau Amarelo nunca esteve tão perto da Escola Municipal “Professora Maria Luiza B. Danieli”. Os alunos participaram de uma edição de contação de histórias, ministrada pela escritora e pedagoga Rita Cândido, do Canal “Tantos Contos”, abordando clássicos da literatura em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil.

E não só neste dia, mas diariamente os alunos são incentivados a ler e recontar as histórias. “Esse deve ser um hábito estimulado desde muito pequenos. Com a aproximação dos livros despertamos a imaginação, a curiosidade e a comunicação das crianças”, explica a diretora da escola Rayana Longhin Lourenço. Acrescenta ainda: “é gratificante ver crianças tão interessadas nos livros. O estímulo à leitura ainda na infância desperta nos estudantes a criatividade e as habilidades necessárias para toda a vida”, concluiu.

“Quem escreve um livro cria um castelo, quem o lê mora nele”. Monteiro Lobato

EdUFSCar é parceira do evento, que acontece no formato presencial e com vendas também online

 

SÃO CARLOS/SP - Em parceria com a Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar), acontece, entre os dias 11 e 13 de abril, a VIII Feira do Livro Infanto-Juvenil da Educativa São Carlos. 
Nos dias 11 e 12 de abril, das 9 às 18 horas, e no dia 13, das 9 às 19 horas, a Feira ocorre no formato presencial na Educativa, localizada na rua Aristídes de Santi, 11 - Azulville, em São Carlos. No formato online, a compra poderá ser feita pelo site da EdUFSCar (ww.edufscar.com.br). Todos os títulos terão desconto de 30%.
Além da EduFSCar, na Feira presencial, também participam as editoras: Aletria, Bambolê, Biruta, Blucher, Boitatá, Brinque-Book, Catapulta, Ciranda Cultural, Companhia das Letrinhas, Cora, EdUFSCar, Girassol, Global, Happy Books, HarperCollins, Jujuba, L&PM, Martin Claret, Melhoramentos, Panda Books, Pulo do Gato, Rocco e Todolivro.
Mais informações em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9622
Obra é de autoria de Gabriel Miranda, pós-doutorando em Psicologia da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Como uma sociedade que fala tanto em democracia é uma das campeãs em desigualdade social? O pós-doutorando em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Gabriel Miranda, usa as lentes teóricas da dialética para entender e explicar esse tema no livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil", uma coletânea de nove textos, em forma de ensaios, escritos entre 2019 e 2022. Entre os temas, estão a segurança pública, o espaço urbano, a pandemia da Covid-19 e as "robinsonadas" do Direito Penal, isto é, a incapacidade de perceber a relação entre a produção da criminalidade e as desigualdades sociais. 
Como o próprio título sugere, o fio condutor entre todos os textos contidos no livro reside em uma defesa do pensamento dialético aplicado à análise da realidade brasileira. "Enquanto ressoam odes à democracia liberal burguesa, este livro questiona quanta desigualdade, fome e morte cabem nessa democracia. E, para tanto, apresenta o pensamento dialético, com oposição ao ideário liberal e critica às relações sociais que se desenvolvem sob o capitalismo, como um importante aliado na tarefa de analisar e transformar o mundo. Desse modo, espera-se que os debates expostos ao longo desta obra possam, além de servir como um registro de nosso tempo histórico, constituir-se como uma modesta contribuição para a difusão do pensamento crítico", relata o autor.
O livro faz uma ácida crítica da sociedade brasileira e suas representações ideológicas, a exemplo da publicação anterior do autor, "Necrocapitalismo: ensaio sobre como nos matam", ambos editados pela LavraPalavra e de caráter introdutório, "portanto, destinado ao público geral, incluindo estudantes da graduação interessados pelo tema e ativistas de movimentos sociais", esclarece Miranda. O posfácio fica por conta de Giovane Scherer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e coordenador do grupo de estudos Juventudes e Políticas Públicas. 
Um dos capítulos da obra recém-lançada - "A pandemia da Covid-19: um problema político" - possui íntima relação com a atual pesquisa desenvolvida por Miranda no pós-doutorado na UFSCar, intitulada "Os efeitos da pandemia da Covid-19 para adolescentes brasileiros em situação de vulnerabilidade social" e coordenada pelo professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi).
O livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil" está disponível, em formato físico, no site da LavraPalavra, através do link https://lavrapalavra.com/produto/em-defesa-da-dialetica-por-gabriel-miranda. Para obter mais informações sobre a publicação e o autor, acesse as redes sociais da LavraPalavra Editorial: Instagram (@lavrapalavraeditorial) e Facebook (www.fb.com/lavrapalavra).
Publicação é resultado de doutorado desenvolvido na UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A financeirização corporativa é entendida como o desenvolvimento da dependência e subordinação do setor produtivo ao setor financeiro. Levando a uma ênfase na maximização do valor do acionista acima de tudo, a financeirização da economia e da produção tem um grande impacto na vida cotidiana das pessoas comuns, incluindo a erosão do direito ao emprego, o aumento do trabalho precário e o aumento das desigualdades. A financeira corporativa é o tema abordado na obra "Corporate Financialization - An Economic Sociology Perspective", da série Routledge Frontiers of Political Economy, 2023, de autoria de Marcelo José do Carmo, doutor em Engenharia de Produção pela UFScar; e Mário Sacomano Neto e Julio Cesar Donadone, docentes do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Usando pesquisa de estudo multicaso e uma abordagem exploratória, o livro analisa o processo de financeirização nas dez empresas com maior capitalização de mercado em todo o mundo, incluindo empresas de tecnologia, empresas de petróleo e bancos. "São analisados indicadores de financeirização em grandes corporações, incluindo uma comparação entre fontes de rentabilidade; estrutura acionária, aquisições e vendas de ações; fusões e aquisições; as origens dos diretores; pagamento de remuneração aos executivos; pagamento de dividendos aos acionistas e recompra de ações; salários dos funcionários; e níveis de emprego", explicam os autores.
Ainda segundo os autores, os dados demonstram que o que antes era considerado atividades de negócios não essenciais tornou-se mais lucrativo do que as atividades de negócios principais em muitas dessas empresas.  Em alguns casos, essas empresas são responsáveis por grandes fundos de investimento e instituições de tipo financeiro que já superam os maiores bancos em termos de ativos sob gestão. Enquanto isso, os salários médios de algumas dessas empresas vêm caindo em termos reais devido ao aumento da terceirização e do uso de mão de obra barata ou precária. "Adotando uma abordagem de sociologia econômica, este livro marca uma contribuição significativa para a literatura sobre financeirização em economia, sociologia e negócios", apontam. 
O livro foi elaborado no estágio doutoral de Marcelo José do Carmo, no DEP. A pesquisa teve apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Núcleo de Estudos em Sociologia Econômica e das Finanças (NESEFI) e do Núcleo de Estudos Organizacionais (NEO), ambos do DEP da UFSCar. Mais informações neste link (https://bit.ly/3ZGZ9qO).

SÃO CARLOS/SP - Uma parceria entre o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), Editora da Universidade de São Paulo (EdUsp), Editora PeirópoliS, Estação Ciência , USP PRCEU, Sistema de Bibliotecas do Município de São Carlos (SIBI) e o Museu da Ciência  de São Carlos Professor “Mário Tolentino”, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), promove no próximo sábado (04/03), às 16h, no auditório do CDCC, o lançamento do livro “Novo Guia Completo dos Dinossauros do Brasil” e a palestra Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução. 
O livro mapeia os dinossauros que viveram no que é hoje o território brasileiro. A obra que é uma viagem no tempo para observar o início da vida e de sua diversidade.
O autor Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo, professor do Instituto de Geociência da USP e ganhador do Prêmio Jabuti por outra obra sobre dinossauros, será o palestrante e estará disponível para autografar os livros que poderão ser adquiridos. 
Segundo Anelli, os dinossauros não dominaram a fauna logo em seguida à sua origem, pois, na época, já havia grandes e impetuosos animais. “No início, miúdos e delicados, os dinossauros tiveram de aguardar trinta milhões de anos até que a fauna carnívora e herbívora concorrente de grandes arcossauros fosse dizimada por mudanças climáticas, pelo impacto de um asteroide e finalmente por um extenso vulcanismo. Não havia competições. O que estava em falta eram espaços desocupados”.
Durante o lançamento também estará disponível ao público diversos objetos relacionados aos dinossauros, que poderão ser manipulados e ajudarão a compreender esses gigantes.
A atividade é gratuita e livre para todas as idades.


LUIZ EDUARDO ANELLI – O paleontólogo e escritor brasileiro Luiz Eduardo Anelli é conhecido por seus livros de divulgação científica sobre dinossauros brasileiros. Anelli é biólogo graduado pela Universidade Estadual de Londrina em 1989, mestre e doutor em paleontologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, onde ministra disciplinas de graduação e pós-graduação desde 1996. Coordena há 20 anos a Oficina de Réplicas do Instituto de Geociências e foi o idealizador e curador da exposição Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos, no Parque do Ibirapuera, em 2006, visitada por 550 mil pessoas.
Montou as primeiras réplicas de esqueletos de dinossauros na cidade de São Paulo, incluindo o Allosaurus fragilis (Instituto de Geociências). Em Santo André, montou o esqueleto do Tyrannosaurus rex, o único esqueleto completo do grande predador em exposição permanente na América do Sul. Em São José dos Campos foi responsável pela produção da réplica do nosso maior dinossauros predador, o Oxalaia quilombensis.
Anelli é um defensor do ensino de paleontologia nas escolas, onde o tema é pouco abordado até mesmo pelas disciplinas nas quais deveria ser assunto, como Biologia e Geografia. Divulgador científico nacional, reitera que a paleontologia foi toda construída sobre a ciência do hemisfério norte e que as escolas precisam conhecer e ensinar a pré-história do Brasil. Considera que a forma como os dinossauros são mostrados no cinema e em brinquedos contribui para a visão equivocada que se tem deles, de seres cruéis e violentos, e muitas vezes considerados um “brinquedo de menino”. Há uma preocupação em seus livros de não mostrar dinossauros de forma violenta e agressiva, mas sim como animais complexos e vibrantes. Anelli também defende que tanto quanto eram maravilhosos, os dinossauros podem nos levar para lugares incríveis do tempo da sua existência em terras brasileiras, e que conhecer a história profunda de um país é a forma mais eficiente de olhar para o futuro.

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