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Estarão presentes diversas editoras e os títulos terão descontos de 25%

 

ARARAS/SP - O Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe, entre os dias 23 e 25 de maio, a nona edição da Feira do Livro, que conta com a realização da EdUFSCar
Estarão presentes as editoras EdUFSCar, UFV, Expressão Popular, L&PM, Companhia das Letras, HarperCollins, Rocco, Blucher, Fiocruz e Girassol. Os títulos poderão ser adquiridos com desconto de 25%.
O evento tem por objetivo popularizar o acesso a obras literárias, científicas, acadêmicas e incentivar a prática da leitura em todas as idades, além de ser uma oportunidade para o público ter contato e adquirir tanto obras que embasam os processos de ensino e aprendizagem promovidos pelas universidades quanto aquelas geralmente lidas em momentos de lazer.
A Feira acontece no saguão principal do Centro de Ciências Agrárias (CCA), próximo ao anfiteatro. Nos dias 23 e 24, o evento tem início às 9 e se encerra às 20 horas. Já no dia 25, a Feira começa às 9 horas e termina às 13 horas.
Mais informações sobre a EdUFSCar podem ser obtidas no www.edufscar.br.

IBATÉ/SP - Dia 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil, a Rede Municipal de Ensino de Ibaté celebrou a data com atividades que integram o calendário escolar. 
As escolas prepararam uma programação de incentivo à leitura, com atividades que aproximam os alunos dos livros e valorizam a data, que marca o nascimento de Monteiro Lobato, escritor brasileiro que ganhou notoriedade com suas obras voltadas às crianças. O sítio do Pica-pau amarelo e seus personagens são considerados uns dos mais conhecidos do mundo Infantil.
Esta importante ação visa despertar curiosidade nas crianças por meio da imaginação das histórias contadas.
De acordo com a secretária de educação municipal, Danielle Garcia Chaves, algumas escolas estão realizando trabalhos de leitura, pesquisas, apresentações e contação de histórias. “A programação tem como por objetivo estimular o gosto pela leitura, oportunizando aos alunos práticas de leitura nos três níveis de expressão: escrita, oral e visual. Uma maneira também de incentivar os pequenos a frequentar a Biblioteca Municipal, buscando lazer e informação”, destacou.
O Sítio do Pica-pau Amarelo nunca esteve tão perto da Escola Municipal “Professora Maria Luiza B. Danieli”. Os alunos participaram de uma edição de contação de histórias, ministrada pela escritora e pedagoga Rita Cândido, do Canal “Tantos Contos”, abordando clássicos da literatura em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil.

E não só neste dia, mas diariamente os alunos são incentivados a ler e recontar as histórias. “Esse deve ser um hábito estimulado desde muito pequenos. Com a aproximação dos livros despertamos a imaginação, a curiosidade e a comunicação das crianças”, explica a diretora da escola Rayana Longhin Lourenço. Acrescenta ainda: “é gratificante ver crianças tão interessadas nos livros. O estímulo à leitura ainda na infância desperta nos estudantes a criatividade e as habilidades necessárias para toda a vida”, concluiu.

“Quem escreve um livro cria um castelo, quem o lê mora nele”. Monteiro Lobato

EdUFSCar é parceira do evento, que acontece no formato presencial e com vendas também online

 

SÃO CARLOS/SP - Em parceria com a Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar), acontece, entre os dias 11 e 13 de abril, a VIII Feira do Livro Infanto-Juvenil da Educativa São Carlos. 
Nos dias 11 e 12 de abril, das 9 às 18 horas, e no dia 13, das 9 às 19 horas, a Feira ocorre no formato presencial na Educativa, localizada na rua Aristídes de Santi, 11 - Azulville, em São Carlos. No formato online, a compra poderá ser feita pelo site da EdUFSCar (ww.edufscar.com.br). Todos os títulos terão desconto de 30%.
Além da EduFSCar, na Feira presencial, também participam as editoras: Aletria, Bambolê, Biruta, Blucher, Boitatá, Brinque-Book, Catapulta, Ciranda Cultural, Companhia das Letrinhas, Cora, EdUFSCar, Girassol, Global, Happy Books, HarperCollins, Jujuba, L&PM, Martin Claret, Melhoramentos, Panda Books, Pulo do Gato, Rocco e Todolivro.
Mais informações em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9622
Obra é de autoria de Gabriel Miranda, pós-doutorando em Psicologia da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Como uma sociedade que fala tanto em democracia é uma das campeãs em desigualdade social? O pós-doutorando em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Gabriel Miranda, usa as lentes teóricas da dialética para entender e explicar esse tema no livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil", uma coletânea de nove textos, em forma de ensaios, escritos entre 2019 e 2022. Entre os temas, estão a segurança pública, o espaço urbano, a pandemia da Covid-19 e as "robinsonadas" do Direito Penal, isto é, a incapacidade de perceber a relação entre a produção da criminalidade e as desigualdades sociais. 
Como o próprio título sugere, o fio condutor entre todos os textos contidos no livro reside em uma defesa do pensamento dialético aplicado à análise da realidade brasileira. "Enquanto ressoam odes à democracia liberal burguesa, este livro questiona quanta desigualdade, fome e morte cabem nessa democracia. E, para tanto, apresenta o pensamento dialético, com oposição ao ideário liberal e critica às relações sociais que se desenvolvem sob o capitalismo, como um importante aliado na tarefa de analisar e transformar o mundo. Desse modo, espera-se que os debates expostos ao longo desta obra possam, além de servir como um registro de nosso tempo histórico, constituir-se como uma modesta contribuição para a difusão do pensamento crítico", relata o autor.
O livro faz uma ácida crítica da sociedade brasileira e suas representações ideológicas, a exemplo da publicação anterior do autor, "Necrocapitalismo: ensaio sobre como nos matam", ambos editados pela LavraPalavra e de caráter introdutório, "portanto, destinado ao público geral, incluindo estudantes da graduação interessados pelo tema e ativistas de movimentos sociais", esclarece Miranda. O posfácio fica por conta de Giovane Scherer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e coordenador do grupo de estudos Juventudes e Políticas Públicas. 
Um dos capítulos da obra recém-lançada - "A pandemia da Covid-19: um problema político" - possui íntima relação com a atual pesquisa desenvolvida por Miranda no pós-doutorado na UFSCar, intitulada "Os efeitos da pandemia da Covid-19 para adolescentes brasileiros em situação de vulnerabilidade social" e coordenada pelo professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi).
O livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil" está disponível, em formato físico, no site da LavraPalavra, através do link https://lavrapalavra.com/produto/em-defesa-da-dialetica-por-gabriel-miranda. Para obter mais informações sobre a publicação e o autor, acesse as redes sociais da LavraPalavra Editorial: Instagram (@lavrapalavraeditorial) e Facebook (www.fb.com/lavrapalavra).
Publicação é resultado de doutorado desenvolvido na UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A financeirização corporativa é entendida como o desenvolvimento da dependência e subordinação do setor produtivo ao setor financeiro. Levando a uma ênfase na maximização do valor do acionista acima de tudo, a financeirização da economia e da produção tem um grande impacto na vida cotidiana das pessoas comuns, incluindo a erosão do direito ao emprego, o aumento do trabalho precário e o aumento das desigualdades. A financeira corporativa é o tema abordado na obra "Corporate Financialization - An Economic Sociology Perspective", da série Routledge Frontiers of Political Economy, 2023, de autoria de Marcelo José do Carmo, doutor em Engenharia de Produção pela UFScar; e Mário Sacomano Neto e Julio Cesar Donadone, docentes do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Usando pesquisa de estudo multicaso e uma abordagem exploratória, o livro analisa o processo de financeirização nas dez empresas com maior capitalização de mercado em todo o mundo, incluindo empresas de tecnologia, empresas de petróleo e bancos. "São analisados indicadores de financeirização em grandes corporações, incluindo uma comparação entre fontes de rentabilidade; estrutura acionária, aquisições e vendas de ações; fusões e aquisições; as origens dos diretores; pagamento de remuneração aos executivos; pagamento de dividendos aos acionistas e recompra de ações; salários dos funcionários; e níveis de emprego", explicam os autores.
Ainda segundo os autores, os dados demonstram que o que antes era considerado atividades de negócios não essenciais tornou-se mais lucrativo do que as atividades de negócios principais em muitas dessas empresas.  Em alguns casos, essas empresas são responsáveis por grandes fundos de investimento e instituições de tipo financeiro que já superam os maiores bancos em termos de ativos sob gestão. Enquanto isso, os salários médios de algumas dessas empresas vêm caindo em termos reais devido ao aumento da terceirização e do uso de mão de obra barata ou precária. "Adotando uma abordagem de sociologia econômica, este livro marca uma contribuição significativa para a literatura sobre financeirização em economia, sociologia e negócios", apontam. 
O livro foi elaborado no estágio doutoral de Marcelo José do Carmo, no DEP. A pesquisa teve apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Núcleo de Estudos em Sociologia Econômica e das Finanças (NESEFI) e do Núcleo de Estudos Organizacionais (NEO), ambos do DEP da UFSCar. Mais informações neste link (https://bit.ly/3ZGZ9qO).

SÃO CARLOS/SP - Uma parceria entre o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), Editora da Universidade de São Paulo (EdUsp), Editora PeirópoliS, Estação Ciência , USP PRCEU, Sistema de Bibliotecas do Município de São Carlos (SIBI) e o Museu da Ciência  de São Carlos Professor “Mário Tolentino”, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), promove no próximo sábado (04/03), às 16h, no auditório do CDCC, o lançamento do livro “Novo Guia Completo dos Dinossauros do Brasil” e a palestra Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução. 
O livro mapeia os dinossauros que viveram no que é hoje o território brasileiro. A obra que é uma viagem no tempo para observar o início da vida e de sua diversidade.
O autor Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo, professor do Instituto de Geociência da USP e ganhador do Prêmio Jabuti por outra obra sobre dinossauros, será o palestrante e estará disponível para autografar os livros que poderão ser adquiridos. 
Segundo Anelli, os dinossauros não dominaram a fauna logo em seguida à sua origem, pois, na época, já havia grandes e impetuosos animais. “No início, miúdos e delicados, os dinossauros tiveram de aguardar trinta milhões de anos até que a fauna carnívora e herbívora concorrente de grandes arcossauros fosse dizimada por mudanças climáticas, pelo impacto de um asteroide e finalmente por um extenso vulcanismo. Não havia competições. O que estava em falta eram espaços desocupados”.
Durante o lançamento também estará disponível ao público diversos objetos relacionados aos dinossauros, que poderão ser manipulados e ajudarão a compreender esses gigantes.
A atividade é gratuita e livre para todas as idades.


LUIZ EDUARDO ANELLI – O paleontólogo e escritor brasileiro Luiz Eduardo Anelli é conhecido por seus livros de divulgação científica sobre dinossauros brasileiros. Anelli é biólogo graduado pela Universidade Estadual de Londrina em 1989, mestre e doutor em paleontologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, onde ministra disciplinas de graduação e pós-graduação desde 1996. Coordena há 20 anos a Oficina de Réplicas do Instituto de Geociências e foi o idealizador e curador da exposição Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos, no Parque do Ibirapuera, em 2006, visitada por 550 mil pessoas.
Montou as primeiras réplicas de esqueletos de dinossauros na cidade de São Paulo, incluindo o Allosaurus fragilis (Instituto de Geociências). Em Santo André, montou o esqueleto do Tyrannosaurus rex, o único esqueleto completo do grande predador em exposição permanente na América do Sul. Em São José dos Campos foi responsável pela produção da réplica do nosso maior dinossauros predador, o Oxalaia quilombensis.
Anelli é um defensor do ensino de paleontologia nas escolas, onde o tema é pouco abordado até mesmo pelas disciplinas nas quais deveria ser assunto, como Biologia e Geografia. Divulgador científico nacional, reitera que a paleontologia foi toda construída sobre a ciência do hemisfério norte e que as escolas precisam conhecer e ensinar a pré-história do Brasil. Considera que a forma como os dinossauros são mostrados no cinema e em brinquedos contribui para a visão equivocada que se tem deles, de seres cruéis e violentos, e muitas vezes considerados um “brinquedo de menino”. Há uma preocupação em seus livros de não mostrar dinossauros de forma violenta e agressiva, mas sim como animais complexos e vibrantes. Anelli também defende que tanto quanto eram maravilhosos, os dinossauros podem nos levar para lugares incríveis do tempo da sua existência em terras brasileiras, e que conhecer a história profunda de um país é a forma mais eficiente de olhar para o futuro.

EUA - Os livros da franquia “James Bond”, escritos por Ian Fleming, serão reeditados com o intuito de remover conteúdos racistas contidos nas obras originais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, os livros serão relançados a partir de abril, para comemorar os 70 anos de “Cassino Royale”, a estreia literária de Bond, e trarão avisos aos leitores sobre a versão.

Cada livro vai iniciar com um aviso de que a obra foi escrita “em uma época em que termos e atitudes que poderiam ser considerados ofensivos pelos leitores modernos eram comuns”. Em seguida, será informado que “nesta edição, foram feitas várias atualizações, mantendo-se o mais próximo possível do texto original e do período em que ele se passa”, informou o jornal.

Uma das principais mudanças feitas nos livros refere-se a um termo pejorativo comumente usado por Fleming para se referir a pessoas negras. O termo em questão foi completamente removido e substituído por “pessoa negra” ou “homem negro”.

Mas essa não foi a única mudança. Em “Viva e Deixe Morrer” (1954), por exemplo, James Bond originalmente se referia aos africanos do comércio de ouro e diamantes como “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar, exceto quando bebem demais”. Isso foi alterado para apenas “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar”.

Em outra cena do livro, o protagonista está em uma boate de strip tease do Harlem e o livro dizia que “Bond podia ouvir a plateia ofegando e grunhindo como porcos no cocho. Ele sentiu suas próprias mãos agarrando a toalha de mesa. Sua boca estava seca”. Essa descrição foi trocada por: “Bond podia sentir a tensão elétrica na sala”.

Outros conteúdos, como referências feitas ao sotaque de personagens negros, foram removidos por completo, assim como a referência a etnias de alguns personagens que aparecem em “007 contra a Chantagem Atômica” (1961), “007 Contra a Chantagem Atômica” (1960) e “007 Contra Goldfinger” (1959).

Vale lembrar que essas mudanças foram propostas pela Ian Fleming Publications, e não iam contra a vontade do autor. Na verdade, o próprio Ian Fleming já tinha autorizado que fossem feitas mudanças na edição americana de “Viva e Deixe Morrer” antes da sua morte, em 1964.

“Nós, na Ian Fleming Publications, revisamos o texto dos livros originais de Bond e decidimos que nossa melhor opção era seguir o exemplo de Ian. Fizemos mudanças em ‘Viva e Deixe Morrer’ que ele mesmo autorizou”, afirmou a editora ao The Telegraph.

“Seguindo a abordagem de Ian, analisamos as ocorrências de vários termos raciais em todos os livros e removemos várias palavras individuais ou as substituímos por termos que são mais aceitos hoje, mas em sintonia com o período em que os livros foram escritos”.

“Encorajamos as pessoas a lerem os livros por si próprias quando os novos livros forem publicados em abril”, concluiu a Ian Fleming Publications.

Essa é a segunda iniciativa do gênero neste ano que mal começou. Há duas semanas, os livros infantis de Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”) passaram por um processo similar, para remover conteúdos considerados ofensivos como “gordo” e “louco”.

 

 

por Daniel Medeiros / PIPOCA MODERNA

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos, por meio de seu presidente, vereador Marquinho Amaral, parabeniza o escritor e jornalista, Sebastião Cirilo da Silva Braga, pelo lançamento de seu mais novo livro, “Calendário das memórias são-carlenses”. Cirilo Braga é assessor de imprensa da Câmara desde 1984, e como jornalista tem atuado na imprensa da cidade desde 1980.

Escrito em conjunto com a historiadora da Fundação Pró Memória de São Carlos, Leila Massarão, o livro traz, utilizando fotos e um formato de calendário, um conjunto de fatos históricos da cidade de São Carlos. Conforme definiu Cirilo, “o livro não tem a pretensão de esgotar o tema, mas abre janelas e portas para a busca de novas informações e abordagens sobre a história, a memória, a cultura e o modo de vida são-carlense”.

“É uma satisfação enorme, como presidente da Câmara Municipal, ter a grata oportunidade de parabenizar o nosso exemplar, competente, superinteligente funcionário, Sebastião Cirilo da Silva Braga. Ele está na Câmara desde a época do meu pai (Xavier Amaral Filho, ex-presidente do Legislativo) e eu sempre acompanhei a sua trajetória, o seu trabalho e a sua luta", relembrou Marquinho Amaral. O parlamentar ainda declarou que "hoje, ele tem a oportunidade de lançar mais um livro que conta em detalhes parte da história da nossa cidade. O Cirilo é uma reserva moral e intelectual da Câmara. Eu sinto orgulho de trabalhar com ele, o meu grande irmão CB”.

SÃO CARLOS/SP - No dia em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro (Decreto ONU), o Teatro Municipal "Alderico Vieira Perdigão" teve todos os seus 400 lugares ocupados para o lançamento do livro e vídeo documentário Mulheres na Ciência em São Carlos: reflexões, trajetórias e histórias.
O livro e o vídeo documentário, uma produção do Instituto Angelim, exploram os percursos e jornadas de mulheres que foram pioneiras em suas áreas para inspirar muitas gerações. Para tanto, o projeto foi aprovado no Programa de Ação Cultura – ProAC, mecanismo do governo paulista de incentivo fiscal para projetos culturais. 
Cibele Saliba Rizek - Nas cidades, entre pessoas, muros, ruas e casas, histórias para se contar (Ciências Sociais); Lúcia Cavalcante de Albuquerque Willians - Construir laços sociais e superar a violência (Psicologia); Maria Aparecida de Moraes Silva  - Na terra, no campo, entre olhares (Ciências Sociais); Maria Aparecida Soares Ruas – O mundo não teria graça sem as singularidades (Matemática); Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva – Educação de qualidade para todos em todos os níveis (Ciências Humanas – Educação) e Yvonne Primerano Mascarenhas - A vida em um cristal (Físico-química) foram as mulheres homenageadas.
A presidente do Instituto Angelim, Mariana Saran, fez a abertura da solenidade. “A nossa intenção é mostrar nossas celebridades científicas principalmente para meninas e mulheres que possam se inspirar nessas vidas brilhantes. Assim, livro e vídeo têm edição, arte e recursos audiovisuais que transitam pelo universo do estudante do ensino médio. Foram desenvolvidos majoritariamente por mulheres, buscando dar visibilidade às cientistas e estimular a participação e formação da cultura da mulher na ciência”, disse Mariana.
“Decidimos iniciar o projeto com o levantamento de todas as pesquisadoras que se encontravam no caráter sênior, pesquisadoras aposentadas, mas que continuavam atuando em suas áreas temáticas e mais do que isso, que tivessem premiações e publicações internacionais e pesquisas relevantes que fazem parte do cotidiano da sociedade. Os bancos de dados do CNPq e CAPES que nos levaram a essas mulheres, em áreas diferentes do conhecimento e formação. Nossa ideia é continuar o projeto trazendo o percurso de outras mulheres na ciência em São Carlos”, explicou Mirlene Simões, idealizadora e organizadora do livro e vídeo documentário. 
Autoridades municipais e federais prestigiaram o evento, assim como professores e pesquisadores, reitores e ex-reitores da USP e da UFSCar e as vereadoras Raquel Auxiliadora e Laíde Simões. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, primeira mulher a ocupar o cargo nessa área, foi representada pela assessora Elisângela Lizardo de Oliveira.
“O trabalho das mulheres cientistas é mais árduo do que dos homens cientistas, uma vez que elas têm dupla, tripla jornada de trabalho. Elas precisam desenvolver suas pesquisas, publicar artigos, cuidar das suas casas e da família, mesmo assim as mulheres são maioria na produção científica, nos grupos de pesquisas, mas não são maioria como líderes dos projetos de pesquisa e especialmente nos financiamentos. Sem uma luta constante contra o obscurantismo, certamente não poderíamos estar hoje aqui homenageando essas brilhantes mulheres”, disse a representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Cada uma das homenageadas fez um breve relato sobre como e quando fizeram a opção pela carreira de cientista, pesquisadoras e como foi conciliar a profissão com a maternidade. 
Os livros serão distribuídos em escolas da rede pública de São Carlos acompanhados de rodas de conversas com os estudantes. A Fundação Pró-Memória de São Carlos fez a impressão dos exemplares que serão entregues nas escolas, instituições e para personalidades.
As cantoras Nara Dom, Veridiana Nascimento e Vivian Davies fizeram uma apresentação musical especial para o público.

FICHA TÉCNICA – Leila Massarão (Fundação Pró-Memória), Luiza Akemi Shimada, Rodrigo Peronti Santiago e Vanessa Martins Dias compõem a comissão editorial; Mirlene Simões ficou com a organização; Cyntia Henriques Rossini, Stella Martins e Mônica Fonseca Wexell Severo foram as responsáveis pelos textos; Jussara Lopes pela revisão; Fabíola Notari pelo Projeto Gráfico e capa e a ilustração é de Gilson Domingues e Priscila Bellotti.

Para celebrar o marco, biografia reúne passagens da trajetória de uma das figuras mais importantes e polêmicas da TV no Brasil

 

SÃO PAULO/SP - Nossos comerciais, por favor! Esta é apenas uma das inúmeras célebres frases cunhadas pelo apresentador Flavio Cavalcanti, a mente brilhante, criativa, batalhadora e controversa que comandou programas de rádio e de televisão entre as décadas de 1950 e 1980. Ao lado de Chacrinha e Silvio Santos, ele se consagrou como uma das lendas da mídia brasileira e virou símbolo de uma época. Seu legado agora é revisitado e exaltado no livro Senhor TV – A vida com meu pai, Flavio Cavalcanti, lançamento da Matrix Editora, escrito por Flavio Cavalcanti Junior, filho do comunicador.

Relato apaixonado de quem acompanhou o apresentador por uma vida inteira, a obra permite entender com detalhes como pensava e agia Flavio Cavalcanti. Seu diferencial era o estilo polêmico, que ele cultivava com gosto, e que lhe rendeu problemas, desafetos, mas, claro, muita audiência. Nascido no Rio de Janeiro em 1923, ainda jovem conseguiu um feito impressionante: uma entrevista exclusiva com o presidente norte-americano John F. Kennedy.

Cavalcanti também é o criador do formato de júri da televisão brasileira. Pela extinta Rede Tupi, apresentou o primeiro programa exibido em rede nacional e que se tornaria líder de audiência. Lançou dezenas de cantores de enorme sucesso como Alcione, Emílio Santiago e Fafá de Belém. Se não gostava do que ouvia, porém, não se acanhava em quebrar diante das câmeras os discos que, segundo sua opinião, reunissem músicas e letras de baixa qualidade.

Em Senhor TV, Flavio Cavalcanti Junior dá acesso aos bastidores da rotina pessoal e profissional desta figura icônica. Ele reforça a face corajosa do pai que enfrentou até mesmo a ditadura. Apesar de ter apoiado o movimento militar em seus primeiros momentos, Cavalcanti se colocou contra o governo assim que percebeu que ele havia instaurado uma ditadura. “O livro desvenda como funcionava a cabeça do meu pai, suas ideias, sua coragem, suas aparentes contradições e seu refúgio junto a família”, afirma o autor.

Assim como a vida, a morte do apresentador também marcou a história. Em 22 de maio de 1986, após chamar os comerciais, Flavio Cavalcanti não voltou do intervalo para dar sequência a seu programa. Uma isquemia no coração o levou para o hospital, onde ele morreu quatro dias depois. O falecimento motivou o SBT a substituir a programação do canal por uma nota de pesar durante 24 horas. Este momento notável é apenas uma representação do impacto de Cavalcanti para a TV brasileira e de sua ligação inegável com o público.

Ficha técnica

Livro: Senhor TV – A vida com meu pai, Flavio Cavalcanti
Autor: Flavio Cavalcanti Junior
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-6556161778
Páginas: 200
Formato: 16 x 2 x 23 cm
Preço: R$ 46,00
Onde encontrar: Matrix EditoraAmazon

Sobre o autor

Flavio Cavalcanti Jr. atuou por diversos anos ao lado do pai, o apresentador Flavio Cavalcanti, além de ter trabalhado em importantes empresas de comunicação, aos quais dedicou 45 anos de sua vida.

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