fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Edição acontece nos dias 13 e 14 de abril nos formatos presencial e virtual

 

SÃO CARLOS/SP - Em comemoração ao seu aniversário, mais uma vez a Educativa realiza a Feira do Livro Infanto-Juvenil, que acontecerá entre os dias 13 e 14 de abril, das 9 às 18 horas. Neste ano, a Feira acontece em formato presencial e também virtual, em parceria com a Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar).
Com o objetivo de incentivar a leitura, principalmente do público infanto-juvenil, a Feira oferecerá todos os títulos com 30% de desconto. Participam as seguintes editoras: Aletria, AVEC Editora, Blucher, Brinque-Book, Ciranda Cultural, Companhia das Letras, Companhia das Letrinhas, Cora Editora, Cortez, Editora do Brasil, Editora Escala, EdUFSCar, Girassol, Happy Books, L&PM, Martin Claret, Melhoramentos, Panda Books, Rocco, Todolivro e Zahar.

Ele levou palavras de fé para pacientes e funcionários durante pior fase da pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - Deus está em todo lugar. Portanto, a casa de Deus pode ser a Igreja, o nosso lar e até um espaço de onde todos queriam distância nesses tempos de pandemia. Foi nesse cenário que um jovem padre em São Carlos, no interior paulista, decidiu testar os limites e colocar a fé em Deus e no próximo acima de tudo. O padre Robson Caramano, pároco da Igreja São Nicolau de Flüe e assessor da Diocese de São Carlos, realizou um trabalho de evangelização durante duas semanas na Santa Casa de São Carlos, entre final de março e início de abril de 2021.

“Eu percebi que estava muito sobrecarregado com inúmeras questões provocadas pela pandemia, como ministrar as missas, reorganizar a Igreja, ajudar famílias que perderam o emprego. Mas em determinando momento, senti que estava ficando preso a situações administrativas. Nesse momento, veio a inspiração: por que não entrar na cova dos leões e ver de perto o trabalho de quem está na linha de frente e dar apoio aos pacientes que estão sofrendo principalmente pela COVID?”, conta padre Robson.

A Santa Casa de São Carlos é quase um pequeno município. Emprega mais de 1.200 funcionários e 300 profissionais do Corpo Clínico. É responsável pelo atendimento de mais de 400 mil habitantes de seis cidades da região. E foi a primeira unidade de saúde da região a abrir setores com atendimento exclusivo para paciente de COVID-19.

“Quando cheguei ao hospital para o trabalho, o cenário era de exaustão por parte dos funcionários da linha de frente. E de esgotamento por parte dos pacientes e familiares que foram afetados diretamente pela COVID-19. Senti que os dias que passei ali, pude levar alento. E senti até que houve resgate de esperança para muitos”, relata o padre. 

Para a infectologista e Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti, que, à época, deu o apoio para a execução do Projeto, a ação foi fundamental para ajudar no enfrentamento da COVID-19 no auge da pandemia. “Com o recrudescimento da pandemia, presenciamos a necessidade por acalento espiritual, não só dos nossos pacientes e familiares, que estão passando por um momento de fragilidade com a doença, mas também dos nossos colaboradores. E a ação de humanização feita nessas duas semanas ajudou a restabelecer e a minimizar a sobrecarga dos nossos funcionários. Acreditamos no poder da fé e em como a religião é fundamental para que sigamos com a nossa missão de levar cuidado e saúde aos nossos pacientes”, afirma.

Toda essa difícil jornada se transformou em um livro “Sobre Viver - um ato de coragem”. O título já mostra a perspicácia do autor com o jogo de palavras, saber sobre como viver e aprender também a sobreviver.

Com um texto de fácil leitura, direto, o padre consegue levar o leitor a reflexões sobre vários aspectos dessa nossa caminhada. Se a pandemia nos trouxe, como uma das marcas principais a dor da perda pela morte, porque não iniciar o livro pelo gênesis, como no primeiro capítulo “O que é a Vida?

O livro basicamente se divide em duas partes. A primeira, mais introspectiva, leva o leitor a repensar como encarar a vida, a finitude da morte, mas também a temas cruciais para todos, como a busca pela felicidade.

“Felicidade parece que é algo que sempre nos espera amanhã. Você, as pessoas, eu ... custamos saber que HOJE se pode ser feliz. Ser feliz não é para `depois`, é agora, onde se está, com o que se tem”, resume padre Robson. 

A segunda parte, mais jornalística e factual, retrata todo o trabalho desenvolvido na Santa Casa de São Carlos durante a pandemia, que ainda não acabou. E as histórias que ficaram no coração do escritor.

“Tive a oportunidade de entrar na UTI COVID. Chegando lá, sei que não entrei sozinho. Quantos que tinham seus familiares, que desejariam estar ali fazendo uma oração pelos seus”, conta emocionado.

A atenção não era apenas para os pacientes. Os profissionais de saúde também eram atendidos, consolados.

“Me chamou atenção um dos médicos que pediu para falar comigo, entre lágrimas me dizia do sentimento de esgotamento físico, psíquico e emocional. Por ser católico pediu que lhe desse a comunhão, pois desde o início da pandemia os plantões lhe consumiram e não foi à missa. Quando voltei para lhe ministrar o sacramento, ele havia reunido outros profissionais do seu setor e me olhou dizendo: ‘chamei a todos, porque todos precisamos desta força, pensei que não era possível que iria trazer algo apenas para mim’. Foi um momento que me marcou ver os profissionais ali ajoelhados, em silêncio, no saguão do hospital”, relembra padre Robson.

Para o Provedor da Santa Casa de São Carlos, Antônio Valério Morillas Júnior, essas ações são fundamentais para dar apoio aos pacientes e aos colaboradores do hospital.

“A Igreja Católica está presente na história das Santas Casas, inclusive na origem da nossa Santa Casa de São Carlos. Nesse sentido, ações como a do Padre Robson são importantíssimas na recuperação dos pacientes. Também são essenciais para os nossos funcionários que, ao se sentirem ouvidos e acolhidos, podem também oferecer o melhor a quem precisa dos nossos serviços”, afirma.

Todas essas e outras experiências foram a essência e o fio condutor para “Sobre Viver - um ato de coragem “. O pré-lançamento está marcado para 31 de janeiro de 2022 e o lançamento, em 10 de fevereiro de 2022. A obra também pode ser adquirida pelo site: www.padrerobsoncaramano.com.br ou pelo telefone: (16) 99259-7341. Um livro capaz de fazer você repensar atitudes e seguir em frente. Nas palavras do autor “É preciso semear a esperança. Nos pequenos gestos.”

SERVIÇO:

PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO “SOBRE-VIVER – UM ATO DE CORAGEM”

DATA: 31 DE JANEIRO DE 2022

LOCAL: PASSEIO SÃO CARLOS

HORÁRIO: 19H

LANÇAMENTO DO LIVRO “SOBRE-VIVER – UM ATO DE CORAGEM”

DATA: 10 DE FEVEREIRO

LOCAL: PARÓQUIA SÃO NICOLAU DE FLÜE HORÁRIO: 19H30 

A obra, gratuita e disponível na Internet, busca contribuir com a missão do Campus na região

 

BURI/SP - Como o conhecimento acadêmico pode ser útil ao desenvolvimento regional? A resposta para essa questão é um dos principais desafios da universidade pública e também o objetivo maior do livro "Alternativas para o Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste Paulista". A obra, composta por 14 capítulos, está organizada em três segmentos interdependentes: Estudos Socioeconômicos, Ambientais e Agroalimentares. 
"O livro reúne trabalhos frutos de parcerias entre a Universidade e a sociedade local. Os capítulos têm como elo principal a busca por alternativas para o desenvolvimento sustentável do Sudoeste Paulista, que dá nome à obra", explicam os organizadores da publicação e professores Naaman Nogueira, Leandro de Lima, Alexandre Martensen e Iuri Ferreira, todos do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A publicação em formato digital, com acesso livre e gratuito, contou com o apoio da Fazenda Escola Lagoa do Sino. Segundo os autores, a escolha desse formato buscou favorecer o acesso da sociedade ao conhecimento científico, incluindo, por exemplo, o poder público e produtores rurais da região. O professor Naaman Nogueira complementa que, "mesmo em áreas remotas, o livro pode ser acessado e compartilhado de forma simples e rápida, diretamente pelo celular".
Entre os temas contemplados estão os programas de aquisição de alimentos, isolamento domiciliar rural, história econômica e trajetória do desenvolvimento da região, cadastro ambiental rural, passivo ambiental das Áreas de Proteção Permanentes (APPs), proteção da fauna nativa, instalação de centros integrados de desenvolvimento, produção de Queijo Porungo, implantação de agroindústrias, dentre outros. "O livro pode ser visto como uma forma de valorização das diversas atividades de pesquisa e extensão realizadas pela Universidade na região", sintetizam os organizadores.
"O território objeto de estudo apresenta condições de extrema desigualdade", aponta o deputado federal Vitor Lippi, no prefácio do livro. Além disso, argumenta que a obra "é uma coletânea necessária para o processo de criação de projetos e estratégias para o fortalecimento da economia regional. Um livro que apresenta o estudo do Sudoeste Paulista pelo Sudoeste Paulista, elencando os entraves e as potencialidades pelas expertises locais que vivenciam o processo de desenvolvimento".
A obra conta também com prólogo do escritor Raduan Nassar, doador da fazenda que deu origem ao Campus Lagoa do Sino e Doutor Honoris Causa da UFSCar: "É um alento saber que na comunidade Lagoa do Sino a pesquisa e a ciência estão vivas, suportando todo tipo de ataque neste Brasil de tempos sombrios. Do lado de cá, minha admiração e saudação aos professores, estudantes e colaboradores envolvidos no projeto. A vocês digo ainda: resistam!", conclui o escritor. 
Dicionário sobre discurso digital e artigo sobre preconceitos contra as falas femininas receberam prêmio da Abralin

 

SÃO CARLOS/SP - Um dicionário sobre discurso digital e um artigo que trata de discursos sobre as falas femininas no Brasil, de docentes e pesquisadoras da UFSCar, foram premiados pela Associação Brasileira de Linguística (Abralin). O Dicionário sobre discurso digital, de autoria de Marie-Anne Paveau, organizado e traduzido pelo docente do Departamento de Letras (DL), Roberto Leiser Baronas, e pela pós-doutoranda e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa dos Estado de São Paulo (Fapesp), Julia Lourenço, ambos da UFSCar, recebeu o Prêmio Joaquim Mattoso Câmara Jr. (primeira colocação). Já o Prêmio de Melhor Artigo publicado na Revista Abralin foi dado ao artigo "Discursos sobre a fala feminina no Brasil contemporâneo", de Amanda Batista Braga, docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pós-doutoranda no Departamento de Letras da UFSCar, e de Carlos Piovezani, docente do DL. 
A obra "Análise do discurso digital: dicionário das formas e das práticas" (originalmente intitulada "L'Analyse du discours numérique: Dictionnaires des formes e des pratiques") foi publicada pela editora Hermann, de Paris, em 2017. Em 2021, foi traduzida por uma equipe de 30 pesquisadores brasileiros e publicada pela Editora Pontes; no mesmo ano, ganhou o prêmio da Abralin. 
"Redigido com o rigor teórico necessário para que se compreenda a virada epistemológica sob a qual o livro se apoia, Marie-Anne Paveau brinda os leitores com 31 verbetes - mais a introdução -, os quais concretizam o projeto, que de modo perceptível, se desenvolveu ao longo de variados anos de trabalho, pesquisa e paixão", explicam Roberto Baronas e Julia Lourenço. Segundo os organizadores, trata-se de um livro original que, a partir de uma base sólida, apresenta uma reflexão profunda acerca do funcionamento dos discursos nativos da internet: "A obra é calcada na Análise do discurso francesa, para trabalhar com os tecnodiscursos, isto é, discursos produzidos na imbricação entre os dispositivos técnicos". Eles destacam ainda que o dicionário é importante para o terreno das pesquisas em Humanidades, Linguística e Análise do discurso e que ressalta "a necessidade da Análise do discurso em se colocar enquanto disciplina capaz de lidar com o digital, tendo sempre em perspectiva o diálogo polêmico ou de aliança inter e transdisciplinar".
Já o artigo "Discursos sobre a fala feminina no Brasil contemporâneo" mostra como discursos preconceituosos, discriminatórios e excludentes dificultam o acesso das mulheres ao espaço público. "O objetivo de nosso artigo é duplo", explicam Amanda Braga e Carlos Piovezani, "por um lado, analisamos discursos que, em diferentes tempos, lugares, instituições e campos do conhecimento, conservam estigmas e depreciações da fala feminina, nos quais se afirma que as mulheres não saberiam falar em público, que elas não teriam corpo e voz apropriados para fazê-lo e que elas não teriam legitimidade para ser porta-vozes de suas classes e grupos sociais, e, por outro, examinamos também discursos que, principalmente com base em movimentos feministas avant la lettre e feministas propriamente ditos, se contrapuseram a esses estigmas e a essas depreciações".
Os autores utilizaram o campo da Análise do discurso para examinar os discursos do preconceito contra a fala feminina e os da resistência a essas discriminações. "Articulamos ainda à Análise do discurso alguns princípios da História das ideias linguísticas e da História das sensibilidades para examinar esse importante aspecto, o de uma espécie de divisão sexuada, do fenômeno da fala pública, que é um objeto que compreende fatores culturais, históricos, sociais e afetivos", complementam. 
O conjunto do material de análise abrange uma obra escrita por um jornalista, que deprecia a ex-presidenta Dilma Rousseff a partir de uma série de preconceitos contra suas formas de se expressar publicamente, além de notícias e artigos de opinião, publicados em grandes veículos da imprensa brasileira, que detratam Dilma Rousseff, Manuela D'Ávila e Tábata Amaral. Também foram utilizados textos clássicos, como a Retórica, de Aristóteles, e mesmo postagens em redes sociais. 

Reconhecimento, união e resistência
Os pesquisadores da UFSCar ressaltaram a importância do reconhecimento da Associação Brasileira de Linguística em relação às duas produções. "O prestígio e a relevância da Abralin é o que, definitivamente, concretiza o grande significado do prêmio Joaquim Mattoso Câmara, pois, ao recebê-lo, fica comprovada a importância da obra vencedora para o cenário da pesquisa Linguística. A seriedade da instituição, do processo de avaliação e a competência dos profissionais que participam das comissões reforçam a honra que este prêmio confere", destacam Roberto Baronas e Julia Lourenço. Os autores afirmam ainda que "o dicionário foi traduzido por uma grande e forte equipe de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil, que se dedicaram, comprovadamente com maestria, nesta tarefa. Para além da importância do texto e do trabalho de tradução em si, encaramos esta obra - e consequentemente este prêmio que recebemos - como uma forma de a ciência resistir no cenário nacional". Eles alertam para o fato de que há um verdadeiro projeto de desmonte da educação, ciência e tecnologia em andamento no Brasil e que este coletivo do livro reforça a importância da unidade para que grandes resultados sejam possíveis.
O professor Carlos Piovezani acredita que um dos critérios que levaram o artigo a ser premiado, mesmo com muitos trabalhos em Ciências humanas sobre preconceitos e discriminações contra as mulheres, é a sua abordagem inovadora: "o fato de termos examinado esta complexidade: a força, o alcance e a conservação dos ataques à fala feminina na longa duração histórica, de um lado, e as transformações, inflexões e resistências que se impuseram a esses discursos do preconceito, da discriminação e da exclusão, de outro". Para ele, "a conquista desse prêmio significou o reconhecimento aos trabalhos que Amanda e eu estamos fazendo sobre a fala pública feminina e a honra por esse reconhecimento ter vindo da Associação Brasileira de Linguística, que é a principal instituição do campo de conhecimento em que atuamos. Além do reconhecimento e da honra, o prêmio também significa um grande estímulo para que continuemos esses nossos trabalhos conjuntos e para que busquemos alcançar outros resultados de pesquisa que conjuguem relevância social e excelência acadêmica e científica".

Saiba mais
O artigo "Discursos sobre a fala feminina no Brasil contemporâneo" pode ser acessado em https://bit.ly/3nwWfmA. A obra "Dicionário do Discurso Digital" pode ser adquirida pela Pontes editores, no site https://bit.ly/3BgDoAU. Para saber mais sobre a Associação Brasileira de Linguística (Abralin), acesse www.abralin.org. As premiações podem ser conferidas nos links: https://bit.ly/3GqTo74 (Dicionário) e https://bit.ly/3jFFSTr (artigo).
Implantação do Campus Lagoa do Sino da UFSCar é tema de um dos capítulos da obra

 

SÃO CARLOS/SP - A editora da Universidade de Brasília (UnB) está lançando o livro "Novos campi universitários brasileiros: processos e impactos", organizado pelos professores Elaine Saraiva Calderari, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e Joel Pereira Felipe, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), ambos com experiência profissional e acadêmica em projetos de implantação de novos campi universitários.
A obra é "uma das primeiras inciativas de reunião de experiências de implantação de novas universidades no Brasil relativas a um período fecundo de experimentações pedagógicas, metodológicas e arquitetônico-urbanísticas que decorreram do engajamento do governo federal e das instituições de Ensino Superior brasileiras (...). Exibe estudos referentes a nove universidades federais brasileiras criadas, ou que passaram por expressiva expansão entre 2004 e 2014", descrevem os organizadores na apresentação do livro.
Entre essas nove universidades federais brasileiras, está a UFSCar, com seu Campus Lagoa do Sino, cujo processo de implantação foi abordado no capítulo "Expansão UFSCar e o impacto na urbanização: Campus Lagoa do Sino", de autoria das professoras Luciana Gonçalves, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) e da Secretaria Geral de Gestão do Espaço Físico (SeGEF) da UFSCar, e Yovana Saavedra, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da Instituição.
De acordo com Saavedra, a elaboração do capítulo foi baseada em pesquisa bibliográfica, documental e ex-post facto (a partir de fato passado) para identificar e analisar os impactos do Campus Lagoa do Sino referentes a questões ambientais, sociais e urbanísticas em Campina de Monte Alegre, município mais próximo do campus e onde mora aproximadamente 90% da comunidade universitária. "Além disso, usamos materiais desenvolvidos por outros professores do Campus sobre esses impactos e construímos uma matriz SWOT para identificar as principais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas à presença do campus universitário na região", completa a docente.
"Nosso principal objetivo foi mostrar como uma universidade, propulsora de conhecimento, enfrenta diversos desafios nas áreas ambiental, social, econômica e cultural quando decide implantar um novo campus em determinada região, nesse caso específico, o Campus Lagoa do Sino, que está localizado em uma zona rural e próximo a pequenos municípios, pertencente à Mesorregião de Itapetininga", diz a pesquisadora da UFSCar.
Ela afirma que os resultados apresentados no capítulo evidenciam como o Campus tem ajudado a melhorar a capacidade educacional da região, além dos impactos positivos diretos e indiretos nos Indicadores de Desenvolvimento Humano e no desenvolvimento regional. "No entanto, ainda são necessários mais estudos para identificar e analisar mais potencialidades e desafios", aponta a docente.
Segundo os organizadores "um dos objetivos da publicação é oferecer às universidades (...) um conjunto de reflexões sobre essas experiências [de expansão] a partir da exposição e análise crítica dos processos envolvidos em cada caso, trazendo as suas características mais marcantes, adotando um adequado distanciamento temporal e uma estratégia metodológica apropriada. Sua leitura é indicada igualmente a gestores públicos municipais, metropolitanos, estaduais e federais, que lidam com o planejamento urbano, mobilidade, empreendimentos de impacto nas cidades e a sustentabilidade". A obra está disponível na íntegra neste link (https://bit.ly/3BWWGvt).

Evento tradicional da cidade tem títulos com interesse para os simpatizantes e a comunidade espírita

 

SÃO CARLOS/SP - A partir desta segunda-feira, 01, e até o dia 30 de novembro, a USE - União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de São Carlos, realiza sua tradicional Feira do Livro Espírita, na sede da Livraria León Denis, na rua Padre Teixeira esquina com a rua 9 de julho.

O evento, que faz parte do calendário oficial da cidade, receberá a todos os simpatizantes, espíritas e àqueles que tem interesse em conhecer a doutrina, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30 e aos sábados das 9h às 16h, respeitando as regras sanitárias impostas pela pandemia.

Visando divulgar a doutrina ao maior número de pessoas e incentivar à leitura e ao estudo das obras espíritas, estão disponíveis na feira grande variedade de obras de vários estilos literários e os principais lançamentos do ano. São cerca de mil títulos com descontos especiais, que vão de 20% à 80%.

Aproveite a 44.ª Feira do Livro Espírita de São Carlos para conhecer as novas obras da literatura espírita, para adquirir os clássicos e para ter sempre à mão as Obras Básicas.

“Teremos vários títulos com autoria de nomes já consagrados na doutrina e com psicografia de Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, entre outros, com descontos realmente especiais para poder atender a todos, por isso reiteramos nosso convite que venham visitar a 44.ª Feira do Livro Espírita de São Carlos”, disse Maria Aparecida Mazzo, presidente da USE Intermunicipal São Carlos.

 

SERVIÇO

Data - de 01 a 30 de novembro de 2021

Horário – Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30

             – Sábado, das 9h às 16h

Local – Rua Padre Teixeira, 1806, esquina com a rua 9 de julho

Publicações visam contribuir com avanço do conhecimento científico na área da Saúde e auxiliar em prevenções, controles e tratamentos de doenças

 

SÃO CARLOS/SP - Recentemente, Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, lançou duas obras que visam contribuir com o avanço do conhecimento científico na área da Saúde, especificamente em Nutrologia, Ciência que estuda e analisa benefícios e malefícios causados ao organismo pela ingestão de nutrientes.
A primeira, "Nutrologia pediátrica - prática baseada em evidências", publicada pela Editora Manole, chega à segunda edição, revisada e ampliada por Nogueira-de-Almeida - que é, também, Diretor do Departamento de Nutrologia Pediátrica da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) - e por Elza Daniel de Mello, docente do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Inspirado nas dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores em práticas clínicas cotidianas, que envolvem má alimentação e consequente surgimento de enfermidades, como diabetes, obesidade e hipertensão, o livro visa auxiliar os profissionais de Saúde que tratam de crianças e adolescentes sob o ponto de vista nutrológico, fornecendo informações e orientações baseadas em evidências científicas para a conduta ambulatorial (cuidados de saúde primários) e hospitalar. Entre os assuntos abordados estão necessidades nutricionais de crianças e adolescentes saudáveis, aleitamento materno, fórmulas infantis, alimentação complementar, alimentação pré-escolar e escolar.
"O intuito é colaborar para prevenção, controle e tratamento de enfermidades, que podem acometer o indivíduo logo na infância. Isso consequentemente trará redução das taxas de internação hospitalar e de problemas de saúde na criança, favorecendo a entrada na vida adulta de forma saudável", sintetiza o docente da UFSCar.
Já o "Livro-texto de obesidade: uma visão clínica e abrangente da Abran", também publicado pela Manole, apresenta informações científicas atualizadas sobre a obesidade em crianças, adultos e idosos, que segue um ritmo de crescimento alarmante no mundo.
Organizada por Nogueira-de-Almeida e por Durval Ribas Filho, docente de Nutrologia da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Padre Albino (Unifipa) e da Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca), a obra está dividida em capítulos que contam com a colaboração de diversos pesquisadores da área, apresentando dados sobre os aspectos e as causas da obesidade em várias fases da vida.
Também são abordadas opções para prevenir, controlar e tratar esse distúrbio metabólico, que incluem, dependendo de cada caso, protocolos específicos, como mudanças no estilo de vida (com dietas e atividades físicas), manipulações nutricionais, tratamento farmacológico, mudanças cognitivas e comportamentais e cirurgia bariátrica. O livro traz ainda um capítulo dedicado a temas psicológicos e psicoterapêuticos, discutindo como podem ser aliados no acompanhamento de indivíduos obesos.
"É uma obra global e completa, com valiosa contribuição para o médico nutrólogo e demais profissionais da Saúde. Sua abordagem enfatiza a gravidade desta doença, que é multifatorial e traz comorbidades que atrapalham a evolução dos níveis adequados de saúde pública", destaca Ribas Filho.
Nogueira-de-Almeida reforça a importância de reunir conhecimentos compartilhados por docentes e pesquisadores de renome nacional e internacional. "O livro pode ser considerado um marco em termos de produção bibliográfica sobre obesidade no Brasil. Há anos, quando o assunto era pouco debatido, nós, pesquisadores, já tínhamos esta preocupação com o tratamento e o reconhecimento da obesidade como doença. A obra reflete o resultado do trabalho de profissionais dedicados, contemplando pesquisas, estudos e práticas de atendimento clínico à pessoa obesa", complementa.
As obras foram lançadas durante o XXV Congresso Brasileiro de Nutrologia, ocorrido em setembro de 2021, e organizado anualmente pela Abran. Elas estão disponíveis para compra no site da Editora Manole (https://www.manole.com.br).

Participam mais de 50 editoras, com descontos entre 20 e 50%

 

SÃO CARLOS/SP - A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) realiza entre os dias 4 e 10 de outubro a 2ª Feira Virtual do Livro. A Feira contará com a participação de mais de 50 editoras, que ofertarão descontos de 20 a 50 %, além da programação cultural, com palestras todos os dias, e da Feirinha Infantil, tudo de forma virtual.

Obra foi organizada por pesquisadores da UFSCar, Unesp e UTFPR

 

SOROCABA/SP - Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Diogo Aparecido Lopes Silva, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP-So) do Campus Sorocaba, e Yovana Saavedra, do Centro de Ciências da Natureza (CCN), do Campus Lagoa do Sino, juntamente com José Augusto de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e Fabio Neves Puglieri, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), organizaram e estão lançando, pela editora Springer, o livro "Life Cycle Engineering and Management of Products: Theory and Practice" ("Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida de Produtos: Teoria e Prática).

A obra é um livro-texto para uso em sala de aula (em cursos de graduação e pós-graduação) e discute o papel da Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida (EGCV) de produtos e serviços e suas contribuições para a sustentabilidade ambiental corporativa e para a economia circular. Aborda os principais sistemas, técnicas, ferramentas e práticas para melhorar o desempenho ambiental de produtos e serviços ao longo de seus ciclos de vida.

A ideia de elaborar o material surgiu quando os docentes perceberam que as produções bibliográficas relacionadas com a EGCV se concentravam em artigos, geralmente destinados à comunidade estritamente científica, e em livros que apresentavam apenas alguns tópicos, muitas vezes, de forma isolada e superficial. "Assim, o nosso objetivo com a obra é que ela seja referência para o ensino do tema, tanto na academia quanto no meio empresarial, e que auxilie na capacitação focada em questões relevantes envolvendo a sustentabilidade nas organizações", afirma a professora Yovana Saavedra.

De acordo com Saavedra, a  Engenharia do Ciclo de Vida (ECV) "consiste na projeção de produtos a partir de uma série de escolhas referentes a conceitos, materiais, estruturas e processos de fabricação, pensando sempre no menor impacto ambiental. Mas, para alcançarmos a ECV, precisamos da Gestão, por isso, mais que um conceito, a Gestão do Ciclo de Vida - GCV - tem como papel fundamental implementar e gerenciar a aplicação da ECV ao longo do ciclo de vida dos produtos". É esse universo que está detalhado na obra.

Apresentando cada assunto por meio de teorias básicas e aprofundadas, com estudos de casos reais e hipotéticos para discussão e assimilação do conteúdo e sua contextualização no cenário empresarial, além de exercícios em cada capítulo, "o livro pode ser utilizado em diversos cursos de graduação e pós-graduação, aperfeiçoamento e especialização, nas áreas de  Engenharia, Administração, Gestão e Análise Ambiental, Agroecologia, Biotecnologia, Ciências Biológicas e Química", destaca a pesquisadora da UFSCar.

Ao todo, são 13 capítulos, distribuídos entre 329 páginas, que abordam desde a introdução à Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida até tópicos como: Produção mais Limpa (P+L); Avaliação do Ciclo de Vida (ACV); ecodesign de produtos; sistemas de gestão ambiental e medição de desempenho ambiental; gestão verde da cadeia de suprimentos; comunicação e rotulagem ambiental; entre outros. Cada capítulo foi escrito por autores reconhecidos da área em nível nacional e internacional.

O livro foi lançado em Inglês, mas "continuamos em um trabalho árduo com as editoras para que, em curto prazo, consigamos ter também essa publicação em Português", garante Saavedra. Mais informações e o acesso à obra estão disponíveis no site da editora Springer (https://bit.ly/2VUq5re).

Às vésperas da primeira participação de atleta trans na Olimpíada, obra problematiza casos a partir da mídia esportiva

 

SÃO CARLOS/SP - No momento em que o mundo se prepara para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, dos quais devem participar mais de 12 mil atletas, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulga nova obra propondo uma reflexão necessária, urgente e especialmente adequada a este momento, sobre questões de gênero nos esportes. O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" é um lançamento da Editora da UFSCar (EdUFSCar), de autoria de Wagner Xavier de Camargo, pesquisador na Universidade desde 2013, atualmente cursando um segundo doutorado, em Antropologia Social, e atuando como docente voluntário no curso de graduação em Ciências Sociais da Instituição.

A obra se propõe a ampliar os entendimentos sobre corpos, gêneros e sexualidades para além da lógica binária - masculino versus feminino, homem versus mulher. "Entende-se que as concepções de gênero têm suas múltiplas dimensões, algo que deve ser respeitado e, sobretudo, repensado. Trago uma provocação para as pessoas leitoras: será que todos os corpos são bem-vindos e estão incluídos nas práticas esportivas?", questiona o autor.

Em linguagem acessível a todas as pessoas, a obra apresenta casos e fatos que apareceram na mídia esportiva, sugerindo novas abordagens a partir do debate sobre gênero e sexualidade. Fruto de pesquisas de Camargo ao longo dos anos - de 2013 a 2019 como pesquisador de pós-doutorado na UFSCar, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, o livro é composto por textos curtos e críticos, que decodificam a linguagem acadêmica para abordagens bastante práticas.

Grande parte dos textos foi originalmente publicada pelo autor entre 2019 e 2020 na coluna "Para além do futebol" (https://bit.ly/3iF1wpt), no site Ludopédio (ludopedio.com.br), e adaptada para a versão final no livro. O intuito é trazer à luz as questões de gênero e problematizar o que é considerado senso comum nos esportes, partindo para a desconstrução de estereótipos com uma visão reflexiva.

"Em senso comum, o esporte opera segundo o sexo, colando as genitálias nos corpos. Mas sabemos que não é bem assim. Existem pessoas que não se consideram necessariamente enquadradas nas categorias masculina ou feminina, e ter que fazer essa escolha é passar por cima de suas subjetividades", analisa Camargo.

O pesquisador alerta que pessoas de outras identidades de gênero e orientações sexuais no esporte buscam reconhecimento, cada qual com o seu foco. "Como exemplos: para as mulheres cisgênero, a luta nos esportes é de equidade perante os homens. Elas querem ser reconhecidas como sujeitas praticantes e terem legitimação. Já os homens gays e as mulheres lésbicas lutam, principalmente, por inclusão, buscando acolhimento e, portanto, mostrando que outras formas de se expressarem no esporte são possíveis. E as pessoas trans buscam legitimação das identidades que escolheram, a partir de uma conscientização sobre si e de uma lição para a sociedade."

Em uma temática em que ainda existem poucos estudos, o livro é voltado a todas as pessoas interessadas e também pode ser empregado como bibliografia básica para disciplinas como Sociologia do Esporte, Antropologia do Esporte, Antropologia das Práticas Esportivas, dentre outras. A obra visa, sobretudo, questionar o binarismo para que haja reflexões e mudanças, na direção de incluir, de fato, todas as pessoas no mundo esportivo.

Continua depois da publicidade

Exemplos

Ao longo de 205 páginas, a obra é dividida em cinco partes. A primeira, "Gênero e sexualidade nas práticas esportivas", traz um compilado de textos que abordam a desconstrução do gênero, abrangendo desde polêmicas relacionadas a cores de chuteiras até a questão de atletas intersexos - pessoas que nascem com características sexuais e reprodutivas específicas, não se encaixando naquelas típicas dos sexos feminino ou masculino.

A segunda, "Corpos, gêneros, (a)normalidades", desfaz a ideia de uma normalidade definida pelo senso comum, como, por exemplo, no termo "minorias no esporte". "Muito se fala que mulheres e negros são minorias, algo que tento desconstruir. No Brasil, mais da metade da população se declara negra, e mais da metade é mulher.

Essas pessoas também estão presentes nos esportes, assim como, mais recentemente, a comunidade LGBTQIAPN+. Quem é minoria, então?", questiona o pesquisador.
Em "Violências e fobias instituídas no esporte", terceira parte do livro, há textos que problematizam os bastidores das práticas esportivas. "Em um deles, mostro o desejo de crianças de fazerem carreira no futebol - algo que, no senso comum, é romantizado, mas que problematizo em minha escrita, relacionando a temática com algo recorrente na realidade: o abuso sexual no esporte", relata Camargo.

A quarta sessão - "Eventos esportivos: o que têm a nos dizer?" - é dedicada a iniciativas esportivas pouco disseminadas, com uma crítica ao que autor chama de esporte-espetáculo. "É o esporte da matriz midiática. No caso do Brasil, se resumem aos eventos futebolísticos - Copa do Mundo e campeonatos brasileiros - e aos próprios Jogos Olímpicos. Isso faz com que outras expressões sejam invisibilizadas, como, por exemplo, os Jogos Mundiais Indígenas, os Jogos da Diversidade de São Paulo, dentre outros que cito no livro. O intuito foi mostrar que o esporte no Brasil vai além da monocultura do futebol", sintetiza.

O futebol feminino, por exemplo, é também questionado por ele. Embora o evento tenha ganhado apoio, o autor considera o tema pernicioso. "Se analisarmos criticamente, ele alcança visibilidade justamente por se aproximar de uma espécie de ‘clone’ do masculino. O que proponho são debates sobre como subverter isso, ou seja, como fazer com que as mulheres ocupem espaços próprios, com suas próprias regras e especificidades e sem comparações com jogadores homens. Os uniformes e o jeito de jogar, por exemplo, são elementos que deveriam ser próprios de seus corpos, e não uma imitação do que se considera masculino", expõe o pesquisador da UFSCar.

Por fim, a quinta parte, intitulada "Biografias esportivas", traz textos sobre a vida de atletas LGBTQIAPN+, como Stella Walsh, David Kopay, Madge Syers, Renée Richards, Justin Fashanu, dentre outros, mostrando suas lutas e desafios no esporte.

Fomento à diversidade

Com base em toda a discussão atual, impulsionada em sua obra, e no contexto da Olimpíada do Japão, Camargo considera animadoras as perspectivas relacionadas à diversidade de gênero nos esportes, apesar dos desafios impostos pela sociedade heteronormativa.

Pela primeira vez na história, haverá a participação, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, de uma atleta trans, além de outros atletas que se autodeclaram LGBTQIAPN+. "Espero que haja este despertar para a diversidade sexual e de gênero, já iniciado na Olimpíada sediada no Rio de Janeiro, em 2016", lembra Camargo.

O caminho, no entanto, ainda é longo, mas necessário. "Assim como existem os atletas heterossexuais, existem atletas homossexuais, trans e outros, que muitas vezes não se encaixam na lógica binária homem-mulher, masculino-feminino. Há fatores que vão além disso e que demandam estudos; as pessoas são plurais e diversas, têm corporalidades distintas, para modalidades esportivas distintas. Com base em informações e conhecimento sobre a sociedade, é visível que o esporte terá que se redefinir", finaliza o autor.

O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" já está disponível para compra no site da EdUFSCar, em https://bit.ly/3kHhsdG.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.