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EUA - Os livros da franquia “James Bond”, escritos por Ian Fleming, serão reeditados com o intuito de remover conteúdos racistas contidos nas obras originais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, os livros serão relançados a partir de abril, para comemorar os 70 anos de “Cassino Royale”, a estreia literária de Bond, e trarão avisos aos leitores sobre a versão.

Cada livro vai iniciar com um aviso de que a obra foi escrita “em uma época em que termos e atitudes que poderiam ser considerados ofensivos pelos leitores modernos eram comuns”. Em seguida, será informado que “nesta edição, foram feitas várias atualizações, mantendo-se o mais próximo possível do texto original e do período em que ele se passa”, informou o jornal.

Uma das principais mudanças feitas nos livros refere-se a um termo pejorativo comumente usado por Fleming para se referir a pessoas negras. O termo em questão foi completamente removido e substituído por “pessoa negra” ou “homem negro”.

Mas essa não foi a única mudança. Em “Viva e Deixe Morrer” (1954), por exemplo, James Bond originalmente se referia aos africanos do comércio de ouro e diamantes como “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar, exceto quando bebem demais”. Isso foi alterado para apenas “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar”.

Em outra cena do livro, o protagonista está em uma boate de strip tease do Harlem e o livro dizia que “Bond podia ouvir a plateia ofegando e grunhindo como porcos no cocho. Ele sentiu suas próprias mãos agarrando a toalha de mesa. Sua boca estava seca”. Essa descrição foi trocada por: “Bond podia sentir a tensão elétrica na sala”.

Outros conteúdos, como referências feitas ao sotaque de personagens negros, foram removidos por completo, assim como a referência a etnias de alguns personagens que aparecem em “007 contra a Chantagem Atômica” (1961), “007 Contra a Chantagem Atômica” (1960) e “007 Contra Goldfinger” (1959).

Vale lembrar que essas mudanças foram propostas pela Ian Fleming Publications, e não iam contra a vontade do autor. Na verdade, o próprio Ian Fleming já tinha autorizado que fossem feitas mudanças na edição americana de “Viva e Deixe Morrer” antes da sua morte, em 1964.

“Nós, na Ian Fleming Publications, revisamos o texto dos livros originais de Bond e decidimos que nossa melhor opção era seguir o exemplo de Ian. Fizemos mudanças em ‘Viva e Deixe Morrer’ que ele mesmo autorizou”, afirmou a editora ao The Telegraph.

“Seguindo a abordagem de Ian, analisamos as ocorrências de vários termos raciais em todos os livros e removemos várias palavras individuais ou as substituímos por termos que são mais aceitos hoje, mas em sintonia com o período em que os livros foram escritos”.

“Encorajamos as pessoas a lerem os livros por si próprias quando os novos livros forem publicados em abril”, concluiu a Ian Fleming Publications.

Essa é a segunda iniciativa do gênero neste ano que mal começou. Há duas semanas, os livros infantis de Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”) passaram por um processo similar, para remover conteúdos considerados ofensivos como “gordo” e “louco”.

 

 

por Daniel Medeiros / PIPOCA MODERNA

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos, por meio de seu presidente, vereador Marquinho Amaral, parabeniza o escritor e jornalista, Sebastião Cirilo da Silva Braga, pelo lançamento de seu mais novo livro, “Calendário das memórias são-carlenses”. Cirilo Braga é assessor de imprensa da Câmara desde 1984, e como jornalista tem atuado na imprensa da cidade desde 1980.

Escrito em conjunto com a historiadora da Fundação Pró Memória de São Carlos, Leila Massarão, o livro traz, utilizando fotos e um formato de calendário, um conjunto de fatos históricos da cidade de São Carlos. Conforme definiu Cirilo, “o livro não tem a pretensão de esgotar o tema, mas abre janelas e portas para a busca de novas informações e abordagens sobre a história, a memória, a cultura e o modo de vida são-carlense”.

“É uma satisfação enorme, como presidente da Câmara Municipal, ter a grata oportunidade de parabenizar o nosso exemplar, competente, superinteligente funcionário, Sebastião Cirilo da Silva Braga. Ele está na Câmara desde a época do meu pai (Xavier Amaral Filho, ex-presidente do Legislativo) e eu sempre acompanhei a sua trajetória, o seu trabalho e a sua luta", relembrou Marquinho Amaral. O parlamentar ainda declarou que "hoje, ele tem a oportunidade de lançar mais um livro que conta em detalhes parte da história da nossa cidade. O Cirilo é uma reserva moral e intelectual da Câmara. Eu sinto orgulho de trabalhar com ele, o meu grande irmão CB”.

SÃO CARLOS/SP - No dia em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro (Decreto ONU), o Teatro Municipal "Alderico Vieira Perdigão" teve todos os seus 400 lugares ocupados para o lançamento do livro e vídeo documentário Mulheres na Ciência em São Carlos: reflexões, trajetórias e histórias.
O livro e o vídeo documentário, uma produção do Instituto Angelim, exploram os percursos e jornadas de mulheres que foram pioneiras em suas áreas para inspirar muitas gerações. Para tanto, o projeto foi aprovado no Programa de Ação Cultura – ProAC, mecanismo do governo paulista de incentivo fiscal para projetos culturais. 
Cibele Saliba Rizek - Nas cidades, entre pessoas, muros, ruas e casas, histórias para se contar (Ciências Sociais); Lúcia Cavalcante de Albuquerque Willians - Construir laços sociais e superar a violência (Psicologia); Maria Aparecida de Moraes Silva  - Na terra, no campo, entre olhares (Ciências Sociais); Maria Aparecida Soares Ruas – O mundo não teria graça sem as singularidades (Matemática); Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva – Educação de qualidade para todos em todos os níveis (Ciências Humanas – Educação) e Yvonne Primerano Mascarenhas - A vida em um cristal (Físico-química) foram as mulheres homenageadas.
A presidente do Instituto Angelim, Mariana Saran, fez a abertura da solenidade. “A nossa intenção é mostrar nossas celebridades científicas principalmente para meninas e mulheres que possam se inspirar nessas vidas brilhantes. Assim, livro e vídeo têm edição, arte e recursos audiovisuais que transitam pelo universo do estudante do ensino médio. Foram desenvolvidos majoritariamente por mulheres, buscando dar visibilidade às cientistas e estimular a participação e formação da cultura da mulher na ciência”, disse Mariana.
“Decidimos iniciar o projeto com o levantamento de todas as pesquisadoras que se encontravam no caráter sênior, pesquisadoras aposentadas, mas que continuavam atuando em suas áreas temáticas e mais do que isso, que tivessem premiações e publicações internacionais e pesquisas relevantes que fazem parte do cotidiano da sociedade. Os bancos de dados do CNPq e CAPES que nos levaram a essas mulheres, em áreas diferentes do conhecimento e formação. Nossa ideia é continuar o projeto trazendo o percurso de outras mulheres na ciência em São Carlos”, explicou Mirlene Simões, idealizadora e organizadora do livro e vídeo documentário. 
Autoridades municipais e federais prestigiaram o evento, assim como professores e pesquisadores, reitores e ex-reitores da USP e da UFSCar e as vereadoras Raquel Auxiliadora e Laíde Simões. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, primeira mulher a ocupar o cargo nessa área, foi representada pela assessora Elisângela Lizardo de Oliveira.
“O trabalho das mulheres cientistas é mais árduo do que dos homens cientistas, uma vez que elas têm dupla, tripla jornada de trabalho. Elas precisam desenvolver suas pesquisas, publicar artigos, cuidar das suas casas e da família, mesmo assim as mulheres são maioria na produção científica, nos grupos de pesquisas, mas não são maioria como líderes dos projetos de pesquisa e especialmente nos financiamentos. Sem uma luta constante contra o obscurantismo, certamente não poderíamos estar hoje aqui homenageando essas brilhantes mulheres”, disse a representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Cada uma das homenageadas fez um breve relato sobre como e quando fizeram a opção pela carreira de cientista, pesquisadoras e como foi conciliar a profissão com a maternidade. 
Os livros serão distribuídos em escolas da rede pública de São Carlos acompanhados de rodas de conversas com os estudantes. A Fundação Pró-Memória de São Carlos fez a impressão dos exemplares que serão entregues nas escolas, instituições e para personalidades.
As cantoras Nara Dom, Veridiana Nascimento e Vivian Davies fizeram uma apresentação musical especial para o público.

FICHA TÉCNICA – Leila Massarão (Fundação Pró-Memória), Luiza Akemi Shimada, Rodrigo Peronti Santiago e Vanessa Martins Dias compõem a comissão editorial; Mirlene Simões ficou com a organização; Cyntia Henriques Rossini, Stella Martins e Mônica Fonseca Wexell Severo foram as responsáveis pelos textos; Jussara Lopes pela revisão; Fabíola Notari pelo Projeto Gráfico e capa e a ilustração é de Gilson Domingues e Priscila Bellotti.

Para celebrar o marco, biografia reúne passagens da trajetória de uma das figuras mais importantes e polêmicas da TV no Brasil

 

SÃO PAULO/SP - Nossos comerciais, por favor! Esta é apenas uma das inúmeras célebres frases cunhadas pelo apresentador Flavio Cavalcanti, a mente brilhante, criativa, batalhadora e controversa que comandou programas de rádio e de televisão entre as décadas de 1950 e 1980. Ao lado de Chacrinha e Silvio Santos, ele se consagrou como uma das lendas da mídia brasileira e virou símbolo de uma época. Seu legado agora é revisitado e exaltado no livro Senhor TV – A vida com meu pai, Flavio Cavalcanti, lançamento da Matrix Editora, escrito por Flavio Cavalcanti Junior, filho do comunicador.

Relato apaixonado de quem acompanhou o apresentador por uma vida inteira, a obra permite entender com detalhes como pensava e agia Flavio Cavalcanti. Seu diferencial era o estilo polêmico, que ele cultivava com gosto, e que lhe rendeu problemas, desafetos, mas, claro, muita audiência. Nascido no Rio de Janeiro em 1923, ainda jovem conseguiu um feito impressionante: uma entrevista exclusiva com o presidente norte-americano John F. Kennedy.

Cavalcanti também é o criador do formato de júri da televisão brasileira. Pela extinta Rede Tupi, apresentou o primeiro programa exibido em rede nacional e que se tornaria líder de audiência. Lançou dezenas de cantores de enorme sucesso como Alcione, Emílio Santiago e Fafá de Belém. Se não gostava do que ouvia, porém, não se acanhava em quebrar diante das câmeras os discos que, segundo sua opinião, reunissem músicas e letras de baixa qualidade.

Em Senhor TV, Flavio Cavalcanti Junior dá acesso aos bastidores da rotina pessoal e profissional desta figura icônica. Ele reforça a face corajosa do pai que enfrentou até mesmo a ditadura. Apesar de ter apoiado o movimento militar em seus primeiros momentos, Cavalcanti se colocou contra o governo assim que percebeu que ele havia instaurado uma ditadura. “O livro desvenda como funcionava a cabeça do meu pai, suas ideias, sua coragem, suas aparentes contradições e seu refúgio junto a família”, afirma o autor.

Assim como a vida, a morte do apresentador também marcou a história. Em 22 de maio de 1986, após chamar os comerciais, Flavio Cavalcanti não voltou do intervalo para dar sequência a seu programa. Uma isquemia no coração o levou para o hospital, onde ele morreu quatro dias depois. O falecimento motivou o SBT a substituir a programação do canal por uma nota de pesar durante 24 horas. Este momento notável é apenas uma representação do impacto de Cavalcanti para a TV brasileira e de sua ligação inegável com o público.

Ficha técnica

Livro: Senhor TV – A vida com meu pai, Flavio Cavalcanti
Autor: Flavio Cavalcanti Junior
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-6556161778
Páginas: 200
Formato: 16 x 2 x 23 cm
Preço: R$ 46,00
Onde encontrar: Matrix EditoraAmazon

Sobre o autor

Flavio Cavalcanti Jr. atuou por diversos anos ao lado do pai, o apresentador Flavio Cavalcanti, além de ter trabalhado em importantes empresas de comunicação, aos quais dedicou 45 anos de sua vida.

Com acesso gratuito, e-book relata experiência em escola pública de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Como ensinar para crianças e adolescentes a diferença entre agricultura tradicional e Agroecologia? Por meio do relato da construção de uma horta agroecológica em uma escola de São Carlos, o e-book "Vivências de uma horta agroecológica: da teoria à prática" fomenta a questão da Agroecologia e da qualidade dos recursos naturais entre alunos do Ensino Médio. Na obra, com acesso aberto e gratuito pela Internet (em https://bit.ly/3IXCbpO), são discutidas questões sobre sustentabilidade, agricultura florestal e como ocorreu a construção de um sistema funcional de horta agroecológica para fins didáticos em uma escola pública. 
O público-alvo do livro são educadores e demais interessados no assunto, especialmente aqueles que queiram construir uma horta agroecológica. 
A obra é resultado do projeto de extensão "Discussões e práticas sobre Agroecologia e qualidade dos recursos naturais nas escolas públicas no município de São Carlos, São Paulo", coordenado pela pesquisadora Raquel Aparecida Moreira, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto reuniu diferentes profissionais, como pesquisadores, docentes do Ensino Básico e do Ensino Superior, discentes de graduação da UFSCar e do Ensino Médio do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus de São Carlos, e teve financiamento da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. 
O projeto foi desenvolvido no IFSP - campus de São Carlos, entre o mês de maio de 2022 a outubro de 2022, e abarcou a escola como modelo de implantação. A faixa etária dos alunos foi de 14 e 18 anos. "Atualmente, outros projetos estão sendo realizados na escola, permitindo a continuidade do que foi implementado pela equipe", conta a coordenadora do projeto. 
De acordo com Raquel Moreira - que é uma das autoras do livro -, horta agroecológica é "um pequeno sistema de produção agrícola que segue as premissas da Agroecologia. Sua ciência aponta para um agroecossistema cujo funcionamento segue as bases da Ecologia da Conservação dos recursos naturais, como a água, o solo, a biodiversidade, dentre outros recursos fundamentais para o equilíbrio ecológico e, concomitantemente, para a vida humana".
Os autores explicam que o livro ensina, através de exemplos práticos, a partir da experiência realizada no ambiente escolar e de um arcabouço teórico sobre o que é Agroecologia, quais são os métodos empregados nessa ciência, como ocorreu a questão agrária no Brasil, além de definições básicas sobre agricultura e seus elementos. "Durante a leitura do livro, também é possível observar que o protagonismo (a Agroecologia) se aterra sobre as comunidades tradicionais do Brasil e da América do Sul, que desenvolveram uma agricultura única e consonante com a conservação da biodiversidade e compatível com o clima tropical", destaca o aluno bolsista do projeto, Gabriel Devecchi de Souza. "Desta forma, o livro indica os pilares teóricos de um sistema de produção, as nuances entre sistemas florestais e modelos de monocultura e para onde devemos voltar nossos olhares para replicar tais propriedades em outras localidades e diversas realidades", complementa. O e-book "Vivências de uma horta agroecológica: da teoria à prática" pode ser encontrado gratuitamente no site da Rfb Editora (https://bit.ly/3IXCbpO). 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o estudante do curso de Ciências Biológicas da UFSCar e principal autor do livro, Gabriel Devecchi de Souza, pelo e-mail gabrieldevecchi@estudante.ufscar.br.
Lançamento acontece hoje, 12 de dezembro

 

SÃO CARLOS/SP - Acontece hoje, 12 de dezembro, o lançamento do livro "Estudos da Infância no Brasil - encontros e memórias 2a edição", organizado por Anete Abramowicz, organizado por Anete Abramowicz, professora sênior do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTTP) da UFSCar, e publicado pela Editora da UFSCar (EdUFSCar).
O livro pretendeu configurar o largo campo teórico dos estudos da infância brasileira e está dividido em quatro territórios. No primeiro, foi feita uma análise do texto de Florestan Fernandes e Virgínia Leone Bicudo a partir da década de 1940. O segundo território resulta em uma análise da leitura dos textos das pesquisadoras Maria Machado Malta Campos, Fúlvia Rosemberg, Sonia Kramer, Ana Lucia Goulart de Faria, Tizuko Morchida Kishimoto e Ethel Volfzon Kosminsky, além de um traçado dos principais temas que marcaram suas publicações no período de 1970 até os dias atuais. O terceiro traz algumas reflexões e análises dos debates apontados pelas autoras em suas publicações e que são destacados ao longo do livro. No quarto território, estão as memórias, com as entrevistas realizadas com as pesquisadoras estudadas. O critério adotado para a escolha das pesquisadoras foi o de que suas obras incidissem na área da infância desde a década de 1970/1980 até os dias atuais. Esse livro resulta de pesquisa desenvolvida durante três anos com apoio da Fapesp, cujo objetivo inicial foi realizar uma genealogia da sociologia da infância brasileira. 
O evento de lançamento tem início às 18 horas, no Tablado da ADUFSCar, localizado na área Sul do Campus São Carlos. Na ocasião, o livro será vendido com 30% de desconto sobre o preço de capa. Mais informações no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br).
Obra contou com dados de pesquisas da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicado, pela editora Iya Omin, o livro-objeto "Expresso 2222", que celebra os 50 anos do álbum Expresso 2222, lançado pelo cantor e compositor Gilberto Gil logo após do exílio em Londres, na Inglaterra, em 1972. O livro é de autoria de Ana Oliveira, que se baseou, entre outros materiais, em uma pesquisa desenvolvida pelo professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"O interesse da autora foi por conta do meu doutorado ter sido sobre a obra do Gilberto Gil, que resultou no livro ‘A voz que canta na Voz que fala: poética e política na trajetória de Gilberto Gil’, editado pela Ateliê (2015)", conta o docente da UFSCar, que prestou assessoria editorial e de pesquisa à autora. 
O professor explica que o livro foi desenvolvido durante o ano de 2022, quando se comemoram os 50 anos do álbum, e também utilizou, como fonte, as informações de um projeto de extensão e pesquisa da Universidade. "O estudante de Linguística da UFSCar, Guilherme Macedo, realizou uma extensa pesquisa sobre a recepção do álbum quando foi lançado, recorrendo aos acervos de jornais e revistas da época. Eu coordenei o trabalho de pesquisa junto com a Ana Oliveira, que é escritora e editora".

O livro
Segundo Pedro Varoni, o disco reflete a influência da cultura inglesa no cancioneiro de Gil e a forma como a experiência do exílio o fez olhar para a cultura popular nordestina. "Foi o primeiro disco em 16 canais gravado no Brasil, na época pela Polygram. São nove faixas em que Gil inova na composição e no violão. A introdução da música ‘Expresso 2222’ reproduz o fole da sanfona na batida do violão". O livro-objeto ainda apresenta muitas curiosidades sobre cada música (o contexto de gravação e composição) e a interpretação original que um time de artistas deu a cada uma delas. 
A autora entrevistou Gil sobre as lembranças do álbum e reuniu artistas, intelectuais e jornalistas que reinterpretam, faixa a faixa, o disco, que nasceu das influências do pop rock e da música brasileira tradicional, tornando-se um marco na história da MPB. Assim, Fernanda Torres, Arnaldo Antunes, Micheliny Verunschk, Moreno Veloso, Hermano Vianna, Lorena Calábria, Mila Burns, Patrícia Palumbo e Cláudio Leal desvendam a história por trás de cada canção.
Saiba mais sobre o livro-objeto "Expresso 2222" em www.iyaomin.com.br/expresso-2222.
Obra teve participação de docentes e pesquisadores brasileiros e estrangeiros

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Cuidados Paliativos Pediátricos", publicado pela editora MedBook, foi lançado no início deste mês de novembro durante o IX Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos, realizado pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos, em Curitiba (PR). Ele foi organizado por Esther Ferreira, reumatopediatra e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, em parceria com Silvia Maria de Macedo Barbosa, pediatra e chefe da unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da USP, e Simone Brasil de Oliveira Iglesias, intensivista e docente do Departamento de Pediatria da Unifesp. De acordo com Ferreira, a publicação será referência na área de Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP) no Brasil e nos países lusófonos.
O livro aborda diversos aspectos do CPP, desde a história da área no Brasil e no mundo, passando por definição e indicações, até o CPP nas diversas especialidades pediátricas, como cirurgia pediátrica e oncologia infantil, por exemplo. Segundo a autora, a ideia de elaborar o livro surge da ausência de um material escrito diretamente em Português que trate os CPP dentro das especificidades brasileiras. "Temos um livro bem famoso, publicado em língua inglesa, que dizemos ser nossa referência, mas senti a necessidade de ter algo para chamar ‘da gente’. Nós, brasileiros, que trabalhamos com Cuidados Paliativos Pediátricos, somos únicos em saber 'o que nos faz sentido'", descreve Ferreira, destacando o pioneirismo do material.
A obra é voltada para trabalhadores e estudantes da área da saúde, assim como áreas que trabalham com CPP, como direito e jornalismo, por exemplo. A representação de diversas áreas de atuação no material é um diferencial, como aponta a docente da UFSCar: "um ponto importante é que diversas profissões estão representadas no livro, fazendo com que ele seja realmente interdisciplinar, assim como os CPP precisam ser".
Dentre os colaboradores do livro estão diversos profissionais e docentes da UFSCar, além de Ana Lacerda, oncologista pediátrica, de Lisboa, Portugal, referência mundial em Cuidados Paliativos Pediátricos, que esteve presente no lançamento em Curitiba. Outra referência de destaque na temática da dor infantil, Ross Drake, da Nova Zelândia, também deixou seu registro no livro, logo após o Prefácio escrito por Esther Ferreira. 
No lançamento da obra, todos os exemplares foram vendidos. A aquisição do livro pode ser feita pelo site da MedBook (https://bit.ly/3gi6nQy), que, em breve, também lançará a versão em e-book.

CPP
Os Cuidados Paliativos visam à melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença grave e que ameace a vida, podendo caminhar em conjunto com o tratamento curativo, sendo que um não exclui o outro. De acordo com Esther Ferreira, nos últimos anos, o perfil dos pacientes pediátricos se modificou, tornando-se cada vez mais frequente a necessidade de assistência a crianças vivendo com doenças crônicas graves e ameaçadoras da vida. "Nos últimos anos, vemos uma crescente queda da mortalidade infantil, concomitantemente com o aumento da prevalência de doenças incuráveis. Os avanços científicos trouxeram um aumento da sobrevivência de crianças com patologias graves e potencialmente letais", conta a professora.

Em livro, jornalista apresenta visão reformulada e transparente sobre atual cenário político do país

 

SÃO PAULO/SP - Os brasileiros são fortes, mas o Brasil é frágil. Como conviver com tantos males no país? Conformar-se ou protestar? A jornalista Rachel Sheherazade acredita que vale a pena insistir por um Brasil melhor e mais justo para todos. Por conta disso, ela analisa, reflete, comenta e escreve. Com esta perspectiva, Rachel compreendeu que os conceitos jamais podem ser gravados em pedra e repensou alguns de seus ideais. A partir dessa nova concepção, a jornalista sentiu a necessidade de revisitar o primeiro livro que publicou.

O Brasil ainda tem cura chega em 2022 diante de um cenário de mudanças na política nacional. A obra é mais do que uma atualização de O Brasil Tem Cura, lançado em 2015. Trata-se de uma profunda reflexão sobre os problemas que cercam a política no país. Rachel Sheherazade não apenas aponta essas adversidades, mas sugere soluções e busca conscientizar toda a população que cada cidadão é corresponsável pelo estado atual das coisas e pelos rumos da nação brasileira.

Após sete anos da primeira obra, os assuntos abordados em O Brasil ainda tem cura são muito mais atuais e urgentes. Sheherazade abrange neste livro temas como intolerância religiosa, valores culturais enraizados – como o “jeitinho brasileiro” –, questões que acometem ricos e pobres, novos in­sights sobre a política de cotas para estudantes e atualizações sobre os capítulos da história do Brasil até antes das eleições de 2022.

Logo nas primeiras páginas de O Brasil ainda tem curaRachel Sheherazade  enfatiza que o “remédio” proposto é a mudança, uma revisão de ideias que inspirem novos agentes de transformação. “Eu não me envergonho de repensar! Já sofri inúmeras críticas por ter aderido a novas ideias, como se mudar de opinião fosse algum crime inescusável, como se ter uma nova visão dos fatos não fosse permitido aos pensantes, como se pensar diferente fosse um pecado sem perdão”, comenta Sheherazade na apresentação da obra.

Quando pensamos em identidade nacional, logo nos vêm à 
mente elementos como o futebol e o carnaval. Na área dos valores,
porém, o que automaticamente nos ocorre é o famigerado “jeitinho
brasileiro”. A expressão remete à prática comum da desonestidade,
suavizada por um eufemismo diminutivo e até carinhoso. O “jeitinho
brasileiro” nada mais é do que a quebra das regras sociais, o
atropelo das leis e a tolerância com a corrupção — desde que ela nos
favoreça ou aos nossos.
(O Brasil ainda tem cura, p. 88)

Nesta narrativa, a escritora ainda se apoia em filósofos como Zygmunt Bauman, para trazer conceitos sociais da Modernidade Líquida, e em Friedrich Nietzsche, com o entendimento sobre espírito livre e estar em constante questionamento. Com esses pensamentos, Rachel Sheherazade mostra compreender que história do país ainda está sendo escrita. Sendo assim, as opiniões que levanta são sinceras e contundentes, mas nunca definitivas.

Ficha técnica:
Título: O Brasil ainda tem cura
Autora: Rachel Sheherazade
ISBN: 978-65-89198-48-2
Páginas: 128
Formato: 14cm x 21 cm
Preço:  R$ 39,90
Link de venda: Amazon

Sobre a autora: Rachel Sheherazade é uma jornalista nacionalmente reconhecida. Comandou o programa Metrópoles Entrevista no Portal Metrópoles, tendo recebido personalidades como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Melo, os ministros do STF, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Melo, e políticos importantes como Ciro Gomes, João Dória, Eduardo Paes, entre outros. É colunista da Revista Isto É, onde escreve artigos e análises. Por quase dez anos ancorou o principal telejornal do SBT em horário nobre para toda rede nacional. Comandou o Jornal da Manhã, líder de audiência da rádio Jovem Pan. Foi assessora de comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba entre os anos de 2000 e 2011. Criou o Núcleo de Televisão do TJPB. Foi correspondente da TV Justiça. Atuou como repórter nas redes Globo e Record entre 2000 e 2003. Eleita seguidas vezes a melhor âncora de telejornal, melhor apresentadora de rádio e uma das personalidades mais influentes nas redes sociais.

Obra, disponível na Internet, apresenta temas a partir de uma perspectiva discursiva e cultural da linguagem

 

SÃO CARLOS/SP - Examinar a linguagem a partir do olhar de autores de diferentes regiões do Brasil: este é um dos diferenciais da obra "Práticas de ensino, discursivas e culturais", com acesso digital gratuito em https://bit.ly/3CG0YK2.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal de Rondônia (Edufro) e é organizado por três pesquisadores: Ilka de Oliveira Mota, professora do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Odete Burgeile, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), e Ednaldo Tartaglia, da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
A publicação está dividida em 11 capítulos que, segundo os organizadores, "são resultados de pesquisas que trazem em seu bojo a língua(gem) em sua relação com aspectos culturais, históricos, sociais e identitários, tendo como corpus de análise fenômenos linguísticos e diversas práticas discursivas, sob múltiplas abordagens teóricas, numa perspectiva interdisciplinar de construção do conhecimento. A obra, portanto, abrange, de modo geral, a intersecção entre os estudos literários, linguísticos, culturais e pedagógicos".
O livro apresenta temas como, por exemplo, o lugar da língua estrangeira na Lei de Diretrizes e Bases, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no âmbito escolar, o ensino de Direito pela Literatura, práticas de ensino na disciplina Educação do Campo, em Alagoas, e a educação indígena, realidade, reflexões e perspectivas para o século XXI, trazendo à baila o descaso do Estado com relação à realidade indígena no País.
"Recomendando sua leitura a todos aqueles que se interessam pelos estudos da linguagem, pela linguística aplicada, pela análise de discurso, pela educação em seus aspectos mais variados, enfim pelas línguas-culturas que constituem a riqueza do nosso País, sobretudo num momento político em que se quer reduzir tudo ao Um e ao homogêneo, no desrespeito às diferenças", declara a professora Maria José Coracini, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no prefácio do livro.
Acesse o e-book "Práticas de ensino, discursivas e culturais" na íntegra no link https://bit.ly/3CG0YK2 ou no site da Edufro, em https://edufro.unir.br.

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