TÓQUIO - Bruno Fratus chegou lá. O pódio que lhe escapou por pouco nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016, veio na noite deste sábado, 31, no Centro Aquático de Tóquio, com a conquista da medalha de bronze dos 50 metros nado livre, a mais rápida da natação, nos Jogos de Tóquio 2020. O atleta de 32 anos cravou o tempo de 21s57. A medalha de ouro foi para o americano Caeleb Dressel, com o recorde olímpico de 21s07. O francês Florent Manadou levou a prata, com 21s55.
Fratus chegou motivado por um ciclo olímpico de respeito (levou a prata nos Mundiais de Budapeste-2017 e Gwangju-2019), mas pressionado pelas frustrações na sua prova favorita em outras edições: foi quarto colocado em 2012 e sexto em 2016. Desta vez, porém, ele conseguiu se consolidar como uma dos nadadores mais rápidos do planeta.
"Estava entalado desde 2011, meu primeiro mundial, depois 2012. Olimpíada do quase. Depois do Rio, principalmente. Foi um grito de finalmente. Finalmente sou medalhista olímpico. Realizei meu sonho de 11 anos de idade. Não teria sido sem o suporte, amor e amizade de torcida de todo mundo está até agora do meu lado, que não abriu. Não teria sido sem a palavra de quem duvidou, também. Essa é para vocês", desabafou o medalhista à Rede Globo.
"Os caras são grandes, mas nós é ruim" [sic]. Aqui é Brasil", brincou o atleta de 1.87 m sobre a concorrência com Dressel (1.91 m) e Manadou (1.99 m). "Se é para deixar uma mensagem: temos o melhor país do mundo, somos o melhor povo. Eu moro nos Estados Unidos. Pagam pau para nós. Somos muito capazes. Permitam-se ser o povo e o país que podemos construir. Estamos entre os melhores do mundo", completou.
Ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), Fratus falou sobre a preparação para os Jogos, que incluiu um período de isolamento total da internet. “Um dos motivos pelo qual saí de rede social aqui é porque precisava estar isolado no meu mundo. Quando a competição vai chegando eu vou afunilando e tirando cada vez mais coisas que não importam muito e priorizando o que é importante. (...) Vocês sabem que eu tenho uma cobrança muito grande em cima de mim, então às vezes meu trabalho de psicologia é botar o pé no freio, relaxar, não me cobrar tanto", contou Fratus, que celebrou a conquista junto da esposa de Michelle Lenhardt, sua esposa e treinadora.
É o amoooooor, que mexe com a minha cabeça e me traz uma medalha olímpica! ?
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Por fim, Fratus fez uma série de agradecimentos especiais. “Quero agradecer muita gente do COB, da CBDA e do Minas Tênis Clube e publicamente eu queria agradecer dois caras. Um é o Cesar Cielo, que mostrou que era possível há uns anos atrás. No começo da minha carreira se eu não tivesse tido a oportunidade de competir ao lado de quem eu acredito ser o melhor velocista da história eu não teria chegado aqui hoje. E agradecer ao Fernando Scheffer, que mostrou essa semana que era possível. Eu disse uma vez que não tenho ídolo, mas vou usar essa palavra, meu ídolo, que eu cresci vendo, Fernando Scherer, que mostrou que era possível anos atrás. Michelle, minha esposa, que me falou antes de para a prova fez toda diferença, Brett Hawke, meu melhor amigo, meu técnico, que estava mais ansioso do que eu”.
Esta foi a segunda medalha da natação brasileira em Tóquio depois do bronze de Fernando Scheffer nos 200 metros livre, um resultado considerado satisfatório. Em 2016, o Brasil não conquistou nenhum pódio nas piscinas, apenas na maratona aquática, o bronze de Poliana Okimoto.
Dressel, por sua vez, conquistou sua quarta medalha de ouro nesta edição, depois do 4x100 e dos 100 metros livre e 100 metros borboleta. O americano, porém, não conseguiu superar o recorde mundial do brasileiro Cesar Cielo nos 50 livre, de 20s91, estabelecido em 2009.
Sonho realizado! ?
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*Por: Luiz Felipe Castro / VEJA
JAPÃO - O brasileiro Bruno Fratus garantiu vaga na final dos 50 metros (m) livre da Olimpíada ao terminar a primeira semifinal da prova na segunda posição, com tempo de 21s60, na sexta-feira (30) no Centro Aquático de Tóquio.
TAMO NA FINAAAAAALLLL!
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Bruno Fratus faz 21.60 na semifinal dos 50m livre, fica em 2° lugar e segue em busca da medalha nos #JogosOlimpicos #Tokyo2020#TimeBrasil #Swimming
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Na sua semifinal, Fratus ficou apenas atrás do francês Florent Manaudou, que nadou em 21s53. No geral, o brasileiro foi o terceiro melhor (empatado com o grego Kristian Gkolomeev), atrás apenas do atleta da França e do norte-americano Caeleb Dressel, o mais rápido entre todos com o tempo de 21s42.
A final da prova dos 50 m livre acontece no neste sábado (31), a partir das 22h30 (horário de Brasília).
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - O carioca Guilherme Costa não conseguiu repetir o ritmo da fase eliminatória e chegou na oitava e última posição na final dos 800 metros (m) livres da Olimpíada de Tóquio (Japão). O brasileiro concluiu a prova de quarta-feira (28) no Centro Aquático da capital japonesa em 7min53s31, seis segundos acima da marca atingida na semifinal, que lhe rendeu o recorde sul-americano.
8° LUGAR - 800m LIVRE
— Time Brasil (@timebrasil) July 29, 2021
Guilherme Costa disputou sua 1ª final olímpica na carreira.
Virão muitas outras pela frente!
Valeeeeeu, Cachorrão! ? #TimeBrasil #Swimming
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A medalha de ouro foi conquistada pelo norte-americano Robert Finke, com tempo de 7min41s87. A prata ficou com o italiano Gregorio Paltrinieri, que liderou a maior parte da prova, mas perdeu força nos 100 metros finais. O ucraniano Mykhailo Romanchuk levou o bronze.
Guilherme virou os primeiros 50 metros na segunda posição, mas não conseguiu acompanhar o ritmo dos demais nadadores. O carioca lamentou a queda de rendimento e revelou ter se sentido cansado no início da prova.
“Não foi uma prova boa. Tentei fazer exatamente como na eliminatória, principalmente os [primeiros] 400 metros, mas realmente não sei o que aconteceu. Nos 200 metros, mais ou menos, já estava me sentindo cansado e não consegui ir além. Antes da prova, estava me sentindo bem, disposto, no clima da final”, disse Guilherme após a disputa.
“Foi importante chegar a uma final olímpica, mas queria ir além, com certeza. Foi para isso que treinei. Tenho certeza que terei outros Jogos pela frente e espero ir melhor”, completou o nadador de 22 anos, que disputou o evento pela primeira vez na carreira.
O Brasil não era representado na final de uma prova de fundo (400 m, 800 m e 1.500 m) desde os Jogos de 1980, em Moscou (Rússia, então União Soviética), quando Djan Madruga ficou em quarto lugar. Em Tóquio, Guilherme parou na eliminatória dos 400 m. Na sexta-feira (30), o carioca disputa os 1.500 metros livres.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - Com sua melhor marca pessoal, Leonardo de Deus garantiu nesta segunda-feira (26) uma vaga nas semifinais dos 200m borboleta nos Olimpíadas de Tóquio.
Com 1min54s83, o nadador brasileiro de 30 anos conseguiu a terceira melhor marca das eliminatórias. Esta foi a melhor marca da carreira do brasileiro, que ficou atrás apenas do húngaro Kristof Milak (1min53s58) e de Wand Kuan-Hung, de Taipei (1min54s44).
Após sua bateria, Leo de Deus afirmou que nadou para o melhor tempo de sua vida e sabia que teria que dar seu máximo para conseguir avançar.
"O segundo passo do objetivo foi feito, a gente classificou para semi. A prova foi bem forte 1:55.9 para entrar na semi, eu sabia que ia ter que fazer força para não ficar de fora. Eu nadei pro meu melhor tempo da vida. Agora é descansar, não tem nada para comemorar e a gente tem que nadar para essa final e chegar nela", disse ao SporTV.
Como o brasileiro disse, a prova teve um nível muito elevado. Para conseguir classificação para as semis, os atletas tiveram que nadar na casa de 1m55s o 16º colocado, inclusive, foi o sul-africano Chad Le Clos, campeão da prova em Londres-2012.
No Rio-2016, o tempo de corte para as semifinais foi de 1:56.96 e no Mundial em Gwangju, em 2019, foi de 1:57.14.
Depois de fazer a primeira virada em quinto, o brasileiro apertou o ritmo, virando em segundo nas outras duas parciais e terminando justamente na segunda posição da bateria.
Em sua terceira participação olímpica, Leonardo alcança as semifinais pela terceira vez nesta prova. Agora o objetivo é enfim conseguir uma vaga inédita na final olímpica. A disputa das semi acontece na noite desta segunda-feira no Brasil.
*Por: FOLHA
JAPÃO - O brasileiro Felipe Lima conseguiu o melhor resultado da natação verde e amarela no primeiro dia de disputa da Olimpíada no Centro Aquático de Tóquio. O nadador de 36 anos cravou o tempo de 59s17, ficou em quarto na bateria e em oitavo no geral na prova dos 100 metros peito. Dessa forma, ele avançou à semifinal, que será disputada na noite de sábado no Japão. Seguem para a final da prova apenas os oito melhores. O britânico Adam Peaty, grande favorito ao ouro, foi o mais veloz com 57s56.
Resultados do 1° dia de eliminatórias
— Time Brasil (@timebrasil) July 24, 2021
100m peito@felipelimasw - 8° - 59.17 (PB) avança às semis
Caio Pumputis - 34° - 1:00.76
400m livre@cpguilhermeee - 11° - 3:45.99
4x100m livre - 12° - 3:38.59#TimeBrasil #Swimming
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Os outros brasileiros que caíram na água neste sábado não conseguiram se classificar. Caio Pumputis, nos 100m peito, ficou em sexto lugar em sua bateria, com 1min00s75. Guilherme Costa, recordista sul-americano dos 400 m (com 3min45s85), ficou em quinto lugar na quarta bateria das eliminatórias, com 3min45s99, e com o 11º tempo geral não seguiu adiante.
No revezamento 4x100m livre feminino, o time verde amarelo teve Larissa, Oliveira, Ana Carolina Vieira, Etiene Medeiros e Stephanie Balduccini. As nadadores fizeram o 12º melhor tempo das eliminatórias (3min39s19) e foram eliminadas.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
RIO DE JANEIRO/RJ - O nadador Léo de Deus, aos 30 anos, é um dos mais experientes dos 26 integrantes da delegação brasileira da natação para a Olimpíada. O atleta está na reta final de preparação para a disputa da terceira edição de Jogos Olímpicos da carreira.
Em entrevista coletiva promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta sexta-feira (16), o atleta explicou o foco total na prova dos 200 metros (m) borboleta. “Em Londres e no Rio eu nadei os 200 m costas também, mas todo mundo sabe que os 200 m borboleta é a minha principal prova e agora foquei nisso. Se formos falar dos primeiros 100 m, tem nomes mais fortes do que eu, Kristof Milak, Daya Seto, Caeleb Dressel, entre outros atletas. Então o meu grande objetivo nos 200 m é ficar dentro da marca de 54s nessa primeira metade sem um esforço tão grande para conseguir voltar bem e ficar na casa de 1min54s. Assim, acredito que posso ir para a final e conseguir chegar bem”, declarou.
Nos Jogos de Londres (2012) ele foi à semifinal dos 200 m costas, terminando em 13º lugar. E, nos 200 m borboleta, ficou em 21º lugar. No Rio de Janeiro, em 2016, ele quebrou o recorde brasileiro nos 200 m costas, com o tempo de 1min57s, e terminou em 13º lugar nas semifinais. Nos 200 m borboleta, com a marca de 1min56s77, terminou em 13º lugar nas semifinais. “Com esses resultados todos e vários outros que consegui durante minha carreira, como o tricampeonato pan-americano, acabei chegando à conclusão, em 2019 junto com meu técnico, de que a chance de fazer algo grande estava mesmo nos 200 m borboleta, e coloquei em prática essa estratégia. É fundamental uma passagem forte na primeira metade, mas sem se desgastar tanto”, afirmou.
Mesmo sendo um veterano em edições de Jogos Olímpicos, ele não esconde o nervosismo às vésperas do começo das provas. “O frio na barriga é o mesmo daquele que senti em Londres, quando era um menino. Porém, agora me sinto na minha melhor forma física e mental e pronto para fazer a melhor Olimpíada da minha carreira”, concluiu.
As competições da natação estão programadas para ocorrerem entre os dias 24 e 31 de julho no Centro Aquático de Tóquio.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
RIO DE JANEIRO/RJ - No final da tarde deste sábado (12), acabou a repescagem da seletiva olímpica de natação no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Ao final dos dois dias de provas, a única atleta que conseguiu se garantir nos Jogos de Tóquio foi Viviane Jungblut. Nadando sozinha, ela cravou 16:14:00 na prova dos 1500 metros livre. Com essa marca, ela foi mais rápida do que o índice A (16:32.04) e ainda bateu o recorde brasileiro da distância.
Ela superou também Betina Lorscheitter, que fez 16:27.73 na seletiva de abril. Dessa forma, nessa prova, o Brasil será representado pela Viviane e pela Beatriz Dizotti, que fez 16min22s07 na prova disputada em abril. A gaúcha Viviane ainda tentou neste sábado o índice dos 800 livre (8:33.36). Mas ficou distante, com os 8:41.94.
Alexia Assunção nadou a prova dos 200 metros costas, marcando 2:18.93, e os 100 metros costas, com o tempo de 1:04.43. Maria Luiza Pessanha, nos mesmos 100 metros costas, fez 1:02.69. Vinicius Assunção fez 49.53 na prova dos 100 metros livre na manhã deste sábado e não alcançou o direito de nadar à tarde. Dessa forma, o trio não obteve os indices e está fora dos Jogos Olímpicos. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) abriu essa nova oportunidade para atender aos nadadores que estavam infectados com a covid-19 em abril durante a realização da seletiva principal. A seleção brasileira de natação irá à Tóquio com 23 nadadores.
Hoje não deu índice, mas elas foram espetaculares!
— CBDA (@CBDAoficial) June 12, 2021
Parabéns, meninas ?
Resultados oficiais: https://t.co/XDjVW75gBP
Fotos: https://t.co/oAhPgg6UkF#SeletivaOlimpicadeNatacao #NatacaoNasOlimpiadas #Tokyo2020 pic.twitter.com/Mf5vqhe67k
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
SÃO PAULO/SP - Primeira nadadora brasileira campeã mundial, Etiene Medeiros sonha com a inédita medalha olímpica nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021. O maior desejo dela para o próximo ano, porém, não tem a ver com a esfera esportiva e sim com o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Espero para 2021 a vacina [da covid-19]. Se Deus quiser, uma vacina que possa dar segurança para todos nós. Possa dar alegria e possamos ter nossas vidas de volta, acima de tudo. Planejo muita coisa para o ano que vem, mas a gente só vai saber o que vai acontecer se tiver esse controle diante deste vírus, que traz muita incerteza”, declarou Etiene em comunicado à imprensa.
A nadadora de 29 anos está em Recife, cidade onde nasceu, e passará a virada de ano com a família, treinando no Complexo Aquático Santos Dumont. Há um ano, a preparação para Tóquio, antes do adiamento do evento, era feita na Espanha. De lá para cá, segundo ela, a temporada atípica em razão da pandemia fez com que refletisse sobre a carreira e a vida pessoal.
“Eu me reencontrei nesta pandemia, lutando contra várias questões mentais e recuperando valores que tinha deixado de lado, como me inteirar melhor nos assuntos do mundo, da política. Tive tempo para focar nisso. Alterei minhas relações de trabalho fora da natação, aproximei-me de pessoas que sabem o que estão fazendo, pessoas boas e novos projetos”, disse a pernambucana.
“Esse tempo foi de lutar com a questão psicológica, mental. De enfrentar o fato de não ter como fazer o que estava no planejamento, de não poder encontrar com os amigos ou família. O cuidado com meus pais e meus sogros, e também comigo mesma e minha saúde. Na vida, só basta estar vivo para morrer, como meu pai Jamison diz. Então, para mim, foi uma dificuldade mental. De ficar todos os dias positiva, de que as coisas iriam dar certo nos treinamentos, na minha saúde e da minha família”, completou.
Após o longo período de torneios suspensos devido à pandemia, Etiene voltou a competir em outubro, em Budapeste (Hungria), na Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês). Trata-se de um evento disputado em piscina curta (25 metros), realizado pela primeira vez no ano passado e que, em 2020, reuniu 400 atletas divididos em dez times de vários países. A pernambucana nadou pela equipe italiana Aqua Centurions e subiu duas vezes ao pódio, em provas de 50 metros costas, sua especialidade.
“Participar da ISL representou a retomada da minha confiança interna, de estar de novo entre as melhores e poder fazer aquilo que amo. Um privilégio diante de uma pandemia. Poucos atletas tiveram esse privilégio de estar lá e foi uma oportunidade muito boa, que me trouxe uma bagagem muito boa de motivação. Nas semanas em que fiquei isolada, a motivação ficou desequilibrada”, avaliou a nadadora do Sesi-SP, que ainda competiu no Torneio de Integração Nacional, em Santos (SP), no início de dezembro.
A participação de Etiene em Tóquio passa pela classificação dela na seletiva olímpica da natação, prevista para abril do ano que vem, no Rio de Janeiro, ainda sem data definida. Já as provas da modalidade nos Jogos da capital japonesa estão marcadas para o período de 24 de julho a 1º de agosto.
“Espero que possamos dar a volta por cima, com cuidado, pensando no próximo e num ambiente melhor. A Olimpíada está marcada para julho, mas o que tiver que ser feito melhor para sociedade e atletas será feito, e seguirei o que for definido. Vamos viver um dia de cada vez”, concluiu.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - O brasileiro Nicholas Santos, que faz parte da equipe Team Iron, aproveitou na sexta-feira (6), segundo dia da sétima etapa da Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês), em Budapeste, para cravar mais uma boa marca. O paulista venceu os 50 metros borboleta com 22seg08. O tempo foi o quarto melhor da carreira do brasileiro, que é o recordista mundial da prova com os 21seg75, obtidos na Copa do Mundo de 2018.
O resultado veio um dia depois de o atleta de 40 anos ter feito a melhor marca pessoal nos 100 metros borboleta, os 50seg18 que deram a ele a segunda posição na prova, ficando só atrás do campeão olímpico nos 200 metros, Chad Le Clos. Na semana passada, durante a etapa anterior da ISL, Santos já havia vencido outra prova dos 50 metros borboleta. Na ocasião, com o tempo de 22seg30.
Outro brasileiro que foi bem é Brandonn Almeida, do NY Breakers. O nadador fechou em segundo lugar os 400 metros medley com a melhor marca da carreira, 4min03seg61. O tempo anterior era 4min03seg71, que rendeu o bronze no Campeonato Mundial de Piscina Curta em 2018.
Brandonn, nesta sexta-feira, ficou atrás apenas do japonês Kosuke Hagino, que é o campeão olímpico da prova.
Nos 100 metros peito, Felipe Lima, da equipe Energy Standard, ficou em terceiro com a marca de 57seg31. Outro atleta nacional que foi ao pódio é Guilherme Basseto, da Iron Aquatics, nos 100 metros costas. O paulista marcou 50seg30.
A ISL, disputada em piscina curta (25 metros), é o maior evento da modalidade neste ano de 2020. São aproximadamente 400 atletas divididos em 10 times de vários países. Essas equipes se enfrentam em dez etapas classificatórias até o fim de novembro. A etapa decisiva está prevista para os dias 21 e 22.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Agência Brasil
MUNDO - O paulista Nicholas Santos, de 40 anos, venceu nesta terça-feira (27) a prova dos 50 metros borboleta no segundo dia de provas da quarta etapa da Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês), em Budapeste (Hungria). A vitória, obtida com a marca de 22seg30, transformou o brasileiro no atleta mais velho a faturar uma medalha de ouro no evento. Nicholas deixou para trás o norte-americano Caeleb Dressel, de apenas 24 anos, terminou a prova em segundo lugar. O nadador é dono de dois ouros em revezamentos na Olimpíada Rio 2016, seis ouros em Mundiais de piscina curta e várias outras conquistas.
Bicampeão mundial dos 50 metros borboleta em piscina de 25 metros, Nicholas é o atual recordista mundial da prova, com o tempo de 21seg75 obtida na mesma piscina, em Budapeste, em 2018, durante a Copa do Mundo de Natação. O brasileiro faz parte da equipe Team Iron com outros dois compatriotas - Leonardo Santos e Guilherme Basseto - e mais 13 nadadores de várias nacionalidades.
O Brasil já havia subido ao pódio ontem (26) com Leonardo Santos, que venceu os 200 m medley, também pelo Iron Team. Hoje (27), Santos voltou à piscina e conquistou a prata na prova dos 200 m livre (1min42seg98). Outros dois brasileiros também faturaram prata: Guilherme Basseto, do Iron Team, nos 100 m costas (50seg65) e Brandonn Almeida, do NY Breakers, na prova dos 400 m medley(4min04seg75). Confira a programação e acompanhe as provas dos brasileiros ao vivo no site da ISL.
*Por Juliano Justo -Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
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