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TÓQUIO - O carioca Guilherme Costa não conseguiu repetir o ritmo da fase eliminatória e chegou na oitava e última posição na final dos 800 metros (m) livres da Olimpíada de Tóquio (Japão). O brasileiro concluiu a prova de quarta-feira (28) no Centro Aquático da capital japonesa em 7min53s31, seis segundos acima da marca atingida na semifinal, que lhe rendeu o recorde sul-americano.

A medalha de ouro foi conquistada pelo norte-americano Robert Finke, com tempo de 7min41s87. A prata ficou com o italiano Gregorio Paltrinieri, que liderou a maior parte da prova, mas perdeu força nos 100 metros finais. O ucraniano Mykhailo Romanchuk levou o bronze.

Guilherme virou os primeiros 50 metros na segunda posição, mas não conseguiu acompanhar o ritmo dos demais nadadores. O carioca lamentou a queda de rendimento e revelou ter se sentido cansado no início da prova.

“Não foi uma prova boa. Tentei fazer exatamente como na eliminatória, principalmente os [primeiros] 400 metros, mas realmente não sei o que aconteceu. Nos 200 metros, mais ou menos, já estava me sentindo cansado e não consegui ir além. Antes da prova, estava me sentindo bem, disposto, no clima da final”, disse Guilherme após a disputa.

“Foi importante chegar a uma final olímpica, mas queria ir além, com certeza. Foi para isso que treinei. Tenho certeza que terei outros Jogos pela frente e espero ir melhor”, completou o nadador de 22 anos, que disputou o evento pela primeira vez na carreira.

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O Brasil não era representado na final de uma prova de fundo (400 m, 800 m e 1.500 m) desde os Jogos de 1980, em Moscou (Rússia, então União Soviética), quando Djan Madruga ficou em quarto lugar. Em Tóquio, Guilherme parou na eliminatória dos 400 m. Na sexta-feira (30), o carioca disputa os 1.500 metros livres.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Com sua melhor marca pessoal, Leonardo de Deus garantiu nesta segunda-feira (26) uma vaga nas semifinais dos 200m borboleta nos Olimpíadas de Tóquio.

Com 1min54s83, o nadador brasileiro de 30 anos conseguiu a terceira melhor marca das eliminatórias. Esta foi a melhor marca da carreira do brasileiro, que ficou atrás apenas do húngaro Kristof Milak (1min53s58) e de Wand Kuan-Hung, de Taipei (1min54s44).

Após sua bateria, Leo de Deus afirmou que nadou para o melhor tempo de sua vida e sabia que teria que dar seu máximo para conseguir avançar.

"O segundo passo do objetivo foi feito, a gente classificou para semi. A prova foi bem forte 1:55.9 para entrar na semi, eu sabia que ia ter que fazer força para não ficar de fora. Eu nadei pro meu melhor tempo da vida. Agora é descansar, não tem nada para comemorar e a gente tem que nadar para essa final e chegar nela", disse ao SporTV.

Como o brasileiro disse, a prova teve um nível muito elevado. Para conseguir classificação para as semis, os atletas tiveram que nadar na casa de 1m55s — o 16º colocado, inclusive, foi o sul-africano Chad Le Clos, campeão da prova em Londres-2012.

No Rio-2016, o tempo de corte para as semifinais foi de 1:56.96 e no Mundial em Gwangju, em 2019, foi de 1:57.14.

Depois de fazer a primeira virada em quinto, o brasileiro apertou o ritmo, virando em segundo nas outras duas parciais e terminando justamente na segunda posição da bateria.

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Em sua terceira participação olímpica, Leonardo alcança as semifinais pela terceira vez nesta prova. Agora o objetivo é enfim conseguir uma vaga inédita na final olímpica. A disputa das semi acontece na noite desta segunda-feira no Brasil.

 

 

*Por: FOLHA

JAPÃO - O brasileiro Felipe Lima conseguiu o melhor resultado da natação verde e amarela no primeiro dia de disputa da Olimpíada no Centro Aquático de Tóquio. O nadador de 36 anos cravou o tempo de 59s17, ficou em quarto na bateria e em oitavo no geral na prova dos 100 metros peito. Dessa forma, ele avançou à semifinal, que será disputada na noite de sábado no Japão. Seguem para a final da prova apenas os oito melhores. O britânico Adam Peaty, grande favorito ao ouro, foi o mais veloz com 57s56.

Os outros brasileiros que caíram na água neste sábado não conseguiram se classificar. Caio Pumputis, nos 100m peito, ficou em sexto lugar em sua bateria, com 1min00s75. Guilherme Costa, recordista sul-americano dos 400 m (com 3min45s85), ficou em quinto lugar na quarta bateria das eliminatórias, com 3min45s99, e com o 11º tempo geral não seguiu adiante.

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No revezamento 4x100m livre feminino, o time verde amarelo teve Larissa, Oliveira, Ana Carolina Vieira, Etiene Medeiros e Stephanie Balduccini. As nadadores fizeram o 12º melhor tempo das eliminatórias (3min39s19) e foram eliminadas.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - O nadador Léo de Deus, aos 30 anos, é um dos mais experientes dos 26 integrantes da delegação brasileira da natação para a Olimpíada. O atleta está na reta final de preparação para a disputa da terceira edição de Jogos Olímpicos da carreira.

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Em entrevista coletiva promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta sexta-feira (16), o atleta explicou o foco total na prova dos 200 metros (m) borboleta. “Em Londres e no Rio eu nadei os 200 m costas também, mas todo mundo sabe que os 200 m borboleta é a minha principal prova e agora foquei nisso. Se formos falar dos primeiros 100 m, tem nomes mais fortes do que eu, Kristof Milak, Daya Seto, Caeleb Dressel, entre outros atletas. Então o meu grande objetivo nos 200 m é ficar dentro da marca de 54s nessa primeira metade sem um esforço tão grande para conseguir voltar bem e ficar na casa de 1min54s. Assim, acredito que posso ir para a final e conseguir chegar bem”, declarou.

Nos Jogos de Londres (2012) ele foi à semifinal dos 200 m costas, terminando em 13º lugar. E, nos 200 m borboleta, ficou em 21º lugar. No Rio de Janeiro, em 2016, ele quebrou o recorde brasileiro nos 200 m costas, com o tempo de 1min57s, e terminou em 13º lugar nas semifinais. Nos 200 m borboleta, com a marca de 1min56s77, terminou em 13º lugar nas semifinais. “Com esses resultados todos e vários outros que consegui durante minha carreira, como o tricampeonato pan-americano, acabei chegando à conclusão, em 2019 junto com meu técnico, de que a chance de fazer algo grande estava mesmo nos 200 m borboleta, e coloquei em prática essa estratégia. É fundamental uma passagem forte na primeira metade, mas sem se desgastar tanto”, afirmou.

Mesmo sendo um veterano em edições de Jogos Olímpicos, ele não esconde o nervosismo às vésperas do começo das provas. “O frio na barriga é o mesmo daquele que senti em Londres, quando era um menino. Porém, agora me sinto na minha melhor forma física e mental e pronto para fazer a melhor Olimpíada da minha carreira”, concluiu.

As competições da natação estão programadas para ocorrerem entre os dias 24 e 31 de julho no Centro Aquático de Tóquio.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - No final da tarde deste sábado (12), acabou a repescagem da seletiva olímpica de natação no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Ao final dos dois dias de provas, a única atleta que conseguiu se garantir nos Jogos de Tóquio foi Viviane Jungblut. Nadando sozinha, ela cravou 16:14:00 na prova dos 1500 metros livre. Com essa marca, ela foi mais rápida do que o índice A (16:32.04) e ainda bateu o recorde brasileiro da distância.

Ela superou também Betina Lorscheitter, que fez 16:27.73 na seletiva de abril. Dessa forma, nessa prova, o Brasil será representado pela Viviane e pela Beatriz Dizotti, que fez 16min22s07 na prova disputada em abril. A gaúcha Viviane ainda tentou neste sábado o índice dos 800 livre (8:33.36). Mas ficou distante, com os 8:41.94.

Alexia Assunção nadou a prova dos 200 metros costas, marcando 2:18.93, e os 100 metros costas, com o tempo de 1:04.43. Maria Luiza Pessanha, nos mesmos 100 metros costas, fez 1:02.69. Vinicius Assunção fez 49.53 na prova dos 100 metros livre na manhã deste sábado e não alcançou o direito de nadar à tarde. Dessa forma, o trio não obteve os indices e está fora dos Jogos Olímpicos. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) abriu essa nova oportunidade para atender aos nadadores que estavam infectados com a covid-19 em abril durante a realização da seletiva principal. A seleção brasileira de natação irá à Tóquio com 23 nadadores.

 

 

 

Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Primeira nadadora brasileira campeã mundial, Etiene Medeiros sonha com a inédita medalha olímpica nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021. O maior desejo dela para o próximo ano, porém, não tem a ver com a esfera esportiva e sim com o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

“Espero para 2021 a vacina [da covid-19]. Se Deus quiser, uma vacina que possa dar segurança para todos nós. Possa dar alegria e possamos ter nossas vidas de volta, acima de tudo. Planejo muita coisa para o ano que vem, mas a gente só vai saber o que vai acontecer se tiver esse controle diante deste vírus, que traz muita incerteza”, declarou Etiene em comunicado à imprensa.

A nadadora de 29 anos está em Recife, cidade onde nasceu, e passará a virada de ano com a família, treinando no Complexo Aquático Santos Dumont. Há um ano, a preparação para Tóquio, antes do adiamento do evento, era feita na Espanha. De lá para cá, segundo ela, a temporada atípica em razão da pandemia fez com que refletisse sobre a carreira e a vida pessoal.

“Eu me reencontrei nesta pandemia, lutando contra várias questões mentais e recuperando valores que tinha deixado de lado, como me inteirar melhor nos assuntos do mundo, da política. Tive tempo para focar nisso. Alterei minhas relações de trabalho fora da natação, aproximei-me de pessoas que sabem o que estão fazendo, pessoas boas e novos projetos”, disse a pernambucana.

“Esse tempo foi de lutar com a questão psicológica, mental. De enfrentar o fato de não ter como fazer o que estava no planejamento, de não poder encontrar com os amigos ou família. O cuidado com meus pais e meus sogros, e também comigo mesma e minha saúde. Na vida, só basta estar vivo para morrer, como meu pai Jamison diz. Então, para mim, foi uma dificuldade mental. De ficar todos os dias positiva, de que as coisas iriam dar certo nos treinamentos, na minha saúde e da minha família”, completou.

Após o longo período de torneios suspensos devido à pandemia, Etiene voltou a competir em outubro, em Budapeste (Hungria), na Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês). Trata-se de um evento disputado em piscina curta (25 metros), realizado pela primeira vez no ano passado e que, em 2020, reuniu 400 atletas divididos em dez times de vários países. A pernambucana nadou pela equipe italiana Aqua Centurions e subiu duas vezes ao pódio, em provas de 50 metros costas, sua especialidade.

“Participar da ISL representou a retomada da minha confiança interna, de estar de novo entre as melhores e poder fazer aquilo que amo. Um privilégio diante de uma pandemia. Poucos atletas tiveram esse privilégio de estar lá e foi uma oportunidade muito boa, que me trouxe uma bagagem muito boa de motivação. Nas semanas em que fiquei isolada, a motivação ficou desequilibrada”, avaliou a nadadora do Sesi-SP, que ainda competiu no Torneio de Integração Nacional, em Santos (SP), no início de dezembro.

A participação de Etiene em Tóquio passa pela classificação dela na seletiva olímpica da natação, prevista para abril do ano que vem, no Rio de Janeiro, ainda sem data definida. Já as provas da modalidade nos Jogos da capital japonesa estão marcadas para o período de 24 de julho a 1º de agosto.

“Espero que possamos dar a volta por cima, com cuidado, pensando no próximo e num ambiente melhor. A Olimpíada está marcada para julho, mas o que tiver que ser feito melhor para sociedade e atletas será feito, e seguirei o que for definido. Vamos viver um dia de cada vez”, concluiu.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

MUNDO - O brasileiro Nicholas Santos, que faz parte da equipe Team Iron, aproveitou na sexta-feira (6), segundo dia da sétima etapa da Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês), em Budapeste, para cravar mais uma boa marca. O paulista venceu os 50 metros borboleta com 22seg08. O tempo foi o quarto melhor da carreira do brasileiro, que é o recordista mundial da prova com os 21seg75, obtidos na Copa do Mundo de 2018.

O resultado veio um dia depois de o atleta de 40 anos ter feito a melhor marca pessoal nos 100 metros borboleta, os 50seg18 que deram a ele a segunda posição na prova, ficando só atrás do campeão olímpico nos 200 metros, Chad Le Clos. Na semana passada, durante a etapa anterior da ISL, Santos já havia vencido outra prova dos 50 metros borboleta. Na ocasião, com o tempo de 22seg30.

Outro brasileiro que foi bem é Brandonn Almeida, do NY Breakers. O nadador fechou em segundo lugar os 400 metros medley com a melhor marca da carreira, 4min03seg61. O tempo anterior era 4min03seg71, que rendeu o bronze no Campeonato Mundial de Piscina Curta em 2018.

Brandonn, nesta sexta-feira, ficou atrás apenas do japonês Kosuke Hagino, que é o campeão olímpico da prova.

Nos 100 metros peito, Felipe Lima, da equipe Energy Standard, ficou em terceiro com a marca de 57seg31. Outro atleta nacional que foi ao pódio é Guilherme Basseto, da Iron Aquatics, nos 100 metros costas. O paulista marcou 50seg30.

A ISL, disputada em piscina curta (25 metros), é o maior evento da modalidade neste ano de 2020. São aproximadamente 400 atletas divididos em 10 times de vários países. Essas equipes se enfrentam em dez etapas classificatórias até o fim de novembro. A etapa decisiva está prevista para os dias 21 e 22.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Agência Brasil

MUNDO - O paulista Nicholas Santos, de 40 anos, venceu nesta terça-feira (27) a prova dos 50 metros borboleta no segundo dia de provas da quarta etapa da Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês), em Budapeste (Hungria).  A vitória, obtida com a marca de 22seg30, transformou o brasileiro no atleta mais velho a faturar uma medalha de ouro no evento. Nicholas deixou para trás o norte-americano Caeleb Dressel, de apenas 24 anos, terminou a prova em segundo lugar. O nadador é dono de dois ouros em revezamentos na Olimpíada Rio 2016, seis ouros em Mundiais de piscina curta e várias outras conquistas.

Bicampeão mundial dos 50 metros borboleta em piscina de 25 metros, Nicholas é o atual recordista mundial da prova, com o tempo de 21seg75 obtida na mesma piscina, em Budapeste, em 2018, durante a Copa do Mundo de Natação.  O brasileiro faz parte da equipe Team Iron com outros dois compatriotas - Leonardo Santos e Guilherme Basseto  - e mais 13 nadadores de várias nacionalidades.

O Brasil já havia subido ao pódio ontem (26) com Leonardo Santos, que venceu os 200 m medley, também pelo Iron Team. Hoje (27), Santos voltou à piscina e conquistou a prata na prova dos 200 m livre (1min42seg98). Outros dois brasileiros também faturaram prata: Guilherme Basseto, do Iron Team, nos 100 m costas (50seg65) e Brandonn Almeida, do NY Breakers, na prova dos 400 m medley(4min04seg75). Confira a programação e acompanhe as provas dos brasileiros ao vivo no site da ISL.

 

 

*Por Juliano Justo -Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Em busca da terceira olimpíada da carreira, o nadador paulista Guilherme Guido, 33 anos, será um dos 74 atletas de cinco modalidades diferentes que farão parte do primeiro grupo da Missão Europa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a viajar para Portugal. A saída dessa primeira turma será na próxima sexta (17). Guido e os outros 14 integrantes da equipe de natação ficarão instalados em Rio Maior, cidade da região metropolitana de Lisboa, que conta com o principal Centro de Treinamento Olímpico do país europeu.

“É um local bem conhecido dos brasileiros. Vamos lá sempre antes de competições importantes na Europa. Eu mesmo já treinei lá quatro vezes. É um CT muito bom. A parte de alimentação, a hospedagem e o deslocamento são excelentes. Portugal também já tem os casos da covid-19 bem mais controlados. Então, acredito que tem tudo para dar certo”, disse à Agência Brasil o atleta especialista no estilo costas.

Enquanto grande parte da delegação brasileira vai partir para a Europa dos aeroportos de Guarulhos e Campinas, Guido começará a viagem de Curitiba: “Minha esposa e a família dela são daqui. E decidi passar esses últimos dias antes de embarcar com eles. Vou fazer os exames por aqui também. Espero que dê tudo certo e que possa voltar ao trabalho de uma forma mais forte mesmo dentro da água. Estou treinando aqui em uma academia, mas é claro que não é a mesma coisa. É diferente quando você tem um grupo e o seu técnico contigo. Acredito que esse projeto vai ser determinante para o nosso resultado lá em Tóquio”.

Nesse período de pandemia, além da capital do Paraná, o nadador esteve em São Paulo, Limeira (SP) e Bombinhas (SC). “Treinei em São Paulo até 18 de março. Ainda segui por lá mais um pouco, pois não sabíamos bem a dimensão que esse vírus teria. Depois fiquei em Bombinhas por dois meses no apartamento da família da minha esposa. Mas estive fora da água por mais de 100 dias, aproveitei para fazer bastante trabalho de força nas academias de lá. Isso é vital para minhas provas. E agora nesse mês, como tenho uma academia na minha cidade, Limeira, abri o espaço só para que pudesse fazer um trabalho de base na água. Assim já vou partir direto para a parte mais forte da preparação lá em Portugal”, declara.

Melhor ciclo olímpico da carreira

Depois dos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), nos quais Guido conquistou o 6º lugar no revezamento 4x100 medley (ao lado de João Gomes Júnior, Henrique Martins e Marcelo Chierighini) e o 14º lugar nos 100 metros costas, o nadador considera que está vivendo o melhor ciclo olímpico da sua carreira, aos 33 anos. Foram duas finais em Mundiais de Piscinas Longas, em 2017 e em 2019, e prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. “Uma sequência muito boa. Sem dúvida, está sendo o meu melhor ciclo. Muito em função dos meus treinos direcionando mais para a qualidade e deixando um pouco de lado o volume”, diz.

No Mundial de 2019, em Gwangju (Coreia do Sul), o atleta rompeu também uma barreira que vinha buscando há muitos anos, a marca dos 53 segundos nos 100 metros costas. Fez 52s95 e quebrou o recorde sul-americano da prova: “Aquilo me motivou ainda mais para melhorar minha marca dos Jogos do Rio. Preciso agora encontrar uma constância maior. Considero que, em Tóquio, dificilmente o pódio vai fechar 51 segundos. Então, se nadar 52 baixo, tenho muitas chances de voltar com uma medalha. Vou para Portugal buscando exatamente isso: tirar meio segundo do meu melhor tempo”.

No revezamento, o Brasil já tem a vaga olímpica. A conquista da equipe (composta pelo Guilherme Guido, Vinícius Lanza, João Gomes Júnior e Breno Correia) veio também na Coreia do Sul, com o tempo de 3min32s58. “O objetivo é estar no pódio também. Estamos batendo na trave desde 2009 um lugar em Mundiais e Olimpíadas. Todos sabem que têm potencial. Precisamos estar bem na hora e se doar 100% para chegar lá”, concluiu. Com a vaga olímpica já garantida no revezamento, a equipe brasileira para essa prova será definida apenas na seletiva nacional, prevista para o ano que vem no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

Depois de 111 dias fechado, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo voltou a receber atividades na tarde de ontem (7). Um grupo de quatro atletas da seleção brasileira da natação, composto por Phelipe Rodrigues, Ítalo Pereira, Maria Carolina Santiago e Wendell Belarmino, caiu na piscina para retomar os trabalhos.

Phelipe Rodrigues, dono de sete medalhas em paralimpíadas, destacou o cuidado com os protocolos sanitários. "Na frente da piscina foram demarcadas áreas específicas para cada atleta. A piscina tem 10 raias. E sempre deixamos uma raia vazia entre cada atleta para manter a distância de segurança de dois metros no mínimo. E vários outros cuidados. Foi pensado em tudo, desde a chegada até a saída dos atletas. Está tudo 100% seguro", disse o nadador à Agência Brasil.

O médico-chefe do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Hésojy Gley, disse que há muito rigor no centro de treinamento, desde a entrada dos atletas, com a passagem deles por túneis de desinfecção. “Existe uma prévia testagem, anamnese feita em relação aos sintomas. Eles são convidados a assinar um termo antes de adentrar a estrutura do CT", disse.

Segundo Gley, o protocolo é muito rígido e baseado em alguns pilares. "O primeiro é higienização e distanciamento social. O segundo é testagem. O terceiro é monitoramento. O quarto é educação. E o quinto é sanitização. Essa é a base do nosso trabalho. O cuidado é ainda mais apurado por estarmos lidando com pessoas com deficiências. Podemos dividir esses atletas em três grupos. O primeiro é aquele de doenças neurológicas, que podem ter dificuldades para recuperação respiratória, um grupo que tem contato maior com pessoas ou objetos, que podem estar contaminados, e o grupo que pode ter problemas por tratamentos ou cirurgias aos quais foram submetidos".

Segundo o técnico-chefe da natação paralímpica do CPB, Leonardo Tomasello, a prioridade nessa fase será o condicionamento, com muita ênfase na prevenção de lesão. "Vamos respeitar o que foi feito pelo atleta durante a quarentena, saber as condições de retorno e trabalhar individualmente cada um", disse Tomasello.

Um outro grupo de quatro atletas ainda depende de outros procedimentos para caírem na água. "Aguardam resultados de exames ou precisam passar pelos treinamentos de protocolo. Terminando isso, estarão aptos."

Com a entrada da capital de São Paulo na fase amarela do Plano SP de retomada gradual da atividades previsto pelo governo estadual, a prefeitura paulistana autorizou a reabertura do CT Paralímpico no dia 27 de junho.

Desde a autorização até sexta-feira (3), a equipe médica do CPB submeteu os atletas que estão voltando às atividades e os treinadores a testes de PCR e sorologia. Para acessar o CT, a pessoa deve obrigatoriamente ter testado negativo. Nesse período de restrições, o residencial do centro de treinamento seguirá fechado, assim como o refeitório.

A segunda modalidade com retorno previsto ao CT Paralímpico é o tênis de mesa, que deve voltar na segunda-feira (13).

 

 

*Por Juliano Justo – Repórter da TV Brasil

*AGÊNCIA BRASIL

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