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RIO DE JANEIRO/RJ - O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou na manhã de domingo (8) que vai pagar premiações em dinheiro aos medalhistas do país em Tóquio.

Ao todo, a instituição vai destinar 4,6 milhões de reais para os ganhadores das 21 medalhas brasileiras, que garantiram a melhor campanha do país na história dos Jogos Olímpicos.

Nos critérios do COB, cada medalha de ouro renderá 250 000 reais a atletas de modalidades individuais, 500 000 para times com até seis integrantes (que dividirão o valor) e 750 000 para equipes maiores. O prêmio para cada prata varia de 150 000 a 450 000 reais. O bronze vai de 100 000 a 300 000.

Assim, a ginasta Rebeca Andrade será a atleta do país a embolsar o maior valor: 400 000 reais pelas medalhas de ouro e prata conquistadas em Tóquio. A seleção de futebol masculino terá o maior bônus coletivo, com 750 000 pelo ouro conquistado contra a Espanha.

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Os valores são bem superiores aos pagos pelo COB após as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Alguns atletas brasileiros, além da premiação do COB, ganham bônus pagos pelas confederações das modalidades que praticam.

 

 

*Por: Redação VEJA São Paulo

JAPÃO - Uma série de ouros no final da competição deixou os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas da Olimpíada de Tóquio (Japão), superando a China, enquanto Brasil e Cuba se destacaram entre os países da América Latina.

A equipe norte-americana já tinha mais de 100 medalhas ao chegar ao último dia de competições, e garantiu o topo pela terceira vez seguida graças a vários ouros, incluindo do basquete e do vôlei feminino.

Os EUA encerraram a disputa com 39 ouros, um a mais do que a China, e 113 medalhas no total. Entretanto, o resultado ficou abaixo daquele dos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), onde a equipe conseguiu 46 ouros e um total de 121 medalhas.

O Japão ficou em terceiro lugar, à frente do Reino Unido.

“Estamos muito felizes com a atuação da equipe dos Estados Unidos nos Jogos de Tóquio”, disse Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos.

Como de costume, Brasil e Cuba se destacaram entre as equipes da América Latina. A equipe brasileira terminou na 12ª posição, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes.

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Os cubanos conquistaram o 14º lugar com sete ouros, três pratas e cinco bronzes.

 

 

*Por Amy Tennery / REUTERS

JAPÃO - A boxeadora Bia Ferreira, 28, ficou com a medalha de prata na categoria peso leve, até 60 kg, das Olimpíadas de Tóquio-2020. A baiana foi derrotada irlandesa Kellie Anne Harrington neste domingo (8).

Bia levou a melhor no primeiro assalto na opinião de três dos cinco juízes. O segundo foi vencido por Harrington, que sacramentou o triunfo no terceiro round. Apesar da derrota, o resultado é histórico, já que envolveu a primeira final de uma pugilista brasileira em Olimpíadas.

Os Jogos são a única competição em que Bia Ferreira ainda não foi campeã no boxe amador. Profissional desde 2017, ela foi ouro no Sul-Americano de 2018, no Pan-Americano de 2019 e vencedora do Mundial de 2019.

Desde que chegou ao Japão, a atleta sempre disse que queria a medalha para homenagear o pai, seu treinador, Raimundo Oliveira Ferreira, conhecido como Sergipe. "Desculpa, pai, desculpa, Brasil", disse ela à transmissão dos Jogos após a derrota.

Natural da Bahia, Bia Ferreira entrou no ringue ao som de "Favela Chegou", cantada por Ludmilla e Anitta, e fez sua dancinha habitual antes da luta começar. Seu cartel até a estreia no Japão era de 108 lutas, com 104 vitórias e 4 derrotas.

Os Jogos de Tóquio são históricos para o boxe do Brasil. Foram três medalhas: uma de ouro, uma de prata e uma de bronze, melhor campanha na competição. No masculino, Hebert Conceição foi ouro e Abner Teixeira, bronze.

Assim como Conceição, Bia é parte da "seleção baiana" da modalidade. O estado deu ao país mais da metade dos convocados do esporte para os últimos quatro Jogos Olímpicos. Bia Ferreira brigava para ser o terceiro ouro do boxe que vem da Bahia na história das Olimpíadas. Além de Hebert, Robson Conceição foi campeão olímpico em 2016, no Rio de Janeiro.

A prata de Bia coroa um protagonismo inédito do Nordeste no quadro de medalhas. Em esportes individuais, a região conquistou 4 dos 7 ouros do Brasil (Ana Marcela Cunha, Isaquias Queiroz, Italo Ferreira e Hebert Conceição) e agora também duas pratas (Bia e Rayssa Leal).

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Grande parte disso veio justamente da Bahia, estado de Beatriz Ferreira. Destes pódios, apenas Italo e Rayssa são de outros estados (respectivamente, Rio Grande do Norte e Maranhão).

 

 

*Por: FOLHA

TÓQUIO - O Brasil perdeu para os Estados Unidos por 3 sets a 0 e ficou com a medalha de prata no vôlei de quadra feminino das Olimpíadas de Tóquio-2020, neste domingo (8), último dia dos Jogos.

A equipe brasileira foi dominada do começo ao fim da final. Superior, o time americano conseguiu abrir vantagem no placar em todos os três sets (parciais de 21/25, 20/25 e 14/25).

Campeã olímpica em Pequim-2008 e Londres-2012, a seleção brasileira chegou ao Japão sob desconfiança cinco anos depois do seu pior resultado em 28 anos nos Jogos: a queda nas quartas de final na edição do Rio de Janeiro.

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Ainda assim, o Brasil se despede do Japão com a boa campanha de sete vitórias e apenas uma derrota, contra os EUA.

 

 

*Por: FOLHA

TÓQUIO - Na última prova do hipismo na Olimpíada de Tóquio (Japão), o Brasil alcançou o sexto lugar na final dos saltos por equipes. Ainda não foi desta vez que o país retornou ao pódio na modalidade, o que aconteceu por último em Atenas 2004, com o cavaleiro Rodrigo Pessoa conquistando o ouro. No sábado (7), a prova por equipes terminou com a Suécia em primeiro, seguida pelos Estados Unidos e a Bélgica.

 

Como já se sabia, a equipe brasileira sofreu uma mudança entre a classificatória e a final. Após o cavalo Carlito's Way, montado por Pessoa, estranhar alguns obstáculos, o que causou a perda de pontos na eliminatória, a parceria foi substituída por Yuri Mansur e o cavalo Alfons do Santo Antonio.

A apresentação do Brasil começou com Marlon Zanotelli montando VDL Edgar M. No entanto, com 12 pontos de penalidade, o cenário para a conquista de um pódio ficou complicado.

A parceria seguinte, de Mansur e Alfons, teve bom desempenho, cometendo apenas uma falha, com quatro pontos (no hipismo, os pontos representam punições e vence quem somar menos).

Porém, na volta final, disputada por Pedro Veniss e o cavalo Quabri d L´Isle, foram mais 13 pontos, inviabilizando a disputa real por medalha.

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O ouro foi decidido em um espetáculo particular das equipes da Suécia e dos Estados Unidos. Elas terminaram empatadas com apenas oito pontos e partiram para uma rodada desempate, pela qual ambas passaram ilesas, sem punições. O ouro acabou ficando com os suecos em virtude do menor tempo para conclusão do percurso.

 

 

 

Por Igor Santos - Repórter da TV Brasil

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - O Brasil é bicampeão olímpico! Invicto e defendendo a medalha de ouro, a seleção brasileira encarou a Espanha, neste sábado (7), na grande final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e foi um duelo digno de decisão. O Brasil saiu na frente com Matheus Cunha, mas cedeu o empate, que perdurou até o segundo tempo da prorrogação, quando Malcom saiu do banco fez o gol do título olímpico, decretando a vitória por 2 a 1.

Matheus Cunha e Malcom foram os personagens do jogo, com duas belas histórias. O camisa 9 havia sofrido uma contratura na coxa, ficou fora dos últimos jogos e se recuperou a tempo da final entre Brasil e Espanha, fazendo ainda o primeiro gol. E o camisa 17 foi o último a se apresentar à seleção e só foi convocado porque o meia Douglas Augusto não foi liberado

Assim, o Brasil segue sendo a nação que mais conquistou medalhas no futebol masculino dos Jogos Olímpicos e aumenta o número para seis no total. São duas de ouro, três de prata e duas de bronze. A Espanha, do outro lado, segue com apenas uma medalha dourada, conquistada em casa, em 1992.

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Além disso, a seleção brasileira encerra os Jogos Olímpicos de Tóquio de maneira invicta. Foram quatro vitórias e dois empates. A classificação para a final, inclusive, foi conquistada nos pênaltis contra o México. Além disso, Richarlison termina a competição como artilheiro, com cinco gols.

 

 

*Por: OLIMPIADA TODO DIA

TÓQUIO - O estreante olímpico Kawan Pereira não conquistou nenhuma medalha na final da plataforma 10m dos saltos ornamentais na madrugada deste sábado (07). Essa é uma das primeiras participações brasileiras em finais na história da prova em Olimpíadas, o último a conquistar esse feito, tinha sido Cesar Castro, que disputou no trampolim em 2004 e em 2016.

O ex-jogador de futebol começou na liderança com 140 pontos somando primeiro e segundo salto. Porém depois de todos apresentarem os dois primeiros saltos ele ficou em nono lugar. E foi deixado para trás pelo Tom Daley que ficou inicialmente na primeira posição. No terceiro salto o brasileiro não subiu de colocação e seu desempenho caiu ao levar apenas 46.20 pontos, o que foi menos da metade que o Daley conseguiu.

O bronze nos Jogos Pan Americanos de Lima em 2019 melhorou muito no quarto salto, conquistando 79.55 pontos, mas não foi o suficiente. Kawan terminou o salto em 10° lugar. Ele ficou para trás, enquanto Cao Yuan ficou em primeiro provisoriamente.

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O penúltimo salto garantiu a 10° posição ao brasileiro. Muito distante do pódio, ele finalizou a prova no sexto e último salto com o total de 393.85 pontos. O ouro foi para o chinês Cao Yuan, a prata foi para o seu colega de delegação Yang Jian e o bronze ficou com o Tom Daley, da Grã-Bretanha.

 

 

*Por: LANCE!

JAPÃO - Atual campeã e finalista das últimas quatro edições, a seleção brasileira masculina de vôlei ficou sem medalha nos Jogos de Tóquio. A medalha de bronze ficou com a Argentina, que venceu o Brasil por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 20/25, 20/25, 27/17 e 15/13, na decisão de terceiro e quarto lugares, na madrugada deste sábado, 7.

Os argentinos celebraram com enorme euforia a conquista, apenas a segunda medalha de sua história (a outra foi um bronze nos Jogos de Seul-1988). Facundo Conte foi o maior pontuador da partida, com 21 bolas no chão. Do lado brasileiro, Wallace marcou 17 pontos.

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A última vez que a seleção brasileira de vôlei havia ficado fora do pódio e também de uma final olímpica foi em Sidney-2000. Na ocasião, caiu nas quartas de final justamente para a Argentina, quarta colocada.

 

 

*Por: VEJA.com

TÓQUIO - O boxe brasileiro é campeão olímpico na categoria peso médio masculino. É o segundo ouro da história da modalidade para o país, o segundo da Bahia.

Hebert Conceição, 23, venceu neste sábado (7), na arena Kokugigan, o ucraniano Oleksandr Khyzhniak e conquistou o primeiro lugar no pódio.

Fã de Olodum, o pugilista entrou no ringue como fez durante toda a competição, ao som de "Madiba", música do grupo baiano que faz referência a um "nobre guerreiro".

"Sempre entro para lutar com esse grande hino porque no século 21 a gente ainda convive com casos de racismo", protestou o brasileiro.

Os Jogos de Tóquio já são históricos para o boxe do Brasil. Bia Ferreira luta neste domingo (8) e busca ser a primeira brasileira campeã olímpica no esporte.Nunca o país havia chegado em duas finais na mesma edição do evento.

O único ouro brasileiro no boxe olímpico até então era de Robson Conceição, na Rio-2016.

O campeão da Tóquio-2020 teve apoio de artistas ao longo da campanha no Japão.

"Grandes artistas da Bahia me gravaram vídeos, o que me incentivou muito e fez-me sentir muito especial."

A banda Olodum, o Denny, do Timbalada, o compadre Washington também. Ivete Sangalo também me seguiu no Instagram", contou o lutador, que agradeceu pelos recados.

Conceição é cria de um dos maiores nomes da modalidade, o ex-campeão mundial Luiz Dórea, fundador da Academia Champions, para quem "a Bahia é coração do boxe no Brasil".

Hebert Conceição foi o motivo de "rocambole" ter virado uma expressão na delegação.

Quando ganhou as quartas de final, saiu comemorando em direção à câmera de televisão.

"Eu sou medalhista olímpico, caralho! Eu mereço pra caralho! Nós trabalhamos pra caralho, porra!", disse.

Os palavrões, no entanto, geraram reclamações por parte do COI (Comitê Olímpico Internacional).

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A comissão técnica, então, escolheu outra palavra para substituir a palavra censurada. Decidiu usar "rocambol". Quando ganhou a semifinal, Bia Ferreira gritou: "É Brasil, rocambole!".

 

 

 

*Por: ALEX SABINO E CAMILA MATTOSO / FOLHA

TÓQUIO - O brasileiro Kawan Pereira se classificou à final da prova de saltos ornamentais na plataforma de 10 metros (m) na Olimpíada de Tóquio (Japão). O atleta piauiense fechou os seis saltos da etapa semifinal com 400,4 pontos, na 12ª posição, e foi o último a obter a vaga na briga pelas medalhas.

 

A decisão ocorrerá na madrugada deste sábado (7), no Centro Aquático de Tóquio.

Os dois primeiros desta fase classificatória foram chineses, Yuan Cao, com 513,70 pontos, e Jian Yang, com 480,85. O 3º foi Aleksandr Bondar, do Comitê Olímpico Russo, com 464,10 pontos.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

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