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ALEMANHA - O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, anunciou na terça-feira (23) que seu país enviará uma nova leva de armamentos para a Ucrânia, no valor de 500 milhões de euros (em torno de 2,5 bilhões de reais).

Berlin enviará a Kiev mais três sistemas antiaéreos IRIS-T, de última geração, equipamentos antidrone e munições, além de mais de uma dezena de blindados e 20 picapes equipadas com lançadores de mísseis.

A maior parte desses itens deverá ser entregue somente em 2023. Scholz, no entanto, assegurou que alguns armamentos chegarão à Ucrânia bem antes do fim deste ano.

Após um período de hesitação em torno do envio de armas para a Ucrânia nas primeiras semanas do conflito, a Alemanha vem acelerando a entrega dos equipamentos.

Kiev já recebeu de Berlim 10 obuses de autopropulsão, 15 tanques Gepard com baterias antiaéreas e centenas de sistemas portáteis de defesa, além de outros tipos de ajuda letal e não letal.

 

"Plataforma da Crimeia"

Scholz fez o anúncio durante uma conferência convocada pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelenki, onde vários líderes internacionais discutiram a questão da Península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

A conferência, chamada de Plataforma da Crimeia, visa mobilizar apoio internacional para a retomada ucraniana da península no Mar Negro.

"A comunidade internacional jamais aceitará a anexação ilegal e imperialista do território ucraniano pela Rússia", disse Scholz, durante a reunião.

"Posso assegurá-los que a Alemanha se mantém firme ao lado da Ucrânia, enquanto a Ucrânia precisar do nosso apoio", garantiu Scholz aos vários líderes internacionais que participaram da conferência, na maioria dos casos, de maneira virtual.

 

Ajuda dos "amigos" internacionais

O chanceler garantiu que as sanções impostas pela comunidade internacional à Rússia serão mantidas. Os parceiros internacionais continuarão a ajudar com armas e recursos financeiros e já planejam a reconstrução do país.

"Estou certo de que a Ucrânia vai superar a sombra escura da guerra, porque é forte, corajosa e unida em sua luta por independência e soberania", exaltou Scholz. "E por ter amigos na Europa e em todo o mundo."

 

 

DW.COM

UCRÂNIA - A Ucrânia lutará "até o fim" contra a invasão russa, sem fazer nenhuma concessão ou compromisso, afirmou nesta quarta-feira (24) o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em uma mensagem do Dia da Independência do país, que também marca os seis meses de guerra.

"Não nos importamos com o exército que vocês têm, só nos importamos com nossa terra. Lutaremos por ela até o fim", declarou Zelensky em um vídeo.

"Permanecemos firmes há seis meses. É difícil, mas cerramos os punhos e estamos lutando pelo nosso destino", acrescentou.

"Para nós, a Ucrânia é toda a Ucrânia. Todas as 25 regiões, sem qualquer concessão ou compromisso".

"O que é para nós o fim da guerra? Antes respondíamos 'paz'. Agora dizemos 'vitória'. Não vamos tentar nos dar bem com os terroristas russos", disse Zelensky.

Também nesta quarta-feira, o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia, feliciou o povo ucraniano no Dia da Independência.

"Estou convencido de que as atuais divergências não poderão destruir a base multissetorial das relações sinceras de boa vizinhança entre os povos dos dois países", afirmou Lukashenko em uma mensagem.

Belarus continuará defendendo o "reforço dos contatos amistosos baseados no respeito mútuo em todos os níveis com Kiev", acrescentou.

"O presidente bielorrusso desejou aos ucranianos um céu pacífico, tolerância, coragem e força para restabelecer um bom caminho", acrescentou o serviço de imprensa de presidência.

Principal aliado de Moscou, o presidente Lukashenko, que governa Belarus desde 1994, deu ao exército russo acesso a seu território para que pudesse iniciar a ofensiva contra a Ucrânia em 24 de fevereiro.

 

 

AFP

RIO DE JANEIRO/RJ - Na sequência das sabatinas realizadas pela Rede Globo, desta vez foi o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, a estar nos estúdios do Jornal Nacional na terça-feira (23), onde buscou se colocar como uma alternativa e atribuiu alguns dos maiores problemas do Brasil aos candidatos Lula e Bolsonaro.

Ciro afirmou que não ajudou construir o que chamou de "polarização odienta”, e disse que, ainda na campanha de 2018, ele tentou advertir que as pessoas. "É grande a massa que vai votar Lula para se livrar do Bolsonaro, mas esqueceram que amanhã tem um país para governar", afirmou.

Ciro Gomes disse ainda que seu objetivo é reconciliar o Brasil, e citou uma frase do físico Albert Eisntein, que diz que "repetir as coisas do passado e esperar resultado diferente é a Teoria da Insanidade".

O pedetista defendeu a implementação de um programa de renda mínima que garantiria mil reais a todas as famílias brasileiras de baixa renda, em caráter permanente. E para garantir isso teria um tributo sobre grandes fortunas, sobre os patrimônios de mais de 20 milhões de reais. Isso custaria 290 bilhões de reais. "Cada super rico ajudaria a financia com 50 centavos de cada 100 reais de sua fortuna, a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha da pobreza", explanou.

Ciro defendeu a realização de plebiscitos para avançar algumas das reformas que pretende atingir "Libertar o Brasil de uma crise que corrompeu organicamente a Presidência da República e a transformou em uma espécie de esconderijo do pacto de corrupção e fisiologia. Eu vi ontem aqui o cidadão dizendo que não há corrupção no Brasil, mas a corrupção está institucionalizada, está um despudor porque manipula o dinheiro público” disse.

O sabatinado enfatizou que sua candidatura é uma alternativa aos dois favoritos nas pesquisas eleitorais.

"Você que vota no Bolsonaro porque não quer o Lula de volta, me dá uma chance. Você que vota no Lula porque não quer mais o Bolsonaro, há um país para governar, me dê uma oportunidade. E você indeciso, sabe quantos são vocês? Mais da metade da população. Está na mão de vocês mudar o Brasil", encerrou.

Ciro Gomes disputa a Presidência pela quarta vez. Durante sua vida pública, ele foi prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e ministro nos governos Itamar Franco e Lula. Ciro concorre este ano numa chapa pura, tendo a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, como vice.

 

 

IMPRENSA BRASIL

SÃO PAULO/SP - A chef de cozinha argentina Paola Carosella, 49. voltou a ser alvo de ataques do ex-secretário da Cultura Mário Frias e de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, por emitir sua opinião sobre o país no Twitter após a participação dele na sabatina no Jornal Nacional, na noite de segunda-feira (22)

"Eu queria mesmo era viver no Brasil que essa pessoa descreve", escreveu Paola no Twitter sem citar o nome do presidente. A publicação teve 1.2 mil comentários, quase 100 mil curtidas e 11 mil retuítes.

Frias criticou a chef de cozinha e perguntou o por que dela ainda vive no Brasil. "Tá fazendo o que aqui? Vai para a Argentina", escreveu. "Você deveria mesmo era querer viver no seu país de origem. Por que não volta para a Argentina", acrescentou em outro comentário.

Outros apoiadores do presidente também falaram para a chef de cozinha voltar para a Argentina. "Sempre tem a opção de voltar para a Argentina", escreveu uma mulher, que compartilhou na postagem uma reportagem sobre a inflação no país vizinho. "Eu queria saber o que a senhora está fazendo aqui. Volte para sua origem lá está melhor", comentou outra usuária da rede social, que acrescentou emojis de carinhas rindo.

"Volta para a Argentina, rapidinho você vai perceber que vivia no Brasil descrito por 'essa pessoa'", sugeriu um internauta. "Argentina está ótima. Volta. Esse é o Brasil que o povo brasileiro quer", comentou outra pessoa. "Se tem alguém que não pode reclamar no Brasil é você. Um país que abre as portas, que recebe todos de braços abertos. Esse país é maravilhoso", disse um usuário do Twitter.

Outro apoiador do presidente compartilhou uma matéria sobre pessoas famintas desenterrando carne estragada na Argentina. "Volta para a tua Argentina, hipócrita", escreveu. Uma pessoa criticou a postagem dizendo que a reportagem é antiga: "23 de novembro de 2020? Fala sério!"

Uma internauta compartilhou uma foto criticando Bolsonaro com anotações à caneta na mão. "O despreparo é tamanho a ponto de anotar na mão o que vai falar (nada que já não soubéssemos)", escreveu e ainda acrescentou a hashtag "Fora Bolsonaro". Outra pessoa postou uma foto da apresentadora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos, perplexa com Bolsonaro. "É muito cínico, impressionante. Minha cara durante toda a entrevista."

 

 

FOLHA de S. PAULO

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal aprovou na sessão da última terça-feira, 16, um projeto de lei, de autoria das vereadoras Professora Neusa e Raquel Auxiliadora, que "Institui no Município de São Carlos a ‘Semana e o Dia do Profissional de Educação Física - Silvio Padovan’, e dá outras providências”. O projeto de lei também oficializou a inclusão da data no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Carlos.

 O projeto de lei prevê a realização da “Semana Municipal do Profissional de Educação Física - Silvio Padovan”, a ser realizada durante o mês de setembro de cada ano e também a comemoração do “Dia do Profissional de Educação Física”, a ser comemorado anualmente no dia 1º de setembro.

 “O projeto tem como objetivo conscientizar a população da importância da prática de atividades físicas de maneira regular, sistematizada e orientada e contribuir para valorização do profissional de educação física, bem como divulgar o seu importante papel na sociedade como profissional da área de saúde”, declararam as vereadoras.

BRASÍLIA/DF - Emblema das comemorações do bicentenário da Independência promovidas sob o governo Jair Bolsonaro, o coração de Dom Pedro 1º aterrissou em solo brasileiro na segunda-feira (22/08) em clima pomposo, numa recepção que incluiu a exibição da bandeira do Brasil Império (1822-1889).

É a primeira vez em 187 anos que o coração deixa Portugal, onde é guardado a cinco chaves sob os cuidados da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa e da Câmara da cidade do Porto, para uma solenidade do outro lado do Atlântico.

Cinquenta anos atrás, em 1972, quando Brasil e Portugal viviam sob ditaduras, ação semelhante trouxe ao Museu do Ipiranga, em São Paulo, os restos mortais do primeiro imperador brasileiro, onde a ossada repousa até hoje.

Intelectuais fazem paralelos entre os dois eventos e criticam o uso de recursos públicos para promover o que classificam como propaganda política.

À agência portuguesa Lusa, o jornalista Laurentino Gomes, autor de diversos livros sobre a história brasileira, chamou a movimentação de "eco autoritário de uma ditadura".

"Não vejo muito sentido nisso em um momento em que mais de 30 milhões de brasileiros estão passando fome", afirma por sua vez o jornalista Tiago Rogero, idealizador do Projeto Querino, podcast que narra episódios da história brasileira de uma perspectiva negra.

A crítica é endossada pela arqueóloga Valdirene Ambiel, autora de pesquisa pioneira sobre os restos mortais de D. Pedro 1º. "Entendo que o momento econômico do Brasil é delicadíssimo para um gasto de dinheiro público desnecessário", disse em pronunciamento via redes sociais.

 

Custos não foram revelados

Pelo acordo firmado com as autoridades portuguesas, o governo brasileiro é quem arca com as despesas do empréstimo do coração do monarca português e primeiro imperador brasileiro. A jornalistas, contudo, o Itamaraty, que esteve à frente das tratativas para o traslado da relíquia, desconversou ao ser indagado sobre os custos da ação: sem revelar valores, alegou que são "absolutamente ínfimos".

A Força Aérea Brasileira (FAB) é responsável pelo traslado aéreo. A segurança do coração será supervisionada pelos portugueses e ficará a cargo das forças armadas e das polícias federal e militar.

Informação veiculada recentemente por Lauro Jardim no jornal O Globo, contudo, dá uma pista sobre a magnitude dos valores envolvidos: a FAB teria dito a Bolsonaro que os voos no avião presidencial durante a campanha eleitoral sairiam por R$ 120 o quilômetro – e mais de 7 mil quilômetros separam Brasília e Porto.

A isso somam-se as diárias dos agentes envolvidos na segurança do coração e os custos de recepção da delegação portuguesa.

 

"Espetáculo mórbido"

Para Rogero, a vinda do coração de D. Pedro 1º serve à uma construção nacionalista e ufanista da história. "Casa com esse momento que antecede o 7 de Setembro, que é uma celebração que ao mesmo tempo também soa como uma ameaça de ruptura democrática", afirma.

Avaliação semelhante é feita por Isabel Lustosa, biógrafa de D. Pedro 1º. Ela diz que por trás da movimentação está a tentativa do governo federal de faturar politicamente, dominando a agenda e instilando na população "um patriotismo fabricado" às vésperas da eleição e do 7 de Setembro –data icônica para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e que, nos últimos anos, tem sido marcada por demonstrações de força de discursos golpistas.

Lustosa critica a falta de iniciativas do governo federal em memória do bicentenário. "Não tem um evento. Só resta fazer algum tipo de espetáculo em torno do pedaço do corpo de alguém que pediu para ser enterrado em Portugal", afirma. "É uma coisa quase mórbida. Não tem significado nenhum e não serve a ninguém."

O mesmo tom é seguido pela historiadora Lilia Moritz Schwarcz. "Bem se vê como o governo não tem projeto, só tem fumaça", escreveu em uma rede social. "Mal sabia ele [D. Pedro 1º] que seu coração viraria bengala para um presidente autoritário, sem projeto."

 

Desrespeito ao patrimônio histórico

Para Lustosa, o traslado do órgão é um desrespeito à memória do monarca, que ainda em vida pediu para ter o corpo sepultado em Lisboa e o coração, embalsamado e enviado ao Porto.

"Acho que é quase uma violência, inclusive do ponto de vista do patrimônio histórico. Isso é patrimônio histórico português. Deveria ser preservado, e não ficar fazendo turismo mundo afora", lamenta a biógrafa.

Já Rogero diz esperar que o episódio incentive as pessoas a se informarem sobre a Independência para além da narrativa romantizada e usada ideologicamente por setores reacionários da sociedade brasileira.

"No mito oficial da Independência, o que se vê são homens brancos, em fardas militares, numa pose bem heroica. Mas quem de fato viveu os conflitos, inclusive armados, foi principalmente a parcela negra e pobre da população – muitos, inclusive, ainda na condição de escravizados", afirma o idealizador do Projeto Querino.

Embebido em formol e envolto por um receptáculo dourado, o órgão de quase 188 anos será recebido no Palácio do Planalto nesta terça-feira (23/08) e, em seguida, haverá uma cerimônia no Palácio do Itamaraty.

No mesmo palácio, o coração ficará exposto para visitação pública de 25 de agosto a 5 de setembro, e retornará ao Porto em 8 de setembro, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Segundo informações veiculadas pela imprensa brasileira, o presidente de Portugal e os demais chefes de Estado de países de língua portuguesa foram convidados para as comemorações e devem visitar o coração no Itamaraty em 6 de setembro.

 

Autor: Rayanne Azevedo / DW

SÃO PAULO/SP - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que instituições como as Forças Armadas e o Itamaraty deverão atuar como o governo desejar.

"O Itamaraty será aquilo que o governo decidir que ele seja. Como as Forças Armadas serão, como todas as instituições do Estado serão aquilo que o governo quiser que seja", afirmou Lula.

"Não existe política pública ativa e altiva se não tiver um governo ativo e altivo", continuou o ex-presidente.

O petista participou na noite de segunda (22) do lançamento do livro de fotos "O Brasil no Mundo: 8 anos de Governo Lula", de Ricardo Stuckert, que cuida da imagem do ex-presidente há duas décadas. O evento ocorreu no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Na mesma hora, o presidente Jair Bolsonaro (PL), principal adversário de Lula na corrida eleitoral, concedia entrevista ao Jornal Nacional, da Globo.

Lula afirmou ainda que há muitas pessoas conservadoras no Itamaraty e que não é a instituição que define as políticas que serão colocadas na prática.

"Quem define é o governo e é através de políticas do governo que o Itamaraty pode agir mais ou agir menos", disse o petista.

"Se você tem um governo que não define que política que você quer, que não te dá orientação, é muito mais fácil ficar na embaixada servindo drinque ou ir na embaixada dos outros tomar drinque", seguiu Lula.

O ex-presidente afirmou também que o Brasil enfrenta hoje um "empobrecimento de política externa".

"Uma coisa que me dá muito orgulho é que nossa política externa nunca permitiu que a gente falasse grosso com Bolívia, Uruguai, São Tomé e Príncipe ou Timor Leste. Nunca permitiu que a gente falasse grosso, mas também nunca permitiu que a gente falasse fino com os Estados Unidos", disse.

Participaram do evento figuras como os ex-ministros Aloizio Mercadante, Celso Amorim, Jacques Wagner, Guido Mantega, Juca Ferreira, Alexandre Padilha, Luiz Dulci e Fernando Haddad.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que será vice de Lula, também compareceu, assim como o ex- governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado por São Paulo na chapa encabeçada por Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Mais cedo, Lula concedeu entrevista à imprensa internacional em São Paulo.

 

 

VICTORIA AZEVEDO / FOLHA de S. PAULO

CIDADE DO MÉXICO - O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, esquivou-se na segunda-feira dos pedidos para investigar seu antecessor Enrique Peña Nieto sobre o desaparecimento de 43 estudantes em 2014, depois que autoridades prenderam um ex-procurador-geral no âmbito das investigações do crime.

Autoridades mexicanas prenderam na sexta-feira o ex-procurador geral Jesus Murillo, que trabalhou no governo de Peña Nieto, sob acusações de desaparecimento forçado, tortura e obstrução da Justiça ligadas à investigação sobre o que aconteceu com os estudantes.

O sequestro e desaparecimento dos 43 jovens, em 26 de setembro de 2014, abalaram o governo de Peña Nieto, e o relato de seu governo sobre o que aconteceu com os jovens foi posteriormente criticado por um painel de especialistas internacionais que o revisou, conhecido como GIEI.

Após a prisão de Murillo, López Obrador foi questionado se Peña Nieto também deveria ser responsabilizado. Ele observou que Murillo e sua equipe eram responsáveis pela investigação e apontou para um novo relatório do governo publicado sobre o caso.

"O relatório não solicita que uma investigação seja aberta ou um mandado de prisão seja solicitado contra Peña Nieto, mas contra outros", disse López Obrador em entrevista coletiva, acrescentando que as decisões futuras estão nas mãos dos juízes que lidam com o caso.

López Obrador assumiu o cargo no final de 2018 prometendo esclarecer o crime depois que o GIEI disse que o relato oficial original do que aconteceu estava repleto de erros e abusos, incluindo a tortura de testemunhas.

 

 

REUTERS

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França (Azuaite) lamentou o “autoritarismo e a truculência” do deputado federal Eduardo Bolsonaro contra o ex-secretário municipal Marcos Palermo, ao ser questionado nesta segunda-feira (22) sobre o não envio de uma ambulância ao SAMU de São Carlos. O fato aconteceu pela manhã na Praça Dr.Christiano Aldenfelder Silva (Praça da XV) durante ato de campanha do deputado pela reeleição.

Azuaite veiculou em sua página na rede social o vídeo que registrou o momento da cobrança feita por Marcos Palermo ao deputado sobre o envio da ambulância que havia sido prometida por Eduardo Bolsonaro. Na campanha passada, ele esteve na mesma praça e, na eleição, obteve mais de 10 mil votos no município. Em resposta, o filho do presidente da República profere palavrões e ironiza o ex-secretário de Saúde, que é afastado aos empurrões por um segurança do parlamentar.

“Para qualquer pessoa, é lamentável este tipo de atitude de agredir com xingamentos, principalmente quando tal comportamento vem de um deputado federal, que tem a obrigação de dar exemplo e seguir a lei”, afirmou Azuaite, ao destacar que Eduardo Bolsonaro “repete a conduta de Jair Bolsonaro, que profere xingamentos contra todos aqueles que pensam diferente dele”.

O vereador expressou sua solidariedade e voto de desagravo ao ex-secretário Marcos Palermo “que fez apenas uma cobrança justa de uma promessa”. Azuaite protocolou uma moção na Câmara Municipal em que repudia a atitude do deputado federal, qualificando-a de “um desrespeito à comunidade de São Carlos, que espera de um agente político uma conduta condizente com o decoro e a responsabilidade do cargo que ocupa”. Azuaite propõe que a moção seja enviada à Câmara dos Deputados.

SÃO CARLOS/SP - Um vídeo entre o prefeito Airton Garcia e o candidato a prefeito em 2020, Netto Donato, está movimentando a política São-carlense.

No vídeo, o prefeito anuncia Netto como novo secretário de governo de São Carlos. A secretaria estava sem o chefe da pasta desde a saída de Édson Fermiano. O Diário Oficial deve sair a nomeação entre hoje e amanhã.

Outras mudanças estão por vir.

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