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“Você importa. Escolha a vida!”. Com esse mote, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) iniciou, na sexta-feira (02), a divulgação de ações nas redes sociais do órgão em referência ao Setembro Amarelo - mês de conscientização sobre o suicídio, a ser marcado pelo dia 10 de setembro, data marcada pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Nesta segunda-feira (05), tem início a campanha nacional do Setembro Amarelo promovida pelo Governo Federal e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em parceria com a Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, a iniciativa trará a publicação de peças digitais em vídeos, cards, banners, infográficos e matérias especiais com o intuito de orientar, sensibilizar e alertar a população sobre a temática. 

Neste ano, o conteúdo produzido ficará disponível em um portal exclusivo da campanha que poderá ser acessado a partir do página gov.br/acolha. No espaço virtual, as pessoas encontrarão informações sobre onde buscar ajuda para prevenir o suicídio, além de conhecer frases de alerta e identificar sinais mais comuns em pessoas que podem estar enfrentando questões emocionais e psicológicas. No portal, também é possível encontrar as peças de comunicação para download e compartilhamento nas redes sociais. 

“Queremos oferecer um local para que a população tenha acesso a informações e saiba o que fazer e como proceder em caso de necessidade. Acreditamos que este espaço virtual permitirá que as pessoas se informem e ajudem na prevenção do suicídio, da automutilação e demais sintomas sobre a fragilidade da saúde mental”, reiterou a titular do MMFDH, Cristiane Britto.

Acesse o portal da campanha

 

Dados

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos morrem mais pessoas como resultado de suicídio do que de HIV, malária ou câncer de mama - ou ainda guerras e homicídios. Ainda segundo a OMS, entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

Os números da OMS dão conta de que, em todo o mundo, os casos de suicídio chegam a 800 mil. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, uma média de 38 suicídios por dia. No Brasil, a cada 100 mil homens, 12,6% cometem suicídio; entre mulheres, a comparação aponta para 5,4% casos de suicídio a 100 mil mulheres.

Setembro Amarelo

No Brasil, a campanha foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria. No calendário, 10 de setembro marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. As ações de atenção ao tema acontecem ao longo de todo o mês. 

SÃO PAULO/SP - O número de lojas de armas com registro concedido pelo Exército aumentou 143% de 2018 a 2021. O quantitativo de novas permissões de estabelecimentos passou de 237 para 577. No mesmo período, o número de pessoas físicas com registro de colecionador, atirador e caçador (CAC) saltou de 117.467 para 515.253, um crescimento de 338%.

Os dados são do Exército e obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

O Exército é o responsável por fiscalizar o comércio de armas e munições no Brasil. No caso dos CACs, é o órgão que fiscaliza os registros e seus acervos por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). Os demais civis que desejam ter armamento precisam fazer a solicitação à Polícia Federal pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm).

Em 2002, o Exército concedeu apenas 12 registros para lojas de armas. Daquele ano a 2021, o aumento de novos registros foi de 4.708%. Os números mostram que em 2004 e 2005 houve um crescimento de permissões concedidas, mas a quantidade de novas lojas de armas voltou a cair em 2006 e ficou abaixo de 70 por ano até 2015.

A maior parte dos registros concedidos às lojas entre 2002 e junho de 2022 estão no Rio Grande do Sul, seguido por São Paulo e Santa Catarina. Dados do Exército até abril deste ano também mostram que o país possui 1.877 clubes de tiro em funcionamento. A maior parte está em São Paulo (254), Paraná (225) e Rio Grande do Sul (224).

Em 2017, o governo Temer editou decretos e portarias que modificaram as regras de controle de arma no país, como o aumento de três para cinco anos do registro de arma de fogo. Langeani pontua que em 2018 e 2019 os números "explodem".

Números do Exército compilados pelos institutos Sou da Paz e Igarapé mostram que, em 2018, o acervo de CACs era composto por 350,6 mil armas e que, em julho deste ano, a quantia saltou para 1.006.725, um crescimento de 187%.

Alguns dos decretos em questão foram suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda analisa a questão. Em setembro do ano passado, o ministro Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, fez um pedido de vista (mais tempo para análise), e o julgamento dos decretos foi suspenso, situação que permanece até o momento. A questão já foi, inclusive, citada por Bolsonaro durante entrevista em um podcast.

"No meu governo, já quase dobramos o número de CACs. Somos quase 700 mil. Então, arma de fogo se fez presente. Agora, você pode perguntar: por que o Supremo não derrubou? Porque teve um ministro que pediu vistas aos decretos e não tem prazo para entregar. Isso vale para qualquer ministro, para qualquer projeto e para qualquer coisa", afirmou no início de agosto.

Atualmente o que vale é um dos decretos de 2019, que permite que atiradores e caçadores possam ter até 90 armas (60 armas para atiradores e 30 para caçadores). Colecionadores podem ter mais: cinco armas de cada modelo.

No Brasil, o registro de armas de fogo pode ser feito de duas formas: pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da PF, e pelo Sigma, do Exército. Esse último é exclusivo para registro de armas para militares e, no caso de civis, para os CACs.

Para conseguir o registro na PF é preciso ter no mínimo 25 anos, comprovar que não tem antecedentes criminais e que não responde a inquérito policial ou a processo criminal, comprovar ocupação lícita, ter residência fixa e capacidade técnica e aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo. Os aprovados em todas as etapas podem ter quatro armas de calibre permitido e 200 munições por ano.

O interessado precisa declarar à PF, ainda, a necessidade de possuir uma arma de fogo. Um decreto assinado pelo presidente Bolsonaro em janeiro de 2019, no entanto, flexibilizou a regra ao prever a presunção da "veracidade dos fatos e das circunstâncias afirmadas na declaração de efetiva necessidade".

Quem opta por ter o registro do Exército também passa pelas fases de checagem psicológica e de idoneidade, além de precisar ser filiado a um clube de tiro. A comprovação de idoneidade, entretanto, pode ser autodeclaratória.

 

 

Hellen Leite e Sarah Teófilo, do R7

CHILE - Em um plebiscito realizado no domingo (4/9) no Chile, a ampla maioria dos eleitores do país (61,86%) rejeitou o texto de uma nova constituição que havia sido proposto. Apenas 38,14% do eleitorado votaram em favor do texto, com 99,97% da apuração oficial concluída.

O resultado acachapante contra o texto da nova Carta Magna causou surpresa entre políticos e analistas. A vitória do voto contra era esperada, mas ninguém previu que fosse por margem tão ampla, reconheceram analistas ouvidos pela BBC News Brasil.

A participação nas urnas — 13 milhões de eleitores — também foi recorde, com a implementação do voto obrigatório.

O plebiscito para substituir a atual constituição — de 1980, do regime de Augusto Pinochet, e que recebeu reformas no governo de Ricardo Lagos em 2005 — foi convocado após os fortes protestos de 2019 no país.

Em 2020, havia sido realizado um plebiscito para saber se os chilenos queriam mesmo uma nova Carta Magna. Na ocasião, quase 80% responderam a favor de haver um novo texto. Mas agora a proposta de Constituição Pública da República, redigida pela Convenção Constitucional, foi rejeitada.

A revelação das urnas do plebiscito de domingo desperta a seguinte pergunta: o que acontece após o voto contra?

Novos esforços

Em discurso à nação, na noite de domingo, o presidente Gabriel Boric disse que o resultado mostrou que os chilenos ficaram insatisfeitos com a proposta realizada pela Convenção Constitucional, mas deixou claro que o processo para uma nova Carta Magna deve continuar.

"Me comprometo a fazer todo o esforço para construir, em conjunto com o Congresso Nacional e a sociedade civil, um novo itinerário constituinte que nos entregue um texto que, a partir dessa aprendizagem, consiga interpretar a maioria dos cidadãos", disse Boric.

Nesta segunda-feira, ele deverá se reunir com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, além de se encontrar com os representantes dos partidos do Congresso Nacional.

"Hoje, o Chile demonstrou ser exigente e confiar na democracia. Temos, todos e todas, que estar a altura deste novo momento. Por isso, peço, de coração, a toda a cidadania, independentemente da opção que tenha tomado no plebiscito, união na construção do futuro."

A constituição que continua em vigor é a atual, de 1980.

O governo não tem maioria dos votos no Congresso Nacional. A oposição, reunida em setores da centro-direita, na direita e na extrema direita, tem a maior quantidade de cadeiras.

O presidente da Câmara, o deputado Raúl Soto, do Partido Pela Democracia (PPD), concordou com o presidente ao dizer que "devemos construir uma nova rota constitucional, com todos os chilenos sentindo-se incluídos e abrindo negociações no Congresso Nacional".

Os apoiadores do novo texto dizem que os artigos do projeto de constituição não foram bem comunicados à população e acusam uma campanha de "fake news" (desinformação). Entre eles está a senadora Isabel Allende, filha do ex-presidente socialista Salvador Allende, que morreu no golpe liderado por Pinochet em 1973.

Analistas ouvidos pela BBC News Brasil disseram que o processo constitucional deverá ser retomado, mas após acordo de Boric com os congressistas.

"Vai ser aberto um novo processo constitucional. Mas esse processo ainda vai começar a ser negociado a partir das conversas de Boric com os partidos políticos. Deverá ocorrer uma simbiose de várias ideias, mantendo a paridade de gênero, a visão feminista e o respeito às minorias e aos povos originários, além de maior clareza sobre o setor privado e seus limites", disse o analista chileno Guillermo Holzmann, da Universidade de Valparaiso.

Para ele, ao ressaltar, em seu discurso, a importância do Congresso Nacional, Boric abrirá um novo processo constituinte e, provavelmente, uma nota etapa em seu governo, com mudança ministerial e possíveis novas alianças partidárias.

"O presidente abrirá um novo processo constituinte, mas totalmente institucionalizado e com os partidos políticos e as instituições do Estado. Quer dizer, deixa de lado os que não tenham representação política no Congresso", disse Holzmann.

Ele lembrou que Boric apoiou a realização do plebiscito, apesar de seus partidários não terem seguido o mesmo caminho, na ocasião, o que agora poderia lhe dar "maior liberdade" para seguir adiante com o processo, cujas regras e etapas ainda dependem das suas reuniões e conversas com o Congresso Nacional.

"O resultado do plebiscito de domingo deixa Gabriel Boric debilitado frente à sua coalizão política, mas, ao mesmo tempo, ele sai fortalecido para conduzir um processo institucional que, finalmente, leve à uma nova constituição. E já há conversas entre os partidos da centro-direita para dar respaldo a ele neste sentido", afirmou.

O ex-candidato presidencial Ricardo Israel, ex-professor e analista político, entende que Boric "foi um dos grandes derrotados" já que "uniu o destino do seu governo à opção que acabou perdendo" no plebiscito de domingo.

E o que acontecerá a partir de agora na sua visão?

"As reformas voltam a ser deliberadas pelo Congresso. E tudo indica que haverá um grande acordo (político). Para se fazer uma nova Convenção Constitucional será necessária uma nova reforma constitucional (que a habilite). E o novo texto constitucional deverá ser redigido a partir de acordo e não de imposição e aprovado ou rejeitado em outro plebiscito", afirmou.

Israel concorda com Holzmann que o reconhecimento constitucional aos povos indígenas, "através da multiculturalidade em vez da plurinacionalidade", e a regionalização do Chile, que ele define como muito centralizado, devem fazer parte dos novos entendimentos.

A professora e especialista em movimentos sociais e movimentos feministas, Lucia Miranda, da Universidade Católica Silva Henriques, de Santiago, concorda que será preciso um acordo nacional para os próximos passos porque o governo não tem maioria no Congresso.

Para ela, após o resultado e sem o governo ter a maioria no Congresso, a direita poderá acabar tendo papel maior do que se esperava na atualidade chilena.

Em um programa de entrevistas da emissora de televisão TVN, no início da madrugada desta segunda-feira, políticos de diferentes tendências discutiram o resultado e o quais seriam os possíveis próximos passos.

"Todos nós políticos temos a responsabilidade de caminhar para redigir um novo texto constitucional. E ainda nos falta entender os motivos para a vitória da rejeição neste domingo", disse o deputado Gonzalo Winter, da Convergência Social, de esquerda.

Para a presidente do Partido Socialista, Paulina Vodanovic, o resultado "não foi um triunfo da direita" e, para ela, as preocupações dos chilenos, como a economia, a falta de moradias, a educação, a saúde e o sistema de aposentadorias, continua em vigor.

Por sua vez, o presidente do partido UDI, de direita, Javier Macaya, disse que Boric "não pode se desvincular do resultado do plebiscito", mas apoia um acordo político e "que seja rápido", ainda nesta semana, para que os próximos passos sejam definidos.

 

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62792789

SÃO CARLOS/SP - Na tarde da última quinta-feira (1), o vereador Rodson Magno esteve visitando as obras do “Programa Vida Longa”, uma ação que prevê a construção de 22 unidades habitacionais e demais benfeitorias destinadas a pessoas idosas, sozinhas ou com vínculos familiares fragilizados, independentes para as atividades da vida diária, em situação de vulnerabilidade e risco social, com renda mensal de até dois salários mínimos. A área para a construção do conjunto habitacional está localizada no Jardim Paulistano.

O “Programa Vida Longa” trata-se de uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e o Município de São Carlos, cujo objetivo é implantar equipamento comunitário de moradia assistida e gratuita, visando o serviço sócio assistencial de acolhimento em república. 

SOBRE O ESPAÇO - A construção de conjunto habitacional terá 22 moradias com 28 metros quadrados de área privativa cada, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço. Constam no projeto itens de segurança e acessibilidade, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. 

As áreas comuns também são projetadas com recursos de acessibilidade para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso. O projeto paisagístico é diferenciado para proporcionar um ambiente agradável, e o Centro de Convívio garante um espaço comunitário adequado ao desenvolvimento das atividades previstas no Projeto Social. As áreas externas também foram adequadas para promover melhor aproveitamento pelos moradores, definindo áreas para horta, área de churrasqueira para refeições coletivas externas. O mobiliário prevê áreas de sombreamento trazendo maior conforto, permitindo a permanência dos idosos nas áreas externas da vila.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um requerimento ao poder público municipal cobrando a melhoria da acessibilidade no Parque do Bicão (Parque Veraldo Sbampato) em caráter de “urgência”. Em resposta ao documento protocolado pelo parlamentar, a prefeitura enviou o projeto que será implantado naquele espaço.

 Ele fez questão de destacar a importância de tal medida para toda população que diariamente utiliza este espaço de lazer. “Estive recentemente no Parque do Bicão e pude detectar a precariedade da acessibilidade e de pronto enviei tal cobrança ao poder executivo, que atendeu nosso pedido e nos enviou o projeto que será realizado. Agora, nossa luta é para que tal benfeitoria aconteça o mais breve possível”.

 O parlamentar, que preside a Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência do legislativo, destacou o trabalho realizado pelos outros Vereadores membros da Comissão na Câmara e também a luta da Comissão Amigos do Bicão e Córrego do Medeiros, que tem zelado por aquela área.

 “Meu mandato como Vereador e nosso trabalho na Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara (juntamente com os vereadores Bira e Robertinho Mori) tem um objetivo muito claro: tornar nossa cidade mais inclusiva e acessível. Quero frisar, todo trabalho realizado pelos membros da Comissão Amigos do Bicão e Córrego do Medeiros que tem realizado um trabalho de excelência, trazendo vida novamente aquele espaço”, finalizou Bruno Zancheta.

PORTUGAL - Conseguir autorização para entrar em Portugal vai ficar mais fácil para brasileiros. O Conselho de Ministros de Portugal aprovou nesta quinta-feira, 1º, um acordo que flexibiliza a exigência de procedimentos e documentações para entrada, permanência e saída de brasileiros e vindos de outros países lusófonos.

Segundo o comunicado do órgão lusitano, “as alterações aprovadas promovem a mobilidade e a liberdade de circulação no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”. Os demais membros dessa rede são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Pelas novas regras, não é mais necessário comparecer pessoalmente para dar entrada no pedido de visto; apresentar seguro de viagem ou comprovar meios de subsistência e passagem de volta ao país de origem.

Cidadãos brasileiros não precisam de visto para entrar em Portugal para fazer turismo, negócios, cobertura jornalística e missões culturais, desde que por um período de 90 dias. Este prazo pode ser prorrogado em Portugal mediante autorização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, não podendo a prorrogação ultrapassar 90 dias. Para qualquer outra situação é exigido visto aos cidadãos brasileiros.

Pelas regras vigentes até agora, mesmo para os casos de isenção de visto havia algumas exigências, como apresentar passaporte com validade mínima superior em, pelo menos, 3 meses à duração da estada prevista, do bilhete de viagem aérea (ida e volta), de comprovantes de alojamento, de vínculo laboral ou atividade profissional no Brasil (declaração emitida pela entidade patronal, pública ou privada) e de recursos financeiros para financiar a estadia, equivalentes a 75 euros por cada entrada em território nacional, acrescidos de 40 euros por cada dia de permanência.

 

Visto de trabalho

As flexibilizações das regras para países lusófonos são uma resposta para a necessidade crescente de mão de obra em Portugal e uma tentativa de revitalizar a economia nacional. O país europeu tem levado à frente uma série de flexibilizações nas normas de migração. Em julho, alterações na Lei dos Estrangeiros (Lei 23/2007) também facilitaram a entrada e permanência no país. A partir delas, a concessão do visto de curta duração, de estada temporária ou de residência para cidadãos dos países de língua portuguesa não precisa mais ser analisada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Além disso, um novo visto foi criado especificamente para pessoas que pretendem procurar emprego em Portugal. Ele tem duração de 120 dias, que pode ser prorrogada por mais 60 dias. Para quem conseguir um contrato de trabalho, é concedido o direito de pedir autorização para residência no país.

Vistos de estada temporária e de residência também poderão ser concedidos aos nômades digitais, profissionais que trabalham em regime remoto.

 

Visto para estudantes

A concessão do visto para estudantes do ensino superior também não precisa mais passar pela aprovação do SEF, em casos em que o estudante tenha sido aprovado em uma instituição de ensino. A autorização de residência concedida a estudantes do ensino superior tem validade de dois anos, e pode ser renovada pelo mesmo período de tempo.

 

Vistos para familiares

Pessoas que acompanham membros da família que já contam com vistos de estada temporária ou de residência também terão sua entrada permitida em Portugal. Quando o visto de residência para agrupamento e reagrupamento familiar for emitido, números de identificação fiscal, de segurança social e do serviço nacional de saúde serão automaticamente atribuídos.

Para quem tem familiares com autorizações de residência permanente, é concedida autorização válida por dois anos, que pode ser renovada por períodos de três anos.

 

 

ESTADÃO

Casa na Padre Teixeira estaria sendo usada para acordos

 

SÃO CARLOS/SP - Poderíamos estar diante do título de uma obra de ficção  dos estúdios de Hollywood, mas infelizmente  o caso acontece em São Carlos/SP e não é uma mera obra cinematográfica.

Na última quinta-feira (01), no depoimento da CPI da Primeira Dama, o vereador Marquinho Amaral (PODEMOS) se referiu como a "Tenda da Corrupção" um imóvel localizado na rua Padre Teixeira, nº 3099.  O local vem a ser um escritório particular do Prefeito Airton Garcia e de sua esposa Rosária.

Segundo informações, neste imóvel a Dra. Rosária que é a Primeira Dama, estaria comandando as secretarias da cidade e firmando possíveis acordos que interferem diretamente na administração do município, o que é ilegal e causa danos terríveis e irreversíveis a São Carlos.

Outro fato que chamou a atenção, foi o depoimento do Sr. Vanderval José Ribeiro. No caso, o chefe de gabinete especial  de Airton que veio de Goiás a pedido do Prefeito, se recusou a dizer até mesmo se possui amizade com o chefe do executivo, em contrapartida, fez questão de descrever seu vasto currículo e salientar que é um homem honesto com mais de 28 anos de experiência profissional no estado de Goiás.

Vale salientar também, que Vanderval estava protegido por um Habeas Corpus que lhe dava o direito de ficar calado, bem como compareceu com seu advogado.

O Chefe de Gabinete socorreu-se do judiciário, pois temia ser preso pelo Presidente da CPI, o vereador Paraná Filho, uma vez que é proibido a testemunha de mentir durante o depoimento.

As investigações continuam na Câmara Municipal.

SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico acompanhou na quinta-feira a equipe técnica do Departamento Regional de Saúde III que esteve em São Carlos para conhecer o terreno doado pela Prefeitura ao governo estadual para a construção do AME  Cirúrgico na cidade. Com área de 5000 m2, o terreno está localizado no Jardim Santa Helena, na zona norte, próximo ao Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos.

A visita foi realizada pela diretora técnica de Saúde do DRS III, Sônia Regina Souza Silva, com Camilo Chingotte, engenheiro técnico do grupo técnico de edificações da Secretaria de Estado de Saúde, Rodolfo Tibério Penela, Diretor do Departamento de Fiscalização e Mary Cristina Lacoste Pinto, diretora técnica do Centro de Planejamento do DRS III. A equipe deverá elaborar o projeto arquitetônico do futuro prédio do AME Cirúrgico, cuja instalação foi anunciada pelo governador Rodrigo Garcia em entrevista à imprensa no último dia 18, no Palácio dos Bandeirantes. A unidade oferecerá serviços de hemodiálise e  oncologia, com previsão de realizar cirurgias eletivas de média e baixa complexidade.

Segundo a vereadora Cidinha, a previsão de recursos para a obra constará no orçamento do estado para o exercício de 2023. Ela destacou que a medida, que atende à sua solicitação apresentada em maio de 2020, vem ao encontro da demanda de São Carlos e região. No ano passado a Prefeitura formalizou e teve apoio do Departamento Regional de Saúde III - que encaminhou o projeto - e da coordenação do AME. Em seguida o município disponibilizou o terreno ao estado com aprovação legislativa.

A Casa Amarela, importante edificação de Santa Eudóxia, foi reformada pela atual administração para abrigar o Fundo Social no distrito 

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio do Fundo Social de Solidariedade (FSS), inaugura nesta sexta-feira (02/09), às 11h, em Santa Eudóxia, a Casa Amarela “Benedito Pinto dos Santos”, sede do Fundo Social de Solidariedade no distrito.
“A Casa Amarela será uma nova unidade do Fundo Social, em Santa Eudóxia. A distância da cidade faz com que as pessoas tenham mais dificuldade para participar de cursos, por isso vamos oferecer padaria artesanal, pizzas doces e salgadas e técnicas básicas em confeitaria, totalizando 48 vagas. Também já está em andamento o curso de corte e costura”, explica a presidente do Fundo Social de São Carlos.
A Prefeitura investiu R$ 297.686,05 para reformar o local, porém o projeto manteve todas as características do imóvel, sendo desenvolvido também de acordo com as necessidades do Fundo Social de Solidariedade. O prédio conhecido popularmente como "Casa Amarela" é uma importante edificação do distrito de Santa Eudóxia, construído no ano de 1900 para uso residencial. Entre 1937 e 1938 recebeu um tabelionato e um consultório odontológico. 
O imóvel possui características de transição entre a arquitetura tradicional colonial e a arquitetura eclética. Com pouca ornamentação, os destaques são o telhado bastante conservado, a cimalha e a marcação sobre as aberturas.
A denominação da Casa Amarela de Benedito Pinto dos Santos é uma lei de autoria do vereador Roselei Françoso, presidente da Câmara Municipal de São Carlos.

HOMENAGEADO - Benedito Pinto dos Santos nasceu em Brotas em 20 de maio de 1930, mudou-se para Santa Eudóxia aos 3 anos de idade, em 1933, e foi criado nas fazendas dos arredores do distrito. 
Em meados de 1955, mudou-se para São Paulo, já com 4 filhos pequenos. Teve mais três em São Paulo, sendo então pai de 7 filhos. 
Na Capital do Estado trabalhou como jardineiro, faxineiro e serviços braçais em geral durante o dia e estudava à noite. Concluiu o primário e fez cursos profissionalizantes, priorizando a temas ligados à segurança patrimonial. 
Passou a trabalhar como guarda, vigia, sempre estudando e se aperfeiçoando, quando se aposentou o seu último emprego foi de chefe geral de segurança da empresa Siemens, multinacional alemã, cargo que exerceu também em empresas anteriores como Goyana, empresa de plásticos, e Combustol, metalúrgica. 
Muito religioso, educou os filhos na fé católica, igreja na qual foi membro da Congregação Mariana. Ao longo de sua vida também participou de várias associações de amigos de bairro, como as da Vila Piauí, Pirituba, Mangalot e Jardim Santo Elias. 
Ao aposentar-se retornou a São Carlos e foi morar no distrito de Santa Eudóxia, onde com os conhecimentos adquiridos em São Paulo, começou a organizar a população do distrito para a formação de uma sociedade de amigos de bairro. 
Depois de muitas idas e vindas, conseguiu fundar a SADIZE (Sociedade Amigos do Distrito de Santa Eudóxia), de quem foi seu primeiro presidente. Dentre as muitas conquistas para o distrito, junto com a diretoria da SADISE, podemos citar:  Aumento da circulação de ônibus, já que naquela época só tinha um ônibus de manhã e outro à tarde para atender o distrito; conquistou a remuneração para os subprefeitos do distrito, já que antes os mesmos trabalhavam como se fossem voluntários sem remuneração; conseguiu que o ônibus do distrito cruzasse a cidade até a Estação Ferroviária, até então iam somente até a Estação Rodoviária; lutou e conseguiu o vale-transporte dos idosos para os moradores do distrito; conseguiu junto à Prefeitura e à empresa concessionário energia elétrica a iluminação do Jardim Itararé, na época conhecido como loteamento; lutou pela rede de esgoto hoje instalada em 90% do distrito; e batalhou, e conseguiu, a construção do velório municipal no distrito. 
Também se empenhou na luta pela construção da ponte sobre o rio Mogi Guaçu que ligaria Santa Eudóxia ao município de Luiz Antônio. No entanto, faleceu no dia 8 de julho de 1999, sem ver esse sonho realizado.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realiza nesta sexta-feira (2) no auditório do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), uma sessão solene para entrega do título de “Industrial do Ano de 2022” a Emerson Chu, diretor da Agricorte Indústria e Comércio de Máquinas e Peças Ltda. Eleito pelo CIESP, SESI e SENAI, ele receberá homenagem em reconhecimento à sua contribuição ao desenvolvimento do Município.

A solenidade, aberta à comunidade, será realizada às 19h30 e terá como orador oficial o vereador Azuaite Martins de França. O CIESP de São Carlos está localizado na rua Coronel José Augusto de Oliveira Sales, 1515, Vila Izabel, zona sul da cidade.

Nascido em São Paulo em 1972 e morador em São Carlos desde os cinco anos, Emerson Chu é engenheiro de produção mecânica formado em 1997 pela Universidade Metodista de Piracicaba.  Trabalhou no setor de manutenção da empresa Goodyear e como Gestor de Qualidade na empresa fundada pela família, a Brainco, do setor metalúrgico, em meados da década de 90. Em 1997 iniciou estudos em Tratamento Térmico de Metais, fundando a própria empresa, a IBP. Em 2008, iniciou desenvolvimento da produção e aplicação de tecnologias antidesgaste em peças metálicas, registrando a marca Agricorte, hoje em expansão.

No Centro das Indústrias do Estado de São Paulo iniciou sua atuação como Segundo Diretor Adjunto CIESP São Carlos entre  2007 e 2011. Foi  Primeiro Diretor Adjunto até 2018, quando se tornou Diretor Titular. Desenvolveu uma atuante e elogiada gestão no período de 2018 a 2021. No período de 2013 a 2021 exerceu a função de coordenador titular do DEPAR São Carlos e atualmente é membro do Conselho do CIESP local e coordenador estadual da CIP – Coalizão Indústria Paulista.

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