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SÃO PAULO/SP - O presidente Jair Bolsonaro teve melhora do quadro de obstrução intestinal e não há indicação de uma intervenção cirúrgica, segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje (4) pelo Hospital Vila Nova Star. 

Bolsonaro foi internado na madrugada de ontem (3) no hospital, localizado na zona sul da capital paulista, com dor abdominal. O presidente desembarcou em São Paulo por volta de 1h30, após deixar o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, onde passou a virada do ano.

O desconforto foi causado por uma suboclusão intestinal. A obstrução, de acordo com a equipe médica, se desfez com o tratamento clínico. Os médicos consideram que o quadro clínico e os resultados dos exames laboratoriais mostram uma evolução  satisfatória.

Ainda segundo o último boletim, Bolsonaro passará a ser alimentado com uma dieta líquida. Porém, não  há previsão de alta.

Em julho de 2021, o presidente também foi internado com suboclusão intestinal e passou quatro dias no Hospital Vila Nova Star, onde é atendido pelo cirurgião Antônio Luiz de Macedo, que o acompanha desde o atentado sofrido na campanha eleitoral de 2018.

Confira a íntegra da nota:

"O Hospital Vila Nova Star informa que o quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida. Ainda não há previsão de alta."

 

 

Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil

ANDRADINA/SP - O presidente da Câmara Municipal de Andradina, Guto Marão (PP), juntamente com os vereadores convocaram uma reunião com o Poder Executivo nesta segunda feira (03), para discutir sobre os alagamentos identificados nos últimos dias em Andradina.

O vereador Hugo Zamboni (PATRIOTAS) abriu a reunião falando sobre a questão dos alagamentos e pedindo mais diálogo sobre a situação do município. A vereadora Eloá Pessoa seguiu dizendo que a população está ajudando muito o poder público com solicitações e convocando os vereadores para estarem buscando soluções juntos.

O presidente do Legislativo, Guto Marão, solicitou do secretário de Governo, Assuntos Parlamentares e Institucionais, Ernesto Júnior, que mostrasse os projetos que estão em andamento e quais as prioridades do Poder Executivo.

Ernesto trouxe o mapa do município com o mapeamento dos locais de alagamento e explanou sobre os problemas que Andradina tem e as soluções que estão sendo planejadas para os próximos meses, “algumas intervenções foram feitas já em 2021, como a captação de água nas proximidades da marginal próxima a Rodovia Marechal Rondon, uma obra muito grande que ainda será terminada neste ano de 2022”. Citou.

Outro local citado pelo secretário foi a Rua 27 no Bairro Gasparelli, uma obra que está em andamento há mais de 100 dias, onde foram encontrados vários problemas e o Executivo está trabalhando para finalizar. E a Rua Josino Canoa que segue o mesmo trâmite, com muitos problemas internos na rede de coleta de água que também já estão no planejamento do Executivo.

Os vereadores solicitaram ao secretário Ernesto Júnior que convocasse para a reunião o diretor do departamento de Obras e Engenharia do município, Wande Helder Ketelhut, que explanou todos os problemas identificados pelos vereadores e apresentou as soluções necessárias.

Os vereadores incluíram novas ideias aos projetos que estão em andamento no município e também deram sugestões que partiram das necessidades da população em suas visitas aos bairros necessitados. Wande também explicou sobre os convênios que estão em andamento para solucionar os problemas apresentados na reunião.

O diretor Wande ainda citou na reunião que o atraso em algumas obras dá-se devido aos cruzamentos de algumas linhas de fornecimento de água que abastecem os bairros com o caminho das galerias.

O vereador Sérgio Santaela (DEM) disse que “deveríamos colocar nossos profissionais junto aos moradores dos locais para trazer maior resolutividade dos problemas encontrados no município.

Os vereadores presentes solicitaram com urgência ao Executivo que convoque uma reunião com a ARSAE (Agência Reguladora do Serviço de Água e Esgoto de Andradina) e a empresa Águas de Andradina para que esses problemas na rede de água e saneamento básico do município sejam solucionados com maior celeridade.

O presidente Guto Marão aproveitou a reunião para solicitar ao Executivo um levantamento sobre as emendas que os vereadores conquistaram no ano de 2021, para que sejam traçados novos objetivos em benefício da população com maior busca de emendas para o desenvolvimento do município.

Após a solicitação, Guto Marão encerrou a reunião reforçando a ideia da convocação da reunião com os órgãos competentes de água e fiscalização para os próximos dias.

Estiveram presentes na reunião, além do presidente do Poder Legislativo Guto Marão (PP), Eloá Pessoa (PSB), Careca da Natação (AVANTE), Hugo Zamboni (PATRIOTA), Hernani da Bahia (PODEMOS), Sérgio Santaela (DEM), Rodarte dos Anjos (PDT), Elaine Vogel (PSD), Fabrício Mazotti (PODEMOS) e João Máximo (REDE), além do assessor da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Andradina, Maurício Carneiro.

 

Titular do MMFDH integrou comitiva do Ministério da Saúde que levou médicos para a região

 

ILHÉUS/BA - O Governo Federal continua trabalhando para garantir acesso a saúde, direitos, assistência social e melhores condições às mais de 660 mil pessoas que vivem nos 165 municípios da Bahia atingidos pelas fortes chuvas nos últimos dias. Na segunda-feira (3), uma comitiva levou 34 médicos para atuarem no sul do estado – os profissionais integram o Programa Mais Médicos. Estavam presentes os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, da Cidadania, João Roma e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

“Isso aqui é uma operação de guerra. Estamos trabalhando muito. O que estamos realizando nesta região é extraordinário e fundamental para que a situação se reestabeleça e as pessoas tenham um pouco mais de qualidade de vida. Não vamos baixar a guarda um minuto, cuidando do povo da Bahia”, disse a ministra Damares Alves, em Ilhéus (BA).

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância desses profissionais que chegam à região. “Vocês (médicos) vão estar lá na ponta, vocês são os nossos braços. Eu, o Roma e a Damares, nós somos os braços sociais do governo e vocês são a nossa voz lá na frente. Vocês é que vão levar nossa palavra à população que está sofrendo lá. A prioridade do nosso governo é atenção primária”, disse o ministro Queiroga.

A operação conjunta do Governo Federal une forças dos ministérios do Desenvolvimento Regional, da Cidadania e da Saúde, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, além dos governos estadual e municipais. Além da ministra Damares Alves, as secretárias nacionais de Políticas Para as Mulheres, Cristiane Britto, e da Juventude, Emilly Coelho, integraram a comitiva.

Atuação

Nos últimos dias, técnicos do MMFDH promoveram iniciativas de proteção de crianças e adolescentes vítimas das enchentes. Além disso, a secretária-executiva da Pasta, Tatiana Alvarenga, se reuniu com entidades públicas e privadas, com o objetivo de realizar ações sociais para o resgate da dignidade e cidadania, além de viabilizar estratégias de inclusão produtiva para jovens e mulheres.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Bahia, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio) e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) são algumas das instituições que se disponibilizaram a apoiar as ações federais.

Balanço

De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), até este domingo (2) são:

• Desabrigados: 32.594
• Desalojados: 57.451
• Feridos: 517
• Mortos: 25

RÚSSIA - China, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e França declararam que uma expansão dos armamentos nucleares e uma guerra nuclear devem ser evitados, de acordo com uma nota conjunta emitida pelas cinco potências nucleares e publicada pelo Kremlin nesta segunda-feira (3). 

A declaração diz que os cinco países - que são membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - consideram que sua responsabilidade primária é evitar a guerra entre Estados nucleares e reduzir riscos estratégicos, enquanto buscam trabalhar com todos os países para criar uma atmosfera de segurança. 

"Afirmamos que uma guerra nuclear não pode ser vencida e não deve nunca ser disputada", afirma a versão do comunicado em inglês. 

"Como o uso de armas nucleares teria consequências vastas, também afirmamos que as armas nucleares - enquanto elas continuarem existindo - devem servir para propósitos defensivos, para impedir agressões e para prevenir a guerra." 

A França também publicou a nota, ressaltando que as cinco potências reiteraram suas determinações pelo controle de armamentos nucleares e pelo desarmamento. Os governos vão continuar abordagens bilaterais e multilaterais no controle de armamentos nucleares, diz a nota. 

O comunicado do grupo chamado de P5 ocorre num momento em que as relações bilaterais entre Estados Unidos e Rússia passam pela pior fase desde o fim da Guerra Fria, enquanto as relações entre Washington e Pequim também estão em baixa por conta de uma série de discordâncias.

 

 

Por Andrey Ostroukh - Reuters

SÃO PAULO/SP - O presidente Jair Bolsonaro foi levado na madrugada desta segunda-feira (3) para o Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, Zona Sul de São Paulo. A suspeita, segundo sua equipe médica, é que ele esteja com uma nova obstrução intestinal. Bolsonaro desembarcou em São Paulo por volta de 1h30, após deixar o litoral de Santa Catarina, onde passou a virada do ano. Ele deixou o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), à meia-noite de domingo (2), a bordo de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), e seguiu até Joinville (SC), onde embarcou para São Paulo.

O médico Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro após a facada em setembro de 2018 e acompanha a evolução do caso desde então, informou que a comitiva relatou que o presidente sente dores abdominais e, por isso, foi levado ao hospital. Macedo, no entanto, não acredita que seja necessário Bolsonaro passar por cirurgia.

Desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já passou por quatro cirurgias em decorrência do episódio. Ele também passou por outros dois procedimentos não relacionados ao ferimento: a retirada de um cálculo na bexiga e uma vasectomia. Em julho, ele precisou ser hospitalizado devido a soluços persistentes.

 

 

ISTOÉ 

EUA - O presidente americano, Joe Biden, disse a seu contraparte ucraniano, Volodimir Zelenski, no domingo (2), que Washington e seus aliados "vão responder decisivamente" se a Rússia agir para invadir seu vizinho pró-ocidental, informou a Casa Branca.

Ao comentar a conversa por telefone entre os dois presidentes, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, também disse que Biden expressou seu apoio aos esforços diplomáticos, inclusive os diálogos de alto nível entre funcionários russos e americanos, previstos para 9 e 10 de janeiro em Genebra.

"O presidente Biden deixou claro que os Estados Unidos e seus aliados e sócios responderão de forma decisiva se a Rússia chegar a invadir a Ucrânia", afirmou Psaki em um comunicado.

Biden também "reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", acrescentou.

A demonstração de apoio dos Estados Unidos à Ucrânia ocorre dias depois de Biden ter advertido o presidente russo, Vladimir Putin, sobre graves consequências caso Moscou invada seu vizinho.

Durante a conversa com Zelensky, Biden também insistiu no compromisso de Washington "com o princípio 'nada sobre você sem você'", em uma primeira referência à necessidade de incluir a Ucrânia nas negociações sobre seu próprio futuro.

Posteriormente, Zelensky tuitou que apreciava "o apoio inquebrantável" dos Estados Unidos à Ucrânia e que o telefonema "prova a natureza especial" da relação bilateral.

No começo desta semana, Biden conversou com Putin, no segundo telefonema entre os dois líderes em três semanas, à medida que aumentam as tensões sobre a Ucrânia.

Ao falar sobre o telefonema com Putin na sexta-feira, Biden disse: "Não vou negociar aqui em público, mas deixamos claro que não pode, vou enfatizar, que não pode invadir a Ucrânia".

O presidente americano acrescentou, em declarações aos jornalistas durante sua passagem em Delaware durante as festas de fim de ano, que tinha "deixado claro ao presidente Putin que teremos sanções severas, aumentaremos nossa presença na Europa, com aliados da Otan" se a Rússia invadir a Ucrânia.

Biden também "expressou seu apoio às medidas de fomento da confiança para reduzir as tensões em Donbass e à diplomacia ativa para a implementação dos Acordos de Minsk".

Nestes pactos, negociados por França e Alemanha, a Ucrânia acordou realizar reformas políticas, enquanto a Rússia concordou em pôr fim a seu apoio aos rebeldes separatistas pró-russos.

 

- "Comprometer-se significativamente" -

Washington e seus aliados europeus acusam a Rússia de ameaçar a Ucrânia com uma nova invasão.

Cerca de 100 mil militares russos se concentram perto da fronteira do país, onde Putin já ocupou a região da Crimeia, em 2014, e é acusado de fomentar uma guerra separatista pró-russa que explodiu naquele ano no leste.

Moscou descreve a presença de tropas como proteção à expansão da Otan, apesar de a Ucrânia não ter sido convidada a ser membro da aliança militar.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, conversou na sexta-feira com o diretor da Otan, Jens Stoltenberg; posteriormente, Blinken instou a Rússia a "se comprometer significativamente" nas próximas conversas sobre o tenso confronto entre Moscou e Kiev.

Stoltenberg disse que a Otan estava "unida" e "preparada para o diálogo".

No telefonema de quinta-feira Biden advertiu Putin contra a invasão da Ucrânia, enquanto o líder do Kremlin disse que as sanções contra Moscou seriam um "error colossal".

Após um telefonema de 50 minutos, o segundo em pouco mais de três semanas, os dois presidentes indicaram seu apoio a uma maior diplomacia.

Putin se disse "satisfeito" em geral com as conversas, disse a jornalistas o assessor de política externa Yury Ushakov.

Um alto funcionário americano, que falou sob a condição do anonimato, disse que o tom "foi sério e significativo".

No entanto, não foi possível ocultar a profundidade da desavença ou os riscos perigosamente altos nas franjas do leste europeu.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) destinou 7 mil reais em emendas parlamentares para o Departamento de Manutenção da Saúde. Com o valor, foram adquiridas ferramentas como: marteletes, furadeiras, parafusadeiras elétricas e materiais.

Para o Diretor Ivaldir, os recursos auxiliam e muito nos pequenos reparos e manutenção das unidades de saúde, contemplando toda a rede.

"Receber este suporte é fundamental para criar condições favoráveis ao nosso trabalho. É muito difícil atender a toda a rede de saúde, muitas vezes sem as ferramentas e materiais apropriados. Ainda precisamos de inúmeras melhorias no de departamento, mas ficamos extremamente gratos ao vereador Elton pelo auxílio", disse Ivaldir.

Para o parlamentar, o Departamento de Manutenção é fundamental, mas carece de melhorias estruturais e ferramentais.

"Fico grato por contribuir com estas melhorias. Sem este departamento, as unidades de saúde estariam muito mais precárias do que já estão. Precisamos dar condições dignas de trabalho e equipar melhor a saúde. Fica aqui o meu compromisso com a transparência na aplicação dos recursos públicos e de buscar cada vez mais melhorias para a saúde", finalizou Elton.

BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou comentar, na noite de quinta-feira (30), a recusa do governo federal da ajuda humanitária oferecida pela Argentina para a crise na Bahia. O governo argentino ofereceu ao Brasil dez homens da organização humanitária especializada em desastres Comissão dos Capacetes Brancos. Queiroga afirmou que as relações com o país vizinho são “as melhores possíveis”.

“Essa questão de Relações Exteriores é com meu vizinho aqui, o ministro Carlos França, que aliás é um competente ministro. E o Brasil sempre tem uma relação excelente [com a Argentina]. Eu particularmente tenho uma relação muito boa com a ministra [da saúde argentina] Carla Vizzotti. Estive na semana passada com ela, nós colaboramos com informações em relação à pandemia da Covid-19. As relações com a Argentina são as melhores possíveis”, disse Queiroga na saída do ministério nesta quinta.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que está de férias em Santa Catarina, fez uma postagem no Twitter afirmando que a oferta dos argentinos foi “fraterna”, mas que as Forças Armadas e a Defesa Civil já fazem o trabalho ofertado pelos Capacetes Brancos. Uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, porém, diverge da informação postada por Bolsonaro.

Queiroga também comemorou a entrega de 6.500 novos leitos permanentes de UTI no Brasil e destacou a liberação de verbas para minimizar os estragos das enchentes no sul e no extremo sul da Bahia.

 

 

Isabella Macedo, do R7

BAURU/SP - O Governador em exercício Rodrigo Garcia anunciou na quarta-feira (29) a implantação do novo Hospital das Clínicas de Bauru no início de 2022, por meio da assinatura de autorizo e Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Universidade de São Paulo.

“Hoje é uma data muito importante para São Paulo, para a USP e para Bauru. Estamos consolidando um entendimento que era esperado pela universidade, pela comunidade e pelo Governo do Estado”, afirmou Garcia. “A perseverança e a persistência nos trouxeram a um bom termo, fazendo com que hoje assinássemos este acordo que vai beneficiar os moradores de Bauru e de toda a região”, acrescentou.

O documento formaliza as responsabilidades de cada ente para ativação e funcionamento do serviço, que será referência regional em média e alta complexidade.

“A implantação do HC de Bauru é um projeto antigo e que foi incorporado como um dos compromissos desta gestão. Com a pandemia, ativamos o hospital de campanha de Covid-19 no local. Agora, o novo HC vai ampliar a assistência em Bauru, que já é robusta, sendo o Estado o grande provedor de saúde na rede regional”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde em exercício, Eduardo Ribeiro Adriano.

O HC terá atividades logo no primeiro semestre de 2022 e será referência para uma população superior a 1,7 milhão de habitantes dos 68 municípios que integram o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Bauru. Este será o segundo HC da região, que já conta com o de Botucatu, da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

A estrutura completa prevê 265 leitos na ativação plena, somando os atuais 91 a 174 novos – quase o triplo em relação ao total disponível no Centrinho – Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC). A capacidade total inclui 36 leitos de UTI, sendo 26 adultos e 10 pediátricos.

O perfil assistencial prevê atendimentos de hemodiálise, unidades de internação com leitos clínicos e de Terapia Intensiva, centro cirúrgico, além de salas de Recuperação Pós-Anestésica e de Hospital Dia. Haverá atendimentos ambulatoriais em diversas especialidades médicas e não médicas, além de sessões terapêuticas multidisciplinares, exames e cirurgias.

A assistência oferecida pelo Centrinho será integrada ao escopo completo do HC, preservando e fortalecendo seu papel de destaque nacional e internacionalmente pelo pioneirismo em tratamento e pesquisas em cirurgias bucomaxilofaciais, junto à Faculdade de Odontologia de Bauru da USP.

O hospital será referenciado, ou seja, receberá casos encaminhados pela Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) a partir de solicitações da rede pública de saúde regional.

Atuará, ainda, nas áreas de ensino, pesquisa e inovação científica e tecnológica na área da saúde, vinculado ao Curso de Medicina em Bauru da USP.

A Secretaria da Saúde fará um chamamento público para contratação de OSS (Organização Social de Saúde) que atuará junto à pasta na gestão. Os cerca de 500 profissionais que já atuam no Centrinho terão seus empregos assegurados, podendo permanecer no HC ou realocados pela USP, que será responsável pela folha de pagamento e encargos trabalhistas.

Este será o sétimo serviço estadual mantido somente pelo Governo de São Paulo em Bauru. No total, a região já possui mais de 2,1 mil leitos gerais SUS, que ultrapassarão 2,3 mil com os leitos previstos no novo HC, representando um incremento de pelo menos 10% na rede pública de saúde local.

 

Leitos Covid-19

O Governo de São Paulo iniciou as atividades do HC no primeiro semestre de 2020, com a ativação de um hospital de campanha para Covid-19. O serviço tem 50 leitos dedicados a pacientes com quadros graves da doença e que serão mantidos como referência regional mesmo com a queda nos indicadores da pandemia.

ISRAEL - Na colina de Katzrin, em meio a uma paragem idílica, escavadeiras preparam o terreno para construir um novo bairro para famílias de classe média. O objetivo? Povoar de israelenses a colina anexada do Golã, onde milhares de sírios continuam residindo.

Em uma decisão "sem precedentes", da qual se vangloria o primeiro-ministro Naftali Bennett, o governo israelense aprovou um plano em 26 de dezembro para dobrar em cinco anos o número de colonos no Golã ocupado.

Esta região, situada no noroeste de Israel, foi tomada da Síria em 1967 e anexada há 40 anos. É um território estratégico por seus recursos hídricos.

Aprovado pelo governo, o orçamento de um bilhão de shequels (cerca de 316 milhões de dólares) permitirá construir 10.000 novas moradias nas Colinas de Golã anexadas, um terço das quais serão erguidas na de Katzrin. 

No total, chegarão 23.000 habitantes israelenses adicionais a esta região do Golã.

"Após anos de guerra civil na Síria, todo mundo sabe que o Golã é tranquilo e verde", disse Bennett, enquanto evocava um lugar "incrível" para viver, "com ar fresco, espaço e boa qualidade de vida". 

Chegou o "momento" de Israel povoar ainda mais as Colinas de Golã, cuja soberania foi reconhecida em 2019 pelos Estados Unidos, assegurou.

- Soldados e pastagens -

Embora Israel e Síria continuem oficialmente em guerra, este território ocupado ficou em grande parte esquecido, pois a linha do cessar-fogo tem estado tranquila desde o armistício de 1974. 

Mas a situação na região ficou tensa com o conflito sírio, iniciado em 2011.

"Em 20 ou 30 anos, a população de Katzrin passará de cerca de 9.000 pessoas hoje para 50.000 ou 60.000", assegura, com um sorriso, o prefeito de Katzrin, Dimi Apartzev, enquanto elogia o plano do governo de Bennet, que prevê transformar a demografia do Golã.

A colônia, situada entre vinhedos e colinas verdes, espera atrair israelenses em busca de tranquilidade e moradia barata no lugar dos colonos ideológicos, ou seja, que querem viver na região por razões políticas.

Cerca de 250.000 colonos israelenses vivem atualmente nas Colinas de Golã, juntamente com 23.000 drusos, sírios com status de residência em Israel.

"Hoje, pela primeira vez, o número de colonos é superior ao número de residentes" no Golã, observa Nazih Brek, um urbanista do Centro al-Marsad para os direitos humanos, um instituto que documenta a ocupação do Golã sírio.

"Historicamente, Israel usou as colinas e a presença civil para ampliar sua ocupação militar. Ambas estão interconectadas", explica à AFP no povoado druso de Majdal Shams, 40 km ao norte de Katzrin, separada do assentamento por amplas pastagens, algumas das quais são áreas militares onde os soldados israelenses treinam.

- Crise de identidade -

O projeto de desenvolver colônias no Golã não terá impacto direto nos residentes sírios "porque o confisco de terras foi concluído tão rápido quanto a ocupação israelense" das Colinas de Golã sírias, disse Brek.

Mas poderia, sim, ter repercussões na identidade da minoria drusa.

Para Hany Zahwah, jovem universitário que mora no povoado druso de Buqata, entre Majdal Shams e Katzrin, sua geração enfrenta uma crise de identidade com a "israelização" do Golã anexado.

Ao longo dos últimos anos, Hany viu vários de seus amigos optarem pela nacionalidade israelense, o que contraria a tradição das últimas décadas de manter uma forte identidade síria, às custas de ter unicamente o status de residente em Israel e não de cidadão.

Segundo Hany, Israel também tem "usado a carta religiosa", enfatizando na religião drusa por considerar no mesmo nível os drusos residentes em Israel e os do Golã anexado, a fim de "neutralizar" a identidade síria destes últimos.

 

 

AFP

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