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MUNDO - A montadora Renault registrou uma perda de 7,3 bilhões de euros (US$ 8,581 bilhões) no primeiro semestre, a maior de sua história, em função da crise da saúde e das turbulências de sua parceira japonesa Nissan.

O grupo francês, que já estava em uma situação difícil antes do coronavírus e que no final de maio anunciou o corte de 15.000 vagas de trabalho, informou que não fará previsões financeiras para exercício de 2020, devido à incerteza da pandemia.

"É uma situação sem precedentes, mas não definitiva", disse o novo diretor-geral, Luca de Meo, que assumiu o cargo no início de julho.

"A crise da saúde que vivemos atualmente teve um forte impacto nos resultados do grupo no primeiro semestre e se somou às dificuldades preexistentes", explicou a diretora-geral adjunta, Clotilde Delbos.

Esses números vermelhos se devem, principalmente, à contribuição da Nissan, da qual a Renault detém 43% das ações, e que provocou perdas de 4,8 bilhões de euros (US$ 5,642 bilhões).

A Renault foi prejudicada por seu excesso de produção em nível mundial, acentuado pela crise da saúde e pela paralisia do mercado automotivo.

Os resultados da Renault contrastam com os do grupo Peugeot Citroën, o outro grande fabricante francês, que obteve um lucro líquido de 595 milhões de euros (US$ 506 milhões) entre janeiro e junho, apesar da pandemia.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - A empresa automobilística revelou nesta sexta-feira (29) seu plano de cortes no país que integra um plano de economias de cerca de € 2 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) em três anos. A Renault havia anunciado na quinta-feira (28) a eliminação de 15 mil vagas em todas as suas filiais no mundo.

A montadora prevê a diminuição da capacidade mundial de produção de 3,3 milhões de veículos até 2024, contra 4 milhões em 2019. O plano deve afetar fábricas em quatro regiões francesas: Caudan, na Bretanha, Choisy-le-Roi, na região parisiense, Dieppe, em Seine Maritime, e Maubeuge, no norte do país.

"Das 14 fábricas situadas na França, fecharemos até 2022 apenas a unidade de Choisy", assegurou o presidente do grupo, Jean-Dominique Senard, durante uma coletiva de imprensa.

O projeto também inclui a suspensão da produção na planta industrial situada em Flins, na região parisiense, que será transformada em uma usina de reciclagem de peças. O fechamento da fábrica de Fonderie, em Caudan, na Bretanha (oeste), já gera protestos entres os sindicatos.

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A empresa já enfrentava dificuldades mesmo antes da crise do coronavírus, com o escândalo envolvendo seu ex -CEO, Carlos Ghosn.

A CFDT, um dos maiores sindicatos da França, denunciou o projeto afirmando que a voz dos funcionários será ouvida "por todos os meios possíveis." No total, o grupo fabrica cinco marcas no território francês: Renault, Alpine, Dacia, Lada e Samsung Motors.

O projeto é considerado "vital" pela diretora-geral do grupo, Clotilde Delbos, e envolve 8% do total de vagas da companhia em todo o mundo, mas não haverá demissões diretas, segundo a executiva. As economias virão da eliminação de cargos de aposentados que não serão substituídos, da mobilidade em vagas internas e de demissões voluntárias.

O grupo também anunciou a suspensão dos projetos de aumento das capacidades de produção previstas no Marrocos e na Romênia. A Renault analisa ainda a adaptação da capacidade de produção na Rússia e a racionalização da fabricação de caixas de câmbio em usinas de todo o mundo. No total, as economias representam € 2,15 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) sobre os custos fixos da empresa.

Transição energética será afetada, diz governo

Para o prefeito de Dieppe, Nicolas Langlois, ouvido pela RFI, o governo perderá uma filial que produz peças há mais de 50 anos e é essencial para os objetivos ambientais do governo francês.

O projeto de transição energética do governo, diz, com carros menos poluidores, passa pelo know how de fábricas como a da usina Renault Alpine situada em sua cidade. "Essa decisão é inaceitável se observarmos os anúncios do governo sobre o assunto", declarou.

A França anunciou na semana passada mais € 8 bilhões para ajudar o setor automobilístico. Na Bolsa de Paris, a ação da Renault caiu mais de 3% nesta manhã.

 

 

*Por: RFI

MUNDO - A Renault, a Nissan Motor e a Mitsubishi Motors descartaram uma fusão e disseram que iriam cooperar mais estreitamente no desenvolvimento de veículos para reduzir custos e salvar sua conturbada aliança.

As três montadoras estão sofrendo com a pandemia de coronavírus que as acometeu no momento em que tentavam refazer sua parceria após a prisão e a subsequente expulsão de seu presidente e arquiteto, Carlos Ghosn, em 2018.

“Não há plano de fusão de nossas empresas”, disse o presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, em entrevista coletiva para revelar a nova estratégia da aliança. “Nosso modelo hoje é um modelo muito distinto … não precisamos de uma fusão para ser eficiente.”

As empresas agora pretendem economizar, compartilhando sua produção de maneira mais sistemática no chamado sistema seguidor de líderes, com uma empresa liderando um tipo específico de veículo e geografia e as outras seguindo.

A Renault e a Nissan, que registraram prejuízos no ano passado, esperam que revigorar sua aliança ajude a controlar os custos, mas também permita que eles se movam à frente dos rivais em áreas como veículos elétricos.

Focada na competitividade e na lucratividade, a nova estratégia marca um afastamento do plano anterior de crescimento e volume da aliança durante a era Ghosn, que levou a uma excessiva capacidade de produção e a custos fixos elevados.

O trabalho em conjunto colocou desafios à Renault, Nissan e à parceira júnior Mitsubishi, que aderiu à aliança em 2016, devido a diferenças nas culturas corporativas e a tensões na estrutura de capital da aliança.

A Renault possui 43% da Nissan, enquanto a Nissan detém 15% da montadora francesa, mas não tem direito a voto. Os executivos da Nissan resistiram fortemente ao impulso de Ghosn por uma fusão completa. (Com Reuters)

 

 

*Por: FORBES

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