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INGLATERRA - A zona do euro apresentou superávit em sua balança comercial de 11,9 bilhões de euros em agosto, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta segunda-feira, 16, pela Eurostat, como é conhecida a agência de estatísticas da União Europeia. Em julho, o bloco havia registrado saldo positivo bem menor, de 3,5 bilhões de euros, de acordo com dado revisado.

Na comparação mensal, as exportações do bloco avançaram 1,6% em agosto, enquanto as importações diminuíram 2%, também considerando-se ajustes sazonais.

No resultado sem ajustes, a zona do euro teve superávit comercial de 6,7 bilhões de euros em agosto, que contrasta com o forte déficit comercial de 54,4 bilhões de euros observado em igual mês do ano passado.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - A balança comercial brasileira registrou superávit (as exportações superaram as importações) de US$ 7,383 bilhões em março, o maior resultado para o mês da série histórica, que tem início em 1989. Os dados foram divulgados na sexta-feira, 1º, pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

O superávit em março ficou 19,3% maior do que o registrado no mesmo mês de 2021, quando alcançou US$ 6,470 bilhões.

As exportações somaram US$ 29,094 bilhões em março (+25%). Já as importações chegaram a US$ 21,711 bilhões em março (+27,1%). Com o resultado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 25,9% em março.

No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 11,313 bilhões. O valor é 37,6% maior do que o mesmo período do ano passado. Houve um aumento de 26,8% nas exportações e de 25% nas importações do período.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, aumentou a previsão para o saldo comercial em 2022. A previsão passou de US$ 79,4 bilhões no fim do ano para US$ 111,6 bilhões agora. Em 2021, o resultado foi positivo em US$ 61,4 bilhões.

O órgão também ampliou a projeção para as exportações, passando de US$ 284,3 bilhões para US$ 348,8 bilhões neste mês. A estimativa para as importações neste ano cresceu de US$ 204,9 bilhões para US$ 237,2 bilhões.

Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, o aumento expressivo nas projeções da pasta para o comércio exterior brasileiro se deve ao conflito no leste europeu, que impactou as expectativas de exportação, e na queda do dólar, que levou a uma previsão maior de importações. "O conflito levou a um aumento na cotação de produtos e isso acaba gerando expectativa de alta no valor exportado", explicou.

 

Exportações batem recorde em março

O subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, disse que o total exportado em março pelo Brasil, US$ 29,1 bilhões, recorde para todos os meses da história. O maior valor havia sido registrado anteriormente em junho de 2021, US$ 28,3 bilhões.

“O fator preço foi o que mais influenciou o aumento de exportações”, destacou. Ele ressaltou ainda o aumento de 33,4% no preço de bens agropecuários exportados no mês passado.

Em março, na comparação pela média diária, as exportações registraram crescimento de 36,8% em Agropecuária; queda de 2,4% em Indústria Extrativa e crescimento de 35,2% em produtos da Indústria de Transformação.

Já nas importações, houve crescimento de 21,0% em Agropecuária; crescimento de 94,9% em Indústria Extrativa e crescimento de 25,2% em produtos da Indústria de Transformação.

A invasão da Rússia pela Ucrânia teve reflexo no comércio brasileiro com os dois países. Enquanto para a Ucrânia houve uma forte interrupção no fluxo, para a Rússia os valores exportados e importados aumentaram fortemente por causa da alta no preço dos produtos comercializados.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em março, houve aumento de 54% no valor exportado para a Rússia – com a venda principalmente de soja, açúcar e café - e de 71% no importado - com a compra de adubos e fertilizantes, carvão e óleos combustíveis. Para a Ucrânia, as vendas brasileiras caíram 59% em março, com a paralisação total de embarques de produtos como soja, enquanto as compras recuaram 49%.

“Observamos queda acentuada no fluxo comercial para a Ucrânia em março. Já o aumento do comércio com a Rússia em março ocorre por alta em preços, há redução em quantidade nos totais importadas de 9,6%”, afirmou Brandão.

 

 

Lorenna Rodrigues / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Nesta última quarta-feira (29), o Palmeiras apresentou seu balanço financeiro relativo ao ano fiscal de 2019.

As contas ainda não foram votadas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, já que a quarentena imposta em São Paulo pela pandemia de coronavírus impede que ocorram reuniões.

Todavia, a diretoria do clube enviou aos conselheiros tanto o balanço quanto os pareceres das auditorias e do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).

De acordo com o Alviverde, a receita total da temporada 2019 foi de R$ 641,915 milhões, com um superávit de R$ 1,724 milhão.

Além disso, o Verdão fechou 2019 com patrimônio líquido de R$ 61,3 milhões.

Os números mostram que houve crescimento no faturamento com direitos de transmissão, publicidade, arrecadação social e licenciamentos e franquias.

Por outro lado, as receitas de bilheteria, premiações e transferências de jogadores caíram em relação a 2018.

O Avanti, programa de sócio-torcedor da equipe, também apresentou leve queda.

 

VEJA AS RECEITAS DETALHADAS:

  • - Direitos de transmissão: R$ 216,836 milhões
  •  
  • - Publicidade e patrocínio: R$ 119,257 milhões
  •  
  • - Arrecadação de jogos: R$ 61,372 milhões
  •  
  • - Transferências de atletas: R$ 108,221 milhões
  •  
  • - Sócio-torcedor Avanti: R$ 46,091 milhões
  •  
  • - Premiações: R$ 21,344 milhões
  •  
  • - Arrecadação social: R$ 39,126 milhões

 

Vale lembrar que, até dezembro de 2019, havia a expectativa de fechar o ano fiscal com déficit.

No entanto, negociações de atletas ajudaram a aumentar a arrecadação em dezembro, permitindo que a temporada fosse encerrada com lucro.

Para este ano, o Palmeiras prevê arrecadação novamente na casa de R$ 600 milhões, fechando a temporada com superávit de R$ 12 milhões.

No entanto, com a crise financeira causada pelo coronavírus, não se sabe ainda o quanto isso vai afetar as previsões.

 

 

*Por: Francisco De Laurentiis e Diego Iwata Lima / ESPN

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