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BROTAS/SP - A Estância Turística de Brotas se prepara para iniciar a vacinação em massa contra a Covid-19. O Plano Municipal de Imunização foi elaborado pela Secretaria de Saúde, aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde, pelo Gabinete de Combate ao Coronavírus da Prefeitura e Câmara Municipal.  O documento inclui aquisição de insumos, estratégias de logística de distribuição e armazenamento das doses.

“Assim que a vacina chegar, Brotas estará preparada para aplicar as doses na população”, afirmou Leandro Corrêa.

O cronograma de vacinação contra a Covid-19 segue o calendário divulgado no Plano Estadual de Imunização (PEI), com início da oferta das doses em 25 de janeiro – data que ainda depende de confirmação do governo estadual, responsável pelo envio de doses aos municípios. Brotas irá receber as doses da DRS VI de Bauru e está aguardando contato com as instruções de logística.

Segundo o PEI, os grupos prioritários para vacinação são os trabalhadores da saúde em atividade e as pessoas com mais de 60 anos, que serão vacinados de forma escalonada (ver mais abaixo).

Em Brotas, o público-alvo nesta primeira etapa é formado por 3.945 pessoas, sendo 915 trabalhadores da saúde e 3.030 idosos.

Na Cidade, a imunização será feita em postos fixos ( Unidades de Saúde) e unidades volantes. Para isso, o atendimento será ampliado em duas horas diárias e um dia por semana, ocorrendo de segunda a sexta, das 13h às 19h, nos postos 05 fixos:  Centro de Saúde II, Unidade Básica de Saúde do Taquaral, Unidade Pró-Mulher, Posto de Saúde da Família Campos Elíseos, Unidade de Saúde do Patrimônio. Aos sábados, das 8h às 17h no Centro de Saúde II e Unidade Básica de Saúde do Taquaral e postos volantes, incluindo o Broa.

Por conta do processo de vacinação da Covid, a imunização de rotina das crianças passa a ser realizada em novo horário: das 7h às 12h, evitando assim o cruzamento das crianças com as faixas etárias que receberão a imunização desta nova pandemia.

A vacina que será aplicada é feita com vírus inativado do novo coronavírus, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, principal produtor de imunobiológicos do Brasil e responsável por grande parte das vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

A aplicação é feita em duas doses, com intervalo de 21 dias. Obrigatoriamente, a segunda dose deve ser do mesmo tipo da primeira. Isto porque estão previstas que vacinas de outros fabricantes sejam incorporadas em breve pelo Ministério da Saúde.

ACAMADOS

A vacinação dos  idosos acamados ou com dificuldades de locomoção será feita pelas equipes volantes. Os familiares e representantes legais dos idosos acamados ou com restrições de mobilidade deverão realizar inscrição na unidade de saúde do seu bairro para a vacinação em domicílio. As inscrições serão feitas entre os dias 20 e 25 de janeiro, mediante apresentação de documentação que comprove a condição de saúde do paciente.

INSUMOS

 Os insumos (seringas, agulhas)  para garantir a vacinação de toda a população da Cidade virão do PEI, através da DRS-VI e os demais adquiridos pelo município. Brotas está preparada, com tudo organizado só esperando o chamado para buscar as doses e insumos.  A Secretaria de Saúde fará um treinamento no Centro Cultural para orientações aos profissionais que participarão deste processo de imunização.

ARMAZENAMENTO/LOGÍSTICA

O Centro de Saúde II funcionará como uma central logística, pois está  conta com as câmaras frias, refrigerado (de 2 a 8 graus), com sistema de alarme para o armazenamento das vacinas. O local contará com segurança 24 horas por dia, da Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.

Três veículos serão utilizados para a distribuição das vacinas e insumos, bem como um eventual remanejamento. Os carros também serão utilizados no deslocamento das equipes de saúde responsáveis pela vacinação dos acamados.

REAÇÕES ADVERSAS

Devem ser notificadas a Vigilância em Saúde do Município para Notificação e monitoramento eventuais casos relacionados a vacina que possam vir a ocorrer.

DICAS IMPORTANTES

*Haverá vacina para todas as faixas etárias desta etapa de imunização;

*Para receber a dose procure a Unidade de Saúde com menos movimento;

*Parentes de pacientes acamados devem procurar unidade de saúde mais próxima para agendamento; repeite os dias e horários de imunização de cada faixa etária;

*Não será oferecida doses da vacina para grupos não prioritários;

*A vacinação não dispensa o uso de máscaras; as medidas de higiene e segurança contra o Coronavírus devem ser mantidas, como evitar aglomerações, respeitar o distanciamento, higienização com álcool em gel, manter sempre as mãos limpas.

 

CRONOGRAMA DA PRIMEIRA FASE (sujeito a confirmação do Estado)

Trabalhadores da saúde Idosos acima de 60 anos institucionalizados

  • 25/01 – Início da aplicação da 1ª dose
  • 15/02 – Início da aplicação da 2ª dose

75 anos ou mais

  • 08/02 – Início da aplicação da 1ª dose
  • 01/03 - Início da aplicação da 2ª dose

70 - 74 anos

  • 15/02 - Início da aplicação da 1ªdose
  • 08/03- Início da aplicação da 2ª dose

65 - 69 anos

  • 22/02 - Início da aplicação da 1ª dose
  • 15/03 - Início da aplicação da 2ª dose

60 - 64 anos

  • 01/03 - Início da aplicação da 1ª dose
  • 22/03 - Início da aplicação da 2ª dose

LOCAIS

  • 05 Unidades fixas: Centro de Saúde II, Unidade Básica de Saúde do Taquaral, Unidade Pró-Mulher, Posto de Saúde da Família Campos Elíseos, Unidade de Saúde do Patrimônio, PAT (dia específico)  –  cuja população prioritária será vacinada pela equipe da unidade de saúde do bairro, seguindo cronograma por faixa etária.

DIAS E HORÁRIOS

  • Segunda a sexta, das 13h às 19h.
  • Sábados CSII / UBST e postos volantes das 8h às 17h

DOCUMENTOS

  • Trabalhadores da saúde: carteira do conselho de classe (CRM, Coren, e outros), crachá ou holerite, acompanhado de documento de identidade com foto e comprovante de residência em Brotas;
  • Idosos: documento de identidade com foto (RG ou CNH) e comprovante de residência em Brotas.

SÃO CARLOS/SP - Em um Artigo de Revisão publicado em dezembro de 2020 pela revista “ACS Sensors”, os pesquisadores Isabela A. Mattioli, Ayaz Hassan e Frank N. Crespilho, todos do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), e Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), discutiram as metodologias usadas para o diagnóstico da COVID-19. Além de explicar os princípios de detecção de material genético do vírus e de anticorpos gerados pela infecção, os pesquisadores identificaram os desafios para detectar e combater não só a COVID-19, como também outras epidemias. Propuseram, também, a adoção de políticas públicas para minimizar a atual pandemia, e evitar que outras possam ter efeito tão devastador. O maior problema é o custo da detecção em estágios iniciais da infecção pelo vírus, principalmente para quem não apresenta sintomas. De fato, o diagnóstico da COVID-19 tem sido e continuará a ser um desafio para que se consiga realizar testes em larga escala. Acrescente-se que são necessários diferentes tipos de detecção, não só de material genético hoje feito com a técnica PCR (de polymerase chain reaction), mas também de anticorpos para cobrir as diferentes fases de evolução da doença.

 

Recomendações

Uma das primeiras recomendações da equipe de pesquisadores da USP de São Carlos foca na necessidade de serem investidos mais recursos em pesquisa e tecnologia para diagnósticos (não só de COVID-19) que permitam a segurança da humanidade. Para tanto, o primeiro ponto essencial é desenvolver a indústria de biotecnologia que possa prover ferramentas de diagnóstico para o mundo inteiro. O segundo ponto é a criação de alternativas de baixo custo para detectar material genético e anticorpos, além de metodologias de diagnóstico que empreguem reconhecimento de padrões. Essas últimas metodologias poderiam minimizar eventuais limitações ocasionadas pela falta de indústria de biotecnologia. As recomendações foram motivadas pelo fracasso de muitos países, inclusive o Brasil, em implementar testes em massa durante a atual pandemia.

 

Estratégias emergentes

Para o grupo de pesquisadores, o diagnóstico de COVID-19 pode ser melhorado e estendido se forem exploradas diversas estratégias de detecção. O objetivo seria desenvolver métodos de baixo custo e de maior precisão para testes em massa. Como exemplos foram mencionados os biossensores feitos com papel, biossensores plasmônicos e o uso de inteligência artificial com métodos de reconhecimento de padrões. Biossensores de papel e outros descartáveis já foram usados em diagnóstico de outras doenças e podem ser adaptados para a COVID-19. Além disso, tais biossensores permitem detecção com equipamentos de baixo custo, sem requerer laboratórios clínicos e profissionais especializados (ao contrário do que ocorre hoje com PCR).

Sobre o mencionado uso de inteligência artificial, no artigo os pesquisadores apresentaram um roteiro de como técnicas de aprendizado de máquina podem ser usadas para diagnosticar a COVID-19, e outras doenças, mesmo sem empregar equipamentos sofisticados. Este é um tópico de grande efervescência no Brasil, e há expectativa de contribuições relevantes para diagnóstico e para desenvolver a chamada Medicina Personalizada.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito de um Projeto Temático da FAPESP, e da Rede de Pesquisa em Metabolômica e Diagnóstico da Covid-19 (MeDiCo) patrocinado pela CAPES e coordenada pelo Prof. Frank Crespilho. Teve também apoio do CNPq.

 

Para conferir o artigo, acesse

https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/acssensors.0c01382

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

Podem participar do estudo estudantes a partir dos 18 anos, com ou sem sintomas ou diagnóstico de depressão

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Estudos do Comportamento Humano (LECH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pessoas voluntárias para participar da pesquisa intitulada "Avaliando o estabelecimento e a manutenção de classes de equivalência e da transferência de função em pessoas com e sem depressão", que está sendo realizada por Heloisa Zapparoli, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), sob orientação de Mariéle Diniz Cortez, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.

O objetivo é avaliar a aprendizagem e memória relacionada a emoções em pessoas com e sem depressão, para verificar possíveis características específicas que possam ampliar os conhecimentos acerca da população com depressão.

Podem participar do estudo estudantes a partir dos 18 anos, com ou sem sintomas ou diagnóstico de depressão. A participação prevê dois encontros remotos, o primeiro com duração de cerca de 1h30 e o segundo, 30 dias depois, de 45 minutos. A manifestação de interesse em participar da pesquisa deve ser feita até o dia 5 de março, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

De acordo com Zapparoli, a participação propiciará ao indivíduo uma situação para reflexão e autoconhecimento. Além disso, os voluntários receberão um folder psicoeducativo com informações sobre depressão, sintomas, tratamentos, formas de prevenção e locais para buscar atendimento. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora pelo mesmo contato (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 16102519.4.0000.5504).

Município se mantém na fase Amarela de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19 e Prefeitura alerta que cuidados devem continuar

 

IBATÉ/SP - Ibaté continua na Fase 3 (Amarela) de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, após atualização extraordinária feita pelo Governo do Estado na última sexta-feira (15). O comércio da cidade continua com atendimento presencial com no máximo 10 horas por dia e capacidade limitada a 40% de ocupação. Bares devem fechar às 20 horas.

Apesar da manutenção do município na Fase Amarela, a Prefeitura de Ibaté alerta que algumas medidas sanitárias são permanentes e essenciais e devem continuar sendo cumprimentas, como os estabelecimentos disponibilizar álcool em gel 70% para funcionários e clientes, especialmente na entrada; o distanciamento social se houver filas; respeitar o limite da capacidade do espaço; exigir o uso máscara de proteção facial corretamente e ter fixado cartaz  sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras.

O cartaz deve ser o padronizado pelo Governo do Estado e está disponível para download no link https://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/07/placaA4_vertical_usodemascara.pdf (site saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/mascaras/ ) ou no site da Prefeitura de Ibaté https://www.ibate.sp.gov.br/

Dados

Segundo boletim divulgado neste sábado (16) pela Vigilância Epidemiológica e pelo Comitê de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, a Taxa de Letalidade no município (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) é de 0,83%, com oito óbitos por Covid-19.

Dos 959 casos confirmados da doença em Ibaté, 901 já estão recuperados, ou seja, 93,95%. Os casos ativos na cidade representam 5,21%.

O neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha as funções do riso no cérebro e na saúde

 

SÃO PAULO/SP - Sorrir além de tornar o mundo mais atrativo e alegre também faz bem para a saúde. O neurocientista Dr.Fabiano de Abreu revela-nos, no dia do sorriso, pormenores científicos que nos são desconhecidos.

"Não  devemos nunca esquecer que a potência do riso interfere na potência dos sentidos", inicia Abreu, "contudo também nosso cérebro sofre alterações quando rimos."

O neurocientista demonstra quais as partes afetadas e suas funções. 

"De uma forma muito geral há três regiões que temos que referir. Primeiramente o lobo temporal , região associada à linguagem e que interpreta o que foi dito ou visto. Temos também a região límbica, responsável pelas emoções, sejam negativas ou positivas. É esta região que dispara o sinal para o córtex motor que trabalha em conjunto com a região límbica. Só no final damos aquela risada sem nos apercebemos de todo o trabalho cerebral que está por detrás.", explica.

Mas então de que forma o rir ou sorrir é bom para a nossa saúde?

"Quando a emoção é muito intensa, podemos chorar de tanto rir aumentando o número de imunoglobulinas e, por conseguinte, aumentando as defesas do organismo. No que diz respeito aos neurotransmissores, liberamos mais serotonina, endorfina, dopamina, ou seja, os mesmos que liberamos no exercício físico que traz a sensação de bem estar e felicidade, ou seja, é quase uma ginástica. ", refere Abreu.

Mas os benefícios não se esgotam por aqui e mesmo a nível físico podemos notar mudanças.

Como nos explica Fabiano de Abreu, "Quando sorrimos, a tensão muscular reduz-se e temos então uma sensação de relaxamento, como um calmante. Isso acontece porque o cérebro produz betaendorfinas que é um analgésico natural que ajuda no relaxamento, um neurotransmissor que diminui a sensação de dor e facilita as sensações de relaxamento e bem-estar. "

A lista de vantagens ainda não acabou. O ato de rir pode ajudar ainda ao nível imunológico, digestivo ou cardíaco.

"A Betaendorfina também pode estimular o sistema imunológico, reduzindo no nível do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que é produzido pelas glândulas suprarrenais. Sabia que até a digestão melhora com o riso? Quando trabalhamos os músculos abdominais com as risadas, esse movimento funciona como uma massagem para o sistema gastrointestinal. O aumento do ritmo cardíaco na gargalhada aumenta o fluxo sanguíneo contribuindo numa maior oxigenação dos tecidos. Aumenta a entrada de oxigênio no pulmão, acentuando a ventilação pulmonar eliminando o excesso de dióxido de carbono e de vapores residuais. Como respirar fundo.", conclui Abreu.

Clima é propício para multiplicação do inseto que transmite doenças virais infecciosas como dengue, zika e chikungunya; pacientes oncológicos podem apresentar complicações, por conta do tratamento

 

  JAÚ/SP - Dengue, zika e chikungunya. Doenças infecciosas com sintomas diferentes, mas que têm algo em comum: são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a infectologista do Hospital Amaral Carvalho (HAC) Priscila Paulin, com a chegada do verão, aumenta a circulação e proliferação do inseto, e por isso, é importante reforçar alguns cuidados.

   A maioria das pessoas já ouviu falar sobre a medida mais eficiente, que é ficar atento a qualquer lugar que possa acumular água. "Terrenos baldios, materiais descartados incorretamente, como garrafas plásticas, latinhas e pneus são alguns dos cenários propícios para a procriação do mosquito, por isso merecem atenção", comenta.

Mas se todo mundo sabe, por que ainda existem focos do mosquito?

   A médica acredita que falta consciência de coletivo. "Ser cidadão é entender que pertencemos a um todo, ou seja, temos que pensar bem em nossas atitudes, pois podem ter consequências até mesmo para as gerações futuras", diz.

   As doenças relacionadas ao Aedes aegypti, segundo a profissional, são conhecidas também como doenças negligenciadas.

"Esse termo é utilizado, pois, de forma geral, existe um desinteresse em investimentos e estudos para combatê-las". Ela ressalta que o Brasil é um país tropical, em sua maioria com clima quente e úmido, propenso à multiplicação de insetos vetores (que transmitem diversas infecções virais). "Também somos classificados como um país em desenvolvimento, ainda com muita desigualdade social, vários municípios sem saneamento básico, como tratamento de esgoto, coleta adequada de lixo ou limpeza de espaços públicos como praças", lamenta.

 

Fiquei doente. O que devo fazer?

   É importante lembrar que as doenças infecciosas podem causar sintomas e complicações bem distintas, mas é sempre recomendado à pessoa com qualquer infecção permanecer em repouso, ingerir líquido mais frequentemente (quando não há contraindicação), ter uma alimentação saudável e, especialmente, nunca se automedicar.

"A principal complicação da dengue, por exemplo, é a hemorragia. Logo, o paciente não deve tomar medicamentos que possam aumentar as chances de sangramentos, como os AAS, componente de alguns multigripais comuns vendidos nas farmácias sem necessidade de receita", orienta.

 

Pacientes com câncer

   Ter uma doença infecciosa não é fácil. Para pacientes com câncer, pode ser um pouco pior. Pessoas em tratamento oncológico tendem a ter o sistema imunológico comprometido, tanto pela própria doença, como pelos procedimentos que realizam, como quimioterapia.

"Podem ter o nível de plaquetas mais baixo e, assim, um risco maior de complicações, caso contraiam dengue, por exemplo. Essas pessoas também podem ser mais frágeis diante de manifestações clínicas das infecções virais, como náuseas, vômitos e diarreia, ficando mais suscetíveis à desidratação grave, queda de pressão arterial e até precisar de internação", pontua.

   No HAC, os pacientes são orientados a procurar atendimento médico a qualquer sinal de que não estão bem clinicamente. Assim, diante da suspeita de dengue, zika ou qualquer outra doença, é extremamente importante avisar ao médico para receber orientações sobre como proceder.

 

O que fazer para se proteger?

   A infectologista recomenda tanto para quem está em tratamento de câncer, quanto para a população em geral o uso de repelentes (icaridina ou dietiltoluamida - DEET não apresentam contraindicações para pacientes oncológicos). Também podem ser usados os naturais, como citronela, porém, como têm efeito menos duradouro, devem ser reaplicados com maior frequência. "Além disso, usar, se possível, roupas que cobrem toda a perna, utilizar telas nas janelas de casa e mosqueteiros para as crianças. E sempre, cuidar da sua casa, do quintal e de áreas abertas ou terrenos vizinhos", lembra.

 

Faça a sua parte

   O senhor Divino Antonio da Silva (66), nunca teve dengue ou outras doenças desse tipo e, claro, não quer nem saber de se infectar. Ele está em tratamento no HAC há três anos e por conta do câncer teve que deixar seu trabalho como pedreiro. "Para não ficar parado, comecei a mexer com reciclagem, mas faço tudo certinho, muito organizado, tudo bem fechadinho e coberto para não ter perigo nenhum", conta.

   Um filho dele já teve dengue e, desde então, os cuidados na sua casa redobraram. "Tudo bem sequinho, esse é o segredo. Também temos várias plantas que ficamos de olho para não acumular água, e trocamos os potinhos de água dos cachorros a cada hora e meia, duas horas, no máximo".

   Para Divino, o combate ao mosquito depende também de cada cidadão fazer sua parte. "As pessoas deveriam fazer mais. No geral, por onde olhamos, vemos lixo descartado errado. O povo não se cuida e aí, as coisas começam a acontecer. Não adianta reclamar e não se cuidar", disse.

 

Saiba mais (fonte Ministério da Saúde)

Procure atendimento médico se notar algum sintoma:

Dengue

Febre alta, fadiga, mal-estar, perda de apetite, erupções na pele e dores musculares ou nas articulações, náuseas e vômitos. As pessoas também podem ter dores atrás dos olhos, nas costas, abdômen ou nos ossos.

Em casos graves, de dengue hemorrágica, dores abdominais fortes, sangramento pelo nariz, boca ou gengivas, sonolência, sede excessiva (sinal de desidratação), frequência cardíaca elevada, dificuldade para respirar.

Zika

Vermelhidão em todo o corpo com muita coceira depois de alguns dias, febre baixa (muitas vezes nem percebida), conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção), mialgia e dor de cabeça, dores nas juntas.

Chikungunya

Febre, dores intensas nas juntas (em geral, bilaterais – nos dois joelhos, nos dois pulsos, etc), pele e olhos avermelhados, dor de cabeça e dores pelo corpo, náuseas e vômitos.

Andar descalço, dispensar as meias e não secar bem entre os dedos são os principais descuidos. Atitudes favorecem micoses, bicho de pé e outros problemas

 

SÃO PAULO/SP - A estação mais quente do ano chegou e com ela, a oportunidade perfeita para exibir os pés em sandálias ou calçados abertos, mas para isso é essencial cuidar muito bem desta parte do corpo. O calor e a transpiração em excesso, por exemplo, podem provocar o surgimento de fungos e bactérias, causando frieiras,  micoses ou até  queda das unhas, nos casos mais graves.  Para evitar esse tipo incômodo, a podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, rede especializada em cuidados com os pés, Malú Pinheiro, listou os seis erros mais comuns que as pessoas cometem no verão e que podem afetar a saúde dos pés. Confira!

 

  • Dispensar as meias

No calor algumas pessoas renunciam às meias, mas isso é um erro, especialmente quando se usa tênis. “Dê preferência às meias de algodão; elas absorvem melhor o suor dos pés melhorando o conforto para a prática de exercícios”, aconselha Malú.

  1. Usar o mesmo calçado

Esse erro é comum em qualquer época do ano, mas no verão os pés transpiram ainda mais, por isso, o recomendado é alternar os calçados e deixá-los em local arejado após o uso.

  1. Não cuidar dos pés

Muita gente só se lembra dessa parte do corpo na hora de calçar uma sandália, mas descuida da saúde dos pés o ano todo. “Aconselho observar qualquer alteração na coloração das unhas, ressecamento nos pés ou surgimento de bolhas, uso de produtos específicos para os pés, alimentação balanceada e a visita regular ao podólogo para não só no verão mas em todo ano ter unhas e pés saudáveis”, recomenda a podóloga.

  1. Deixar os pés molhados

Secar bem os pés após o banho é essencial, mesmo nos dias de calor,  principalmente se, logo na sequência, já for calçar o sapato. A umidade entre os dedos pode provocar frieiras. 

  1. Andar descalços em locais públicos

Esse é um erro comum, especialmente nessa época do ano. “É necessário estar com o calçado, principalmente na praia, onde a incidência de parasitas, como Tunga Penetrans (causador do bicho de pé), é maior”, avisa a especialista.

Sobre a Doctor Feet

Pioneira no segmento, a Doctor Feet é a mais ampla rede de serviços de podologia e venda de produtos médicos/ortopédicos. Comemorando 22 anos de mercado, a marca conta com mais de 80 unidades, em 14 estados brasileiros. Informações: www.doctorfeet.com.br / Instagram: @doctor_feet / Facebook: /doctorfeet.podologia

 

O pedido foi feito pelo Ministério da Saúde à Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos para enfrentar a crise de falta de leitos no Estado do Amazonas

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos vai ceder 2 dos 3 leitos de UTI COVID Neonatal do hospital para que sejam usados, em caso de necessidade, por bebês transferidos de Manaus (AM). A solicitação foi feita pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (14) à Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), que acionou a rede de hospitais filantrópicos em todo o país.

“O pedido de apoio foi direcionado principalmente às Instituições em Estados mais próximos ao Amazonas, como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Piauí e Goiás. Mas, na falta de leitos nesses lugares, nós aqui no interior de São Paulo podemos colaborar. Por isso, estamos oferecendo nossos leitos para socorrer a comunidade de Manaus, diante dessa crise sem precedentes”, afirma o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior.

Manaus enfrenta uma explosão de casos de COVID-19. A média móvel de mortes cresceu 183% no Amazonas nos últimos 7 dias. Até quarta-feira (13), mais de 219 mil pessoas haviam sido infectadas pela COVID em todo o estado, e mais de 5,8 mil morreram com a doença. Com isso, unidades de saúde ficaram até mesmo sem oxigênio.

Ainda segundo o Provedor, os leitos que serão cedidos, voltados a cuidados intensivos infantis para enfrentamento da COVID 19 (3 leitos UTI COVID Pediátrica e 3 leitos UTI COVID Neonatal), estão com baixa ocupação desde o dia 2 de agosto de 2020. Portanto, o fato de cedê-los para possíveis pacientes vindos de Manaus, não deixará nem o município nem a região desassistidos.

O novo canal foi criado para facilitar as contribuições dos voluntários. O hospital enfrenta uma crise financeira, agravada pelo corte de verbas do Governo do Estado

 

SÃO CARLOS/SP  - A Santa Casa disponibiliza um novo canal de doações para quem quiser fazer contribuições mensais ao hospital. A partir de agora, os moradores de São Carlos vão receber um informativo na conta de água.

Quem quiser aderir, só precisa entrar em contato com o Setor de Captação de Recursos do hospital (confira os telefones abaixo). Então, uma equipe vai até à casa do morador uma única vez para entregar um termo de adesão. O valor mínimo de contribuição é de R$ 5,00.

Todos os valores doados vão ser direcionados para uma conta específica criada apenas para esse projeto. A cada seis meses, a Santa Casa vai prestar contas do montante das doações e informar para que ações e obras os recursos foram usados.

O novo canal de doação é mais uma ferramenta para ajudar a Santa Casa a arrecadar recursos. Com a pandemia do COVID-19, cerca de 2 mil doadores fixos deixaram de contribuir com a Santa Casa, uma queda de 25%. Além disso, os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. E para agravar a situação, o Governo do Estado cortou 12% das verbas destinadas às Santas Casas e hospitais filantrópicos paulistas.                                                                                

 “Nós disponibilizamos contas bancárias para transferências, criamos o Cartão Fidelidade +30 e, agora, a conta de água é mais um instrumento para facilitar as doações”, explica a coordenadora do Setor de Captação de Recursos, Ariellen Guimarães.

                        

POR QUE DOAR?

A Santa Casa é o principal hospital da região para média e alta complexidade (urgência e emergência, cardiologia, neurologia, neurocirurgia, cirurgia ortopédica, oftalmologia, maternidade e, também, referência no enfrentamento à COVID-19). A Instituição atende 6 municípios (São Carlos, Dourado, Ribeirão Bonito, Porto Ferreira, Descalvado e Ibaté), em um total de 400 mil habitantes.

Por conta da pandemia, o hospital vem enfrentando uma série de dificuldades financeiras. Os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. Os valores de alguns produtos, como máscaras, luvas, aventais e anestésicos, subiram ainda mais, cerca de 300%.

Além disso, com a decisão do Governo do Estado de cortar 12% as verbas para as Santas Casas e hospitais filantrópicos, a Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber R$ 128.388,48 por mês. No ano, são R$ 1.540.661,76 a menos para o hospital. “Esses recursos são usados para o custeio da operação da Instituição, ou seja, pagamento de materiais, medicamentos, produtos de limpeza, gases medicinais, tudo aquilo que a gente usa para manter o hospital em funcionamento”, explica o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

O corte de 12% das verbas vai atingir 180 unidades hospitalares de todo o Estado de São Paulo, que deixarão de receber, ao todo, R$ 80 milhões de reais.

“Nossa preocupação é com a manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital. Com certeza, essa redução de verbas pode trazer consequências para os atendimentos pelo SUS. Nós, da Provedoria e da Diretoria da Santa Casa estamos pedindo ajuda às autoridades municipais, aos deputados amigos das Santas Casas. Mas precisamos também do apoio e das doações da população para nos ajudar a fechar as contas e manter os atendimentos”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.  

SERVIÇO:

CAMPANHA “DOE AMOR PELA CONTA DE ÁGUA”

Valor mínimo: R$ 5,00

Mais informações: 3509-1270/ (16) 99230-9294

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um ofício ao presidente do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, sugerindo dois locais alternativos para a imunização da COVID-19: A Fundação Educacional de São Carlos (FESC) Campus 1 na Vila Nery e também o Estádio Municipal Professor Luiz Augusto de Oliveira (Luizão).

Ele argumentou que o município de São Carlos, através do secretário de Saúde, Marcos Palermo, anunciou os 39 pontos de imunização, sendo 23 Unidades de Saúde da Família, 12 Unidades Básicas de Saúde e quatro pontos alternativos, e neste sentido propôs este dois locais.

“São espaços abertos e amplos e com grande ventilação. Diante do expressivo número de munícipes que receberão tais doses, precisamos nos atentar para possíveis aglomerações e nestes espaços sugeridos, feito de forma organizada, isto dificilmente irá acontecer”, disse Bruno Zancheta.

O vereador também fez outra ponderação: “Depois de falar com profissionais da saúde e obter um entendimento técnico, seguindo uma de nossas propostas de campanha que é o mandato participativo, me foi apontado a necessidade de uma equipe médica e uma ambulância no local como uma medida de precaução para termos o suporte numa possível eventualidade”, finalizou o vereador.

O ofício com os locais alternativos foi enviado pelo parlamentar e será analisado pelo Comitê Emergencial e também pelos responsáveis pela saúde do município.  

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