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Veículo transportava feridos de bombardeios ocorridos no último domingo (3) na região central do país. MSF pede que os grupos envolvidos no conflito respeitem a ação médico humanitária e civis.

 

MUNDO - Uma ambulância de Médicos Sem Fronteiras (MSF) que transportava pacientes entre Douentza e Sévaré, na região central de Mali, foi violentamente parada por homens armados durante horas na última terça-feira (05/01), resultando na morte de um dos pacientes a bordo. MSF condena veementemente essa grave obstrução à assistência médica e conclama todas as partes no conflito a respeitarem a ação humanitária e médica e a população civil.

A ambulância, identificada pelo logotipo de MSF de forma bastante visível, estava a caminho do hospital geral em Sévaré com três pacientes gravemente feridos no atentado de domingo (03/01) na região de Douentza. Uma enfermeira do Ministério da Saúde, um zelador e um motorista também estavam no veículo. Os homens armados os amarraram, os agrediram e os deixaram sob o sol forte por várias horas antes de finalmente libertá-los. Um dos pacientes, um homem de aproximadamente 60 anos, não resistiu e morreu durante a ação.

"Condenamos nos termos mais fortes possíveis todas as formas de violência contra nossos pacientes, nossa equipe e profissionais de saúde em geral", disse Juan Carlos Cano, chefe da missão de MSF em Mali. “Estamos muito chocados e pedimos às partes no conflito que respeitem as ambulâncias, a equipe médica, os pacientes e seus cuidadores. Os veículos médicos devem ter permissão para transportar os pacientes com segurança.”

Na quarta-feira (06/01), a ambulância de MSF conseguiu finalizar o transporte dos pacientes ao hospital em Sévaré. Os outros dois pacientes do veículo estão atualmente sob cuidados médicos na instalação.

No início desta semana, equipes de MSF trataram de vários pacientes gravemente feridos no centro de saúde de referência de Douentza, após o ataque a bomba nas aldeias Douentza e Sévaré. Os pacientes, a maioria homens idosos, tiveram ferimentos por explosões, estilhaços de metal e ferimentos a bala. MSF não estava presente na área no momento dos eventos e por isso não tem mais informações sobre os ataques na região.

Após a detenção violenta da ambulância da organização e a deterioração da situação de segurança em Mali, MSF reitera o pedido para que todas as partes no conflito respeitem a ajuda médica e humanitária, as instalações médicas e a população civil.

Médicos Sem Fronteiras trabalha no Mali desde 1985. Atualmente, a organização administra projetos médicos e humanitários nas regiões de Kidal, Gao (Ansongo), Mopti (Ténenkou, Douentza, Bandiagara, Bankass e Koro), Ségou (Niono) e Sikasso (Koutiala ), e também na capital, Bamako.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber mais de R$ 1,5 milhões de reais. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável.

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber do Governo de São Paulo R$ 128.388,48 por mês. No ano, são R$ 1.540.661,76 a menos para o hospital. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta última quarta-feira (6).

“Os dois programas são destinados para o custeio da operação do hospital, ou seja, pagamento de materiais, medicamentos, produtos de limpeza, gases medicinais, tudo aquilo que a gente usa para manter o hospital em funcionamento”, explica o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

O corte de 12% das verbas vai atingir 180 unidades hospitalares de todo o Estado de São Paulo, que deixarão de receber, ao todo, R$ 80 milhões de reais. A resolução publicada no Diário Oficial na quarta-feira (6) torna a situação dos hospitais filantrópicos ainda mais delicada em meio ao enfrentamento da pandemia.

“O momento de tomar essa decisão é lamentável, porque a nossa perda financeira é dobrada. Isso porque, em função da pandemia, os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. Os preços de alguns produtos, como máscaras, luvas, aventais e anestésicos, subiram 300%”, afirma o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

A preocupação da Santa Casa é com a manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital.  Segundo o Provedor Antonio Valério Morillas Júnior, “com certeza, essa redução de verbas pode trazer consequências para os atendimentos pelo SUS. Nós, da Provedoria e da diretoria da Santa Casa, não estamos medindo esforços para minimizar os prejuízos aos nossos pacientes.  Nesse sentido, esperamos que a população e as autoridades se unam e nos ajudem a defender o nosso hospital, porque é aqui que resolvemos a grande maioria dos problemas de saúde da nossa comunidade”

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData mostra que 59% dos brasileiros tiveram o emprego ou sua fonte de renda prejudicada por causa da pandemia de covid-19. Outros 37% dizem não ter sido afetados. Essas proporções tiveram variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado de 7 a 9 de dezembro.

A proporção dos que sofreram com os impactos da crise vem caindo gradualmente. Há 3 meses, 69% afirmavam terem sido prejudicados. Nesse período, houve redução de 8 pontos percentuais.

No mesmo período, aumentou em 9 pontos percentuais a taxa dos que não foram afetados. Passou de 26% para 35%.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 4 a 6 de janeiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

O estudo destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a as dificuldades financeiras consequentes da pandemia.

Os mais prejudicados financeiramente:

  • os que moram na região Norte (86%);
  • jovens de 16 a 24 anos (77%);
  • moradores da região Centro-Oeste (66%);
  • quem recebe até 2 salários mínimos (65%).

Os menos afetados durante a pandemia:

  • quem recebe mais de 10 salários mínimos (71%);
  • os que recebem de 5 a 10 s.m. e os que têm ensino superior (ambos com 52%);
  • pessoas com 60 anos ou mais (51%).

 

 

*Por: PODER360 

Neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha como funciona o organismo do jornalista, profissão entre as mais perigosas para a saúde 

 

SÃO PAULO/SP - Cada vez mais os jornalistas estão sofrendo os efeitos de uma vida de estresse, esta que está entre as profissões com maior número de casos de excesso de ansiedade e estresse. Um dos graves riscos de profissionais como os jornalistas é o AVC, acidente vascular cerebral. A última vítima foi o apresentador do “Fala Rondônia” da Rede TV!, Marcelo Bennesby de 53 anos que passou por cirurgia e encontra-se em coma induzido. Ano passado o comunicador da Rede Pampa Marne Barcelos de 55 anos, Laerte Fernandes fundador do Jornal A Tarde com 83 anos e Newton Zarani do Jornal dos Sports com 93 anos, esses três faleceram. Em Portugal ano passado Jorge Vilas do Jornal de Notícias com 77 anos também morreu. 

Todos esses nomes, são alguns dos jornalistas que sofreram AVC, mas há outros nomes para uma lista mais extensa. Doutor em Ciências da Saúde com ênfase em neurociência e psicologia e também Jornalista Fabiano de Abreu mostra como esta situação está se tornando cada vez mais comum para os profissionais da comunicação.

O neurocientista sempre é convidado por Bennesby para ser entrevistado em seu programa dando dicas de saúde criando assim um vínculo de amizade. Recentemente ele já havia avisado o apresentador sobre os riscos para sua saúde, já que ele estava com a ansiedade em um nível muito alto. 

Buscando ajudar e precaver jornalistas aos riscos da saúde, já que é uma das profissões com maior nível de ansiedade e estresse, Abreu lembra que “há uma sobrecarga muito grande para atender a alta demanda, estar a par dos acontecimentos, conseguir o furo de notícia, entregar resultados em que a cobrança está não só na audiência, mas também nas conclusões. Eu digo que no jornalismo é bem parecido com bolsa de valores na dinâmica, a diferença é que não há tantos gritos”.

Porém, atualmente, existem dois fatores cruciais para serem observados, reforça o neurocientista: “Um deles é a ansiedade muito alta de um jornalista, todos, e quanto maior for o jornal, maior a demanda e a ansiedade. O jornalista usa a ansiedade para um melhor desempenho, até porque no jornalismo tem que ter criatividade e a ansiedade ajuda no processo criativo. Mas o problema é que, com a pandemia, não só a demanda aumentou, como também a atmosfera não é favorável”.

Já o segundo está relacionado à pandemia: “Não podemos ser negacionistas a uma realidade nesta pandemia, independente do que acredita ou não, qualquer doença mortal, qualquer alteração de rotina em nossas vidas, temos alterações em nossos mensageiros químicos no cérebro que controlam nossa vida”, detalha Fabiano de Abreu.

Do ponto de vista científico, Abreu explica como cada meta conquistada, seja um like no Instagram, uma notícia com audiência, um furo de reportagem, uma promoção, qualquer conquista, afeta o cérebro do profissional da comunicação. “Nessas situações é liberada a dopamina, conhecida como o hormônio da recompensa. Ela é viciante e queremos sempre liberar mais. Isso faz parte do nosso instinto, se não existisse, não teríamos vontade de conquistar. O problema é que a usamos de maneira diferente do processo evolutivo. É aí que entra a ansiedade, sem ela, não teríamos a pulsão para buscar a conquista”, destaca.

 

De que maneira a ansiedade pode levar ao AVC

Diante de tanta ansiedade, a situação se torna preocupante, reforça Fabiano: “Doenças, o risco de vida, o receio econômico, por exemplo. Tudo isso faz ativar outro instinto de sobrevivência, aquele no sistema límbico das emoções, a amígdala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas, medos, etc. Isso é necessário ou não teríamos a imagem para saber se aquilo é perigoso ou não. O problema é que nosso cérebro não distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego, na verdade apenas varia a potência do problema de acordo com a personalidade e são fatores que aumentam o nível de ansiedade”, explica.

Para piorar, em um período tão atípico como este da pandemia, pode trazer mais problemas para a saúde: “Esta fase que estamos vivendo está elevando a ansiedade, o que ativa nosso 'modo de sobrevivência' buscando memórias da amígdala levando-as ao lobo pré-frontal da consciência. Quando não resolvemos, até porque não podemos matar o vírus e nem resolver a economia ou nos tranquilizar no emprego, esta ansiedade não vai cessar, já que a pendência ainda existe trazendo mais ansiedade, elevando a sua potência e levando ao estresse”, salienta.

Logo, Abreu ressalta: “Com a ansiedade elevada assim como o estresse, alteram-se níveis de cortisol, hormônio que controla a nossa imunidade e que é ativado pelo estresse e/ou ansiedade com a função de eliminá-los. Sua função é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando constante, tornam-se resistentes ao próprio cortisol comprometendo o sistema imunitário tornando-o menos eficaz contra agentes externos, podendo causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Ele age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células do sistema imunológico e com a ansiedade constante e o estresse há um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças cardiovasculares, entre eles o AVC”, define o neurocientista.

Além de tudo isso, ele deixa um alerta: “O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a Síndrome de Burnout, uma condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco a vida do profissional”.

 

Números altos são preocupantes

Razões para tamanha preocupação não faltam. Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil. No Brasil morrem anualmente 100 mil pessoas devido a esta doença. Outro motivo de alerta é que este mal é a principal causa de incapacidade no país.

E se não for tratado a tempo, a pessoa pode ter surpresas desagradáveis: “Uma em cada quatro pessoas que sofreu um AVC terá outro, por isso é importante investigar as causas do primeiro e prevenir o segundo que, em geral, traz consequências mais graves”.

 

Vale lembrar a importância de estar atento aos sinais de ocorrência de um AVC. Caso sinta algum deles, busque atendimento médico o mais rápido possível:

 

– Formigamento, diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;

– Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;

– Alteração aguda da fala, apresentando dificuldade para articular as palavras;

– Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; e

– Alteração do equilíbrio, vertigem súbita e intensa, tontura que leva a náuseas ou vômitos e alteração no andar.

 

Como tratar

 

Vale lembrar que a principal causa evitável do AVC é a hipertensão, “pois o aumento da pressão dificulta a passagem de sangue pelas artérias”, lembra Fabiano de Abreu. Já o tratamento do AVC, ele ressalta, “baseia-se na desobstrução do vaso cerebral ocluído, normalizando a circulação cerebral, com o uso de medicamento trombolítico. Geralmente, os cuidados pós AVC envolvem uma equipe multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros”.

Por isso, o conselho de Fabiano de Abreu é bem claro: “Cuide da sua qualidade de vida, não deixe que a ansiedade te traga prejuízos como esse. Saiba se organizar diante dos desafios que aparecerem e mantenha a saúde em dia. Cada vez mais as pessoas estão sendo vítimas do estresse, e por isso toda forma de se prevenir é bem vinda para que você não seja mais uma vítima de um AVC”, completa.

 

Segue um passo a passo descrito por Fabiano de Abreu para os jornalistas 

 

  • Faça exercícios físicos todos os dias, pelo menos 30 min. 
  • Uma dieta do mediterrâneo pode ajudar já que os nutrientes estão relacionados às regiões cerebrais mais utilizadas pelos jornalistas, entre elas, a memória. 
  • Evite consumo abusivo de álcool e não fume. 
  • Não veja aparelhos eletrônicos antes de dormir, de noite liberamos melatonina para dormir e a luz no rosto aumenta a produção de serotonina que é para o dia, ambas são fabricadas no mesmo local. 
  • Durma oito horas por dia, de noite e não de madrugada. Tente ler algo agradável antes de dormir, de preferência livros de papel e com hora limite para não deixar de dormir as oito horas essenciais. 
  • Tome um chá relaxante antes de dormir, como camomila por exemplo. 
  • Faça a refeição de duas a três horas antes de dormir e algo leve. 
  • Use a inteligência emocional, a demanda é grande, mas com calma a cumprirá. Não veja as obrigações como algo alarmante, não cumprir ou falhar não o matará, mas o estresse sim eleva os riscos de morte. 
  • Busque metas de curto prazo e alcançáveis, como por exemplo, um belo passeio no final de semana. Quando estiver atordoado(a), lembre-se do lazer que logo virá. 
  • Desligue o telefone quando não estiver trabalhando.
  • Busque estar junto à natureza nos momentos de lazer, ela tem um poder calmante pois aciona nosso instinto de sobrevivência de forma confortável. 

Um dos salvamentos aconteceu ontem (5), na Capital; outro ocorreu na Grande São Paulo no último final de semana

 

SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP - A Polícia Militar iniciou o ano salvando vidas. Na madrugada desta terça-feira (5), uma menina de apenas 12 dias voltou a respirar graças ao atendimento rápido realizado por um soldado, na Cidade Ademar, na zona sul da Capital. No último dia 2, outro caso semelhante aconteceu em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

Na ocorrência de hoje, o policial e mais dois colegas de farda, todos integrantes do 22º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), realizavam patrulhamento pela avenida Eduardo Pereira Ramos, quando foram chamados pela mãe da criança para socorrer sua filha, que se encontrava desfalecida.

Rapidamente o soldado Felipe Vitte Miranda pegou a recém-nascida e a colocou em seus braços, iniciando a manobra de heimlich - procedimento que consiste em posicionar a criança de bruços e realizar leves tapas em suas costas para desobstruir as vias aéreas.

Mãe e filha foram colocadas na viatura e a equipe da PM iniciou o deslocamento para o Hospital Geral de Pedreira. Durante todo o trajeto, o soldado realizou a manobra na menina, até que em certo momento ela soltou um líquido pela boca e nariz, voltando a respirar.

Na unidade hospitalar, a criança foi entregue a uma equipe de enfermagem para atendimento médico e passa bem. "Na hora que ela chorou, me deu um alívio. Fiquei muito feliz. A sensação de salvar uma vida é indescritível", disse o soldado Vitte.

 

Grande SP

No sábado (2), outro caso semelhante aconteceu na cidade de São Bernardo do Campo. Na ocasião, PMs do 6º BPM/M estavam em uma base comunitária na avenida General Barreto de Menezes, quando um carro parou no local e uma mãe desembarcou pedindo ajuda para seu filho, que havia se engasgado e estava sem respirar em seus braços.

Imediatamente, o sargento Daniel Nicolai Elias da Silva pegou a criança e a colocou em seu braços, dando início à manobra de heimlich. Com o procedimento, o menino, também de apenas 12 dias de vida, voltou a respirar. Depois, ele foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi medicado e liberado.

"É a primeira vez que atendo uma ocorrência como essa. A sensação é muito boa. Na hora dá um nervosismo, mas depois a gente fica muito feliz", destacou o sargento.

Com um pouco mais de um mês de vida, a pequena Cecília nasceu pela segunda vez graças ao atendimento rápido de uma policial

 

MORRO AGUDO/SP - Na última sexta-feira (1º), dois policiais militares rodoviários tiveram um reencontro mais que especial. Eles tiveram a oportunidade de visitar a pequena Cecília, que tem um pouco mais de um mês de vida. A menina renasceu em plena véspera de Natal, após voltar a respirar graças à soldado Francine Ramos Camargo, que socorreu a criança, em um hospital na cidade de Morro Agudo.

Toda essa história teve início na tarde do dia 24 de dezembro do ano passado. Na data, a soldado e seu colega de farda, o também soldado Jefferson Rodrigues Barone, ambos do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), atendiam uma ocorrência de trânsito na rodovia Dona Genoveva Lima de Carvalho Dias (SP-373).

"Fomos para o hospital para terminar de qualificar duas vítimas desse acidente. Meu colega entrou primeiro e eu demorei um pouco porque estava estacionando a viatura. Quando eu entrei na primeira sala do local, logo me deparei com uma mãe que estava com uma criança roxa, sem respirar, pedindo ajuda", relembrou Francine.

A soldado contou que no espaço não havia enfermeiros porque tinha acabado de entrar um senhor vítima de infarto, mobilizando todos que ali estavam. Sendo assim, a policial pegou a criança imediatamente no colo e iniciou a manobra de Heimlich.

"Enquanto eu fazia o procedimento, chegou um médico e um enfermeiro, mas eles não intervieram porque viram que eu estava fazendo tudo corretamente. Ao realizar a manobra, Cecília voltou a respirar e, logo em seguida, eu a entreguei para os profissionais de saúde que ali estavam", explicou a soldado.

Francine destacou que a menina estava há um bom tempo sem respirar porque os pais a encontraram no berço, já engasgada, e quando entraram no carro para socorrê-la o veículo não funcionou, sendo necessário pedir para outra pessoa buscá-los. "Ela foi uma guerreira", afirmou a policial.

Emocionada, a soldado disse que nunca esperou passar por uma situação como essa. "Nós, que trabalhamos na rodovia, lidamos com situações muito tristes. Nunca imaginei que salvaria uma vida com minhas próprias mãos. Sou grata pela minha profissão, por ela ter me proporcionado isso, e pela Polícia Militar por ter me preparado", disse.

Após o salvamento, Francine e seu colega reencontraram Cecília e seus pais, que agradeceram os policiais pelo atendimento. "Presenteamos eles com os calendários da Polícia Militar Rodoviária, que mostra as nossas ações e que estamos aqui para ajudar", finalizou Barone.

MUNDO - O governo da Índia aprovou a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, abrindo caminho para uma campanha massiva de imunização no segundo país mais populoso do mundo, disse neste sábado o ministro da Informação da Índia, Prakash Javadekar.

Javadekar acrescentou que a vacina foi aprovada na sexta-feira, confirmando o que fontes próximas ao assunto disseram à Reuters.

É a primeira vacina para coronavírus aprovada para uso emergencial pela Índia, que apresenta o maior número de infecções depois dos Estados Unidos.

Javadekar disse que pelo menos mais três vacinas aguardam aprovação.

"A Índia é talvez o único país onde pelo menos quatro vacinas estão sendo preparadas", disse ele.

"Um foi aprovado ontem para uso emergencial, a Covishield", disse, referindo-se à vacina da AstraZeneca, que está sendo desenvolvida localmente naquele país por meio do Sorum Institute of India (SII, na sigla em inglês).

A Índia relatou mais de 10 milhões de casos de Covid-19, embora sua taxa de infecção tenha caído significativamente desde o pico em meados de setembro.

O país espera inocular 300 milhões de seus 1,35 bilhão de habitantes nos primeiros seis a oito meses de 2021.

 

 

*Por Krishna N. Das - Reuters

REGISTRO/SP - O engenheiro Ezeir Alves da Silva, de 33 anos, foi o primeiro paciente a passar por uma neurocirurgia acordado no Vale do Ribeira. O procedimento, inédito na região, foi realizado no Hospital Regional de Registro (HRR), unidade do governo do Estado administrada pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), no interior de São Paulo. Realizada no dia 2 de dezembro, a cirurgia demorou oito horas e foi considerada um sucesso.

A lesão de aproximadamente 7 centímetros estava localizada no hemisfério esquerdo do cérebro, numa região que controla os movimentos da face e a linguagem e pode afetar ainda a visão e a cognição. Com o paciente acordado, os cirurgiões realizam diversos testes no cérebro, com pequenos estímulos elétricos.

“Enquanto o paciente está conversando, realizamos os estímulos nas áreas limítrofes ao tumor. Se o paciente apresenta alguma alteração ou dificuldade, sabemos que aquela região deve ser preservada. Ou seja, mapeamos as áreas cerebrais eloquentes a serem evitadas durante a ressecção do tumor”, explica o neurocirurgião Dr. Rafael Pereira Monteiro. Além dele, também participaram da cirurgia o neurocirurgião Dr. Guilherme Augusto Alcântara, o neurologista e neurofisiologista Dr. Marcelo Freitas Schimid, e os anestesistas Dr. Cláudio Garini e Dr. Darizon José de Oliveira.

Além de observar em tempo real as reações provocadas por meio das estimulações, com auxílio da ultrassonografia transoperatória os médicos também verificam a exata localização da lesão no cérebro exposto e, dessa forma, escolhem a melhor estratégia para a retirada do tumor. A primeira etapa da cirurgia – até a abertura do crânio – ocorre com o paciente totalmente sedado. Depois de ser acordado, Ezeir reagiu o tempo todo aos estímulos enquanto conversava com os enfermeiros Fabio Bene e Gissele Godinho.  Nos testes feitos pelo neurologista Dr. Marcelo, o paciente disse o nome de alguns desenhos, interpretou uma imagem e leu algumas frases. Também falou o nome e a idade da filha, a pequena Clara. “Minha filha é muito importante para mim”, afirmou, durante a cirurgia.

“Considerando que o objetivo era retirar a maior quantidade de lesão possível preservando as funções de linguagem, motoras e cognitivas, é possível dizer que a cirurgia foi um sucesso e obteve o resultado esperado. Conseguimos oferecer ao paciente a possibilidade de manter sua qualidade de vida  mesmo diante de uma doença potencialmente grave”, avaliou o neurocirurgião Dr. Rafael Monteiro. “O sucesso do procedimento só foi possível devido ao envolvimento de toda a equipe do hospital”, destacou o médico.

Ezeir só descobriu que tinha um tumor no cérebro após passar por consulta e exames no HRR, em outubro deste ano. A princípio ele atribuiu o mal-estar que sentia à ansiedade devido à pandemia, já que passou a ficar em casa a partir de março. Chegou a fazer tratamento com psiquiatra, mas os sintomas foram piorando. Após ter uma convulsão, foi encaminhado para o ambulatório do HRR. “Apesar de todo o receio diante da gravidade do caso, os médicos e demais profissionais me passaram muita confiança. Só tenho a agradecer por tudo o que a equipe fez por mim”, afirmou o paciente, já na enfermaria. Cinco dias depois da cirurgia ele recebeu alta.

“É uma imensa satisfação ver o nosso hospital realizando procedimentos que antes só eram acessíveis em grandes centros, ofertando saúde da melhor qualidade aos moradores do Vale do Ribeira, pelo SUS. Estamos colocando em prática os valores do ISG, de promover saúde com a  eficiência que a nossa gente precisa e merece”, destaca a diretora técnica do HRR, Dra. Manuella Amaral Faria.

 

Sobre o hospital

 

Em atividade desde agosto de 2018, o Hospital Regional de Registro foi construído pelo Governo do Estado através do “Saúde em Ação”, programa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo referência em cirurgia cardíaca, neurocirurgia, ortopedia e traumatologia para 18 municípios do Vale do Ribeira e Litoral Sul. A unidade é administrada em parceria com o Instituto Sócrates Guanaes, instituição sem fins lucrativos qualificada como Organização Social de Saúde.

Atualmente o ISG administra nove unidades de saúde nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, sendo seis hospitais. No Vale do Ribeira, o ISG atua no HRR e também no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Pariquera-Açu.

 

 

*Por: GOVERNO DE SP

Parlamentar solicitou que parte da devolução do duodécimo da Câmara seja utilizada para comprar freezers, caixas térmicas, veículos e outros equipamentos



SÃO CARLOS/SP - Representantes da Secretaria Municipal de Saúde estiveram na Câmara Municipal de São Carlos, nesta última semana, para solicitar apoio e responder algumas informações solicitadas pelo vereador Lucão Fernandes (MDB), sobre a Campanha de Vacinação contra a COVID-19 na cidade.

Esteve no Legislativo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Crislaine Ap. Mestre; a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Kátia Spiller; a supervisora da Vigilância Sanitária (VISAM), Maria Fernanda Cereda; e a chefe de seção da Assistência Farmacêutica, Mariana Henrique Passoni.

Na oportunidade, as representantes solicitaram apoio do parlamentar para aquisição de equipamentos e veículos que garantam uma melhor organização, armazenamento e transporte das vacinas e dos materiais, dando qualidade e segurança na vacinação da população são-carlense.

Lucão Fernandes ressaltou o objetivo de solicitar as informações. “A gente sempre teve um trabalho em prol da Saúde de São Carlos e sabendo que, muito em breve, teremos que iniciar essa campanha de vacinação contra a Covid na nossa cidade, ficamos preocupados e nos colocamos à disposição para saber se os setores estavam necessitando de algum tipo de ajuda”, explicou.

Entre os equipamentos solicitados pelas equipes estão 30 freezers vertical; 05 caixas térmicas com termômetro e rodinhas; 01 veículo furgão refrigerado para o transporte das vacinas; 01 veículo para inspeções;  04 cestos deslizantes e removíveis; e equipamentos de informática para a Assistência Farmacêutica.

O parlamentar ressalta que mediante as solicitações, prontamente, entrou em contato com a administração do prefeito Airton Garcia (PSL), através do secretário municipal de Governo, Dr. Edson Fermiano, para que os recursos que serão devolvidos do duodécimo da Câmara, graças à economia dos vereadores, assessores e funcionários, possam ter uma parte direcionada para a aquisição dessas solicitações.

“Essa Legislatura tem feito seu papel com muita seriedade e transparência, utilizando o mínimo de recursos possíveis e economizando muito para que o duodécimo possa se devolvido e revertido em melhorias para a nossa população. Então, através de um trabalho muito bem desenvolvido por todos os vereadores, assessores e também dos funcionários da Câmara, a gente solicitou ao prefeito Airton, através do seu secretário de Governo, Dr. Edson, que tem sido sempre solícito com as demandas da população, que são apresentadas pelos vereadores, para que atenda esse pedido que é muito importante e urgente, nesse momento”, afirmou o parlamentar.

As representantes aproveitaram para agradecer ao vereador Lucão Fernandes, por todo o apoio e ajuda que sempre dispensou à Secretaria da Saúde. “O Lucão é uma pessoa que sempre esteve solícito para ajudar em todas as demandas que lhe apresentamos. Só temos que agradecer toda a atenção”, destacaram.  

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Lucão Fernandes (MDB), solicitou informações ao Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, sobre a Campanha de Vacinação contra a Covid-19.

De acordo com o parlamentar, recentemente, o governador João Doria anunciou a chegada do terceiro lote com 2 milhões de doses prontas da vacina Coronavac, contra o coronavírus, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan e que, até o momento, o Estado já detém 3,12 milhões de doses disponíveis para uso imediato tão logo haja autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“O governador reafirmou no dia 14 desse mês, que manterá para 25 de janeiro a previsão para o começo da vacinação contra a COVID-19 no Estado. Queremos saber se São Carlos está preparado para essa vacinação”, destacou Lucão.

Entre os questionamentos, o vereador quer saber se a cidade tem local apropriado para deixar as doses oriundas do Estado aos Municípios para a realização da campanha; se conta com carro adequado para fazer a logística de distribuição das doses de vacina às Unidades de Saúde; se há em todas as Unidades de Saúde equipamentos para o armazenamento das vacinas de rotina e das vacinas para a campanha contra a COVID-19; se será realizada a ampliação do horário das salas de vacinação para a administração das doses de vacina contra a COVID-19, entre outras.

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