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MUNDO - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa última segunda-feira (27) que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo "investigações sérias" sobre o que aconteceu.

"Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China", disse Trump em entrevista na Casa Branca. "Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada."

"Acreditamos que poderíamos ter impedido isso na fonte. Poderíamos ter impedido que se espalhasse tão rápido e não se propagaria por todo o mundo."

As críticas de Trump são as mais recentes de seu governo destinadas à maneira pela qual a China se portou no surto de coronavírus, que começou no fim do ano passado na cidade chinesa de Wuhan e cresceu, tornando-se uma pandemia global que até agora matou mais de 207 mil pessoas no mundo, 55 mil nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da Reuters.

Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos "acreditavam fortemente" que Pequim falhou em informar o surto do coronavírus em tempo razoável e acobertou o perigo da doença respiratória causada pelo vírus.

O Ministério das Relações Exteriores da China nega as acusações.

 

*REUTERS

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta segunda-feira (27/04) a situação epidemiológica do município para o novo coronavírus (COVID-19). Subiu para 28 os casos positivos para a doença, com 2 mortes confirmadas e uma ainda suspeita em investigação. Hoje foram liberados 3 resultados positivos para a COVID-19, sendo dois de comunicantes de um caso já confirmado e 1 de profissional da saúde. 418 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que foram liberados 2 resultados negativos de óbitos suspeitos, 4 resultados negativos de comunicantes de casos confirmados, 11 resultados negativos de profissionais de saúde. O exame de uma mulher de 74 anos que morreu no último dia 23 de abril foi negativo para COVID-19. Um homem de 42 anos, internado na UTI desde 22 de abril e que faleceu na noite deste domingo (26/04) já foi realizado e o resultado também foi negativo para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 16 pessoas, sendo 10 adultos (enfermaria), 4 crianças (enfermaria) e 2 adultos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em UTI Pediátrica não temos neste momento nenhuma criança internada.

PROFISSIONAIS DA SAÚDE – 254 profissionais da área da saúde realizaram testes rápidos do tipo IgG e IgM com 253 resultados negativos e 1 positivo para a COVID-19. Outros 108 profissionais que apresentaram síndrome gripal já tinham realizado os testes do tipo PCR, sendo 98 resultados negativos para a doença, 2 positivos e 8 ainda aguardam resultado.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 1.678 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 1.417 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 261 ainda continuam em isolamento. Essas pessoas não realizam mais exame para a COVID-19 (protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Centro de promoção e divulgação de pesquisas sobre atenção plena realiza trabalho com famílias para melhorar concentração, criatividade e regulação de sentimentos difíceis.

SÃO CARLOS/SP - Em tempos de isolamento social e incertezas da pandemia de coronavírus, pais e responsáveis precisam se adaptar imediatamente às mudanças de rotina para lidar com as crianças e suas necessidades dentro de casa.

Mais do que manter os pequenos ocupados, é importante que a preocupação com o bem-estar dos filhos também seja uma prioridade, já que a quarentena ainda não tem prazo para acabar e pode trazer à tona sentimentos de impaciência e estresse.

De acordo com o coordenador do Centro Mente Aberta, Marcelo Dermazo, assim como treinar os músculos e a capacidade aeróbia com a prática esportiva, o controle das emoções também precisa de prática para ser aprimorado.

“A atenção plena pode ser considerada como uma das bases para a aceitação do momento e dos sentimentos. Não é uma solução instantânea, mas com um pouco de disciplina e dedicação podemos dedicar pequenas pausas durante o dia para a prática e analisar os resultados”, diz.

Dessa forma, o treinamento de Mindfulness durante a infância pode ajudar a reduzir o estresse, aumentar o bem-estar, promover a aprendizagem adequada, e melhorar as relações interpessoais. 

“Essas habilidades potencialmente ajudam a preservar o relacionamento entre pais e filhos, em especial em momentos de crise, além de criarem modelos positivos de como lidar com situações difíceis, os quais serão usados pelos filhos em situações desafiadoras semelhantes no futuro”, explica.

Prática de Mindfulness

De acordo com Demarzo, para dar início ao treinamento, o ideal seria que as crianças participassem junto com os pais de um programa estruturado, com um instrutor certificado para trabalhar com a faixa etária. 

Entretanto, há algumas técnicas simples que podem ser aplicadas em casa, como a “O Som da Respiração”. 

“Nessa prática, a ideia é observar os sons que a respiração faz. As crianças podem imaginar que estão no mar e que a respiração são as ondas, que se aproximam e se afastam da costa. O convite é para que elas ‘possam ouvir seu próprio mar’, enquanto respiram”, explica. 

O ideal, segundo Demarzo, é que a prática seja feita em um lugar silencioso e que não se modifique o ritmo natural da respiração da criança.

Pais e Filhos

Para ensinar a prática a pais e mães e torna-los facilitadores para repassar exercícios de Mindfulness para os filhos, o Centro Mente Aberta realiza um workshop especial para as famílias, de 5 a 7 de maio.

Os encontros serão realizados online (via Zoom), terça e quinta-feira, das 18h30 às 20h30. 

Para mais informações, acesse o site do Mente Aberta (mindfulnessbrasil.com/workshop-mindfulness-para-pais-e-filhos-online). É necessário apenas um ticket por família.

O que é Mindfulness? 

Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.

Em Mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".

Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.

Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o Mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.

Mente Aberta

Fundado pelo especialista pioneiro em Mindfulness no Brasil, o Mente Aberta (Brazilian Center for Mindfulness and Health Promotion) é um Centro de promoção e divulgação de intervenções baseadas em Mindfulness com foco em práticas e programas, formação profissional e pesquisas científicas.

O Centro Mente Aberta coordena um Programa de Extensão Social da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um grupo de pesquisa certificado pela universidade e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e segue as Diretrizes da Rede Britânica de Professores de Mindfulness (UK Network for Mindfulness-Based Teacher Trainers).

Quem é Marcelo Demarzo?

É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).

Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, Índia.

Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).

É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

MUNDO - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse neste domingo (26.abr.2020) que permitirá a volta ao trabalho de alguns setores da economia nesta semana. O país foi o mais atingido pela pandemia de coronavírus na Europa. A indústria e a construção civil devem retornar a partir de 4 de maio, enquanto áreas que causam aglomerações deverão esperar mais.

Em entrevista ao jornal local La Repubblica, Conte detalhou mais o plano de reabertura gradual do país que começa em 4 de maio. Segundo ele, as escolas ficarão fechadas até setembro.

 “Estamos trabalhando nas últimas horas para permitir a reabertura de uma boa parte de negócios da indústria e da construção para 4 de maio”, disse o primeiro0ministro.

Ele afirmou ainda que empresas que exportam precisam voltar ao trabalho antes para evitar que elas sejam excluídas das linhas de produção ou percam negócios. Conte falou que os varejistas poderão voltar em 11 de maio e bares e restaurantes a partir de 18 de maio.

O primeiro-ministro italiano ressaltou, contudo, que a volta será gradual e as empresas deverão adotar regimes rígidos de segurança contra o contágio.

Conte anunciou a reabertura em 21 de abril. No entanto, ele minimizou qualquer esperança de 1 relaxamento total nas medidas mais estritas de quarentena em vigor entre as democracias ocidentais. O anúncio foi feito na data em post na página oficial do primeiro-ministro no Facebook:

https://www.facebook.com/GiuseppeConte64/photos/a.389411158207522/909520656196567/?type=3

Até as 18h20 do domingo, a Itália registrava 197.675 casos e 26.644 mortes por covid-19.

 

 

*Por: PODER 360

Um paciente dá entrada no pronto-socorro sentindo muita falta de ar. Com a escalada do novo coronavírus, os médicos começam a investigação de imediato. Correm para medir taxa de oxigênio no sangue, avaliar lesões pulmonares, perguntar o histórico de outras doenças. Nos quadros mais severos, não dá tempo de tentar outro método: a pessoa acaba entubada e, às pressas, vai parar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O roteiro descrito acima é comum entre pacientes da covid-19 que conseguem vagas em UTIs, locais destinados aos casos mais agudos da doença, segundo relatam médicos intensivistas e gestores de hospitais ouvidos pelo Estado. A pandemia que já deixou 4.008 mortos no Brasil também tem obrigado as unidades a repensar lógicas de atendimento, alterar rotina de visitas e redobrar cuidados diante dos riscos de a própria equipe acabar infectada.

Por enquanto, ainda não existe vacina ou tratamento contra o coronavírus com eficácia cientificamente comprovada. Para explicar o atendimento prestado às vítimas e o dia a dia nas unidades intensivas, a reportagem conversou com profissionais do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e dos Hospitais Sírio-Libanês e Israelita Albert Einstein, referências da rede pública e privada de São Paulo.

Nessas unidades, pacientes chegam a passar mais de três semanas na UTI -- muitos deles sedados, com a musculatura paralisada, e só respirando com auxílio de aparelhos. Para se ter ideia, levantamento recente da Secretaria Estadual da Saúde, da gestão João Doria (PSDB), indica que 41,5% das pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 acabam em unidades intensivas. Destas, quatro a cada dez vão precisar de respiradores para tentar sobreviver.

A porta de entrada

O pronto-socorro é a principal porta de entrada dos pacientes graves, segundo profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia. Nos hospitais, triagens foram adaptadas para separar o atendimento de casos suspeitos de coronavírus das demais pessoas.

“A maioria chega por demanda espontânea, buscando atendimento depois de apresentar principalmente sintoma de insuficiência respiratória”, descreve Jaques Sztajnbok, chefe da UTI do Emílio Ribas. Cansaço, congestão nasal, coriza, dor de cabeça, febre, diarreia são sinais que também podem aparecer.

Em tese, a outra maneira de conseguir vaga é se alguma unidade médica pedir, através de um sistema específico, que o paciente seja transferido para lá por não dispor de estrutura adequada para cuidados intensivos. “Em tese” porque, hoje, os 30 leitos de UTI do Emílio Ribas já estão ocupados -- e, portanto, incapazes de receber novas pessoas.

“Cerca de três semanas atrás, solicitaram 17 vagas em um único dia. No outro, mais 30. Aí, passamos 24 horas sem pedidos e, em seguida, vieram mais 54. O susto mesmo foi logo depois: 104 solicitações”, conta Sztajnbok. Com o avanço da pandemia, o governo Doria já chegou a projetar a lotação de todas as 3,5 mil vagas públicas do Estado em maio.

Hospitais privados também demonstram preocupação com o volume de casos mas até o momento não há relatos de internação negada. Além de por meio dos PSs, pacientes chegam às UTIs por recomendação médica após consultas presenciais, por domicílio ou até por telemedicina, conforme relata o intensivista e clínico-geral do Einstein, Leonardo Rolim. “É uma nova porta de entrada. Em um dia, fizemos 1 mil atendimentos por telemedicina: se for percebida alguma necessidade, o médico já encaminha.”

A internação

Médicos afirmam que a decisão de internar depende de uma somatória de fatores, como a instabilidade da pressão arterial ou retenção de gás carbônico. Para a análise, um dos principais exames é a oximetria, responsável por medir a saturação de oxigênio no sangue, cujos valores em uma pessoa saudável ficam acima de 95%.

“Quando o porcentual aparece abaixo de 90%, em ar ambiente, é sinal grave”, diz Sztajnbok. “Um paciente que chega com falta de ar importante, com valores muito baixos, vai direto para a sala de emergência. Às vezes, é entubado imediatamente.”

Também é praxe realizar tomografia de tórax, pela qual especialistas conseguem detectar lesões característica do novo coronavírus. “É um padrão que a gente chama de ‘vidro fosco’, que aparece por exemplo em pneumonias bacterianas, mas em várias áreas dos dois pulmões”, explica o diretor de governança clínica do Sírio-Libanês, Fernando Ganem.

Para casos menos graves, o socorro pode ser feito por métodos não-invasivos. Basicamente, se aumenta a oferta de oxigênio através de equipamentos como máscara para nebulização ou catéter de alto fluxo. “Alguns pacientes, apenas com essa medida, conseguem ter a reação normalizada”, afirma Rolim, do Einstein.

Já em cenário de piora, a equipe médica, primeiro, aplica sedativos e relaxante muscular no paciente -- cuidado necessário para evitar tosses involuntárias que acabam despejando grandes cargas de Sars-Cov-2, o vírus causador da covid-19. Em seguida, vai inserindo um tubo pela boca ou narina até a traqueia que, acoplado a um ventilador mecânico (o respirador), compensa a falta de atividade dos pulmões.

A segurança

Segundo especialistas, equipes médicas acabam ficando mais expostas ao coronavírus na hora de fazer a entubação ou extubação (quando o aparelho é removido) do paciente. “É um momento em que há contato. Precisa fazer a visualização direta, levantar a língua, expor a epiglote… Se ele tossir, a carga de vírus é enorme”, afirma Sztajnbok.

Considerada altamente contagiosa, a doença tem levado hospitais a adotar sistemas especiais de segurança nas UTIs. Para chegar aos quartos, isolados uns dos outros, os profissionais precisam se paramentar com máscara, luva, avental e face shield, o escudo facial que protege de microgotículas dispensadas no ar. Procedimentos de vestir - e principalmente de retirar - os equipamentos de proteção seguem protocolos rígidos.

Em algumas unidades, agora só um membro das equipes multiprofissionais vai presencialmente até o paciente -- em vez do time completo (intensivista, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta respiratório). Controlando acesso, seguranças anotam o nome de cada médico e avisam caso alguém da equipe já tenha ido lá antes.

Acompanhantes também foram vetados ou sofreram redução no tempo de visita. No Sírio, por exemplo, há pessoas internadas que falam com familiares através de tablets ou notebooks. “É um problema social que temos encontrado”, afirma Ganem. “Quando o paciente está consciente, ele fica muito deprimido pela situação de isolamento.”

No Emílio Ribas, as UTIs têm antecâmaras com pressão negativa, sistema que impede o ar “infectado” de sair e contaminar outros ambientes. Já o Einstein comprou 150 aparelhos portáteis de pressão negativa para enfrentar o coronavírus. Antes da pandemia, o hospital contava com dois equipamentos similares.

A UTI

Por representar casos de maior instabilidade, pacientes na UTI precisam ser monitorados 24 horas por dia e as equipes médicas devem estar prontas para intervir imediatamente. “Existe um padrão muito curioso, que já foi constatado na literatura lá fora. Por volta do sétimo ao décimo dia, o paciente infectado tem uma virada”, relata Ganem. “Em questão de horas, uma pessoa que estava respirando por conta própria pode ter um descompasso e precisar receber ventilação.”

“O coronavírus é uma doença nova e complicada, com a qual ainda estamos aprendendo a lidar”, diz Sztajnbok -- na UTI do Emílio Ribas, 100% dos atendidos estão entubados. “Nem sempre há o mesmo padrão de lesão pulmonar. Cada comportamento, demanda uma estratégia diferente de ventilação mecânica. O aparelho é complexo, difícil de pilotar. Muitas vezes, a expertise dos médicos é a diferença entre salvar muitas vidas ou morrer muita gente.”

Já no Einstein, cerca de 50% dos internados em terapia intensiva precisam do respirador, segundo Rolim. “Temos pacientes que saíram da internação em terapia intensiva depois de três ou quatro dias. Entre os entubados, a média é de dez dias”, afirma.

Em pacientes de covid-19, os médicos também têm percebido maior intercorrência de insuficiência renal comparado a outras infecções respiratórias. Por isso, aparelhos de diálise chegam a ser usados em até 20% dos casos, segundo estimam. Também há registro pacientes que desenvolvem tromboses, mas sem consenso médico de que esse comportamento destoa de outras patalogias.

Principais Equipamentos da UTI

  1. Monitor multiparamétrico: monitora sinais vitais e trasmite para uma central para acompanhamento médico;
  2. Bomba de infusão: dispositivo eletrônico que aplica de forma contínua medicamentos previamente programados
  3. Respirador: equipamento responsável pela ventilação mecânica
  4. Diálise: máquina que substitui a função dos rins
  5. Cama com balança: permite pesar o paciente sem precisar deslocá-lo, o que é útil para detectar quadros de desidratação ou retenção de líquidos

O(s) tratamento(s)

Integrantes de rede de pesquisa para avaliar segurança e eficácia de medicamentos contra a covid-19, o Sírio e o Einstein têm ministrado hidroxicloroquina para pacientes. Além dos estudos clínicos, outra forma de aplicação é para uso compassivo - quando o doente, com risco de vida e sem tratamento convencional, consente em tentar uma droga nova.

“Como o Ministério da Saúde liberou para casos graves, a gente deixa a critério do médico titular”, afirma Ganem, do Sírio. “Temos médicos que optam por não usar cloroquina. Outros, introduzem. A gente respeita a autonomia do médico, desde que a legislação e as autoridades tenham autorizado." O hospital tem desenvolvido, ainda, testes com plasma.

No Einstein, também são usadas drogas como azitromicina, antibiótico para tratamentos de infecções respiratórias, e dexametasona. “Qualquer intervenção em que não há comprovação, idealmente tem de ser submetida a estudo clínico”, diz Rolim. "O pesquisador responsável avisa sobre benefícios e riscos. Se o paciente não for capaz de consentir, um representante legal assina o termo.”

"Quando o paciente vem para a UTI, a gente sempre oferece a possibilidade receber a hidroxicloroquina. Houve uma politização muito grande sobre o uso ou não uso, mas o fato é que a discussão deve se dar no âmbito médico”, afirma Sztajnbok. No Emílio Ribas, também testa outra possibilidade com remdesivir, antiviral usado contra ebola. “Sem resultado clínico, não existe um tratamento para Sars-Cov-2: o que existem são várias drogas sendo testadas.”

 

*Por: Felipe Resk / ESTADÃO

Iniciativa conta com a doação de insumos e embalagens

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) iniciou, no último dia 14 de abril, a doação de produtos desinfetantes para os serviços de Saúde de São Carlos, no contexto da emergência causada pela Covid-19. A iniciativa, nomeada como "Ciência pela Vida: Projeto Álcool UFSCar", resulta de uma articulação entre o Departamento de Química (DQ) e o Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR) da Universidade, vinculado à Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS).

Na primeira doação, foram entregues 200 litros de álcool glicerinado à Santa Casa de São Carlos e ao Hospital Universitário da UFSCar, além de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. A capacidade de produção diária é de 200 litros, a partir de insumos e embalagens recebidos por doação de empresas que utilizam álcool como matéria-prima ou são produtoras (usinas).

Pedro Sérgio Fadini, Chefe do DQ e coordenador do projeto de extensão criado para viabilizar a ação, conta que o chamado álcool 70 é mais eficaz como desinfetante que o produto em concentrações mais elevadas. Por isso, a equipe envolvida prepara essa formulação a partir dos insumos recebidos por doação, seguindo as diretrizes e determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A produção acontece no DeGR, que tem estrutura e pessoal habilitado, e onde todos os cuidados em relação à transmissão da Covid-19 também estão sendo tomados.

Fadini conta que foram várias as pessoas a procurarem o DQ para início da ação. "Targino de Araújo Filho, docente do Departamento de Engenharia de Produção e ex-Reitor da UFSCar, me procurou sobre o álcool gel, e desde então tem sido um grande apoiador da iniciativa. Depois desse contato, verifiquei que o polímero usado no álcool gel, o carbopol ou carbomer 980, estava em falta", relata. "Então, recebi o contato da Neila Maria Cassiano, química no Departamento, falando da alternativa do álcool glicerinado, e também da professora Quézia Bezerra Cass, minha colega de Departamento, sugerindo o álcool 70", complementa. "Eu desempenho apenas atividades de gestão desses esforços, mas é fundamental reconhecer principalmente o empenho dessas pessoas e de todos os integrantes da equipe, que estão atuando com energia e dedicando seu tempo a esta ação humanitária", registra Fadini.

No álcool glicerinado, mencionado pelo docente da UFSCar, o etanol recebe peróxido de hidrogênio (H2O2) e glicerina, e a combinação contribui na assepsia do processo e, também, para uma ação emoliente, ou seja, para evitar o ressecamento da pele. A Chefe do DeGR, Ana Marta Ribeiro Machado, destaca que novas doações são muito importantes para a continuidade da produção, especialmente das embalagens utilizadas para acondicionar os produtos (bombonas plásticas de cinco litros), que têm sido um fator limitante. Além delas, a equipe utiliza etanol, peróxido de hidrogênio, glicerina e, caso receba os polímeros, poderá produzir também o álcool gel. Apoio no transporte de materiais também é outra necessidade do projeto.

O contato para doações pode ser feito pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelo telefone do DeGR, o (16) 3351-8016.

O projeto conta com o apoio da Prefeitura Municipal de São Carlos, que tem concretizado a logística para o transporte dos materiais, via sua Divisão de Vigilância Sanitária, e com doações de usinas e empresas privadas.

Confira a equipe envolvida:

- Ana Marta Ribeiro Machado (DeGR)
- Fillipe Vieira Rocha (DQ)
- Guilherme Martins Grosseli (DQ)
- Neila Maria Cassiano (DQ)
- Paula Adriana da Silva (DeGR)
- Pedro Sérgio Fadini (DQ)
- Quézia Bezerra Cass (DQ)
- Sandra Andrea Cruz (DQ)
- Targino de Araújo Filho (DEP)

SÃO CARLOS/ SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa neste domingo (26/04) a situação epidemiológica do município para o novo coronavírus (COVID-19). Subiu para 25 os casos positivos para a doença, com 2 mortes confirmadas e outras 2 suspeitas em investigação. Hoje foram liberados 3 resultados positivos para a COVID-19. As 3 pessoas confirmadas positivas para o novo coronavírus estão em isolamento domiciliar. 401 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que foram liberados mais 172 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 15 pessoas, sendo 8 adultos (enfermaria), 2 crianças (enfermaria) e 5 adultos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em UTI Pediátrica não temos neste momento nenhuma criança internada.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 1.647 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 1.379 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 268 ainda continuam em isolamento. Essas pessoas não realizam mais exame para a COVID-19 (protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

RIO CLARO/SP - A prefeitura de Rio Claro iniciou nesta última sexta-feira (24) a entrega dos cartões do programa Alimentação Escolar Direto em Casa, criado pelo município para ajudar famílias carentes durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Mais de 4.000 alunos da rede pública municipal de ensino serão contemplados com o benefício que destina crédito mensal de R$ 60,00 por criança que se enquadra nos critérios do programa, sendo um deles ter renda per capta de até R$ 178,00 por membro da família. A entrega será feita até 5 de maio, exclusivamente para quem foi selecionado e informado sobre o direito ao benefício.

Mãe de uma criança e desempregada, Marina compareceu à antiga estação ferroviária nesta sexta-feira (24) para retirar o cartão. “Vai ajudar bastante em casa, veio em boa hora”, disse sobre o auxílio financeiro. Assim como ela, no primeiro dia de entrega dezenas de pais ou responsáveis retiraram os cartões que já estão carregados com o dinheiro e prontos para uso.

“É uma ajuda emergencial que estamos oferecendo às famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza”, informa o prefeito João Teixeira Junior, que acompanhou a entrega dos cartões na manhã desta sexta-feira (24). “O dinheiro é destinado exclusivamente para compra de alimentos”, frisa Juninho. O cartão pode ser utilizado nos estabelecimentos credenciados pela empresa BIQ Benefícios, a mesma que atende os servidores públicos municipais.

Para evitar aglomeração de pessoas foi feita uma escala de distribuição dividida pelas escolas. A entrega dos cartões será feita com atendimento de nove escolas por dia. Nesta sexta-feira (24) receberam os cartões alunos beneficiados das escolas municipais Samira Assêncio Savoldi, Darci Reginatto, Rutinéia P. S. Ferreira da Silva, Sueli Maria Proni Cerri, Dom Pedro I, João Rehder Netto, Paulo Koelle, Dante Egreggio, Dennizard França Machado e Lucídia T. C. Escrivão Soares. “Alunos das escolas dos distritos e zona rural vão receber o cartão em casa”, explica o secretário municipal da Educação, Adriano Moreira.

A orientação é que somente compareça a antiga estação ferroviária quem foi contatado pela unidade de ensino. “A escola avisa por telefone os pais das crianças contempladas com o benefício e a forma de recebimento do cartão”, esclarece Moreira. Quem tiver dúvidas pode ligar, a partir de segunda-feira (27), para os telefones (19) 3522-1966 ou (19) 3522-1967 para obter informações.

A entrega dos cartões continua na segunda-feira (27), das 8 às 17 horas. Nesse dia serão atendidos alunos das escolas Djiliah Camargo de Souza, Lygia do Carmo P. Vendramel, Jovelina Morateli, Sueli Aparecida Marin, Jardim Esmeraldo, Isolina Huppert Cassavia e Mitiko Matsushita Nevoeiro. “Para retirar o cartão, os pais ou responsáveis precisam apresentar documentos pessoais e também documentos das crianças contempladas com o benefício”, orienta Érica Belomi, secretária municipal do Desenvolvimento Social.

O benefício será pago enquanto perdurar a interrupção das aulas em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Também acompanharam a entrega dos cartões no início da manhã desta sexta-feira (24), o presidente da Câmara Municipal, André Godoy, e o vereador Ruggero Seron.

 

 

*Por: PMRC

SANTA RITA DO PASSA QUATRO/SP - A Polícia Militar, através do Convênio da Atividade Delegada, nas cidades de Descalvado e Santa Rita do Passa Quatro, reforçou a segurança dos cidadãos nas proximidades das agências bancárias e lotéricas.

Preocupados também com a saúde da população, os Policiais Militares distribuíram máscaras caseiras para idosos e pessoas do grupo de risco.

Respeitem as recomendações do Ministério da Saúde, principalmente nas filas dos bancos e lotéricas.

Orientem seus familiares, especialmente os idosos. Em caso de emergência, ligue 190.

SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo confirmou neste último sábado (25) 1.667 mortes pelo novo coronavírus, 155 a mais desde sexta-feira. Já há pelo menos um óbito em 128 municípios, ou seja, em uma a cada cinco cidades. Neste sábado, um bebê com sete meses de vida, com comorbidades, morreu na capital. É o primeiro óbito em criança com menos de um ano de idade.

Hoje o estado tem 20.004 casos confirmados em 285 municípios, número que representa 44% do território estadual. A concentração na capital é de aproximadamente 65% dos casos e 66% das mortes, percentual que vem caindo à medida que ocorre o avanço da doença para interior, litoral e Grande São Paulo, que já somam 568 óbitos e 6906 casos.

Nas últimas 24h, mil novos pacientes foram internados, chegando a 7,4 mil suspeitos e confirmados em hospitais de SP, sendo 2.906 em UTI e 4.546 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 58,9%. É maior na Grande São Paulo, onde é de 77,3% neste sábado.

Perfil da mortalidade

Entre os que morreram, estão 974 homens e 693 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,4% das mortes.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (425 do total), seguida por 60-69 anos (375) e 80-89 (330). Também morreram 127 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (211 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (120), 30 a 39 (60), 20 a 29 (14) e 10 a 19 (4), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,8% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), pneumopatia (12,4%), doença renal (12,3%) e doença neurológica (11%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Os fatores de risco foram identificados em 1.394 pessoas que morreram por covid-19 (83,6% do total).

A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada no site do governo.

 

*Por: Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil

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