SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado (11/07) os números no município da COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 800 casos positivos para a doença (29 resultados positivos foram liberados hoje), com 15 mortes confirmadas e 3 suspeitas. 51 óbitos já foram descartados até o momento. Mortes suspeitas: mulher de 77 anos internada na quinta-feira (09/07) e que morreu no mesmo dia; mulher de 71 anos internada desde 09/07 que faleceu na sexta-feira (10/07) e homem de 37 anos, que foi a óbito na residência e corpo foi encaminhado ao IML. A Vigilância Epidemiológica aguarda o resultado desses três exames. Dos 771 casos positivos, 717 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 82 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 50 receberam alta hospitalar, 18 estão internados e 14 positivos internados foram a óbito. 568 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 3.650 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (75 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 38 pessoas, sendo 26 adultos na enfermaria (11 positivos, 6 suspeitos, 9 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 11 pessoas (8 positivos – sendo 1 de outro município e 3 suspeitos). Na UTI nenhuma criança está internada neste momento. Uma criança está na enfermaria, porém com resultado negativo para COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 55,6%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 5.054 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 4.206 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 848 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.599 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 2.050 tiveram resultado negativo para COVID-19, 507 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 42 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta sexta-feira (10/07) os números no município da COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 771 casos positivos para a doença (20 resultados positivos foram liberados hoje), com 15 mortes confirmadas e 3 mortes suspeitas. 51 óbitos já foram descartados até o momento. Mortes suspeitas: mulher de 77 anos internada na quinta-feira (09/07) e que morreu no mesmo dia; mulher de 71 anos internada desde 09/07 que faleceu nesta sexta-feira (10/07) e homem de 37 anos, que foi a óbito na residência e corpo encaminhado ao IML. A Vigilância Epidemiológica aguarda o resultado desses três exames. Dos 771 casos positivos, 691 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 79 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 49 receberam alta hospitalar, 16 estão internados e 14 positivos internados foram a óbito. 560 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 3.575 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (62 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 39 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (8 positivos, 10 suspeitos, 5 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 12 pessoas (9 positivos, 2 suspeitos, 1 negativo). Na UTI nenhuma criança está internada neste momento. 4 crianças estão na enfermaria, todas com resultado negativo para COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 66,7%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 5.018 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 4.155 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 863 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.599 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.982 tiveram resultado negativo para COVID-19, 480 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 137 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quinta-feira (09/07) os números no município da COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 751 casos positivos para a doença (22 resultados positivos foram liberados hoje), com 15 mortes confirmadas. 51 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 751 casos positivos, 676 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 74 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 48 receberam alta hospitalar, 12 estão internados e 14 positivos internados foram a óbito. 549 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 3.513 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (44 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 32 pessoas, sendo 19 adultos na enfermaria (5 positivos, 12 suspeitos - sendo 1 de outro município, 2 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 8 pessoas (6 positivos, 1 suspeito, 1 negativo). Na UTI nenhuma criança está internada neste momento. 5 crianças estão na enfermaria, sendo 1 com resultado positivo para COVID-19, 2 com suspeita da doença e 2 com resultado negativo para o novo coronavírus. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 38,9% %.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.911 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 4.111 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 800 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.522 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.921 tiveram resultado negativo para COVID-19, 473 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 128 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Comprometimento pulmonar e perda da capacidade física e motora estão entre os danos causados pela doença. Demanda por profissionais na área continua aumentando
São Paulo/SP– Os casos de infectados pela COVID-19 tem aumentado a cada dia, sem previsão de queda até o momento. O que muitos desses pacientes ainda não sabem é que parte deles deverão ter sequelas no sistema respiratório, desde casos mais leves da doença até os mais graves, segundo a fisioterapeuta Cássia Xavier Santos, coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo.
Os pacientes que se tratam ou os que já concluíram o tratamento entre os meses de maio e junho, que até o momento mostram o maior número de contágio e mortes pela covid-19, podem ter consequências no organismo até o início de 2021. Guardadas as proporções dos casos mais e menos graves, ambos serão impactados com a doença, seja por uma possível intubação ou repouso absoluto com acompanhamento médico, respectivamente.
“É por essa razão que a demanda por fisioterapeutas no país aumentou exponencialmente neste período, principalmente em função do trabalho que envolve a recuperação dos pacientes hospitalizados, cuidados intensivos e especializado”, afirma Cassia. Além disso, a tendência é que, mesmo com futuras quedas nos números de infectados no Brasil, a atuação do profissional de fisioterapia deverá ser essencial para a plena recuperação posterior do paciente, em razão das sequelas decorrentes do longo período de internação ao qual muitos deles foram submetidos.
Prova disso, é o aumento na demanda por profissionais em pós-graduação na área em até 50% no período de março a maio deste ano, de acordo com o levantamento da Faculdade Santa Marcelina. A demanda a ser suprida está no apoio a reabilitação principalmente pulmonar, órgão foco do ataque pelo vírus.
Outro fator não menos importante, é a fraqueza muscular. Muitos dos pacientes que tiverem a necessidade de maior tempo de internação em (UTI), precisarão ser acompanhados de perto por esses profissionais, de forma a evitar maior enfraquecimento em médio prazo e acarretar a síndrome do imobilismo. “Em casos graves, pode chegar a dimensões irreparáveis para o paciente, a partir do momento em que o período de repouso pode afetar a função motora do indivíduo”, alerta Cassia.
Fisioterapia na história
A profissão está diretamente ligada à grandes eventos, como foi o caso da Segunda Guerra Mundial. Antes e depois do conflito, a fisioterapia passou a atuar de forma mais expressiva na medicina, juntos aos militares que ficaram comprometidos fisicamente no front. Havia ali uma necessidade de se reaprender a conviver com novas condições corporais ou recuperar parte de funções de maneira progressiva. “Salvo exceções, assemelha-se à batalha que também vivemos hoje e que vai deixar marcas na população pelos próximos anos”, finaliza a coordenadora e fisioterapeuta.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Tecnologia em Radiologia.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quarta-feira (08/07) o 15° óbito no município por COVID-19. Trata-se de um homem de 64 anos internado desde 15/06 que morreu hoje com resultado positivo para a doença. São Carlos contabiliza neste momento 729 casos positivos para a doença (37 resultados positivos foram liberados hoje), com 15 mortes confirmadas. 51 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 729 casos positivos, 654 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 74 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 47 receberam alta hospitalar, 13 estão internados e 14 positivos internados foram a óbito. 539 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 3.469 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (74 resultados negativos liberados hoje, 1.031 resultados negativos do Testar para Cuidar). Estão internadas neste momento 34 pessoas, sendo 20 adultos na enfermaria (6 positivos - sendo 1 de outro município, 12 suspeitos, 2 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (7 positivos, 1 suspeito, 1 negativo). Na UTI nenhuma criança está internada neste momento. 5 crianças estão na enfermaria, sendo 1 com resultado positivo para COVID-19, 2 com suspeita da doença e 2 com resultado negativo para o novo coronavírus. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 33,4%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.831 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 4.041 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 790 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.430 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.881 tiveram resultado negativo para COVID-19, 466 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 83 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
IBITINGA/SP - Os agentes de combate a endemias fizeram mais de 53 mil visitas a imóveis da cidade de Ibitinga, no primeiro semestre do ano. De acordo com Hellen Laleska, da equipe do departamento de controle de vetores, a intensificação nas visitas visa não só a busca por criadouros do mosquito da dengue, como a conscientização dos moradores.
“Esse é um dos trabalhos mais importantes do departamento, uma vez que une conscientização à busca por possíveis criadouros. Ibitinga se mantém firme contra a guerra ao mosquito da dengue e, para isso, realiza diversas ações”, informou Hellen.
O setor também tem feito faxinas ecológicas em áreas verdes. Recentemente, os profissionais da área recolheram dezenas de sacos com lixo, provenientes de materiais plásticos e de vidro despejados indevidamente a céu aberto. A ação mais recente foi feita nos bairros Jardim Mirante e São Benedito.
“Esse mosquito não só transmite a dengue, como também a chikungunya e o zika vírus. As doenças podem matar e é preciso conscientização das pessoas no sentido que é errado, e muito prejudicial, descartar estes itens a céu aberto”, disse o agente de endemias, Nilton Ribeiro.
O SAMS (Serviço Autônomo Municipal de Saúde) pede para que a população tenha consciência sobre o assunto e mantenha a limpeza de quintais e terrenos em dia. “Assim, evitaremos problemas de saúde pública que podem afetar milhares de famílias de nossa cidade”, disse Queila Pavani, diretora do SAMS.
Números
O município de Ibitinga registrou o 42º caso confirmado de dengue. Os registros têm origem em 20 bairros da cidade e inclui o Centro como uma das áreas com maior número de casos.
Fonte: Prefeitura de Ibitinga.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta terça-feira (07/07) os números no município da COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 692 casos positivos para a doença (48 resultados positivos foram liberados hoje, sendo que 17 resultados positivos são referentes ao programa de mapeamento Testar para Cuidar), com 14 mortes confirmadas. 51 óbitos já foram descartados até o momento. O exame da mulher de 82 anos que morreu ontem na UPA da Vila Prado com desconforto respiratório foi negativo para COVID-19. Outro óbito descartado (exame com resultado negativo) é do homem de 87 anos internado desde 29/06 e que faleceu na noite desta segunda-feira (06/07). Dos 692 casos positivos, 575 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 73 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 46 receberam alta hospitalar, 14 estão internados e 13 positivos internados foram a óbito. 522 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 2.364 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus já que 90 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 35 pessoas, sendo 20 adultos na enfermaria (9 positivos - sendo 1 de outro município, 7 suspeitos, 4 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (6 positivos, 2 suspeitos, 1 negativo). Na UTI nenhuma criança está internada neste momento. 6 crianças estão na enfermaria, sendo 1 com resultado positivo para COVID-19, 2 com suspeita da doença e 3 com resultado negativo para o novo coronavírus. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 38,9%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.736 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.985 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 751 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.332 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.807 tiveram resultado negativo para COVID-19, 442 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 83 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
O novo PA vai substituir o Centro de Campanha. E os pacientes respiratórios leves vão ser atendidos em unidade da Prefeitura que vai atender esses casos específicos
SÃO CARLOS/SP - Os diretores e a equipe médica e administrativa da Santa Casa receberam nesta terça-feira (7), no auditório do hospital, representantes da Prefeitura, da Câmara de Vereadores, da ACISC e do CIESP, para discutir sobre alternativas para viabilizar a abertura de 10 novos leitos de UTI Adulto para pacientes com suspeita de COVID-19.
A Santa Casa propôs transformar o Centro de Campanha - onde hoje são atendidos os pacientes com sintomas respiratórios leves - em uma Unidade de Pronto Atendimento. Nesta nova unidade, vai haver 2 consultórios, 2 salas de observação, 1 sala de procedimentos, 1 sala de emergência, 1 sala de triagem e um espaço amplo para recepção.
Nessa nova organização, o SMU (Pronto-Socorro da Santa Casa hoje), passaria a receber os pacientes mais graves (vítimas de acidente ou com sintomas de AVC, por exemplo) trazidos pelo SAMU e pelo Corpo de Bombeiros.
E os pacientes com sintomas respiratórios leves que antes se dirigiam ao Centro de Campanha, vão ser atendidos em unidade da Prefeitura, que vai ser montada ao lado da UPA da Vila Prado. A Santa Casa também vai disponibilizar exames de Raio-X e de sangue em apoio às UPAs.
Com essa reestruturação, vai ser possível colocar 10 novos leitos de UTI Adulto COVID em funcionamento na Sala Verde do SMU da Santa Casa.
“Como a Secretaria de Saúde relatou as dificuldades que ainda enfrenta para reestruturar as UPAS e absorver os pacientes que hoje são atendidos pela Santa Casa, resolvemos então montar uma unidade de Pronto Atendimento dentro do hospital. Dessa forma, a população não vai ficar desassistida e conseguiremos, também, garantir a segurança tanto dos nossos funcionários quanto dos pacientes internados com suspeita de COVID na nova ala que vai ser montada na Sala Verde”, explica o diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Para que essas mudanças saiam do papel, a Santa Casa precisa de mais profissionais de saúde, já que o hospital vai passar a ter 2 unidades de pronto atendimento.
Para isso, o secretário da Fazenda, Mario Antunes, afirma que “o recurso não pode ser um impedititivo para andamento desse projeto, que é tão fundamental para mantermos a qualidade do atendimento da saúde em São Carlos”.
ENTENDA O CASO
No dia 2 de julho, a Câmara de Vereadores convocou uma audiência pública para discutir sobre a instalação dos 10 novos leitos de UTI Adulto COVID na Santa Casa.
Na ocasião, o diretor clínico da Santa Casa, Flávio Guimarães, explicou que para colocar os 10 novos leitos em funcionamento o mais rapidamente possível, o espaço mais adequado seria a Sala Verde do SMU, por já possuir uma estrutura pronta para abrigar leitos de UTI, como rede de oxigênio e rede de ar. No entanto, para que essa NOVA ALA COVID pudesse ser usada, somente os casos mais graves, de alta complexidade, deveriam passar a ser direcionados para a Santa Casa. “Isso porque não seria possível atender em um mesmo espaço, pacientes de baixa complexidade que poderiam ser atendidos em outras unidades (como as UPAs e Unidades Básicas de Saúde) e pacientes com suspeita de COVID. Porque isso colocaria em risco a saúde de quem procurou o hospital por outras doenças”, afirmou o diretor clínico.
O Secretário de Saúde, Marcos Palermo, e outros representantes da saúde, por outro lado, relataram que as UPAs não tinham estrutura para absorver os atendimentos feitos hoje na Santa Casa. Por isso, a Santa Casa propôs abrir uma unidade de pronto atendimento dentro do hospital.
“A Santa Casa tem feito todo o esforço para pensar em alternativas e estratégias para viabilizar os novos leitos de UTI. Penso que, com essa nova proposta do hospital, não podemos mais perder tempo. Temos que fazer um esforço conjunto, para que tudo isso comece a funcionar o quanto antes”, afirma o vereador Paraná Filho, que convocou a audiência pública na semana passada.
“Muito importante a Santa Casa ter, mais uma vez, oferecido uma alternativa para a saúde do município. Mas não temos que começar a estudar e a estabelecer prazos para reorganizar o fluxo dos atendimentos em saúde de São Carlos, de acordo com o que estabelece o Ministério da Saúde”, afirma o vereador Elton Carvalho, presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores.
O Secretário de Saúde, Marcos Palermo, reforçou que os 10 novos leitos devem ser mantidos no hospital pós-pandemia. “Os leitos de UTI não COVID da Santa Casa estão todos ocupados. A taxa de ocupação tem se mantido em 100%. Por isso, a criação desses novos leitos é um investimento na saúde em São Carlos. A ideia é de que eles sejam mantidos, mesmo depois da pandemia”, afirma o secretário.
Também participaram da reunião desta terça-feira, 7 de julho, o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior; a vereadora Cidinha do Oncológico; a diretora da Vigilância em Saúde Epidemiológica, Crislaine Mestre; a supervisora da Vigilância Sanitária, Fernanda Cereda; Mateus de Aquino, secretário de Comunicação e presidente do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mário Antunes, secretário da Fazenda; Caco Colenci, secretário de Planejamento e Gestão; Alexandre Carreira Martins Gonçalves, procurador geral do município; Rodolfo Tibério Penela, diretor de Fiscalização; Hícaro Leandro Alonso, diretor de Procedimentos Licitatórios da Prefeitura e também membros do comitê emergencial; o diretor do CIESP, Emerson Chu; e o secretário-geral da ACISC, Mozart Pedroso.
BRASÍLIA/DF - O resultado do exame do presidente Jair Bolsonaro, de 65 anos, deu positivo para a covid-19 nesta terça-feira (7).
A confirmação do resultado positivo foi informado pelo próprio Bolsonaro em entrevista exclusiva à Record TV.
Nesta manhã, o presidente acordou bem, mas continuava com febre baixa.
Bolsonaro foi submetido nesta segunda-feira (6) ao exame da covid-19 depois de sentir sintomas da doença. No Hospital das Forças Armadas, em Brasília, fez o teste de detecção do coronavírus e também uma chapa do pulmão.
“Acredito que não só o atendimento que eu tive, mas a forma como foi administrada a hidroxicloroquina. Foi quase de imediato (a melhora). Eu não sou médico, sou capitão do Exército. Mas a cloroquina, dada na fase inicial, a chance de sucesso chega por volta de 100%”, disse Bolsonaro.
O presidente afirmou, contudo, que está bem. “Eu tô normal. Em comparação com ontem, eu tô muito bem. Até com vontade de fazer uma caminhada por aí, mas não posso por causa de recomendação médica”, acrescentou.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também informou por redes sociais o resultado de Bolsonaro. "O resultado do teste de covid-19 feito pelo Pr Jair Bolsonaro na noite dessa segunda-feira, e disponibilizado na manhã de hoje, apresentou diagnóstico positivo. O presidente mantém bom estado de saúde e está, nesse momento, no Palácio da Alvorada", escreveu.
Histórico
O presidente teve três resultados negativos em exames para o novo coronavírus – os testes foram divulgados em maio depois que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou dar publicidade aos resultados.
A divulgação dos exames foi resultado de uma ação movida pelo jornal O Estado de S. Paulo, que pediu ao STF acesso ao documento médico do mandatário.
Bolsonaro, que fez os testes nos dias 12, 17 e 21 de março, usou dois codinomes para fazer os exames: Airton Guedes e Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz.
Entre 7 e 10 de março, Bolsonaro esteve em viagem oficial aos Estados Unidos e pelo menos 23 pessoas de sua comitiva contraíram o coronavírus. Ele, contudo, disse que não foi infectado.
*Por: Giuliana Saringer e Plínio Aguiar, do R7
Relatório do Unaids indica que meta de redução de mortes não será cumprida em 2020. Preocupação é que a pandemia dificulte acesso a medicamentos cause interrupção de tratamentos.
RIO DE JANEIRO/RJ - O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e AIDS (UNAIDS) divulgou hoje o Relatório Global de Atualização de AIDS para 2020. O documento mostra que o mundo não vai conseguir cumprir metas críticas para 2020, incluindo a redução de 50% das mortes relacionadas ao HIV entre 2015 e o final de 2020. Este objetivo, entre outros, foi acordado por todos os Estados Membros da ONU na Declaração Política de 2016 sobre HIV e AIDS.
De acordo com o UNAIDS, 690 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV em 2019. Ainda que o número seja o mais baixo desde 1993, ainda é alto demais e significa que o mundo não está no caminho certo para cumprir a meta de 2020. A cobertura do tratamento também é muito baixa. Até o final de 2019, 67% das pessoas (25,4 milhões) que precisam de tratamento com antirretrovirais (ARVs) tinham acesso aos medicamentos. Isso deixa uma lacuna de 12,6 milhões de pessoas vivendo com HIV que ainda precisam de tratamento e não têm acesso a ele.
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) ressalta a importância de programas e políticas públicas para reduzir o número de infecções por HIV e comorbidades relacionadas ao retrovírus, especialmente em meio à pandemia de COVID-19. Assim, MSF se juntou ao UNAIDS para instar os países a implementarem práticas para reduzir o impacto da COVID-19 nos serviços de tratamento do HIV, incluindo maneiras de fornecer às pessoas com o retrovírus condições de continuar o tratamento por vários meses, reduzindo assim o número de deslocamentos necessários às unidades de saúde.
“Apesar das promessas, o mundo falhará no compromisso de reduzir as mortes por HIV até o final de 2020. O custo de não cumprir esses compromissos está evidenciado nestas 820 mil mortes adicionais desnecessárias, de acordo com o UNAIDS”, lamentou o médico Eric Goemaere, Coordenador da Unidade de HIV/TB e líder do projeto de COVID-19 de MSF na África do Sul. “O que esses números nos dizem é que as mortes relacionadas ao HIV não estão diminuindo rápido o suficiente, mesmo antes da COVID-19. ”
Segundo o médico, a COVID-19 ameaça causar interrupções nos tratamentos de pacientes com HIV. “Agora, tememos que, com qualquer interrupção nos atendimentos de pacientes de HIV devido à pandemia, mais vidas sejam perdidas. Não podemos nos dar ao luxo de voltar atrás na epidemia de HIV/AIDS à luz da pandemia de COVID-19”, ressaltou.
O relatório também mostra evidências crescentes vindas da África Subsaariana de que pessoas vivendo com HIV e pessoas com tuberculose correm maior risco de serem infectadas e de morrer pelo novo coronavírus. O UNAIDS também alertou para as implicações das interrupções nos serviços de assistência a pessoas com HIV como consequência da COVID-19.
“Estamos muito atrasados em enfrentar adequadamente o número inaceitável de mortes de pessoas vivendo com HIV”, explicou Goemaere. “Devemos fazer todo o possível para redobrar nossos esforços, continuar a ampliar o tratamento contra o HIV e manter os ganhos e as vidas salvas com tanto esforço. Não podemos nos arriscar a retroceder, pois o progresso até o momento é precioso demais para não ser preservado.”
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais visite o site de MSF-Brasil.
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