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Estudo visa identificar estratégias de enfrentamento utilizadas pelos profissionais no contexto da Covid-19

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) integra um grupo de instituições que está desenvolvendo a pesquisa "Saúde mental de profissionais de Enfermagem do Brasil no contexto da Covid-19". O estudo tem como objetivos analisar aspectos da saúde mental dos profissionais de Enfermagem (enfermeiro, auxiliar, técnico e obstetriz) que atuam em serviços de saúde (assistência ou gestão), em ensino e pesquisa, ou sem atuação no momento, no contexto da pandemia Covid-19; e identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por esses agentes nesse cenário.

A hipótese da pesquisa, baseada em estudos internacionais, é de que a saúde mental dos profissionais de Enfermagem do Brasil também esteja sendo afetada, e que o enfrentamento da pandemia de Covid-19 impactará na estimativa de anos de vida saudáveis, em virtude das incapacidades geradas pelas condições mentais dessa categoria no contexto brasileiro. 

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Com os resultados, será possível conduzir propostas de intervenções com vistas a proteger e promover a saúde mental desses profissionais e prevenir agravos. A condução do projeto, em parceria com pesquisadores com vasta experiência na área de Saúde Mental das cinco regiões do País, fortalece a sua abrangência, coleta, análise de dados e divulgação dos resultados regional e nacionalmente.

Após conclusão do estudo, os resultados serão apresentados em congressos, publicados em revistas científicas, e enviados aos conselhos e associações de classe da Enfermagem brasileira, para que possam servir à elaboração de políticas públicas na área.

Além da UFSCar, integram a pesquisa a Universidade de São Paulo (USP) e as universidades federais de São Paulo (Unifesp), do Amapá (Unifap), do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Mato Grosso (UFMT), do Mato Grosso do Sul (UFMS), do Pará (UFPA), de Alagoas (Ufal) e da Bahia (UFBA). Pela UFSCar, participam as professoras do Departamento de Enfermagem (DEnf) Sônia Regina Zerbetto e Angelica Martins de Souza Gonçalves. Mais informações podem ser obtidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quarta-feira (06/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19.
São Carlos continua com 35 casos positivos para a doença, com 3 mortes confirmadas e ainda duas mortes suspeitas em investigação. 19 óbitos já foram descartados até o momento.
Dos 35 casos positivos, 23 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 12 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 8 receberam alta hospitalar, 1 caso positivo continua internado em UTI e 3 casos positivos foram a óbito.
495 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 6 resultados negativos para a doença.
Estão internadas neste momento com suspeita de COVID-19, 8 pessoas, sendo 4 adultos na enfermaria e 4 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nenhuma criança está internada neste momento. Dois pacientes de São Carlos estão internados em UTI em hospital de outro município.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.073 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 1.664 pessoas já cumpriram o período de1 isolamento de 14 dias e 409 ainda continuam em isolamento.
A Prefeitura de São Carlos passou a fazer testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 81 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 52 tiveram resultado negativo para COVID-19, 9 apresentaram resultado positivo (5 residentes em São Carlos e 4 de outros municípios). 20 pessoas ainda aguardam o resultado
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO CARLOS/SP - O Instituto Esperança São Carlense enviou para as UPAS, SAMU e SITS 150 máscaras que estão sendo doadas para a proteção dos profissionais de saúde que estão na linha frente  ao combate do coronavírus.

Segundo o próprio Instituto, a intenção agora é doar mais 800 máscaras totalizando quase 1000 máscaras doadas para a saúde de São Carlos.

O diretor do departamento de gestão do cuidado hospitalar, Fausto Sposito agradeceu as doações do Instituto esperança e afirmou que nesse momento tem sido muito importante para todos que representam o sistema de Saúde de São Carlos receber essas doações de equipamentos das empresas e entidades, que se solidarizam com a situação.

SÃO CARLOS/SP - Enquanto os números de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus não param de aumentar no Brasil. Porém, em São Carlos, os casos continuam estabilizados e uma coisa chama atenção dos agentes de saúde das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), pacientes com outras enfermidades estão deixando de buscar atendimento por medo da covid-19. A situação, segundo entidades que representam os estabelecimentos, ameaça o equilíbrio financeiro do setor de saúde suplementar.

De acordo com Secretário de Saúde de São Carlos, Marcos Palermo, o atendimento caiu cerca de 60%. “Ivan Lucas, cerca de 60% no atendimento nas UPAs. As pessoas estão se conscientizando, antigamente as pessoas que tinham uma simples dor como uma dor no calcanhar, por exemplo, eu buscava a UPA, agora as pessoas estão com medo de ir ao equipamento de saúde e se contaminar e talvez pegar um Covid-19 e ir a óbito” disse secretário.

MEDO

O medo existe de ser contaminado pelo vírus e o que acontece em São Carlos acontece em todo Brasil, tanto no setor público quanto privado. O diretor da Associação Médica Brasileira (AMB), José Bonamigo, disse que muitos pacientes adiaram não só os atendimentos mais simples, mas também os de maior complexidade – o que, segundo ele, deixou ociosos alguns serviços médicos não voltados ao atendimento de pessoas com síndromes respiratórias.

“Há muitos hospitais e clínicas de medicina diagnóstica particulares querendo desesperadamente retomar suas atividades porque estão enfrentando dificuldades financeiras devido à redução expressiva do número de atendimentos. Temos notícias de que, em São Paulo, alguns hospitais reduziram a carga horária de alguns profissionais. E até mesmo de alguns casos de demissões – o que parece surpreendente considerando o momento”, afirmou Bonamigo.

Marco Aurélio Ferreira, da Anahp, diz não ter conhecimento de demissões em hospitais particulares. “Estamos vendo muitos hospitais privados contratando profissionais para o lugar daqueles que foram atingidos pelo novo coronavírus. Hoje, cerca de 3% dos nossos profissionais [que atendem a pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou suspeitas de terem contraído a covid-19] estão afastados por causa da doença ou da suspeita de estarem doentes. A respeito de demissões em outros setores [cujos médicos não atendem aos infectados], não tenho informação”.

O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Gerson Salvador, confirma as demissões, embora afirme que a entidade não tem números. De acordo com Salvador, os maiores prejudicados foram os profissionais que atuam com procedimentos eletivos, entre eles anestesistas – informação mencionada também por Bonamigo, da AMB. “Um absurdo, pois ninguém tem tanta habilidade ao entubar um paciente quanto esses médicos, que podem vir a ser fundamentais na linha de frente do tratamento de pessoas com a covid-19”, diz Salvador.

Entrevistados pela Rádio Sanca mencionaram o receio de ir até os equipamentos públicos e ser infectado pelo covid-19.

“Só vou no último caso mesmo, pois não sabemos o que vamos encontrar na UPA. As pessoas podem estar apenas resfriadas, mas podem estar com coronavírus. Eu tenho medo, pois estou no grupo de risco pela minha idade” afirmou Maria Inês.

Ação relembra a importância da lavagem correta para evitar transmissão de vírus e bactérias

JAÚ/SP - Manter as mãos limpas é uma maneira bastante eficaz de evitar o contágio de doenças, inclusive do Coronavírus (COVID-19). No mês de maio, o Hospital Amaral Carvalho (HAC) promove pelo segundo ano a campanha "Juntos pela Higiene das Mãos", para reforçar o hábito. A ação comemora o Dia Mundial da Higiene das Mãos, celebrado hoje (05/mai).

Orientações sobre a higienização correta das mãos já são dadas na unidade, mas, devido à data e o avanço da pandemia no Brasil, equipes do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Segurança do Trabalho e do Núcleo de Educação Continuada (NEC) farão treinamento nas enfermarias e recepções. "Ressaltamos que a medida é simples, mas é a principal forma de prevenir infecções", comenta a enfermeira do SCIH Ana Paula Fernandes.

As orientações serão dadas para pacientes, acompanhantes e funcionários do HAC.  De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a higiene adequada dos funcionários contribui também para segurança do paciente. A ação deve ser realizada antes e depois de trocar pacientes, antes da realização de procedimentos, após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções e depois de tocar superfícies próximas ao paciente.

Infecção

Vírus e bactérias usam gotículas expelidas pelo doente por tosse ou espirros como "transporte" e podem permanecer ativos em superfícies como telefones, maçanetas, teclas de computadores, botões de elevadores, apoios de transporte públicos entre outros objetos de uso compartilhado por longos períodos. "Se eu tocar esses itens contaminados e levar a mão até a boca ou outras mucosas como olhos e nariz, posso ser infectado. Por isso é tão importante a lavagem constante e correta das mãos", acrescenta.

A descontaminação das mãos pode ser feita com água e sabão ou com uso de solução alcoólica (álcool líquido 70% e álcool em gel).

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté continua realizando o serviço de desinfecção de todos os espaços públicos, em especial, de praças e frente das unidades de saúde da cidade.

A sanitização está sendo realizada com utilização de bactericida e concentração de cloro. “Estamos tomando todas as medidas possíveis para executarmos a desinfecção desses locais”, comentou o prefeito José Luiz Parella.

Outra medida que também foi adotada pela atual administração para combater a disseminação do Covid-19 foi a disponibilização de um tapete com cloro, em todas as entradas de unidades de saúde e do velório municipal.

As recepções e salas das unidades de saúde também estão sendo desinfetadas com álcool 70%.

Além dos espaços públicos, a Secretaria Municipal da Saúde, através das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, também estão realizando a desinfecção nas entradas das agências bancárias. “Com isso, a gente vai tentando diminuir os riscos de contaminação do novo coronavírus. No inicio dessa semana, muitas pessoas então se dirigindo aos bancos e lotéricas para receber benefícios, por isso, redobramos os cuidados”, afirmou a secretária adjunta da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza.

Nessa semana, Ibaté confirmou quatro casos por coronavírus. “Chamamos a atenção das pessoas para que respeitem o isolamento social, pois é a única vacina eficaz que temos para o momento”, pediu a secretária. “Aqueles que precisam sair de casa para trabalhar, pedimos que fiquem atentos às orientações sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), que são: evitar contatos físicos; não levar as mãos à boca, nariz ou olhos; respeitar o distanciamento de no mínimo um metro e meio de uma pessoa para outra; lave as mãos frequentemente com água e sabão, se estiver na rua, use álcool em gel; cubra a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar ou utilize um lenço descartável e, em seguida, jogue no lixo e lave as mãos; entre outras”, lembra Elaine.

“Estamos lidando com vidas e precisamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para preservar nossa população. Pedimos que fiquem atentos e se cuidem. Se cada um fizer a sua parte, estaremos cuidando de toda a nossa cidade”, finalizou o prefeito Zé Parrella.

SÃO CARLOS/SP - Para dar mais segurança aos servidores públicos da Rede Municipal de Saúde, o vereador Roselei Françoso (MDB) apresentou um projeto de lei que obriga a Prefeitura a contratar seguro de vida e pagar indenizações no caso de invalidez ou óbito dos servidores que atuam diretamente com pacientes infectados pela Covid-19.

“Esses servidores colocam as próprias vidas em risco para salvar as nossas”, lembra. Para ele, é fundamental que a Prefeitura tenha instrumentos para, se necessário, indenizar as vítimas ou seus familiares. Para virar lei, o projeto precisa ser apreciado pelas Comissões da Câmara Municipal, passar pela aprovação em plenário e ser sancionado pelo prefeito.

A indenização, que pode chegar a R$ 50 mil, será paga após procedimentos administrativos e averiguação das causas do óbito ou da invalidez. As Secretarias Municipais de Saúde e Fazenda serão responsáveis pela apuração e autorização do pagamento.

Roselei, que também é advogado, explica que a proposta lhe foi apresentada pelo jurista e ex-presidente da OAB São Paulo, Marcos da Costa. “Neste momento extremo de angústia e periculosidade nada mais justo que esses profissionais tenham a possibilidade ou seus familiares de receberem uma indenização”, salienta.

“Todos queremos o fim da pandemia e o retorno à vida normal, mas não será tão simples”, observa. Roselei, que integra o Comitê Emergencial para o Combate ao Coronavírus da Prefeitura como representante da OAB São Carlos, diz que estão sendo feitos esforços para preservar a vida da população e dos servidores. “Estamos tendo resultados positivos aqui em São Carlos”, comemora.

No entanto, segundo ele, caso o pior aconteça o mínimo que o Poder Público pode fazer é amparar aquele servidor dedicado. Na justificativa do projeto, ele conta que o Estado tem uma lei semelhante (Lei Estadual 14.984/2013) para indenizar militares. Decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a contaminação do trabalhador por Covid-19 pode ser considerada como doença ocupacional.

SÃO CARLOS/SP - A banda Jack Beard, popular no meio universitário, vai fazer uma live para arrecadar recursos para a Santa Casa. O show vai ser neste sábado, 9 de maio, às 16h, e será transmitido pelo Facebook do hospital. O grupo é formado por 5 integrantes, dentre eles, Alexandre Botelho - médico e vocalista da banda. Alexandre é um dos plantonistas do Centro de Campanha da Santa Casa, montado para atender os pacientes com sintomas respiratórios menos graves.

“Por estar na linha de frente no combate à pandemia da COVID-19, tenho visto o esforço do hospital para lidar com esse novo desafio. Conversei com o pessoal da banda e decidimos ajudar de uma forma diferente. Vai ser um prazer poder fazer isso. Além de cuidar daqueles que precisam, poder oferecer a nossa música para ajudar nessa batalha é uma satisfação”, afirma o médico Alexandre Botelho.

A Banda Jack Beard foi criada em 2015 por estudantes da USP e da UFSCar. No repertório, o grupo mistura pop rock, indie rock e hard rock e apresenta releituras de sucessos de bandas como Red Hot Chilli Pepers, Queen, Skank, Charlie Brown Jr, Foo Fighters e muito mais. O grupo já se apresentou em vários jogos universitários como CAIPIRUSP, TUFSCar e Forró da Lua Cheia. E foi uma das atrações do TUSCA nas últimas 3 edições.

COMO CONTRIBUIR DURANTE A LIVE:

Durante o show, vai ficar disponível na tela um QR CODE. Ao direcionar o seu celular para esse código, você vai acessar várias cotas de contribuição. É só escolher uma delas e dar o seu apoio para o hospital. Esse canal foi criado pelo “Você Também Pode Ajudar”, um grupo de voluntários que está dando apoio à banda Jack Beard nesta live.

O grupo é composto por 2 médicas e 2 estudantes de Medicina da UFSCar, que estão arrecadando recursos e EPIs para entregar para os profissionais de saúde de todo o município. Eles já fizeram entregas para o SAMU, UPAs, Unidades de Saúde e asilos.

“A ideia surgiu de uma das alunas, que percebeu a dificuldade dos profissionais de saúde para ter acesso aos EPIs. Ela e outra estudante começaram a arrecadar entre os próprios alunos. E o projeto cresceu. Agora, a gente resolveu unir forças com a Santa Casa, para também poder ajudar o hospital”, explica a médica cardiologista e uma das integrantes do “Você Também Pode Ajudar”, Ariane Petronilho.

Com o dinheiro arrecadado, o grupo de voluntários vai comprar os EPIs e fazer a doação para a Santa Casa.

SERVIÇO: JACK BEARD CANTA EM PROL DA SANTA CASA DATA: 9 DE MAIO HORÁRIO: 16H ONDE: FACEBOOK DA SANTA CASA COMO: É SÓ ACESSAR O QR CODE E ESCOLHER O VALOR COM O QUAL QUER CONTRIBUIR 

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta segunda-feira (04/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19.
São Carlos continua com 33 casos positivos para a doença, com 2 mortes confirmadas e duas mortes suspeitas em investigação. 19 óbitos já foram descartados até o momento.
Uma mulher de 81 anos que foi internada nesta segunda-feira (04/05) faleceu agora à tarde. Foi realizada a coleta de exame e o resultado pode sair a qualquer momento.
Dos casos positivos confirmados 22 não foram internados; 11 foram internados, porém 8 já receberam alta e estão curados, 1 paciente continua no hospital e 2 pessoas foram internadas e morreram com a doença. 477 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 6 resultados negativos para a doença.
Estão internadas neste momento com suspeita de COVID-19, 11 pessoas, 6 na enfermaria e 5 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo que 1 caso está na UTI Nenonatal. Dois pacientes de São Carlos estão internados em UTI em hospital de outro município.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 1.974 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 1.599 pessoas já cumpriram o período de1 isolamento de 14 dias e 375 ainda continuam em isolamento. Essas pessoas não realizam mais exame para COVID-19 (protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde).
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo João Doria anunciou nesta segunda-feira (4), em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Estado publicará na terça-feira (5) um decreto que torna obrigatório o uso de máscaras para todos os cidadãos que circularem pelas ruas das cidades.

A medida, segundo o governo, passa a valer a partir da quinta-feira (7) de maio. A regulamentação sobre punições será de responsabilidade das prefeituras. "A exemplo da cidade de São Paulo, adotamos a obrigatoriedade em todos os meios de transporte público e privado."

O prefeito Bruno Covas disse que ainda não está definido se a fiscalização será feita pela Guarda Civil Municipal ou por fiscais das subprefeituras, nem se a multa será aplicada a pessoas ou a estabelecimentos que permitirem o acesso. A previsão é que até o dia 7 de maio as regras estejam definidas.

O governador não descartou a possibilidade de decretar lockdown no estado, mas afirmou que "neste momento, não está sendo analisado".

As cidades que registraram menores índices de adesão ao isolamento social foram Sorocaba, Jundiaí e Americana (50%), Assis, Itapeva, Sumaré, Itatiba, Piracicaba, Santa Bárbara do Oeste e Barueri (49%), Marilia (48%), Matão (47%), Ribeirão Preto (47%), São José do Rio Preto (46%), Bauru, Araraquara e Limeira (45%), Araçatuba, Presidente Prudente e Catanduva (44%).

Fundo Municipal de Saneamento

Doria anunciou que o estado vai destinar R$ 300 milhões do Fundo Municipal de Saneamento ao combate contra o coronavírus. O valor é referente aos rendimentos da Sabesp que, normalmente seriam aplicados em saneamento e infraestrutura.

O governador afirmou ainda que ocorreu nesta segunda-feira (4) a sétima reunião do Comitê Empresarial Solidário, que conta com a participação de 362 empresas.

Na reunião foram arecadados R$ 77,7 milhões em doações de dinheiro, produtos e serviços. Ao todo, o comitê arrecadou R$ 577,7 milhões desde o início da pandemia, em recursos para o atendimento à saúde, proteção social, educação e segurança pública, com doações integralmente feitas pelo setor privado.

Isolamento social

Segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo de São Paulo, o percentual de isolamento social no Estado foi de 59% no domingo (3).

A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.

Socorro a estados e municípios

O governador Doria se pronunciou favoravelmente ao projeto de lei aprovado no Senado Federal que prevê um socorro de R$ 125 bilhões aos estados e municípios. O valor, previsto pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020), inclui repasses diretos e suspensão de dívidas.

"Ainda que não tenha sido o ideal, foi o possível, e nós reconhecemos isso", avaliou o governador. A matéria seguirá para votação na Câmara. Segundo o governador o valor será destinado à proteção da saúde e à proteção social.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, afirma que o recurso vem suprir um "grande rombo" gerado pela perda de arrecadação de ISS e ICMS durante a pandemia. O plano de alocação desses recursos ainda será realizado pelas equipes do Desenvolvimento Econômico, da Fazenda e Planejamento, da Saúde e da Secretaria de Governo.

 

 

*Por: Fabíola Perez, do R7

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