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Paciente permanece sob cuidados na enfermaria do Hospital

 

SÃO CARLOS/SP - O caminhoneiro Paulo Sérgio Bolonha, de 52 anos, morador de São Carlos, recebeu alta, na última semana, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh). Após 43 dias, o paciente foi transferido para a enfermaria de Clínica Médica do HU para finalizar o tratamento.
Lucimar Retto da Silva de Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU, conta que a evolução do paciente está sendo satisfatória, mas que seu tratamento inspira cuidados. "É um paciente com uma série de comorbidades. A equipe teve bastante receio de como seria a evolução do quadro. A dedicação de todos possibilitou este resultado positivo. Do ponto de vista hospitalar, o mais importante foi o aprendizado em relação à prática de todos dos protocolos e fluxos previamente definidos", afirma. Ela também destaca a interação dos diferentes profissionais envolvidos no cuidado do paciente, como as equipes médica, de enfermagem e de fisioterapia, além do suporte das equipes do Centro de Material e Esterilização, do laboratório e da farmácia.  
Para Bolonha, o distanciamento da família é o mais difícil de enfrentar, apesar do contato familiar por vídeo possibilitado pela equipe do HU. "O que mais sinto falta é da minha família. Fiquei muito tempo desacordado, não lembro muita coisa enquanto estive na UTI, mas fiquei muito satisfeito com o cuidado que tiveram comigo e só tenho a agradecer pelo atendimento", diz. O paciente ainda não tem previsão de alta, mas os profissionais do Hospital Universitário estão confiantes que em breve ele poderá ir para casa. 

Covid-19 no HU-UFSCar
A UTI do Hospital Universitário da UFSCar possui 10 leitos exclusivos para Covid-19. As vagas são reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. O Hospital também possui 44 leitos para atender casos leves e moderados da doença e todos os atendimentos são referenciados pela rede pública de saúde. Os 10 leitos da UTI do HU ampliaram o atendimento do Hospital em casos de alta complexidade e, hoje, pacientes graves podem ser tratados com segurança e tecnologia adequadas. 
Desde o início da pandemia, o HU atendeu mais de 1,8 mil pessoas na área exclusiva de Covid-19 e teve, ao todo, 133 pacientes que testaram positivo para a doença. Nesta terça-feira, 21 de julho, o HU está com 19 internados, sendo 14 em enfermaria e cinco pacientes na UTI.

SÃO PAULO/SP - Dias atrás ouvi em uma reunião algo que me chamou muito a atenção e que gostaria de pensar mais a respeito. Ainda que timidamente, estamos prestes a sair do período de quarentena, flertando com o que seria um retorno a vida “normal”. Sem entrar no mérito de que este seja ou não o momento certo ou mais seguro, o que me chamou a atenção foi justamente a ideia de ser impossível simplesmente retomarmos nossas vidas e tocarmos o barco, segundo uma das participantes da minha reunião.

Os argumentos se desencontravam constantemente naquela conversa, uns afirmando que era possível sim voltarmos para nossa “vida velha”, e outros dizendo que nada voltará a ser como era antes, ou seja, aquela vida pré-pandemia não existe mais, portanto, impossível ser acessada novamente pois teremos uma “vida nova” a ser vivida daqui para frente. Achei curioso que esses argumentos tenham sido colocados de forma tão contraditória: “vida velha” versus “vida nova”, pois não acredito que as coisas precisem ser colocadas dessa forma, talvez exista uma terceira via mais conciliadora.

Ao invés de contrapor a vida velha com a vida nova, sugerindo que todos nós entramos em um novo mundo onde pouco se aproveita do anterior, gosto de pensar nas nossas vidas como um fluxo contínuo que se torna mais fluído quanto mais conseguimos nos ajustar e darmos novas respostas a novos problemas ou ainda darmos novas respostas a antigos problemas.

Vejo então que é possível sim voltarmos a nossa vida velha desde que ela já contemple uma dinâmica de adaptações e evoluções que tenha nos permitido chegar “bem” até a pandemia. Que tenha permitido também que enfrentássemos esse período da forma mais saudável possível e que agora nos permita olhar para frente esfregando as palmas das mãos e nos perguntando o que virá a seguir. Essa vida velha, diríamos, está bem alinhada com as novas demandas de um mundo pós-pandemia.

Mas e se a vida velha já era uma vida inadaptada e com dificuldades de lidar com os problemas do cotidiano?

Então já era, mesmo antes da pandemia, necessário rever algumas posturas para que a vida seguisse seu curso de forma fluída e positiva. Se fazer escolhas equilibradas e coerentes já era difícil mesmo antes da pandemia, possivelmente não será mais fácil agora. Neste caso, ainda que haja uma vida nova, esta não poderá ser vivida por limitações impostas por um determinado modo de ser.

Agora, se as experiências pelas quais se passou ao longo dos últimos meses mudaram a forma de se enxergar o mundo e sua forma de fazer escolhas nele, ótimo! A verdadeira mudança da vida velha para a vida nova aconteceu e então habilita qualquer um a viver novas e melhores possibilidades de escolhas e, portanto, de vida.

Por fim, no meu modo de ver, a pandemia por si só não tem o poder de transformar vidas velhas em vidas novas. Esse poder está nas nossas mãos e pode ser acessado a qualquer momento, sempre pode, precisando apenas de um grande “gatilho” para ser disparado. A pandemia apenas tem nos oferecido constantes oportunidades de transição e cabe a cada um, dentro das suas possibilidades, aceitar e viver a nova ou velha vida que puder.

E você, que vida pretende viver na era pós-covid?

 

 

*Por: Denilson Grecchi - consultor Grupo Bridge. Pai dos pequenos Sophia, Lucca e Matteo! Adora tecnologia, uma boa história e não perde a oportunidade de dar um rolé com sua motoca. Psicólogo e Mestre, faz parte do time de consultores do Grupo Bridge.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou nesta terça-feira (21/07) que será montada uma unidade especial de saúde, a partir do próximo mês, no Ginásio Milton Olaio Filho para receber pacientes com síndrome gripal. Será uma espécie de covidário, local reservado para a recepção de pacientes com sintomas de COVID-19. O Ginásio também já recebeu infraestrutura para funcionar como um hospital de campanha, caso seja necessário novos leitos de enfermaria na cidade. O Milton Olaio Filho tem capacidade para até 120 leitos de enfermaria, portanto de baixa e média complexidade, porém até o momento nenhum foi montado já que a Santa Casa possui 24 leitos e o Hospital Universitário 44 leitos de enfermaria/SUS. Assim que a unidade do Ginásio Milton Olaio estiver atendendo, todos os pacientes que procurarem as demais unidades de saúde com sintomas leves e moderados de síndrome gripal serão referenciados para o Ginásio Milton Olaio Filho, local onde passarão por consulta médica e se necessário por testes para comprovar a presença do vírus no organismo. Os casos graves com indicação de internação serão enviados para Santa Casa ou Hospital Universitário. Quem for direto a unidade do Milton Olaio também será atendido. A medida foi tomada, entre outros motivos, para que os casos de baixa complexidade não lotem o Serviço de Urgência da Santa Casa e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). “Na reunião que tivemos com a Santa Casa ficou definido que o referenciamento do hospital não será efetivado neste momento. Por outro lado nos comprometemos a fortalecer a atenção básica, por isso optamos em fazer o atendimento de síndrome gripal em um único local”, explica o secretário de Saúde, Marcos Palermo. Esse redirecionamento no atendimento para pacientes com suspeita de coronavírus vai possibilitar a instalação de novos leitos de UTI/SUS na Santa Casa. “No total serão instalados 14 novos leitos dos 16 previstos, 2 já entraram em funcionamento devido ao aumento do índice de internação. Hoje estamos com 10 leitos no Hospital Universitário e 10 na Santa Casa, mas a ideia é que mais 14 leitos sejam montados na Santa Casa. Estamos dependendo do termo aditivo e do crédito do Ministério da Saúde”, afirma Palermo que garantiu que as UPA’s também estão sendo fortalecidas. A contratação dos profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares) para atender na nova unidade será por meio de uma empresa da área de saúde contatada desde o início da pandemia pela Secretaria de Saúde, porém que os serviços serão utilizados somente agora. Serão montadas salas de medicação, estabilização, consultórios e para recepção dos pacientes. Todos os custos já estão sendo orçados pela pasta. “Essas mudanças são necessárias para não atender em um mesmo espaço, pacientes com suspeita de COVID-19, e aqueles que procuram as unidades por outras doenças”, finaliza o secretário de Saúde. A previsão é de que a unidade do Ginásio Milton Olaio Filho inicie os atendimentos em 30 dias, já que é necessária a montagem dos mobiliários, aquisição de insumos e equipamentos de proteção para dar início aos trabalhos. Até o início das atividades os casos de síndrome gripal continuam sendo atendidos nas unidades básicas e de pronto atendimento.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta terça-feira (21/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 1.084 casos positivos para a doença (29 resultados positivos foram liberados hoje, com 17 mortes confirmadas e 1 suspeita. 57 óbitos já foram descartados até o momento. Dois resultados de exames foram negativos para COVID-19: do homem de 87 anos que no boletim do dia 19/7 constou como de outro município, porém feita a investigação a VIGEP constatou que a residência da família atualmente é em São Carlos e do homem de 65 anos que teve alta recentemente, mas foi internado novamente no último dia 19/7 e morreu ontem. A Vigilância ainda aguarda o resultado da sorologia do homem de 37 anos que foi a óbito na própria residência aqui na cidade. Dos 1.084 casos positivos, 984 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 99 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 66 receberam alta hospitalar, 17 estão internados, 1 paciente de São Carlos está internado em outro município e 16 positivos internados foram a óbito. 696 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 4.247 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (56 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 31 pessoas, sendo 15 adultos na enfermaria (8 positivos, 3 suspeitos, 4 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 13 pessoas (13 positivos - sendo 5 de outros municípios). Na UTI uma criança de outro município está internada com suspeita da doença. Duas crianças estão na enfermaria, uma com suspeita da doença e outra já com exame negativo para COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 70%. Na rede privada nenhum paciente está internado neste momento na UTI. Já na enfermaria 1 paciente com suspeita da COVID-19 está internado.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 6.980 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 5.449 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.531 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 3.481 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 2.615 tiveram resultado negativo para COVID-19, 669 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 197 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Número de divórcios no estado de São Paulo cresceu 15,35% em junho se comparado ao mesmo período do ano passado.

SÃO PAULO/SP - Desde a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, muitos casais passaram a ficar mais tempo em casa e se reconectar com seus parceiros durante a quarentena. O que para alguns é motivo de prazer, para outros é um desafio.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), o número de divórcios consensuais aumentou 15,35% em junho se comparado ao mesmo período de 2019. No último mês, 4.214 divórcios consensuais foram oficializados.
Para o médico e pesquisador especialista em mindfulness, Marcelo Demarzo, o aumento da procura pela separação legal tem ligação direta com o período de distanciamento social porque mudou a rotina dos casais, suas prioridades e a forma de resolver os problemas.
Isso se dá, principalmente, devido ao aumento do tempo juntos – já que muitas pessoas estão trabalhando em casa – e também à maior necessidade de diálogo.
“O que poderia ter sido uma pequena discussão, natural em qualquer relação, pode se tornar um grande conflito. Como ambos saem magoados e insatisfeitos, esses sentimentos podem gerar cada vez mais conflitos no futuro, criando um círculo vicioso que acaba colocando o relacionamento em risco”, explica o médico.

Mindfulness para casais
Um estudo americano observou que casais que apresentavam maiores níveis de atenção plena durante um período de conflitos de relacionamento reduziam mais rapidamente seus níveis de cortisol, um hormônio associado ao estresse, sugerindo que eles estavam se acalmando de maneira mais eficaz, amenizando o impacto do conflito.
“A hipótese é que parceiros com níveis mais elevados de atenção plena (que podem ser desenvolvidos por meio de treinamentos) tendem a não levar as discussões para o nível pessoal, regulam mais rapidamente suas reações emocionais, e se empatizam mais profundamente com as questões do parceiro”, diz Demarzo.
Para desenvolverem ou aprimorarem seus níveis de atenção plena por meio de treinamentos, os casais podem se beneficiar dos programas clássicos de mindfulness, ou ainda participarem de cursos específicos para relacionamentos amorosos, como o Programa de Aprimoramento de Relacionamentos baseado em Mindfulness (Mindfulness-Based Relationship Enhancement – MBRE).
O MBRE usa um conjunto de técnicas de atenção plena e psicoeducativas voltadas especialmente a casais que queiram fortalecer suas habilidades de enfrentamento dos fatores de estresse comuns nos relacionamentos e mais expostos durante a pandemia. 
“Os estudos iniciais sobre o programa MBRE foram promissores e demonstraram que ele é eficaz para aumentar as habilidades de enfrentamento do estresse próprio dos relacionamentos, aumentando o bem-estar e melhorando a percepção de felicidade dos casais”, explica.
No Brasil, o Centro Mente Aberta – pioneiro em pesquisas e aplicações de mindfulness – oferece cursos baseados em diversos protocolos eficazes para o desenvolvimento da atenção plena. Para saber mais sobre a prática, acesse mindfulnessbrasil.com.


O que é Mindfulness? 
Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.
Em mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".
Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.
Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.

Quem é Marcelo Demarzo?
É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).
Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, na Índia.
Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).
É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

Referências:
- Mindfulness during romantic conflict moderates the impact of negative partner behaviors on cortisol responses (Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0018506X16300289)

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social com apoio das equipes do Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP), do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) e do Consultório na Rua, iniciou na manhã desta segunda-feira (20/07) a testagem para diagnóstico do novo coronavírus na população em situação de rua que não aceita ir para abrigos ou que vai, porém não fica, preferindo permanecer na rua.

As equipes fizeram as abordagens e os testes do tipo rápido na região do Terminal Rodoviário, no canteiro da avenida Trabalhador São-carlense, local onde estão se reunindo diariamente 18 moradores em situação de rua.

“Iniciamos a testagem com a população em situação de rua logo que os primeiros testes rápidos chegaram ao município, começando pelos abrigos onde mais de 150 pessoas já passaram por exames.

Agora identificamos uma aglomeração aqui na região da Rodoviária e resolvemos fazer a operação. Essas pessoas são aquelas que não aceitam ir para as nossas unidades ou quando vão permanecem muito pouco tempo. Além dos testes, distribuímos novamente, máscaras e álcool em gel e todos passaram por atendimento realizado pelos profissionais da saúde do Consultório na Rua”, explicou Ana Dellapina, supervisora do Centro POP.

A enfermeira Ana Carolina Acorinte, do Consultório na Rua, disse que esse trabalho de orientação e de prevenção é contínuo e não realizado só em tempos de pandemia. “Nosso trabalho é permanente e agora com a COVID-19 realizamos uma busca dos sintomáticos e essas pessoas, além de passar pelo teste rápido, também são submetidos ao teste chamado PCR, exame considerado “padrão” para diagnóstico e indicado para quem está com sintomas da doença. Analisando o material coletado do nariz e da garganta do paciente, o exame consegue identificar a presença do RNA do vírus, se tornando mais preciso”.

Dos 18 moradores testados na região do Terminal Rodoviário, 3 apresentaram sintomas como dor de garganta, tosse e coriza e foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde da Vila São José para fazer a coleta de material para o exame PCR que leva até 48 horas para ficar pronto. Os demais não apresentaram nenhum sintoma e também foram negativados para COVID-19. Oito pessoas concordaram em retornar para abrigos e as outras dez em conhecer o trabalho do Centro POP.
De acordo com a secretária de Cidadania e Assistência Social, Glaziela Solfa Marques, essas operações continuarão sendo realizadas em outras regiões da cidade. “Vamos realizar operações como essa sempre que identificarmos concentrações de pessoas que não têm respondido ao chamamento dos abrigos. Durante essa semana vamos trabalhar na região da Igreja Santo Antônio, na Vila Prado”, revela a secretária.

O programa Consultório na Rua atende a população em condições de vulnerabilidade social, com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados, sem acesso aos serviços básicos e oferece atenção integral à saúde desta população. O equipamento integra a Estratégia de Saúde da Família.

Estudo sobre a rizoartrose pode auxiliar no tratamento de pessoas que sofrem com a doença

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida no curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo analisar os efeitos da rizoartrose - osteoartrite na base do dedo polegar - considerando a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) de atividade e participação e comparando com sujeitos saudáveis. O estudo é realizado pela graduanda Gabriela Sardeli, sob orientação de Paula da Silva Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade.

De acordo com a estudante, a funcionalidade da mão, sobretudo do polegar, é muito importante para a realização de tarefas no dia a dia das pessoas e seu comprometimento pode ter grande interferência nas atividades e na participação social dos indivíduos. A doença acomete mais as mulheres e idosos e não tem cura. 

Também segundo Sardeli, a expectativa do estudo é, justamente, verificar o quanto a rizoartrose afeta nas atividades diárias e na participação social dos sujeitos e, com isso, incrementar os protocolos de tratamento que facilitem a reabilitação do indivíduo de forma global.

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, com diagnóstico de rizoartrose, que não tenham fraturado ou passado por cirurgia no punho, mão ou dedos e nem feito infiltração na articulação nos últimos seis meses. Os participantes responderão a um questionário online (https://bit.ly/3fAVOCs) e, posteriormente, a pesquisadora entrará em contato para aplicar um segundo questionário. O prazo para resposta vai até 31 de julho. 

O trabalho é desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Reumatologia e Reabilitação da Mão (Laprem) do DFisio e está integrado a um estudo de doutorado sobre a mesma temática. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 02932818.8.0000.5504).

 

Pesquisa conduzida na plataforma de human analytics da MindMiners - em parceria com a consultoria Hype50+ e a agetech Janno - aponta que os brasileiros com mais de 60 anos mudaram os hábitos de consumo e o comportamental. Entre os entrevistados para o "Monitoramento Covid-19: 60+", 62% passaram a assistir mais tevê; 61% a cozinhar mais; 52% a ler; 46% a ficar mais tempo nas redes sociais; 41% começaram a consumir mais conteúdo online; 40% a conviver mais com familiares e amigos (mesmo a distância); 38% a utilizar mais serviço de delivery; 37% começaram a comprar mais produtos online.

São Paulo/SP -  De invisíveis ao centro do debate sobre a pandemia da Covid-19, os maduros brasileiros passaram a ser vistos com um olhar de cuidado, proteção e preconceito. A gravidade da doença revelou uma mudança social que estava em curso, mas que tende a se acelerar pela consciência coletiva sobre o tamanho da população com mais de 60 anos. No país, esses brasileiros formam um exército de 30 milhões de pessoas que tiveram hábitos comportamentais e de consumo alterados. Para entender o impacto do novo coronavírus, a MindMiners – em parceria com a consultoria Hype50+ e a agetech Janno – conduziram a pesquisa Monitoramento Covid-19: 60+. O levantamento foi realizado em todas as regiões do país e contou com 520 entrevistas.

“O coronavírus já foi chamado de doença de velho ou baby remover, como um removedor da geração baby boomer, nascida entre o final dos anos 1940 e meados dos anos 1960. Na forma de memes, sátiras ou piadas, o preconceito com a idade se revelou de maneira desumana. E foi além da internet. Em situações extremas, questões éticas foram colocadas em jogo ao escolher quem tratar primeiro em caso de falta de infraestrutura e recursos. Antes velado, o preconceito ganhou as conversas na mesa de jantar, ligações entre amigos, feeds em redes sociais e está presente nos discursos dos representantes políticos”, analisa Layla Vallias, cofundadora da consultoria Hype50+ e da agetech Janno. Coordenadora da pesquisa, a especialista em Economia Prateada aponta que o objetivo da pesquisa foi mapear a percepção que os maduros têm sobre a doença; as mudanças no consumo; a busca por informações; o que julgam fontes confiáveis; as preocupações; e adesão ao distanciamento social.

Segundo a coordenadora da pesquisa Monitoramento Covid-19: 60+, entre os entrevistados, 71% estão refletindo mais sobre a finitude; 89% estão tentando manter a mente ativa para diminuir o impacto emocional; 94% estão preocupados com o bem-estar da família e de amigos; quatro em cada 10 com mais de 60 anos estão com medo de morrer. “Durante a pandemia, os maduros mudaram alguns hábitos: 62% passaram a assistir mais tevê; 61% a cozinhar mais; 52% a ler; 46% a ficar mais tempo nas redes sociais; 41% começaram a consumir mais conteúdo online; 40% a conviver mais com familiares e amigos (mesmo a distância); 38% a utilizar mais serviço de delivery; 37% começaram a comprar mais produtos online. Entre os três produtos mais consumidos online: 68% mais ingredientes para cozinhar em casa; 58% começou a consumir medicamentos; 56% a consumir mais refeições. 46% dos brasileiros com mais de 60 anos estão fazendo compras de alimentos e bebidas por delivery”, detalha Danielle Almeida, head de Marketing da MindMiners.

DESTAQUES DA PESQUISA 

  SOBRE INFORMAÇÕES

  • 98% dos entrevistados sabe o que é a covid-19; 50% conhecem parte dos sintomas; e 84% acreditam que o vírus seja muito perigoso para o público com mais de 60 anos.
  • 96% dos entrevistados estão acompanhando o aumento no número de infectados com o novo coronavírus no Brasil; 49% buscam informações mais de uma vez por dia e 43%, pelo menos, uma vez. Para 74%, o consumo de informações e notícias aumentou.
  • Sobre a pandemia no Brasil, seis a cada 10 entrevistados acreditam nas informações passadas pelas autoridades (governo); cinco em cada 10 acreditam nas informações passadas por amigos e familiares; e seis em cada 10 acreditam nas informações passadas por jornalistas. Ou seja, o nível de confiança em informações do governo e da imprensa é o mesmo.
  • Entre os canais preferidos para consumir informações, 68% afirmam ser tevê aberta; 51% sites de notícias; 48% tevê fechada; 39% redes sociais; e 24% whatsapp.
  • 72% dos entrevistados acreditam que as informações passadas pela tevê aberta são confiáveis ou muito confiáveis – esse índice sobre para 77% quando o tema é tevê fechada. 71% acreditam que as informações dos sites de notícias são confiáveis ou muito confiáveis; 89% acreditam nos jornais impressos; 85% nas rádios; 32% nas redes sociais; 25% nas informações que recebem pelo WhatsAPP; e 59% nas revistas.

 |||| SOBRE PREOCUPAÇÕES

  • 89% dos brasileiros com mais de 60 anos estão preocupados com uma possível contaminação pelo Covid-19; 83% com o impacto na economia do país; 81% afirmam que a preocupação é que seus amigos e familiares possam ficar doentes; 50% se preocupam em perder o emprego ou fonte de renda.

 

SOBRE O ISOLAMENTO

  • 75% dos entrevistados concordam com o isolamento social; 98% estão seguindo as orientações da quarentena e saem somente quando necessário (ou, nem saem de casa). 24% deles, estão passando a quarentena sozinhos em casa.

 

 SOBRE NOVOS HÁBITOS E CONSUMO

  • 71% dos entrevistados estão refletindo mais sobre a finitude; 89% estão tentando manter a mente ativa para diminuir o impacto emocional; 94% estão preocupados com o bem-estar da família e de amigos; quatro em cada 10 com mais de 60 anos estão com medo de morrer.
  • Durante a pandemia, os maduros mudaram alguns hábitos: 62% passaram a assistir mais tevê; 61% a cozinhar mais; 52% a ler; 46% a ficar mais tempo nas redes sociais; 41% começaram a consumir mais conteúdo online; 40% a conviver mais com familiares e amigos (mesmo a distância); 38% a utilizar mais serviço de delivery; 37% começaram a comprar mais produtos online.
  • Entre os três produtos mais consumidos online: 68% mais ingredientes para cozinhar em casa; 58% começou a consumir medicamentos; 56% a consumir mais refeições. 46% dos brasileiros com mais de 60 anos estão fazendo compras de alimentos e bebidas por delivery.

SOBRE A PESQUISA | Conduzida pela MindMiners em parceria com a consultoria Hype50+ e a agetech Janno, a pesquisa Monitoramento Covid-19: 60+ contou com 520 entrevistas com homens e mulheres, com mais de 60 anos, moradores das regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, de todas as classes sociais. 

SOBRE HYPE50+ | Consultoria de marketing especializada no consumidor sênior que ajuda empresas, marcas e organizações a criar melhores produtos, serviços e experiências, sempre pelo ponto de vista dos maduros. A trajetória da empresa começou com o Amo Minha Idade, uma comunidade digital com cerca de 9 mil seguidores seniores. Dessa vivência, nasceu o Hype50+, oferecendo serviços que vão da estratégia de comunicação ao desenvolvimento de produtos para empresas que desejam se relacionar melhor com o público sênior. Entre os projetos já realizados estão clientes como o grupo Drogaria São Paulo e Pacheco, Nestlé, Kimberly Clark e Sul América. http://hype50mais.com.br/

SOBRE A JANNO | Startup agetech fundada por Layla Vallias e Uri Levin, a Janno tem o objetivo de apoiar os brasileiros com mais de 50 anos no planejamento de final de vida, garantindo a dignidade e independência da pessoa até os últimos dias. A empresa opera com uma plataforma que guia o usuário no planejamento da finitude, permitindo identificar lacunas no plano atual, fazendo sugestões para como tornar esse plano mais completo e permitindo que o cliente defina quais informações do plano poderão ser compartilhadas com pessoas de confiança, podendo escolher também o momento em que essa pessoa receberá acesso à essa informação. A empresa oferece uma infraestrutura de segurança com várias camadas de proteção, servidores distribuídos e acesso via computador, tablet ou celular. Com base em uma plataforma, a solução permite ao usuário organizar suas informações e documentos mais importantes – a salvo de ataques, vazamentos ou perdas com o mais alto nível de cibersegurança disponível – para o planejamento da finitude: testamento, apólices de seguro, contratos de assistência médica, contas digitais, entre outros.  www.janno.com.br

SOBRE A MINDMINERS | MindMiners é uma empresa de tecnologia especializada em desvendar o consumidor. Por meio da plataforma de human analytics, as marcas dos mais diversos segmentos são conectadas a milhares de pessoas em todo o Brasil para mapear, visualizar, explorar e traduzir em dados diversos aspectos do comportamento humano. Sempre de forma rápida, fácil, acessível e confiável. https://mindminers.com/

SÃO CARLOS/SP - O vereador Edson Ferreira (Republicanos) reuniu-se com o deputado federal Celso Russomano (Republicanos-SP), que articulou junto ao Fundo Nacional de Saúde a liberação de R$ 1 milhão para a área de Saúde no município.

Durante a reunião com o vereador, ocorrida no último sábado em São Paulo, Russomanno conversou por telefone com o secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo, que informou ao parlamentar que o recurso será utilizado para custeio e ajudará na implantação de 16 leitos de UTI na Santa Casa, sendo 10 adultos e 6pediátricos, e uma parte será destinada à compra de insumos para testes do Covid-19.

“Quero registrar meus agradecimentos ao deputado Celso Russomanno por mais uma vez ter indicado nosso município através dessa intervenção junto ao Ministério da Saúde”, afirmou Edson Ferreira. “São Carlos é grata ao deputado por estar sempre ajudando nossa cidade, seja através de suas emendas parlamentares ou através de intervenções como essa, que em muito ajudará nossa população que depende do sistema SUS de saúde”, concluiu o vereador.

IBATÉ/SP - Foi divulgado nesta segunda-feira (20), pela Vigilância Epidemiológica e pelo Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, o quarto relatório da situação da Covid-19 nos bairros do município.

Destaque positivo para os casos por semana epidemiológica, com queda de três pontos em relação à semana anterior. Já o número de pacientes recuperados ficou praticamente estável, com o percentual de 76,12%, assim como os pacientes ativos, em 23,13%.

Com apenas um óbito pela doença, registrado no dia 6 de julho, a Taxade Letalidade (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) é de 0,75%, no município.

A maior incidência dos casos continua sendo na faixa dos 40 aos 49 anos, sendo que 53% dos infectados são do gênero masculino e 47% do gênero feminino.

O prefeito José Luiz Parella destacou que oito bairros de Ibaté não registram nenhum caso da Covid-19, são eles: Cond. Terra dos Buritis, Jd. Encantado do Planalto, Jd. Palmeiras, Jd. Primavera, Res. Antonio Donatoni, Res. Jequitiba, Res. Jequitiba II e Res. Mariana. "A prevenção, com uso de máscaras, álcool em gel e evitando aglomerações, ainda é muito importante neste momento para conter o avanço da doença, principalmente no Jd. América, no Jd. Cruzado e no Res. José Giro, pela proximidade territorial desses bairros, que juntos somam quase a metade dos casos no município (48,5%)"

No total de 133 casos confirmados, como afirmou Prefeito, o Jardim Cruzado tem o maior número de casos (46), seguido pelo Jardim América (12), Jardim Icaraí (11), Encanto do Planalto (10), Centro (9), Santa Terezinha (8), Jardim  Menzani (5), Conj. Habitacional Pedro Ricco (4), Jardim  Nossa Senhora Aparecida (4), Distrito Industrial (3), Residencial José Giro (3), São Benedito (3), Vila Tamoio (3), Jardim do Bosque (3), Antônio Moreira (3), Domingos Valério (2), Jardim Mariana (2), Vila Bandeirantes (1), Zona Rural (1).

Além do boletim diário que apresenta a situação da doença em Ibaté, divulgado no site da Prefeitura (ibate.sp.gov.br), o próximo relatório consolidado de casos será divulgado na próxima segunda-feira, 27 de julho.

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