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Transmissão será ao vivo pela página Acordes da Solidariedade no próximo sábado, a partir das 16h

 

JAÚ/SP - Está procurando um programa para o próximo sábado? No dia 25 de julho, a partir das 16h, será realizada a live beneficente Acordes da Solidariedade em prol do Hospital Amaral Carvalho (HAC). A iniciativa é formada por músicos independentes de Araraquara, que realizam apresentações e serenatas solidárias em hospitais, casas de apoio e outros estabelecimentos de saúde.

De acordo com uma das participantes do grupo, a psicóloga e pedagoga Ana Maria Galeazzi de Morais, a apresentação será brasileiríssima. "Usaremos os instrumentos mais brasileiros que existem. Violão, viola e acordeon e tocaremos um pouquinho de tudo", comenta. Com repertório eclético, o grupo promete passear entre clássicos da música sertaneja raiz, xote e baião.

Integram a ação o professor e cantor Milton Rogério Fernandes, a fundadora da primeira escola de viola de Araraquara, Jenifer Silva Julio e o percussionista Paulo Henrique da Rocha. Além deles, haverá a participação especial do cantor Pepe Movilo, cantor sertanejo, do violonista João Paulo Paulino, do acordeonista Wesley Rodrigues dos Santos e o cantor Davi Galeazzi Morais, que tocará piano em oferecimento às crianças hospitalizadas.
Segundo Ana Galeazzi, a vontade de ajudar o HAC era algo comum entre os integrantes do grupo. "Todos nós temos ou tivemos casos de pessoas com câncer na família e sabemos que o tratamento não pode esperar, então sentimos que poderíamos ajudar", disse.
A transmissão será ao vivo pelo Facebook do projeto Acordes da Solidariedade. As doações poderão ser feitas durante a live por meio de QR code ou conta disponível na tela.

 

SERVIÇO

Live beneficente Acordes da Solidariedade

25 de julho, a partir das 16h

Facebook https://www.facebook.com/Acordes-da-Solidariedade-112059283910408/

IBATÉ/SP - Desde o início do mês de julho o número de casos confirmados de Dengue em Ibaté está estável. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica do município, divulgados nesta quinta-feira (23), Ibaté tem 24 casos confirmados da doença, mantendo praticamente o mesmo número no último mês.

Os bairros com maior incidência da doença são Jardim Cruzado (9), Jardim Icarai (3), São Benedito (2), Centro (2) e CDHU (2). Apesar da situação controlada no município, a Prefeitura, por meio da Vigilância Epidemiológica, continua realizando campanha de orientação contra o criadouro do mosquito aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Paula Salezzi Fiorani, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, reforça que eliminar criadouros ainda é a forma mais eficaz de combater o aedes aegypti. "Importante lembrar que o ciclo de vida do mosquito é de 7 a 10 dias. Por isso, se tirarmos 10 minutos por semana para realizar as ações recomendadas conseguiremos eliminar os focos".

As ações para eliminar criadouros devem ser constantes e realizadas pelos moradores de  todos os bairros, mesmo aqueles que não tenham casos registrados.  O prefeito José Luiz Parella ressaltou a importância do comprometimento de todos para evitar a doença. "Se cada morador cuidar para que não tenha criadouros do mosquito em sua casa e em seu quintal, a cidade toda estará protegida. Ibaté está fazendo um bom trabalho e queremos melhorar ainda, com a ajuda de todos".

Os principais cuidados que devem ser tomados são: manter a caixa d´água sempre fechada, guardar garrafas de cabeça para baixo, furar  vasos e Bpratos de plantas ou encher de areia até a borda, deixar as calhasN d´agua limpas de folhas, galhos e sempre desobstruídas, efetuar tratamento adequado em piscinas com cloro, fechar com tela e adicione sal ou água sanitária, semanalmente, em ralos e canaletas.

O cirurgião dentista Dr. Gustavo Belligoli ressalta que a procura por tratamentos odontológicos aumentou na quarentena e aponta os motivos que levaram a um aumento na demanda.


 

SÃO PAULO/SP - A pandemia do novo coronavírus mudou o mundo em diversos aspectos. Com a necessidade de um distanciamento social maior e redução do convívio, devido ao isolamento e a quarentena, nos vimos em uma situação de adotar medidas consideradas em um primeiro momento muito inusitadas para prevenir o contágio e avanço da covid-19.

O cirurgião dentista Gustavo Belligoli aponta que até mesmo na área da saúde, em especial na sua área de atuação, houveram muitas mudanças, que se refletiram também na postura dos profissionais. “O que está acontecendo no momento é uma polarização. Estamos separados hoje em duas categorias na odontologia, uma turma de dentistas que está trabalhando pesado e outra que está com os consultórios fechados. A quarentena trouxe um cenário extremista para dentistas, tanto os que decidiram paralisar totalmente as atividades, seja por fazerem parte de um grupo de risco ou por motivos de força maior, quanto aqueles que se vêem agora cada vez mais sobrecarregados de trabalho, em especial casos de emergência. Quando um profissional da saúde precisa parar de trabalhar certamente não é por mera opção pessoal, já que fazemos um juramento de Hipócrates, e sim por serem vítimas indiretas da covid.”

Atendimento durante a pandemia

A determinação do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais é que consultórios e clínicas odontológicas podem continuar a trabalhar conforme a avaliação do profissional. Ou seja, os dentistas podem atender os pacientes que precisam de tratamento, avaliando caso a caso, segundo declarações à imprensa do presidente do CRO-MG, Raphael Castro Mota.

O Dr. Gustavo Belligoli reforça a decisão do CRO. “Conforme a legislação federal, as atividades de saúde são classificadas como serviços essenciais em todo o território nacional e, por isso, não podem parar. Outra coisa importante de ser dita é que sempre houve uma preocupação dos dentistas com a biossegurança, afinal, antes mesmo da covid-19, já convivemos com a questão do HIV, hepatite B, hepatite C, tuberculose e outras doenças contagiosas. No caso da covid-19 os cuidados são ainda maiores, porque nenhuma dessas outras doenças apresentou um contágio tão agressivo.”

O dentista revela que antes mesmo das recomendações e protocolos de segurança serem adotados compulsoriamente nos consultórios, os mesmos já estavam sendo seguidos e respeitados por ele e sua equipe. “Muitos pacientes me questionam como seria em meio à pandemia e, por telefone, expliquei tudo sobre a covid-19 e os novos protocolos de atendimento, além de adotar métodos rígidos de desinfecção do meu consultório com base nos mais altos padrões internacionais.”

Aumento da demanda na pandemia

O cirurgião dentista, que foi apontado como o que mais realizou operações neste período. “Com a pandemia a minha demanda por atendimento não caiu, pelo contrário, aumentou muito. Devido ao meu investimento em biossegurança, que já era bastante rígido em relação ao considerado dentro das normas regulares nos consultórios dentários, mesmo antes da pandemia, os pacientes começaram a se sentir seguros em realizar os tratamentos aqui. Mesmo sem saber que haveria uma pandemia, minha equipe toda já estava bastante preparada para normas mais rigorosas de higiene. Além disso, com a paralisação de alguns colegas de profissão, aumentou a demanda para todos os profissionais que se mantiveram ativos.”

Segundo o médico anestesista Claudio Cansado, que atende com a sua equipe à maioria dos consultórios de dentistas em Belo Horizonte e região, o Dr. Gustavo foi o que mais atendeu novos pacientes durante a pandemia.

Polarização na odontologia

Apesar de apontar que a covid-19 dividiu opiniões entre os seus colegas de profissão e especialistas, no que diz respeito ao atendimento nos consultórios, o Dr. Gustavo ressalta que é preciso haver uma ampla consideração: “não se trata apenas de vontade do profissional em paralisar ou não as atividades, mas em não oferecer riscos ao paciente e a ele mesmo. Vale lembrar que também precisamos pensar no bem estar do dentista, que pode ter algum agravante que o inclua dentro do chamado grupo de risco e precise se resguardar. Nós que estamos na linha de frente temos difíceis escolhas a fazer todos os dias.”

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quinta-feira (23/07) os números no município da COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 1.166 casos positivos para a doença (38 resultados positivos foram liberados hoje), com 19 mortes confirmadas e 1 ainda suspeita. 57 óbitos já foram descartados até o momento. A Vigilância ainda aguarda o resultado da sorologia do homem de 37 anos que foi a óbito na própria residência aqui na cidade. Dos 1.166 casos positivos, 1.061 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 104 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 70 receberam alta hospitalar, 16 estão internados, 1 paciente de São Carlos está internado em outro município e 18 positivos internados foram a óbito. 719 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 4.439 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (103 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 28 pessoas, sendo 15 adultos na enfermaria (11 positivos – sendo 1 de outro município, 3 suspeitos, 1 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 10 pessoas (10 positivos - sendo 6 de outros municípios). Na UTI uma criança está internada com suspeita da doença. Duas crianças estão na enfermaria, uma com suspeita da doença e outra já com exame positivo para COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 55%. Na rede privada nenhum paciente está internado neste momento na UTI. Já na enfermaria 1 paciente está internado com suspeita da COVID-19.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 7.256 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 5.681 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.575 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 3.741 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 2.806 tiveram resultado negativo para COVID-19, 717 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 218 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Especialistas em Hepatites Virais falam sobre a importância do tratamento e do controle da doença no Brasil

 

São Paulo/SP – Diante da pandemia do novo coronavírus, a recomendação dos profissionais de saúde é de evitar aglomerações e manter práticas de higiene como forma de proteger a população de contrair a Covid-191 . No entanto, é fundamental manter-se protegido contra outras doenças, como é o caso das hepatites B e C, que ganham ainda mais visibilidade no mês de julho, em referência ao Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, comemorada no dia 28 deste mês, também conhecido como #JulhoAmarelo.

A Hepatite B é causada pela infecção do HBV, que pode causar grave dano hepático, cirrose e câncer no fígado e ainda levar à morte quando não controlada adequadamente. Existe uma vacina indicada para adultos ou crianças, em 3 doses, e está disponível no Sistema Único de Saúde. Embora ainda não exista cura para a hepatite B crônica, há tratamento que interrompe a progressão da doença e reduz o risco de complicações, além de diminuir a possibilidade de transmissão2.

Já o vírus da Hepatite C (HCV) é o mais perigoso e continua registrando o maior número de casos no Brasil: 11,9 para cada 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde, podendo evoluir para cirrose, câncer de fígado e até mesmo levando à necessidade de um transplante. A estimativa é de que, no país, mais de 700 mil pessoas tenham a doença3, sendo que a maioria não sabe que convive com ela.

O médico hepatologista, Dr. Paulo Bittencourt, presidente do Instituto Brasileiro do Fígado da Sociedade Brasileira de Hepatologia, explica algumas formas de avaliar a necessidade de fazer um teste: “De um modo geral, é importante ao menos uma vez na vida fazer o teste para hepatite C, principalmente para aquelas pessoas com mais de 40 anos, para indivíduos que convivem com diabetes, pessoas que receberam transfusão de sangue ou transplante de órgãos até 1993, ou que já compartilharam objetos perfurocortantes: por exemplo, laminas de barbear, tesourinhas de unha, seringas e agulhas”.

O médico ainda destaca que o vírus da hepatite B pode ser adquirido por sexo desprotegido ou por transmissão vertical (da mãe para o filho). Como a infecção pelos vírus B e C geralmente é silenciosa e se desenvolve de forma bem lenta ao longo dos anos, o diagnóstico tardio pode trazer graves consequências. A Organização Mundial da Saúde visa a eliminação das hepatites virais até 2030, por isso é tão importante a conscientização para travar o avanço da doença.

Dr. Eric Bassetti, gastroenterologista e diretor médico associado da Gilead Sciences, empresa que tem as hepatites como uma de suas principais áreas terapêuticas de pesquisa e desenvolvimento, explica que para a detecção, basta fazer um exame de sangue, que é rápido, gratuito e está em disponível em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) ou em redes privadas. Segundo Dr. Bassetti, mesmo com essa facilidade, o grande desafio atualmente é encontrar os pacientes, já que os índices de procura pelos testes ainda são muito baixos. Ele também ressalta que até mesmo a biópsia hepática, muito utilizada no passado, é raramente solicitada hoje em dia.

Se o resultado do exame de hepatite C for positivo, o paciente deve ser encaminhado para um médico especialista, que solicitará os exames complementares para confirmação do diagnóstico e início do tratamento. “Apesar de ser uma infecção grave, até 98% dos pacientes se curam em doze semanas por um tratamento feito com um único comprimido ao dia e que apresenta poucos efeitos adversos. Os tratamentos atuais são de última geração e estão disponíveis na rede pública”, esclarece Dr. Bassetti.  

 

Perigos do diagnóstico tardio

A Hepatite C é a maior causa de cirrose, câncer e transplante de fígado no mundo. Além das complicações, ela pode desencadear doenças sistêmicas ‐ disfunções que afetam uma série de outros órgãos ou tecidos. Exemplo disso é o desenvolvimento de Diabetes e do Linfoma. O fato de 80% dos casos de a doença serem assintomáticos faz dela um sério problema de saúde pública, já que pode levar décadas para dar sinais e, normalmente, quando se manifesta, apresenta um estágio avançado de comprometimento do fígado.

 

Referências

1https://www.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/Manual-de-Condutas-vers%C3%A3o-2_-25.03.2020.pdf

2 https://saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite-b

3http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2019

 

Sobre a Gilead Sciences

A Gilead Sciences é uma biofarmacêutica dedicada à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de terapias inovadoras para prevenção, tratamento e cura de doenças potencialmente fatais, como HIV/Aids, hepatites virais, entre outras. A Gilead foi responsável por grandes conquistas para a saúde e a qualidade de vida ao oferecer o primeiro regime antirretroviral em comprimido único para o tratamento do HIV/AIDS, além de ter revolucionado o tratamento da hepatite C com o primeiro medicamento que apresentou a possibilidade de cura da doença. Presente no Brasil desde 2013 com sede em São Paulo, a Gilead possui operações em mais de 35 países, com matriz em Foster City, Califórnia, nos Estados Unidos.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma oficialmente nesta quarta-feira (22/07) mais duas mortes por COVID-19 no município, totalizando até esse momento 19 óbitos. Um homem de 82 anos internado morreu ontem a noite, porém já com resultado positivo para COVID-19. Também morreu hoje uma mulher de 65 anos com exame positivo para a doença. São Carlos contabiliza neste momento 1.128 casos positivos para a doença (44 resultados positivos foram liberados hoje), com 19 mortes confirmadas e 1 ainda suspeita. 57 óbitos já foram descartados até o momento. A Vigilância ainda aguarda o resultado da sorologia do homem de 37 anos que foi a óbito na própria residência aqui na cidade. Dos 1.128 casos positivos, 1.024 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 103 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 69 receberam alta hospitalar, 16 estão internados, 1 paciente de São Carlos está internado em outro município e 18 positivos internados foram a óbito. 712 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 4.336 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (89 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 30 pessoas, sendo 18 adultos na enfermaria (11 positivos – sendo 1 de outro município, 3 suspeitos, 4 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (9 positivos - sendo 4 de outros municípios). Na UTI uma criança de outro município está internada com resultado negativo para a doença. Duas crianças estão na enfermaria, uma com suspeita da doença e outra já com exame negativo para COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 50%. Na rede privada nenhum paciente está internado neste momento na UTI. Já na enfermaria 2 pacientes estão internados, sendo um com suspeita da COVID-19 e outro com resultado negativo para a doença.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 7.128 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 5.557 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.571 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 3.607 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 2.703 tiveram resultado negativo para COVID-19, 692 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 212 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

De acordo com o médico e pesquisador especialista em mindfulness, Marcelo Demarzo, a profissão é uma das mais propícias ao desenvolvimento da síndrome de burnout.

 

SÃO PAULO/SP - A mudança causada pela pandemia do novo coronavírus trouxe impactos significativos para a educação e, especialmente, para os professores que precisaram se adaptar para aplicar os conteúdos virtualmente de suas casas.

Em junho, o portal sem fins lucrativos Nova Escola divulgou a pesquisa ‘A situação dos professores no Brasil durante a pandemia’, que contou com mais de 8,1 mil respondentes da Educação Básica. Destes, apenas 8% declararam se sentir ótimos ao comparar sua saúde emocional com o período pré-pandemia. Outros 28% a consideraram péssima ou ruim neste momento e 30% classificam como razoável.

De acordo com a pesquisa, entre os termos mais utilizados pelos professores para descrever a situação aparecem: ansiedade, cansaço, estresse, preocupação, insegurança, medo, cobrança e angústia.

Segundo o médico e pesquisador especialista em mindfulness, Marcelo Demarzo, esses sentimentos associados à exaustão emocional, despersonalização (sensação de estranhamento ou “separação” de si mesmo) e sensação de falta de eficácia ou realização pessoal são característicos da síndrome de burnout (esgotamento profissional).

“A exposição ao estresse tem impacto negativo não só nos professores, mas também indiretamente nos estudantes, pois piora as relações interpessoais e prejudica o aprendizado. Esse impacto advém da diminuição da atenção e concentração, aumento das taxas de erros, dificuldade de se tomar decisões e redução da capacidade de estabelecer relações sólidas e funcionais com os estudantes”, explicou.

Mindfulness para professores

            Um estudo de 2019 mostrou que o maior nível de atenção plena (mindfulness) dos professores é um fator de proteção contra o estresse proveniente da carga de trabalho, influenciando positivamente também o senso de propósito em relação à profissão e prevenindo o esgotamento.

“A prática proporciona a diminuição de sintomas de ansiedade, depressão e burnout, além da melhora da empatia e da comunicação com outros professores e estudantes, da qualidade de vida e bem-estar em geral”, disse.

Já em relação aos efeitos da prática para a atividade laboral, a atenção plena também proporciona aumento da criatividade e melhora da performance e aspectos de liderança.

Como praticar

Para os professores que ainda estão começando a ter interesse no tema, um exercício simples é o chamado de ‘3 passos ou 3 minutos de mindfulness’.

“Essa prática pode ser usada ao longo do dia para se treinar a habilidade de pequenas pausas de consciência, como também em momentos mais desafiadores como reuniões ou conversas difíceis com colegas de trabalho ou estudantes”, disse o especialista.

Para os que querem entender e se aprofundar no assunto, o Centro Mente Aberta – pioneiro em pesquisas e aplicações de mindfulness – oferece cursos baseados em diversos protocolos eficazes para o desenvolvimento do mindfulness. Acesse mindfulnessbrasil.com e saiba mais.

O que é Mindfulness?

Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.

Em mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".

Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.

Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.

Quem é Marcelo Demarzo?

É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).

Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, na Índia.

Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).

É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

 

Referências:

Can mindfulness mitigate the energy-depleting process and increase job resources to prevent burnout? A study on the mindfulness trait in the school context (Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30947256/)

BRASÍLIA/DF - O novo exame do presidente Jair Bolsonaro, divulgado nesta quarta-feira (22), feito para verificar se ele ainda está com covid-19, teve resultado positivo. “O presidente Jair Bolsonaro segue em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipe médica da Presidência da República”, informou em nota a Secretaria Especial de Comunicação Social.

Bolsonaro tem 65 anos e está em tratamento desde o último dia 7, quando teve o diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Desde então, ele segue em isolamento no Palácio da Alvorada, onde tem se reunido com ministros por videoconferência. Na semana passada, ele chegou a fazer um novo teste, que ainda detectou a presença ativa do vírus.

 

 

*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

Pesquisa abarcará cerca de 1 milhão de profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia

RIO DE JANEIRO/RJ - A Fiocruz lança nesta quarta-feira (22/7) a pesquisa nacional Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil”. O objetivo do estudo é conhecer as condições de vida e trabalho de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas que atuam diretamente na assistência e no combate à pandemia do novo coronavírus. De acordo com Boletim Epidemiológico Especial nº 22 do Ministério da Saúde, até o dia 11 de julho, foram registrados 180 mil casos de Covid-19 em profissionais de saúde de todo o país, com 163 óbitos. A pesquisa tem parceria dos Conselhos Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Medicina.

O estudo liderado pela Fiocruz conhecerá a realidade das condições de trabalho dos profissionais na linha de frente da Covid-19 buscando compreender o ambiente e a jornada de atividade, o vínculo com a instituição, a vida do profissional na pré-pandemia e as consequências do atual processo de trabalho, envolvendo aspectos físicos, emocionais  e psiquícos desse contingente profissional.

“Mesmo diante de um cenário de pandemia, observamos denúncias e relatos de profissionais que estão em situação de precarização do vínculo de trabalho, salários atrasados, insegurança e sobrecarga de trabalho que geram stress, adoecimento e desgastes físicos e psíquicos. Conhecer a realidade desse profissional contribuirá para o direcionamento de ações, estratégias e políticas públicas que promovam a melhoria das condições de trabalho das categorias atuantes no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A participação dos profissionais é muito importante para delinearmos o cenário atual”, afirma a pesquisadora da Fiocruz Maria Helena Machado, coordenadora do estudo.

As profissões mais registradas dentre os casos confirmados de Síndrome Gripal por Covid-19 foram técnicos e auxiliares de enfermagem (62.633), seguidos dos enfermeiros (26.555) e médicos (19.858). No universo da pesquisa, a distribuição dos óbitos se deu da seguinte forma: técnicos e auxiliares de enfermagem (64), médicos (29) e enfermeiros (16). Foram contabilizadas cinco mortes em fisioterapeutas.

O questionário será respondido on-line e leva de 10 a 15 minutos para ser totalmente preenchido. A identidade do participante será preservada.

Contexto da Pesquisa

O Brasil conta hoje com um robusto sistema de saúde. O SUS, com mais de 200 mil estabelecimentos de saúde (ambulatorial ou hospitalar), possui cerca de 430 mil leitos e emprega diretamente mais de 3 milhões e 500 mil profissionais da saúde, sendo 2 milhões de médicos e profissionais que compõem a equipe de enfermagem. Na linha de frente do combate à Covid-19, o universo da pesquisa abarca os médicos (intensivista, infectologista, pneumologista, radiologista, clínico, cirurgião geral, anestesista, patologista, generalistas), a equipe de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) e fisioterapeutas (cardiorrespiratórios), que estão no atendimento da atenção primária em saúde e na rede hospitalar de referência em Covid-19 em todo o país.

Além das entidades profissionais - Conselho Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Medicina -, outras instituições também são coparticipantes da pesquisa: Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed-RJ); Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS/UFPA); Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG); Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (Feluma); Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA/CE); Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp). Conta ainda com o apoio do Conass, Conasems, Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir) e Associação Brasileira de Medicina de Urgência (Abramurgem).

A pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil tem financiamento do Edital Inova Covid-19, cujo objetivo é apoiar propostas de geração do conhecimento nas áreas definidas pela Fiocruz como prioritárias para a pandemia da Covid-19, visando acúmulo de conhecimento necessários ao entendimento da doença em seus diversos aspectos.

Serviço

Lançamento da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil

Dia 22/7/2020

Link da pesquisa: www.bit.ly/PesquisaFiocruz

Artigo com os resultados foi publicado recentemente em parceria entre a UFSCar, Unesp e USP

 

SÃO CARLOS/SP - A intensidade da dor pode ser diferente entre bebês que nasceram via parto normal e por cesárea? Essa foi a principal questão que norteou uma pesquisa realizada por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante o seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp). 

Após avaliar 83 bebês nascidos a termo na cidade de São Carlos - 53 via cesariana e 30 em parto vaginal - a maioria no Sistema Único de Saúde (SUS), a pesquisa apontou que não houve diferenças estatísticas que comprovassem que os bebês nascidos de parto normal suportam melhor a dor do que aqueles que nasceram via cesárea. "A expectativa era que havia diferença significativa em relação à dor entre os dois grupos de bebês. Os dois grupos mostraram variações entre as escalas de dor, mas não chegaram a apresentar diferenças estatísticas. A única diferença significativa foi na frequência cardíaca, que sozinha não é sensível para diagnosticar dor", relata a pesquisadora.

Para realizar o estudo, foram analisados bebês que receberam a vitamina K, ministrada em todos os nenéns após o nascimento, pela via intramuscular. "Os pesquisadores aplicaram escalas de dor, baseadas em análises de comportamento e físicas, como choro e movimentos da face, além da contagem da frequência cardíaca, em momentos chave após o nascimento, comparando bebês que nasciam de parto vaginal e cesariana", descreve Ferreira.

Apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas no comportamento diante da dor entre os recém-nascidos dos dois grupos (parto vaginal e cesárea), a docente da UFSCar aponta que houve diferenças fisiológicas entre eles, as quais ainda precisam ser melhor investigadas. "No que se refere à dor, o que sabemos atualmente é que a criança que nasceu por parto vaginal tem mais corticoides endógenos algumas horas após o parto, por exemplo, se comparada à de cesariana, e isso pode ter relação com a dor também", diz Esther.

A pesquisa foi realizada entre os anos de 2016 e 2018, sob a orientação de Guilherme Moreira de Barros e coorientação de Norma Módolo, docentes do Departamento de Especialidades Cirúrgicas e Anestesiologia da Unesp de Botucatu, e contou com a participação de Silvia Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP), e de Damaris Nassif e Matheus Silva, então graduandos de Medicina da UFSCar, hoje já formados.

Recentemente, um artigo sobre a pesquisa foi publicado no periódico Brazilian Journal of Pain (https://bit.ly/32nHxFr). "O artigo representa a finalização de um projeto grandioso, que conseguiu despertar uma rede de cuidado sobre a dor nos bebês, que até então não era lembrada. Outros trabalhos virão sobre a temática, que inclusive já estão em andamento, mas esse foi pioneiro", conclui Ferreira.

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