Com mais de 30 mil novos casos por dia de COVID-19, o país beira o total de um milhão de pessoas infectadas desde o início da pandemia e ultrapassa 46 mil mortes pela doença
MANAUS/AM - As ondas da pandemia de COVID-19 no Brasil moveram-se das camadas mais ricas da população para atingir com força os mais pobres, e das cidades costeiras para o interior, ameaçando pessoas em situação de maior vulnerabilidade social e com acesso mais restrito a cuidados de saúde como moradores de favelas, pessoas em situação de rua e entre povos tradicionais como comunidades indígenas e ribeirinhas. Com a nova dinâmica da pandemia, a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta que o contágio do novo coronavírus ainda é alto em algumas das regiões do Brasil.
O Amazonas é o estado que tem a maior taxa per capita de mortalidade por COVID-19. No final de abril, as equipes médicas da organização encontraram um cenário difícil em Manaus:
“Os quatro principais hospitais de Manaus estavam lotados e as dedicadas equipes médicas trabalham com pacientes excepcionalmente doentes, que com frequência chegam muito tarde ou estão longe demais para serem salvos”, disse o médico Bart Janssens que na época foi o coordenador de Emergências de MSF na região. “Uma elevada parcela dos pacientes que dão entrada nas unidades de terapia intensiva está morrendo e uma parte grande de médicos fica doente”.
As altas taxas de mortalidade se devem ao crescente número de pessoas em estado muito grave que precisam de tratamento intensivo com oxigênio e à insuficiência de leitos e de equipes nas UTIs. Ao longo de várias semanas, centenas de pessoas ficaram doentes em alas comuns de hospitais, aguardando pela liberação de leitos de UTI.
Em Tefé, cidade localizada a um dia e meio de viagem de barco pelo rio Amazonas, a 523 km de Manaus, médicos enfrentam uma situação ainda mais desafiadora:
“Quando visitei a cidade na segunda quinzena de maio para avaliar a situação, a equipe de gestão do hospital me disse que quase todos os pacientes com COVID-19 que precisavam de cuidados intensivos haviam morrido”, disse Janssens. “Eles não tinham pessoal especializado suficiente para tratar os pacientes muito doentes que vinham chegando ao hospital”.
Taxas elevadas de mortalidade também estão sendo observadas no Rio de Janeiro, em São Paulo e, mais recentemente, em Boa Vista, capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela.
A capacidade de responder localmente às necessidades está sendo gravemente afetada. Enfermeiros estão morrendo de COVID-19 no Brasil mais rapidamente do que em qualquer outro país do mundo, com o número de casos suspeitos e confirmados entre os profissionais saltando de 230, no início de abril, para 11 mil um mês depois, e quase 100 enfermeiros mortos em função da doença a cada mês. A testagem está sendo feita em um ritmo espantosamente lento, com o registro de 7,5 mil testes por milhão de pessoas, o que equivale a quase dez vezes menos que nos Estados Unidos (74.927 por milhão) e 12 vezes menos que em Portugal (95.680 por milhão). Para Médicos Sem Fronteiras, a situação é grave. A organização salienta que o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos como país mais atingido no mundo, tanto no número total de casos quanto de mortes de acordo com dados oficiais. Grupos vulneráveis e regiões negligenciadas como a Amazônia sofrem maior impacto da crise.
“Não é por acaso que o Brasil está sofrendo de forma tão aguda", diz Ana de Lemos, diretora-executiva de MSF-Brasil. “Sabemos há muito tempo que o Brasil é um país com enormes desigualdades, mas é como se a COVID-19 tivesse acendido um holofote que expõe, de maneira terrível, um sistema de saúde que sofre com desigualdades estruturais e com a exclusão de um grande número de pessoas pobres ou sem-teto e de regiões como a Amazônia, onde há décadas faltam investimentos adequados. Vemos esforços relevantes implementados nos níveis estaduais ou locais para lidar com a pandemia, mas também vemos um enorme desalinhamento nas diretrizes, nas políticas e na abordagem ampla entre o governo federal e as diferentes regiões. Isso dissemina confusão e serve para enfraquecer a resposta nacional – com declarações governamentais por vezes tratando as milhares de mortes por COVID-19 como simplesmente quaisquer outras fatalidades, ou mesmo com absoluto descaso”.
Ao todo, a atuação de MSF no Brasil soma seis ações emergenciais específicas em resposta à COVID-19, com três projetos no Amazonas, um em Roraima, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo.
Atuação de MSF na Amazônia
Em Manaus, MSF tem a gestão de 48 leitos hospitalares, sendo 12 de UTI e uma ala de 36 leitos para pacientes em estado grave de COVID-19 no Hospital 28 de Agosto. A equipe de MSF que atua no local inclui pessoal especializado em UTI, alguns com experiência prévia no tratamento de COVID-19 em outros países, e implantou novos protocolos para o tratamento não invasivo com oxigênio. Com isso, conseguiu oferecer um ambiente mais seguro para um melhor atendimento clínico. Desde que as atividades médicas começaram, em 28 de maio, as unidades de MSF têm estado com 80% ou mais de sua capacidade tomada. As equipes médicas apostam em alto percentual de cura para boa parte dos pacientes em estado grave.
Do lado de fora do hospital, Manaus é uma cidade movimentada, com quase 3 milhões de habitantes onde há poucos sinais de cumprimento de recomendações referentes ao distanciamento físico. A cidade tem uma população indígena de cerca de 30 mil pessoas, com ao menos 30 etnias e cerca de 20 idiomas. O acesso restrito aos cuidados de saúde dessa população ficou ainda mais difícil na pandemia. Em parceria com a prefeitura, MSF gerencia um centro médico de isolamento para pacientes indígenas da etnia warao com sintomas leves de COVID-19. Essas pessoas vieram da Venezuela em busca de oportunidades econômicas e muitas delas moram em abrigos de Manaus há vários anos.
“A COVID-19 se move rapidamente e, por vezes, de forma imprevisível”, observa Brice de le Vingne, coordenador dos programas de MSF de resposta à COVID-19. “Mudamos o foco da nossa atenção de cidades próximas ao litoral do país para a grande cidade amazônica de Manaus quando começaram a surgir relatos de um grande número de casos e de sepultamentos coletivos. Naquele momento, a situação já estava em níveis alarmantes – e, com uma equipe reduzida, tivemos de identificar rapidamente onde poderíamos ajudar melhor”.
Há indicações de que o pico de transmissão em Manaus já tenha ficado para trás, embora a situação ainda seja crítica e as últimas semanas tenham deixado como uma de suas consequências a necessidade real de apoio psicossocial para os médicos que trabalharam na emergência para lidar com o ápice no número de mortes. Agora, a onda da pandemia move-se para o interior da Amazônia, onde o número de casos cresce e as comunidades indígenas estão em grande perigo de vulnerabilidade à doença. Geralmente com acesso reduzido a ferramentas básicas de prevenção como equipamentos de proteção individual (EPIs), essas pessoas têm muito poucas opções para receber assistência médica e as longas viagens para hospitais ou postos de saúde regionais trazem um risco adicional de transmissão do vírus em meios de transporte público lotados.
Médicos Sem Fronteiras trabalha para encontrar formas mais efetivas de interagir com as comunidades remotas da Amazônia. Em paralelo, duas etapas iniciais de resposta emergencial estão em andamento para oferecer atendimento aos casos moderados e tratamento intensivo nos municípios de Tefé e São Gabriel da Cachoeira, ambos acessíveis com viagens de vários dias de barco ou em pequenos aviões a partir de Manaus.
Em Tefé, que fica às margens do rio Amazonas, o hospital local solicitou assistência a MSF, com possiblidades de gerenciamento da UTI. Informações preliminares indicam que ainda há grande número de mortes de pacientes com COVID-19. Também há previsão de oferecer assistência médica em seis postos de saúde.
Em São Gabriel da Cachoeira, cidade distante 852 km de Manaus, MSF está abrindo um centro de tratamento que complementará a capacidade do hospital dedicado à COVID-19. Em parceria com uma organização local, MSF vai transmitir informações educativas de saúde para a população da região.
O Estado de Roraima também tem atravessado fase crítica da pandemia nas últimas duas semanas. A curva de contaminações por COVID-19 cresce de forma acentuada na capital, Boa Vista. A cidade tem atualmente uma taxa elevada de novos contágios e mais de um quarto da população infectada, segundo estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
O projeto que MSF já possuía em Roraima para migrantes e solicitantes de asilo venezuelanos foi ampliado para incluir ações de preparação e iniciativas de promoção de saúde relacionadas à COVID-19. O único hospital público de Boa Vista está sobrecarregado e pacientes são atendidos nos corredores quando não são mandados para casa sem tratamento por causa da lotação. Um novo hospital de campanha com mais de 700 leitos foi montado especificamente em resposta à pandemia, e MSF está apoiando suas atividades com treinamento em cuidados intensivos e supervisão das atividades da UTI.
“No momento estamos enfrentando uma fase aguda da crise da COVID-19 em Boa Vista”, diz Michael Parker, coordenador do projeto de Roraima. “A resposta de MSF veio com o reforço do nosso trabalho médico para além do apoio aos refugiados, oferecendo médicos e enfermeiros para um hospital de campanha e assumindo o treinamento e a supervisão para casos moderados e graves neste momento tão crítico”.
MSF nas metrópoles
Com a transmissão se espalhando gradualmente para bairros mais pobres da capital paulista e outras cidades de São Paulo, pessoas em situação de grande vulnerabilidade social que já eram marginalizadas e enfrentavam obstáculos para obter assistência médica agora estão em condição ainda mais difícil, o que os coloca em risco de morrer com poucas chances de obter ajuda.
“Como ocorreu em muitos países, a pandemia levou muitas pessoas a perder seus meios de subsistência”, observa a médica Ana Leticia Nery, coordenadora de MSF em São Paulo. “Mas, em São Paulo, já havia 24.000 pessoas em situação de rua e, com o sistema de saúde levado ao limite, as barreiras que já impediam o acesso dessa população extremamente vulnerável se tornaram ainda mais evidentes. A pandemia arrastou mais gente à pobreza extrema, deixando-as sem casa e, em muitos casos, sem esperança nas ruas. O uso e a dependência de drogas, além de condições médicas preexistentes como tuberculose, doenças cardíacas e HIV aumentam a vulnerabilidade. É triste ver pessoas que estão sofrendo e ainda têm dificuldade para acessar o sistema de saúde, mas há coisas que podemos fazer para ajudá-las a terem acesso à assistência, ao mesmo tratamento a que qualquer outro cidadão teria”.
Em São Paulo, as equipes de MSF estão atuando na assistência a pessoas em situação de rua com sintomas em albergues, a idosos em casas de repouso e a moradores de favelas em regiões da periferia do município, onde o contraste entre riqueza e pobreza fica muito evidente. Foram feitas parcerias com organizações locais e com a prefeitura de São Paulo para promover atividades médicas em duas instalações de isolamento para pessoas em situação de rua que tenham testado positivo para a COVID-19 e que apresentem sintomas leves ou moderados.
No Rio de Janeiro, as equipes oferecem capacitações em unidades de saúde e em hospitais sobre controle e prevenção de infecções, além de ações de promoção em saúde em refeitórios da cidade para pessoas vulneráveis. MSF também monitora de forma ativa pessoas que apresentem sintomas de COVID-19. Mais recentemente, MSF passou a avaliar a situação nas favelas do Rio. Nestes locais, a capacidade do sistema de saúde, já levado ao limite, está agora atingindo o colapso; vários postos de saúde tiveram de fechar e as condições de vida mostram que o distanciamento físico é quase impossível, elevando o risco de espalhar o vírus.
Chegando ao limite
MSF também tem realizado uma série de atividades de promoção em saúde, triagem e diagnóstico na maioria dos locais dos projetos e está fornecendo consultoria técnica sobre prevenção e controle de infecções para instalações médicas e casas de repouso. Ao mesmo tempo, as equipes de MSF estão ampliando o apoio psicossocial para equipes médicas que passaram por situações terríveis ao lidar com taxas de mortalidade tão altas por uma doença que pode causar a morte de maneira particularmente dolorosa. Também está em avaliação a abertura de uma unidade de cuidados paliativos em São Paulo para pacientes críticos.
As equipes de MSF continuam buscando formas de expandir as atividades em parceria com autoridades locais, mas a organização alerta que já está atingindo o limite de capacidade de ajuda médica. Para MSF, é preciso haver uma resposta mais focada do governo federal à COVID-19. Da mesma maneira, a organização internacional defende que líderes comunitários, organizações locais e profissionais na linha de frente de combate à epidemia devem ter apoio direto e precisam de ferramentas básicas para o trabalho, independente se a origem desses insumos é nacional ou venha de fora.
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional criada em 1971 na França por médicos e jornalistas para levar cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.
A Universidade integra o maior levantamento no País em número de testagens por habitante.
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar) participam do "Testar para Cuidar - Programa de Mapeamento da COVID-19". Este é o maior levantamento feito em um município brasileiro em número de testagens por habitante - e com exames mais precisos do que os aplicados até agora. A Prefeitura de São Carlos irá disponibilizar os kits de testes e a Universidade fará os exames no Departamento de Morfologia e Patologia (DMP). O HU-UFSCar está dando suporte à pesquisa com as entrevistas, coletas e atendimento dos casos de COVID-19.
O levantamento irá pesquisar anticorpos contra SARS-CoV-2 em moradores de São Carlos selecionados pelo método de Amostragem Aleatória Estratificada. Este é o principal modelo usado por grandes Institutos de Pesquisa ao redor do mundo, inclusive pelo IBGE. As pessoas selecionadas vão ser testadas independentemente de terem ou não apresentado sintomas. "A UFSCar reforça seu papel de apoio à sociedade neste momento de pandemia. Colocamos à disposição da cidade a expertise da nossa comunidade acadêmica, a infraestrutura do nosso campus e do HU para o enfrentamento da COVID-19", afirmou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.
A primeira fase do levantamento com entrevistas e coletas dos exames de sangue aconteceram no sábado (13) e domingo (14), em 19 pontos do município, um deles no HU-UFSCar. O trabalho foi realizado por alunos do curso de Medicina, de áreas da saúde da UFSCar e de outras instituições de ensino, profissionais voluntários da área da saúde do HU, Santa Casa e por equipes de profissionais da UNIMED - São Carlos.
Mil e quarenta e três (1043) amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI), do Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar. Os kits para a realização dos testes estão sendo comprados pela Prefeitura de São Carlos, devendo ser adquiridos nos próximos dias.
Os testes tipo ELISA serão usados para detecção de anticorpos conta a SARS-CoV. "O teste imunoenzimático ELISA tem uma sensibilidade de até 98% na detecção do anticorpo mesmo depois de 14 dias do contato com o vírus, tornando o diagnóstico muito mais confiável", contou a Professora Fernanda Anibal, que é Coordenadora do grupo de pesquisa e do Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI) da UFSCar. Os testes serão realizados com o equipamento Espectrofotômetro Multiskan Go, adquirido pelo LIDI com financiamento da PETROBRÁS.
Ao todo, serão realizados 5.600 testes, divididos em quatro etapas de entrevista e coleta de 1.400 pessoas por final de semana, com intervalo de 15 dias entre as etapas. "O mapeamento visa conhecer a distribuição da prevalência da infecção no município para melhor promover ações de orientação quanto a isolamento social e medidas preventivas na população, uma vez que os recursos de saúde não são infinitos", conta Sigrid de Sousa Santos, Professora do Departamento de Medicina (DMed) e colaboradora do HU-UFSCar.
HU-UFSCar - No "TESTAR PARA CUIDAR - PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19", o Hospital disponibilizou os alunos da ação "Brasil Conta Comigo" para as visitas, entrevista e coletas de exames. Profissionais da área da saúde do HU também estão participando da ação de forma voluntária. O HU é referência no atendimento a moradores que, durante a visita, apresentarem algum sintoma grave de Síndrome Gripal e, também, é um dos pontos da pesquisa. O HU tem 44 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI exclusivos para pacientes com COVID-19.
Além da UFSCar e do HU-UFSCar, o mapeamento é realizado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol e UNIMED - São Carlos.
Dentro do projeto de extensão da Universidade, o projeto atenderá a outros propósitos, entre eles: disponibilizar testagem sorológica para a equipe de profissionais da saúde do HU-UFSCar, de forma seriada, e disponibilizar a dosagem semiquantitativa de IgG para SARS-CoV-2 para estudantes, docentes e técnico-administrativos da UFSCar.
RIO CLAOR/SP - O município de Rio Claro ampliou sua infraestrutura para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. A prefeitura de Rio Claro realizou importante reforço para atender os casos graves de coronavírus na rede pública municipal de saúde. Onze respiradores foram entregues na segunda-feira (15).
A compra dos equipamentos pela prefeitura representa investimento de R$ 1 milhão que está sendo empregado no enfrentamento à pandemia. “Os respiradores são fundamentais para o atendimento dos casos graves e esta aquisição nos permite ampliar a capacidade de atendimento destes casos na rede pública municipal, fazendo com que as pessoas que venham a precisar tenham o atendimento necessário”, observa o prefeito João Teixeira Junior. “Estamos trabalhando com seriedade no enfrentamento à pandemia e assim vamos seguir fazendo para que consigamos superar este momento difícil”, acrescenta o prefeito Juninho.
Os respiradores possuem alta tecnologia e representam o que há de mais moderno hoje no mercado. “Os equipamentos serão instalados no pronto atendimento do Cervezão, oferecendo aos pacientes atendimento em nível hospitalar”, ressalta Maurício Monteiro, secretário de Saúde.
Com os novos equipamentos, a rede municipal de urgência do município passa a contar com 30 respiradores, além dos leitos de UTI contratados na Santa Casa de Misericórdia, que também tiveram ampliação. Na semana passada o município anunciou a contratação de novos leitos de UTI, ampliando a estrutura disponível para atender os pacientes vítimas da Covid-19.
“Tudo isso contribui para oferecer o melhor atendimento à população, mas o melhor caminho ainda é a prevenção e para isso é preciso que as pessoas tenham consciência de que o comportamento adotado implica diretamente na taxa de ocupação de leitos”, acrescenta o secretário Maurício.
Também acompanharam a entrega dos equipamentos o vereador Julinho Lopes e Eleny Freitas de Almeida, chefe de gabinete da Secretaria de Saúde.
*Por: PMRC
Com baixa expectativa de vida e predominância entre negros, a condição é pouco conhecida no Brasil, revela pesquisa inédita
São Paulo/SP – Em 19 de junho acontece o Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme (DF), criado para ampliar o debate sobre a condição. Considerada a disfunção hereditária mais comum no Brasil, 47% da população afirma nunca ter ouvido falar sobre a DF, conforme levantamento inédito realizado pelo IBOPE Inteligência com dois mil brasileiros conectados.
Segundo dados do Ministério da Saúde, existem cerca de sete milhões de brasileiros portadores do traço falciforme e são estimados, por ano, cerca de 3.500 novos casos da doença, com maior incidência em negros, mas devido à intensa miscigenação existente no Brasil, pode ser observada também em pessoas de outras etnias. Atualmente, esses pacientes encaram um desafio extra, dado que a infecção por Covid-19 pode apresentar diversas dificuldades e perigos específicos para esses indivíduos.
A DF é caracterizada pela alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, tornam-se mais alongados, lembrando a forma de uma foice (daí o nome falciforme), o que dificulta a circulação. Esse processo pode desencadear uma das consequências mais graves da doença: as Crise Vaso-Oclusivas (CVOs), responsáveis por intensos episódios de dor aguda e altamente debilitantes.
“Essas crises de dor fazem com que muitos pacientes busquem por pronto-socorros e hospitais, possibilidade mais restrita nesse momento de pandemia, tanto em função da alta ocupação dos leitos quanto por fazerem parte do grupo de risco”, explica a Dra. Marimilia Pita, médica hematologista-pediátrica do Hospital Samaritano de São Paulo e fundadora do projeto Lua Vermelha, que busca trazer visibilidade à doença e à luta dos pacientes.
De acordo com a pesquisa “SWAY - Sickle Cell World Assessment Survey”, que avaliou o impacto da DF na vida de mais de dois mil pacientes em 16 países (incluindo brasileiros, como o quarto maior país), mais de 90% dos entrevistados tiveram pelo menos uma crise de dor nos últimos 12 meses e 39% tiveram cinco ou mais crises durante o mesmo período. Pesquisas indicam que o número de crises de dor também está relacionado à taxa de mortalidade (ou seja, quanto mais crises o paciente tem, maior seu risco de morte) – e menor a expectativa de vida, que é reduzida em 20 anos quando comparada à população normal. Tal condição exige prevenção e tratamento adequado desses episódios.
Apesar de ser a principal queixa dos pacientes, sob o ponto de vista dos entrevistados do IBOPE que dizem conhecer a doença, 81% não consideram as crises de dor como o sintoma mais limitante. “Por isso que datas como o dia 19 de junho são tão importantes e merecem destaque, para que as pessoas saibam mais sobre a doença e os pacientes tenham melhor assistência”, ressalta a Dra. Marimilia.
Enquanto a pesquisa com pacientes evidencia uma lista de impactos dos mais diversos aspectos, em sua qualidade de vida, apenas 32% dos brasileiros entrevistados pelo IBOPE (entre aqueles que afirmaram conhecer a DF) reconhecem o alto impacto da doença. Nesse sentido, vale destacar os principais achados da SWAY:
Todo esse quadro faz com que os pacientes falciformes tenham qualidade de vida inferior a dos indivíduos com câncer. “Devido a toda essa situação, entendemos que a Doença Falciforme merece atenção especial, para que esses pacientes sejam cuidados apropriadamente, além de respeitados, principalmente ao sofrerem as crises dolorosas, que são extenuantes", finaliza a médica.
Sobre Covid-19 e Doença Falciforme
A infecção por Covid-19 pode levar a hipóxia (diminuição do oxigênio) e desidratação, como consequência da infecção respiratória, sendo essas condições fatores potencialmente desencadeadores de uma crise de dor, o que pode incluir uma síndrome torácica aguda (dor no tórax). Essa síndrome está associada a um alto risco de mortalidade e morbidade, sendo uma complicação frequente em indivíduos com DF.
Sobre a pesquisa do IBOPE Inteligência
O levantamento “Percepção dos brasileiros sobre a Doença Falciforme” entrevistou 2.000 brasileiros conectados, incluindo homens e mulheres, de 16 anos ou mais. A pesquisa foi realizada pelo IBOPE Inteligência em maio de 2020.
Sobre a SWAY - Sickle Cell World Assessment Survey
Pesquisa internacional que avaliou o impacto da doença falciforme (DF) na vida dos pacientes, em novembro de 2019. Este estudo foi realizado com 2.145 pacientes com doença falciforme em 16 países, incluindo 260 brasileiros.
Sobre a Novartis
A Novartis está reimaginando a medicina para melhorar e prolongar a vida das pessoas. Como empresa líder mundial em medicamentos, usamos ciência inovadora e tecnologias digitais para criar tratamentos transformadores em áreas de grande necessidade médica. Em nossa busca de encontrar novos medicamentos, estamos constantemente entre as principais empresas do mundo que investem em pesquisa e desenvolvimento. Os produtos Novartis atingem quase 800 milhões de pessoas em todo o mundo e estamos descobrindo maneiras inovadoras de expandir o acesso aos nossos tratamentos mais recentes. Cerca de 109.000 pessoas de mais de 145 nacionalidades trabalham na Novartis em todo o mundo. Saiba mais em https://www.novartis.com.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta quarta-feira (17/06), mais uma morte pelo novo coronavírus. Esse é o 10º óbito confirmado no município desde o início da pandemia. Trata-se uma mulher de 69 anos atendida no dia 14/06 com parada cardiorrespiratória não revertida. Foi realizada coleta de amostra para exame do tipo PCR. O resultado foi liberado hoje, positivo para COVID-19. Outra mulher de 83 anos internada desde 16/06 faleceu hoje com suspeita da doença. A Vigilância ainda aguarda o resultado do exame. São Carlos contabiliza neste momento 337 casos positivos para a doença (22 resultados positivos foram liberados hoje), com 10 mortes confirmadas e uma suspeita. 35 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 337 casos positivos, 287 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 49 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 31 receberam alta hospitalar, 9 estão internados e 10 positivos foram a óbito. 224 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.378 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 32 pessoas, sendo 20 adultos na enfermaria (5 positivos – sendo 1 de outro município, 7 suspeitos, 8 negativos - sendo 1 de outro município); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (6 positivos - sendo 1 de outro município, 1 suspeito e 2 negativos). Duas crianças estão internadas na enfermaria com resultado negativo para a doença, sendo uma residente em outro município. Na UTI Pediátrica 1 criança permanece internada resultado negativo para a COVID. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 50%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.425 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.962 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 463 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.206 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 882 tiveram resultado negativo para COVID-19, 274 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 50 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Pesquisa de doutorado busca fisioterapeutas para responderem a questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo avaliar conhecimentos, práticas e barreiras ao exercício físico de pacientes com Covid-19 internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Os pesquisadores convidam fisioterapeutas que atuam na linha de frente junto a esses pacientes para responderem a um questionário online sobre a temática.
O estudo é realizado por Thaís Marina Biazon, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt), sob orientação de Renata Gonçalves Mendes, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio), e coorientação de Cleiton Augusto Libardi, professor do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana, todos da UFSCar.
Biazon explica que o exercício físico investigado no estudo se refere à mobilização precoce focada na redução da atrofia muscular no paciente crítico com Covid-19. De acordo com ela, essa mobilização auxilia na redução do tempo de ventilação mecânica necessária e das taxas de mortalidade durante a internação na UTI, além de diminuir a dependência funcional e evitar a piora da qualidade de vida dos pacientes sobreviventes ao estado crítico.
Além da importância na promoção do cuidado dos pacientes com Covid-19 nas UTIs, a pesquisa deve trazer contribuições para os profissionais que atuam com esse público. "A expectativa é auxiliar na disseminação científica do conhecimento e das práticas clínicas dos fisioterapeutas intensivistas no Brasil", afirma Biazon.
Para o desenvolvimento do estudo estão sendo convidados fisioterapeutas que atuam junto a pacientes com Covid-19 internados em UTIs. Os participantes devem responder a este questionário online (https://bit.ly/2YbDp9c). O tempo de resposta varia entre 5 e 10 minutos e o anonimato dos participantes será mantido. O prazo final para resposta é o dia 31 de julho.
Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 32138820.9.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - O Governo do Estado de São Paulo repassou nesta última terça-feira (16/06) os primeiros 6 respiradores, dos 16 que serão emprestados, para serem usados no atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus e que necessitem de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Outros 10 respiradores serão entregues em São Carlos ainda essa semana.
Os respiradores são aparelhos médicos que realizam a ventilação mecânica em pacientes com dificuldades respiratórias graves e foram repassados para São Carlos após apresentação do Plano de Contingência Regional elaborado pelo Departamento Regional de Saúde – DRS III Araraquara para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) elaborado em parceria com os 24 secretários de saúde dos municípios pertencentes a regional.
Segundo diretora de Planejamento e Avaliação da DRS III, Sônia Souza Silva, no Plano de Contingência Regional foi discriminada toda a rede hospitalar das regiões de saúde ligadas a Diretoria Regional. “Desenhamos toda a capacidade instalada para o atendimento bem como previmos a necessidade de ampliação, dentre elas a ampliação dos leitos de UTI. No caso de São Carlos, apontamos a necessidade de ampliação de 16 leitos de UTI, sendo 10 leitos de UTI adulto e 6 leitos de UTI pediátrica. Com essa pandemia vários prestadores apresentavam problemas na aquisição de alguns equipamentos necessários para a efetivação desses leitos, então o Estado de São Paulo assumiu o compromisso de garantir o empréstimo de respiradores e as instituições de adquirir o resto dos equipamentos”, explica Sônia Souza Silva.
Segundo o secretário de Saúde de São Carlos, Marcos Palermo, a Prefeitura está repassando os recursos destinados para o tratamento da COVID-19. “Já repassamos para a Santa Casa R$ 1,8 milhão, em 3 parcelas de R$ 600 mil, todas já pagas, para o custeio de 8 leitos de UTI para a COVID-19. Depois repassamos R$ 619 mil e semana passada mais R$ 2.913.374,42 referentes a recursos do Governo Federal para uso exclusivo para atendimento de usuários do Sistema Único de Saúde relativo ao novo coronavírus. Agora com a chegada dos respiradores aguardamos a montagem de novos leitos de UTI, já que por enquanto pelo SUS somente temos esses 8 da Santa Casa e os 10 leitos de UTI do Hospital Universitário”, afirma Palermo.
Antonio Valério Morillas Júnior, provedor da Santa Casa, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo município e pelo Governo do Estado para aumentar a capacidade de leitos para o tratamento de pacientes SUS infectados pelo novo coronavírus. “Vamos criar inicialmente mais 10 leitos de UTI, porém sempre esperando que não precisem ser usados. Neste momento de pandemia um respirador chega a custar R$ 150 mil, valor que inviabiliza a aquisição do equipamento por hospitais filantrópicos. Agradeço a Prefeitura pela liberação de recursos para a ampliação dos leitos e o Governo do Estado pelo repasse dos equipamentos. Já estamos trabalhando nas adaptações das instalações físicas da Santa Casa para disponibilizar esses novos leitos o mais rápido possível. Acreditamos que em 30 dias estejam prontos”, ressalta o provedor.
Para o prefeito Airton Garcia o importante nesse momento é fortalecer as unidades hospitalares de São Carlos para que todas as pessoas que necessitem recebam tratamento de qualidade. “O sentimento é de que estamos contribuindo para salvar vidas. Esse coronavírus ataca principalmente o pulmão, então, muitas vezes, os pacientes precisarão de ventilação mecânica e para isso precisamos de mais leitos de UTI”, avalia o prefeito.
Participaram da entrega dos 6 primeiros respiradores repassados pelo Governo do Estado, no auditório da Santa Casa, os secretários municipais de Saúde, Marcos Palermo, de Comunicação, Mateus de Aquino, de Segurança Pública, Samir Gardini; os vereadores Marquinho Amaral, Laíde das Graças Simões e Rodson Magno do Carmo; além de médicos e funcionários do hospital.
Item, que é muito utilizado na faxina diária, deve ser higienizado com frequência para garantir os devidos cuidados com a limpeza doméstica
SÃO PAULO/SP - A rotina dos brasileiros foi bastante alterada por conta da pandemia de Covid-19 no País e uma série de novos hábitos surgiram para endossar o protocolo de higiene recomendado pelas autoridades, como uso de máscara, álcool gel, lavagem das mãos e reforço na limpeza não só dentro de casa, mas também com tudo o que vem da rua e que pode ser um potencial contaminante.
Embora estejamos todos mais atentos a essas questões, pode ser que práticas antigas atrapalhem a efetividade da faxina, como é o caso da boa e velha vassoura. Além de levantar o pó do chão, espalhando-o pela superfície, ela também pode ser responsável por disseminar bactérias em diversos cômodos da casa. Por isso, a dica de Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, especializada em limpeza residencial, é investir em um aspirador de pó com filtro HEPA e, se caso não for possível, não utilizar a mesma vassoura em ambientes distintos. “É o que chamamos de contaminação cruzada, quando transferimos a sujeira de um local a outro”, comenta.
Por isso, a vassoura utilizada para varrer o quintal não deve entrar em casa, a fim de evitar que esses contaminantes, que podem até transmitir doenças, entrem na residência também, junto do pó, fios de cabelo, pelos de gatos e cachorros e o restante da sujeira. Também é importante que as cerdas da vassoura sejam higienizadas ao fim de cada uso. É recomendado que o excesso da sujeira seja retirado, batendo a vassoura contra a parede.
“Se as cerdas forem de nylon, podem ficar de molho por 15 minutos em um balde com detergente neutro, ou 50ml de vinagre diluídos em água. Já as de fios naturais, também podem ficar de molho em água e sabão neutro, mas é fundamental que a vassoura só seja utilizada novamente quando estiver bem seca”, conclui Renato.
Sobre Limpeza com Zelo
Focada em limpeza residencial, é uma spin off da rede de franquias Jan-Pro, líder em limpeza comercial no mundo e que está presente no Brasil há 10 anos. O objetivo da rede é oferecer às residências brasileiras a mesma qualidade garantida aos escritórios, que faz uso de produtos e equipamentos com tecnologia de ponta, aprovados e com certificação Green Seal, que garante sua aplicação sustentável. Atualmente a rede conta com 15 unidades.
SÃO CARLOS/SP - Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta terça-feira (16/06), mais uma morte por COVID-19 no município, passando para 9 o número de óbitos confirmados. São Carlos contabiliza neste momento 315 casos positivos para a doença (5 resultados positivos foram liberados hoje), com 9 mortes confirmadas. 35 óbitos já foram descartados até o momento. Um homem de 63 anos internado desde 03/06, com resultado positivo para a COVID-19, morreu hoje. Dos 315 casos positivos, 266 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 49 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 30 receberam alta hospitalar, 10 estão internados e 9 positivos foram a óbito. 216 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.305 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 29 pessoas, sendo 17 adultos na enfermaria (6 positivos – sendo 1 de outro município, 3 suspeitos - sendo 1 de outro município, 8 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (5 positivos, 1 suspeito de outro município, 3 negativos de outros municípios). Duas crianças estão internadas na enfermaria, sendo uma com suspeita da doença residente em outro município e outra com resultado negativo para COVID-19. Na UTI Pediátrica 1 criança permanece internada com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 44,5%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.359 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.910 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 449 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.109 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 812 tiveram resultado negativo para COVID-19, 252 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 45 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
MOGI MIRIM/SP - A técnica de enfermagem Roseane Dias Ribeiro, de 35 anos, foi a primeira profissional de saúde a morrer em decorrência da Covid-19 em Mogi Mirim. De acordo com a prefeitura, ela faleceu na madrugada do último domingo (14) e foi a quarta morte de moradores por novo coronavírus.
Roseane trabalhava na linha de frente no combate ao coronavírus no Hospital São Francisco, em Mogi Guaçu (SP), cidade vizinha. Ela não tinha doenças anteriores. A técnica estava internada no Hospital 22 de Outubro, localizado na cidade onde trabalhava.
Em um post de pesar na rede social, a Prefeitura de Mogi Mirim lamentou a morte da técnica de enfermagem e lembrou a importância do isolamento social.
“A Saúde está em luto. A cidade está em luto. Perdemos uma guerreira na batalha contra a Covid-19. E a vida dessa profissional e de tantos outros não pode ser em vão. Fique em casa e respeite o isolamento social”.
O sepultamento de Roseane ocorreu neste domingo. Ela deixa esposo e uma filha.
*Por: Repórter Beto Ribeiro
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