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SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realizará nesta quinta-feira (3), às 10h, no Plenário, uma audiência pública para tratar de assuntos relacionados às cirurgias eletivas, falta de anestesia, exames laboratoriais e raio X nas UPAs  de São Carlos. A audiência pública atende ao requerimento no. 524/20, aprovado por unanimidade pelos vereadores.

Foram convidados a participar da audiência o prefeito Airton Garcia, os secretários municipais de Saúde, Marcos Palermo, e de Fazenda, Mário Antunes, a diretora do Departamento Regional de Saúde (DRS-III), Sonia Regina Souza Silva, e o provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valério Morillas Júnior.

Devido à pandemia do covid-19, a população não terá acesso ao plenário do Legislativo, mas audiência pública será transmitida  ao vivo pelo canal 08 da NET, online via facebook e canal do YouTube, por meio da página ofícial da Câmara Municipal (www.camarasaocarlos.sp.gov.br).

A quantidade disponível de bolsas de sangue deve durar até a próxima semana

 

SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa precisa com urgência de doadores de todos os tipos sanguíneos, principalmente de O positivo e A positivo. Mesmo com a pandemia, em média, passavam pelo Banco de Sangue 30 doadores por dia. Com essa quantidade, os estoques estavam se mantendo estáveis.

Mas nas últimas duas semanas, as doações diminuíram 50% e o número de voluntários caiu para 12 por dia. E, muitos doadores que agendaram horário, não compareceram ao local para realizar a doação.

A quantidade disponível de bolsas de sangue no estoque deve durar até a próxima semana, o que é muito preocupante, já que o Banco de Sangue atende todas as demandas de cirurgias e emergências da Santa Casa. Além disso, o Banco de Sangue dá suporte também para o Hospital Universitário e hospitais da região que necessitam de ajuda. 

De acordo com a Coordenadora do Banco de Sangue da Santa Casa, Ariane Iazorli, as doações diminuíram e as demandas de transfusão de sangue aumentaram. Além disso, os doadores não estão procurando o Banco de Sangue para fazer os agendamentos. “Nós ligamos para os doadores, muitos não atendem ou falam que não é possível doar no momento. O frio também afastou as pessoas que costumavam fazer as doações. Outra dificuldade tem sido os doadores que agendam horários e não comparecem no dia para doar e isso atrapalha, pois contamos com aquela doação e o horário está reservado para a pessoa. Nossa preocupação também é em garantir plaquetas para as próximas semanas. Elas são essenciais nas cirurgias cardíacas. Contamos com o apoio e mobilização da população para abastecermos os estoques”, explica a coordenadora.

Devido à pandemia da COVID-19, o Banco de Sangue tem seguido as regras da Associação Brasileira de Hematologia. É obrigatório o uso de máscara de proteção facial. Foi proibida a entrada de acompanhantes. Pra facilitar, as doações estão sendo agendadas pelo WhatsApp ou pelo telefone fixo para evitar aglomerações. Sendo assim, é possível garantir a proteção de todos os doadores e profissionais.

Vale ressaltar que para ser doador, é preciso ter entre 18 e 69 anos, ter mais de 50 Kg e estar em boas condições de saúde. O voluntário também não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica 24 horas antes. E é preciso apresentar um documento oficial com foto.  

 

SERVIÇO:

BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA

AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:

(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)

De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Segunda a sexta-feira – 8h às 12 horas

Sábados – 8h às 11 horas

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa neste domingo (30/08) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 2.131 casos positivos para COVID-19 (nenhum resultado positivo foi divulgado hoje), com 38 mortes confirmadas. 70 óbitos já foram descartados. Dos 2.131 casos positivos, 1.968 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 164 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 123 receberam alta hospitalar, 16 estão internadas, 1 paciente de São Carlos permanece internado na cidade de Jaú e 35 positivos internados foram a óbito. 2.022 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 7.408 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (nenhum resultado negativo foi liberado hoje). Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 14 adultos na enfermaria (10 positivos, 1 suspeitos e 3 negativos). Na UTI adulto estão internadas 18 pessoas (14 positivos, 3 suspeitos, 1 negativo). Já na enfermaria nenhuma criança está internada. Na UTI uma criança está internada com suspeita da doença.13 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 64,3%. Neste momento São Carlos disponibiliza 28 leitos de UTI/SUS, sendo 18 na Santa Casa (14 adultos e 4 na ala infantil) e 10 para adultos no Hospital Universitário (HU-UFSCar). Na rede privada nenhuma pessoa está internada na enfermaria. Na UTI 1 criança está internada com suspeita de COVID-19. Esses números já estão contabilizados no total de internações.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 12.393 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 11.147 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.246 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 6.918 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 5.704 tiveram resultado negativo para COVID-19, 1.417 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado (29/08) mais um óbito por COVID-19 no município, totalizando 38 mortes. Trata-se de um homem, 71 anos, de São Carlos, com diagnóstico para COVID-19 e que estava internado desde 18/8. Também faleceu neste sábado (29), outro homem, 61 anos, de Dourado internado em hospital de São Carlos desde 24/8, com diagnóstico para COVID-19. Como estabelece o protocolo do Ministério da Saúde, o óbito será contabilizado para Dourado. São Carlos contabiliza neste momento 2.131 casos positivos para COVID-19 (21 resultados positivos foram divulgados hoje), com 38 mortes confirmadas. 70 óbitos já foram descartados. Dos 2.131 casos positivos, 1.968 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 160 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 123 receberam alta hospitalar, 12 estão internadas, 1 paciente de São Carlos permanece internado na cidade de Jaú e 35 positivos internados foram a óbito. 2.020 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 7.408 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (82 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 36 pessoas, sendo 15 adultos na enfermaria (7 positivos, 6 suspeitos e 2 negativos). Na UTI adulto estão internadas 18 pessoas (14 positivos, 3 suspeitos, 1 negativo). Na enfermaria 2 crianças estão internadas com suspeita da doença. Já na UTI duas crianças estão internadas, uma com suspeita da doença e outra com resultado positivo. 15 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos, desses 6 ocupam leitos de UTI. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 64,3%. Neste momento São Carlos disponibiliza 28 leitos de UTI/SUS, sendo 18 na Santa Casa (14 adultos e 4 na ala infantil) e 10 para adultos no Hospital Universitário (HU-UFSCar). Na rede privada duas pessoa estão internadas na enfermaria com suspeita da doença. Na UTI 1 criança está internada com resultado positivo para COVID-19. Esses números já estão contabilizados no total de internações.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 12.367 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 11.029 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.338 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 6.918 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 5.704 tiveram resultado negativo para COVID-19, 1.417 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO CARLOS/SP - A Força Tarefa, composta pela Polícia Militar, Guarda Municipal e Departamento de Fiscalização, paralisou na madrugada deste sábado (29/08) um show na região do Jardim Belvedere .

Após denúncia feita pela Central da Guarda Municipal as equipes foram até o local e constataram que estava sendo realizado um show musical com a presença de aproximadamente cem pessoas.

Como na fase amarela do Plano São Paulo não é permitida a realização de eventos com aglomeração de pessoas e o horário para funcionamento de estabelecimentos continua sendo somente até 22h, o proprietário foi autuado e notificado e as atividades encerradas imediatamente.

Produzida pela luz solar, deficiência da vitamina tem mais casos durante o inverno

 

SÃO CARLOS/SP - Como muitos já sabem, a vitamina D é de extrema importância para o funcionamento do organismo. Sua deficiência pode afetar nosso sistema imunológico, ossos, músculos e até causar ou agravar um quadro de depressão, entre diversos outros sintomas. A vitamina D é produzida pelo corpo e provém da absorção dos raios solares, por isso é muito comum nos meses mais frios de inverno aumentar o índice de sua deficiência. Com a quarentena e recomendação de isolamento social é necessário ficar alerta para a piora desse quadro. 

Para as mulheres, a vitamina D tem um papel ainda mais importante, pois está envolvida na saúde reprodutiva e pode influenciar em doenças como endometriose, tumores ovarianos e de mama, e também na síndrome dos ovários policísticos. Aí entra a dúvida de muitas mulheres, principalmente as que estão tentando engravidar, será que a deficiência desta vitamina pode comprometer a fertilidade? 

Apesar de ser uma concepção comum, na realidade, não existem provas concretas de que a falta da vitamina D afete as chances gravidez, ou altere níveis de fertilidade. “O que se sabe é que o sistema reprodutor feminino todo tem receptores para a vitamina D, o que significa que ela atua ali. Mas, apesar dos estudos desenvolvidos, não é possível dizer com certeza, já que os resultados são sempre discrepantes e pouco conclusivos”, comenta Fernando Prado, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana na Clínica Neo Vita e referência internacional.

De toda forma, o especialista entende que ela é sim influente no processo de reprodução, particularmente no caso de quem já está passando pela gravidez. “Na maioria dos casos, os suplementos vitamínicos que indico às minhas pacientes contém vitamina D, já que ela é necessária para a formação do bebê, e pode reduzir o risco de problemas como pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer e parto prematuro”, explica.

Então, podemos dizer que a influência da vitamina D melhora ou piora os níveis de fertilidade? Não. Mas doutor Prado destaca que como ela tem mais de 80 funções em nosso organismo, a vitamina é essencial para um quadro de saúde estável. “Para as chances de conceber e manter a gravidez, principalmente em casos de pacientes realizando fertilização in vitro, um corpo saudável é fundamental para o sucesso do tratamento”, finaliza o especialista.

 

Equipe estava no batalhão quando foi surpreendida pelos pais com a menina nos braços, já sem respirar

 

ITAPETININGA/SP - Policiais militares do 5º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) salvaram uma bebê de apenas 20 dias, que havia se engasgado com leite materno, na cidade de Itapetininga.

Os policiais Cabo Cadamuro e a Soldado Maele estavam de serviço na unidade quando foram surpreendidos pelos pais da pequena Suzy, com a garotinha nos braços já sem respirar e praticamente sem sinais vitais.

“Meu parceiro começou a realizar a manobra de Heimlich, que é o melhor método de desobstrução das vias aéreas superiores. Naquele momento meu instinto materno falou mais alto e eu a peguei no colo e conclui o procedimento! Em pouco tempo a pequena Suzy começou a respirar e recuperar os sinais vitais. Foram minutos que pareciam eternidade!”, conta a soldado.

Após a execução da manobra a menina foi conduzida pelo Resgate, do Corpo de Bombeiros, ao Pronto Socorro da cidade para exames complementares e está bem.

“O que mais me marcou foi que no início da ocorrência ela não tinha reação nenhuma, mas conforme fizemos os procedimentos ela reagiu. Quando eu vi os olhinhos dela abertos, ali nos olhando, fiquei muito emocionado e feliz por poder ter contribuído para que ela esteja viva.”, relata emocionado o Cb. Cadamuro.

SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus apresentou na tarde desta quinta-feira (27/08), no auditório do Paço Municipal, o protocolo de segurança sanitária para o retorno das atividades nas escolas particulares de educação infantil.

Fernanda Cereda, supervisora da Vigilância Sanitária, fez a apresentação do protocolo que foi amplamente debatido com as autoridades de saúde. O protocolo também segue as normativas do Plano SP.

“A partir de 8 de setembro, data estipulada pelo Plano São Paulo para retorno do chamado acolhimento ou reforço escolar, as instituições privadas de ensino infantil precisão fazer as adequações necessárias para receber as crianças, porém lembramos que somente 35% dos alunos poderão participar das atividades presenciais”, reforça Fernanda Cereda, supervisora da Vigilância Sanitária.

Apresentar capacidade total e quantidade de alunos que irá atender para garantir o distanciamento; garantir rotinas firmes e permanentes a cada mudança de turno, com limpeza e higienização dos espaços; elaboração de plano de contingência para possíveis casos positivos de alunos e/ou colaboradores, contendo obrigatoriamente rede de comunicação rápida entre os contatantes, além de testagem e isolamento; não compartilhar objetos pessoais de trabalho; estimular o uso de recipientes individuais para o consumo de água; uso de máscaras de proteção respiratória; uso e disponibilização de álcool em gel 70%, instalação de divisórias impermeáveis em postos fixos de trabalho, onde o distanciamento mínimo não for possível e disponibilização face shield para os trabalhadores que realizam a recepção das crianças, além de disponibilizar para as autoridades sanitárias quadro de funcionários com as datas de nascimento e os exames periódicos, estão entre as exigências do protocolo.
Mateus de Aquino, coordenador do Comitê Emergencial e secretário de Comunicação, disse que o protocolo que foi sugerido pelos próprios donos de escolas.

“Lembramos que esse retorno é facultativo, porém quem optar pela volta das atividades vai ter que seguir o protocolo apresentado pela Vigilância Sanitária. A fiscalização será rígida e realizada por agentes do município”, ressalta o coordenador.

Também participaram da reunião de apresentação do protocolo a diretora de Vigilância em Saúde, Crislaine Mestre, Fabrícia de Paulo, diretora do Departamento de Supervisão Escolar da Secretaria de Educação, o diretor de Fiscalização, Rodolfo Penela, a diretora do PROCON, Juliana Cortes, o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, o comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki.

Último caso confirmado da doença no município foi registrado em 19 de junho

 

IBATÉ/SP - Apesar da situação controlada no município, a Prefeitura de Ibaté continua realizando um trabalho constante de orientação contra o criadouro do mosquito aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Paula Salezzi Fiorani, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, destacou que esse trabalho tem apresentado resultados muito positivos no controle da doença na cidade. "Eliminar criadouros ainda é a forma mais eficaz de combater o mosquito e a população ibateense tem colaborado muito nesse sentido".  

O último caso confirmado da doença no município foi registrado em 19 de junho de 2020 e segundo dados da Vigilância, divulgados nesta semana, Ibaté continua com os mesmos 24 casos da doença confirmados desde então.

Os bairros que tiveram mais casos foram Jardim Cruzado (9), Jardim Icarai (3), São Benedito (2), Centro (2) e CDHU (2). "Outras cidades" e os bairros Popular, Jardim América, Santa Terezinha, Jardim Menzani e Vila Bandeirantes registraram apenas um caso cada.

O ciclo de vida do mosquito aedes aegypti é de 7 a 10 dias. Por isso, a orientação é de que as ações contra o criadouro sejam feitas um vez por  semana e por moradores de todos os bairros, mesmo aqueles que não tenham casos registrados. 

Os principais cuidados que devem ser tomados são: manter a caixa d´água sempre fechada, guardar garrafas de cabeça para baixo, furar  vasos e pratos de plantas ou encher de areia até a borda, deixar as calhas d´agua limpas de folhas, galhos e sempre desobstruídas, efetuar tratamento adequado em piscinas com cloro, fechar com tela e adicione sal ou água sanitária, semanalmente, em ralos e canaletas.

Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing também entrevistou médicos em um estudo qualitativo que mostra grande preocupação da pandemia refletir no agravamento de outras doenças, como o câncer

 

SÃO CARLOS/SP - A Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing realizou em julho sua terceira edição da pesquisa Coronavírus e seu Impacto no Brasil. Esse levantamento foi realizado por meio de questionários online, entre os dias 16 e 21/07, e obteve 1.090 respostas, de todas as regiões do Brasil. O foco desta terceira onda era abordar o sentimento geral da população em relação ao momento atual e à retomada das atividades, principalmente olhando para os setores do Trabalho, Turismo, Saúde e Lazer.

A maior parte das pessoas (65%) acredita que sua Saúde permanece nas mesmas condições pré-pandemia, enquanto para apenas 19% ela piorou neste período recente. No entanto, quatro em cada 10 (42%) precisaram de alguma ajuda média neste período e não foram ao médico por medo de contágio. Os motivos relacionados a esta necessidade variam muito, desde problemas dermatológicos (23% dentre os que precisaram e não foram), dores na coluna (21%), crises de ansiedade ou agravamento de depressão (15%), entre muitos outros. Para quase metade destas pessoas (44%), o problema que a teriam feito ir ao médico em condições normais persiste ou está piorando na falta de cuidado especializado.

 A telemedicina, recentemente regulamentadas no Brasil, não encontram rejeição conceitual neste novo ambiente pós-pandemia. Apenas 6% dizem que não gostam dessa ideia e não fariam uma consulta assim. Outros 29% não simpatizam muito com a ideia, mas recorreriam a ela se houvesse necessidade. Já os demais 55% de entrevistados são simpáticos a essa nova modalidade de atendimento médico. Apesar disso, a maioria ainda não experimentou a nova tecnologia – somente 1 em cada 5 entrevistados (22%) já esteve numa consulta por vídeo.

“Assim como em todos os campos da vida, médicos e pacientes também se viram na necessidade de trazer a tecnologia para suas relações. E essa é uma notícia boa. Abre-se um campo muito interessante para ampliar e diversificar o alcance da medicina por caminhos que até ontem eram cheios de barreiras, inclusive legais”, opina Gabriela Prado, diretora executiva da Demanda.

O que dizem os médicos

Além do estudo com a população, em junho a Demanda também fez um levantamento com médicos, para entender como estão lidando com as mudanças de rotina e o estresse que a pandemia trouxe para seu trabalho e vida pessoal. Doze médicos de diferentes especialidades passaram por entrevistas em profundidade com cerca de 1h cada, e é quase unânime o testemunho de que estão sobrecarregados e emocionalmente expostos diante de toda a situação vivida.

Entre os principais relatos, destacam-se as jornadas extensas para estudar e se apropriar de todo conhecimento novo que o enfrentamento ao vírus requer. “É muito pesado, defino novos protocolos regularmente. Além de um cuidado intensivo dos pacientes, temos que aprender o tempo todo, isso esgota os profissionais”, afirma um médico infectologista participante da pesquisa.

Muitos, ainda, enfrentam problemas estruturais e condições inadequadas em seus locais de trabalho. Falta apoio aos médicos que estão lidando com o problema na ponta, e nesse contexto eles ficam emocionalmente fragilizados, procurando ser o suporte uns dos outros. “A gente dá o ombro um para o outro para chorar, quem estiver melhor, dá uma palavra de positividade. Temos amigos com Covid, temos medo de nossas famílias pegarem”, relata outro participante.

Além dos cuidados consigo mesmos, também afetam os médicos os problemas de saúde que vão se agravando em seus pacientes, ainda que sem relação direta com a pandemia. O isolamento e o medo do contágio têm feito muitas pessoas deixarem de procurar os médicos, e isso pode ocasionar problemas graves num futuro próximo. Um urologista destaca que “sem vir às consultas, muitos deixam de diagnosticar um câncer, por exemplo. Vai haver outra epidemia”

Para Gabriela Prado, o momento é de amparar os profissionais de saúde, tão expostos e ao mesmo tempo imprescindíveis para que o Brasil supere o difícil momento atual. “Como sociedade, precisamos cuidar dos médicos e todos os profissionais de saúde, para que eles possam continuar cuidando de nós. Isso envolve governos, entidades de classe, indústrias parceiras, sociedade civil, enfim, todos nós”, conclui a executiva.

 Pandemia desanima, mas não impede brasileiro de planejar o futuro

 O sentimento geral das pessoas com o momento da pandemia é de desânimo. Cerca de 3 em cada 4 (73%) se diz desanimado atualmente. Ao serem perguntados sobre o que mudou para pior ou para melhor do início da pandemia para cá, metade deles (49%) afirma que a vida mudou para pior no que diz respeito à vivência social e às oportunidades de lazer. Outros 37% sentiram piora no estado psicológico, em seu equilíbrio emocional. Em outro sentido, 41% observaram que melhorou seu engajamento em ações solidárias e 53% estão se relacionando melhor com suas famílias.

 Muitos brasileiros fazem planos para quando a pandemia acabar e somam 70% os que pretendem viajar assim que possível. Outros planos muito presentes são rever familiares ou amigos (58% dos entrevistados) e retomar ou iniciar a prática de algum esporte (42%). Enquanto isso tudo não é possível, boa parte deles admite ter incorporado ou intensificado alguns maus hábitos. A ingestão de chocolates ou doces em geral brotou ou cresceu em nada menos do que 38% do público pesquisado. E o hábito de beber álcool agravou-se ou incorporou-se à rotina de 20% dos internautas brasileiros participantes da pesquisa.

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