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Crianças de 5 a 11 anos também já podem receber a dose de reforço

 

SÃO CARLOS/SP - Após receber novas doses de vacina infantil contra a COVID-19 via Governo do Estado, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, irá iniciar a vacinação das crianças de seis meses a dois anos sem comorbidades, assim como a aplicação da primeira dose de reforço para as crianças de 5 a 11 anos, a partir desta segunda-feira (06/02).
Conforme articulação do Departamento de Vigilância em Saúde e do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial da Secretaria Municipal de Saúde, serão diversos os locais para imunização, sendo que as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) serão divididas em grupos para otimizar os trabalhos.
Para receber a dose de reforço, as crianças de 5 a 11 anos, com e sem comorbidades, devem ter recebido a segunda dose há pelo menos quatro meses. No ato da imunização, é necessário levar a carteira de vacinação da criança e um documento oficial. A documentação é a mesma para as crianças de seis meses a dois anos.
Acompanhe o cronograma com as faixas etárias e respectivos locais de vacinação:

CRIANÇAS DE 6 MESES A 2 ANOS (COM E SEM COMORBIDADES): UBS Aracy / UBS Redenção / UBS Vila Isabel / UBS São José / UBS Santa Felícia;

CRIANÇAS DE 3 A 11 ANOS (COM E SEM COMORBIDADES): UBS Aracy / UBS Redenção / UBS Botafogo / UBS Vila Isabel / UBS Azulville / UBS Cruzeiro do Sul / UBS Vila Nery / UBS São José / UBS Santa Felícia / UBS Santa Paula / UBS Delta;

ADOLESCENTES DE 12 OU MAIS ANOS, ADULTOS E IDOSOS (COM E SEM COMORBIDADES): em todas as UBS’s e USF’s.

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 87 notificações para Dengue, com 17 casos positivos, sendo 10 autóctones e 7 importados. Para Chikungunya, foi registrada uma notificação e que aguarda resultado. Febre Amarela e Zika ainda não foram registradas notificações até o momento.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.

2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.

2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya não foi registrada nenhuma notificação.

RIO DE JANEIRO/RJ - Nesta última quinta-feira (02/02), Sérgio Mallandro, 67 anos, compartilhou com seus seguidores nas redes sociais que passou por um procedimento cirúrgico no quadril. O comediante contou que fez uma artroplastia, que consiste em substituir a articulação por implantes para aliviar dores causadas pela osteoartrite avançada.

Sérgio Mallandro detalha cirurgia após ser diagnosticado com doença

Logo a princípio, Sérgio falou sobre a cirurgia: “Estou aqui me recuperando da minha cirurgia no quadril. Coloquei uma prótese no quadril“ contou.

Na sequência, Mallandro também afirmou que decidiu se submeter ao procedimento para ter uma qualidade de vida melhor: “para voltar a treinar jiu-jítsu, dar uma caminhada forte na praia e ter um pouquinho mais qualidade de vida. Tomei coragem, e foi tudo maravilhoso“ disse.

O apresentador também disse que est animado para não sentir mais dores, mas agora precisa focar no pós-operatório: “ remédio pra cá, remédio pra lá. Agora vou começar a aprender a andar no andador.“, relatou em um vídeo publicado no Instagram.

 

 

PaiPee

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisadores pertencentes ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP) e Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale da Paraíba (UNIVAP/São José dos Campos), desenvolveu recentemente uma pesquisa que resultou no desenvolvimento de uma nova abordagem que ajuda a estimar a taxa de sobrevida dos pacientes sujeitos a transplantes do fígado.

A técnica, chamada de “espectroscopia de fluorescência óptica”, utiliza um sistema composto por fibras ópticas que emite luz laser de cor violeta. Bastando apenas um contato com o local especifico do corpo do paciente, o novo sistema consegue excitar as moléculas que se encontram presentes no órgão e coletar a fluorescência produzida na forma de um conjunto de padrões que fornecem uma espécie de “impressão digital” do que está acontecendo no órgão, em tempo real.

A pesquisa foi desenvolvida com procedimentos de transplante realizados na Unidade Especial de Transplante de Fígado (UETF), do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP), sendo que a análise dos dados coletados ficou a cargo do Laboratório de Biofotônica do Departamento de Física e Ciência dos Materiais, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), financiado pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF (programa CePID/FAPESP) e o INCT de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida (CNPq/FAPESP).

A coleta de dados abrangeu 15 enxertos provenientes exclusivamente de doadores falecidos, após morte encefálica oficializada e informada de acordo com os protocolos vigentes. O monitoramento dos enxertos deu-se durante as etapas do transplante que envolveram a perfusão fria - fase em que o sangue do órgão é substituído no doador por uma solução de preservação resfriada, e a reperfusão quente, quando a solução de perfusão, perfundindo o órgão, é substituída novamente por sangue, já no paciente receptor.

O que acontece com um órgão transplantado ou sujeito a cirurgia

Quando um órgão é transplantado, ou sujeito a uma cirurgia, acontece uma alteração metabólica bastante acentuada, já que um número expressivo de biomoléculas são alteradas. No caso de um transplante - e aqui nos reportamos ao fígado –, o órgão deve ter suas condições metabólicas preservadas de modo a permanecer viável para o transplante. Isto significa que há um padrão de “normalidade” para a emissão de fluorescência que a técnica usa como referência. Quando a resposta de fluorescência se mostra diferente desse “normal”, é possível correlacionar tal mudança com alterações indesejadas no órgão transplantado, que podem indicar que este não é mais viável para o procedimento. Assim, a nova técnica está correlacionada com a sobrevida do paciente.

O pesquisador José Dirceu Vollet Filho, pós-doutorando do Departamento de Física e Ciência dos Materiais (IFSC/USP), que é o primeiro autor do trabalho que foi publicado em meados do ano passado sobre este tema, comenta: “Este estudo vem sendo desenvolvido desde 2006, quando foram elaboradas as primeiras investigações clínicas. Até a etapa presente, viemos aprendendo o passo-a-passo, a reconhecer os padrões do que é esperado, ou não, em termos da resposta óptica para o tecido transplantado, pois ela reflete as condições desse tecido. Com isso, espera-se obter parâmetros ópticos que sirvam como referência para desenvolver instrumentos de monitoramento em tempo real da qualidade e viabilidade do órgão transplantado. Por um lado, monitorar a qualidade das perfusões fria e quente por meio da luz deverá auxiliar a prever problemas de isquemia e má perfusão, que podem comprometer o órgão transplantado. Por outro, associar a fluorescência do tecido a parâmetros bioquímicos mensuráveis por análises clínicas bem estabelecidas deverá acelerar e aumentar a segurança de procedimentos de transplante, já que essa fluorescência reflete as moléculas presentes, e pode indicar desequilíbrios bioquímicos indesejados. Normalmente, as informações bioquímicas usadas para determinar a viabilidade do órgão dependem de análises laboratoriais mais invasivas e demoradas. Por isso, a correlação dessas informações com a luz, obtidas em tempo real por meio de uma fibra óptica, poderá vir a tornar as decisões dos cirurgiões mais rápidas e seguras, oferecendo mais elementos de análise do procedimento de transplante enquanto ele ocorre e, com isso, reduzindo riscos ao paciente receptor.”

Apoiando os profissionais de saúde

Técnicas ópticas para diagnósticos em geral têm-se mostrado excelentes, porque são rápidas, e o desenvolvimento das técnicas de análise espectral, como neste caso concreto de transplantes de fígado, têm demonstrado uma grande segurança. “É uma técnica muito boa e eficaz não só para o acompanhamento de todo o processo de remoção do órgão do doador, como também no acompanhamento do desenrolar dos procedimentos do transplante para o paciente receptor”, sublinha o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador do Grupo de Óptica do IFSC/USP e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no mesmo Instituto, acrescentando que este processo é uma técnica de biópsia óptica não-invasiva e que, entre outras funções, serve para identificar muitas anomalias em diversos órgãos do corpo humano, sendo uma ferramenta de apoio aos profissionais de saúde.

Sendo uma técnica relativamente nova para este tipo de procedimentos, Bagnato afirma sua convicção do grupo estar contribuindo para que os transplantes ocorram cada vez com mais sucesso. “O processo utiliza uma fibra óptica que transmite uma luz, coletando seguidamente uma resposta do fígado transplantado através de fluorescência. Para obter essa resposta basta encostar a fibra óptica no local exato do corpo do paciente e obter os dados, fornecendo ao corpo médico as oportunidades de desenvolver as ações necessárias”, finaliza Bagnato.

Assinam este artigo científico os pesquisadores: José Dirceu Vollet-Filho (IFSC/USP, Juliana Ferreira-Strixino (IFSC/USP e UNIVAP/São José dos Campos), Rodrigo Borges Correa (FMRP/USP), Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP), Orlando de Castro e Silva Júnior (FMRP/USP) e Cristina Kurachi (IFSC/USP).

SÃO CARLOS/SP - O Pronto Atendimento Adulto do Hospital Unimed São Carlos – Unidade I recebeu a certificação com o status GOLD do programa ESO Angels Awards. O status foi concedido ao Hospital por sua performance no atendimento a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2022. Desde 2021 o Hospital está inserido na iniciativa Angels, que é um projeto internacional, estabelecido pela Boehringer Ingelheim, que habilita hospitais em todo o mundo a atenderem pacientes com AVC. O projeto fornece suporte para implementação, manejo de protocolos, treinamentos para diversas áreas envolvidas no processo e monitoramento do desempenho do hospital.  

Dessa forma, o prêmio ESO Angels Awards foi criado para reconhecer e homenagear equipes e indivíduos comprometidos com a melhoria da qualidade na prática dos cuidados ao paciente acometido por AVC, além de estabelecer uma cultura de monitoramento contínuo. É atribuído às unidades que atinjam níveis de qualidade e performance clínica na abordagem do AVC agudo, de acordo com indicadores pré-estabelecidos pela Angels Initiative e avaliados por meio de um registro contínuo dos atendimentos, no qual o Hospital vem sendo avaliado trimestralmente desde janeiro de 2021. Entre os principais critérios que o Hospital e sua equipe atenderam para receber o status de Ouro estão: 

 

  • A pactuação com o serviço de ambulância na agilidade em trazer o paciente ao pronto atendimento; 
  • Ter uma unidade (pronto atendimento) voltada especificamente para os cuidados ao AVC; 
  • O empenho da equipe multiprofissional; 
  • A disponibilização da Alteplase (medicação utilizada na trombólise); 
  • Ter um serviço de imagem (Tomografia); 
  • Acompanhar o paciente nos pós alta para continuidade no tratamento com anticoagulação e antiplaquetário, quando indicados. 

     

“Esse prêmio mostra a qualidade e eficiência no atendimento ao AVC, consequência do comprometimento de toda uma equipe. O reconhecimento é importante para continuar estimulando os profissionais a manter a excelência. Mas, acima de qualquer coisa, este status impacta na vida dos beneficiários e isso é o mais importante”, destaca a enfermeira da qualidade Kellen Nogueira, idealizadora desse projeto.

Número de mamografias feitas no SUS, que limita acesso a maiores de 50 anos, voltou a subir em 2022 depois de forte queda no período mais intenso da pandemia, mas segue baixo. Entidades médicas, incluindo a Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR) recomendam que o exame esteja disponível a partir dos 40 anos, com repetição anual - ou antes - em caso de história pessoal ou familiar

 

SÃO PAULO/SP - Dia 5 de fevereiro é o Dia Nacional da Mamografia. “A data é uma oportunidade para desmistificar o exame e encorajar as mulheres brasileiras a fazê-lo, pois é um direito e salva vidas”, diz a médica radiologista Camila Guatelli, membro da Sociedade Paulista de Diagnóstico por Imagem (SPR) e titular do A. C. Camargo Cancer Center na área de radiologia e imagens da mama.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, precedido apenas pelos tumores de pele não-melanoma. Para o triênio 2023-2025, são esperados cerca de 74 mil novos casos/ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde. No país, cerca de 60% desses tumores ainda são descobertos em estadiamento avançado, exigindo tratamento mais agressivo.

A mamografia é o primeiro exame a ser feito para detectar a doença, principalmente por seu potencial de identificar lesões ainda não palpáveis. “Os tumores malignos de mama se apresentam na forma de nódulos ou de microcalcificações. A mamografia é o único método diagnóstico existente que é capaz de identificar a presença dessas microcalcificações e nódulos que podem estar associados ao câncer. Ela é a nossa bússola e norteia a realização de exames complementares”, diz a médica.

A conduta padronizada no país é fazer a mamografia seguida por uma ultrassonografia das mamas. “A ultrassonografia das mamas é importante para melhorar a detecção de nódulos, principalmente em mamas mais densas ou glandulares, que são o tipo mais comum nos dias atuais”, diz a radiologista. Segundo a médica, muita gente não sabe que a mamografia consiste em uma radiografia da mama. Durante o exame, cada seio é acomodado e comprimido entre duas placas acrílicas em um equipamento chamado mamógrafo. “Quando o seio está na posição certa, o mamógrafo emite um feixe de Raios X que atravessa o tecido mamário”, descreve a radiologista Camila. A compressão é fundamental para radiografar a mama em toda a sua extensão e garantir a qualidade da imagem, mas pode causar desconforto.

“A intensidade dessa sensação dolorosa, que dura aproximadamente quatro segundos, varia a cada pessoa. E não importa o tamanho da mama: há mulheres que não sentem nada ou têm desconforto leve, enquanto outras relatam grande mal-estar”, diz a médica. Se não houver urgência, a orientação é evitar a realização do exame no período pré-menstrual ou em fases de maior sensibilidade física e emocional. Até o momento, não foram desenvolvidos aparelhos com a mesma finalidade que descartem a compressão da mama durante o exame. 

A cobertura mamográfica no Brasil é considerada muito baixa. Apesar da carência e da variação de dados sobre o número total de mamografias feitas na rede pública e suplementar no país, as informações disponíveis mostram que ainda estamos distantes do padrão recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade preconiza que ao menos 70% das mulheres com idade entre 40 e 69 anos sejam inseridas em programas de rastreamento.

Os números de mamografia no Brasil - Em 2022, o SUS realizou 3.246.960 de mamografias (SISCAN/Datasus). O volume foi maior do que no ano anterior, quando foram feitas 2.680.472 mamografias (1), e do que em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, quando apenas 1.868.352 mulheres se submeteram ao exame na rede pública. Todos os exames realizados no ano passado na rede pública corresponderam a uma cobertura de cerca de 28% da população feminina com idade entre 50 e 69 anos, estimada em cerca de 11,4 milhões (10,49%) pelo IBGE para 2022 (108,7 milhões ou 51,1% do total de 212,7 milhões de habitantes).

Por uma determinação do Ministério da Saúde, o SUS só oferece a mamografia de rotina (quando não há sinais ou sintomas relacionados ao câncer de mama) a mulheres com idade entre 50 e 69 anos e a pacientes de risco elevado, como mostra a tabela abaixo. 

 

Brasil 2022

População brasileira estimada em 2022 (IBGE)
212,7 milhões

Mulheres (toda as idades)
108,7 milhões (51,1%)

População-alvo da mamografia de rastreamento entre 40 e 69 anos 
19.359.470 (17,81%)

População entre 50 – 69 anos
11,4 milhões (10,49%)

Mulheres
40 a 44 anos – 3,88%
45 a 49 anos - 3,44%
Total – 7,32%

50 a 54 anos – 3,12%
55 a 59 anos – 2,87%
60 a 64 anos – 2,49%
65 a 69 anos – 2,01%
Total 10,49%

Fonte: Projeção IBGE

A opção das brasileiras que têm menos de 40 anos sem sinais ou sintomas associados à doença ou fatores de risco é buscar o exame na rede privada ou suplementar. As sociedades médicas, como a SPR, divergem dessa orientação e recomendam a primeira mamografia, para fazer um mapeamento das mamas, a partir dos 40 anos. Segundo a radiologista Camila, é consenso entre os profissionais da saúde que o Ministério da Saúde precisa atualizar suas diretrizes. A expectativa é de que a ministra da Saúde recém-empossada, Nísia Trindade, reveja essa orientação. “As evidências científicas apontam que 25% das mulheres brasileiras que terão câncer de mama estão na faixa etária entre 40 e 49 anos de idade”, diz a especialista. Quando há casos de câncer de mama ou ovário em parentes próximas, o rastreamento deve começar aos 30 anos.

Diversos fatores contribuem para que a mamografia siga menos acessível do que deveria. Além das limitações do SUS, há as filas de espera por consultas e exames (o que se agravou com a covid-19), o alto custo do exame na rede privada para quem não tem plano de saúde e a desigualdade na distribuição dos equipamentos de mamografia no país, mais concentrados nas grandes cidades e nas regiões Sul e Sudeste. 

 Referência

  • Fonte: SISCAN – Mamografia – Por Local de Residência – Brasil/ Exames por Tipo Mamo rast segundo Ano competência 2018-2022. Acessado em 24/01/2023.

Sobre a SPR - Com mais de 8 mil associados, a Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR) atua desde 1968 em prol dos radiologistas, do desenvolvimento científico e da dinamização da especialidade. Nesse contexto estão eventos, educação digital, cursos, publicações, entre outras atividades. Dentre as principais ações da SPR está a Jornada Paulista de Radiologia (JPR), evento anual, o maior desse gênero na América Latina. Além disso, a SPR também conta com parcerias internacionais e faz convênios com entidades médicas de outros países, que proporcionam benefícios a profissionais da radiologia, como intercâmbios científicos e descontos em cursos.

EUA - O governo dos EUA anunciou ao Congresso na segunda-feira que porá fim à emergência nacional de saúde pública declarada sobre a epidemia do coronavírus a 11 de Maio, três anos após a primeira chegada do vírus a solo americano.

Isto foi anunciado pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, numa declaração na qual ele especificou que a emergência nacional e a emergência de saúde pública declarada pela Administração Trump em 2020, que expirou em 1 de Março e 11 de Abril, respectivamente, será prolongada até 11 de Maio de 2023 e depois terminará.

Esta decisão é motivada pela necessidade de dar pelo menos 60 dias de antecedência do fim das emergências aos hospitais, consultórios médicos e lares de idosos, a fim de evitar um fim abrupto e subsequente caos e incerteza.

"A continuação destas declarações de emergência até 11 de Maio não impõe quaisquer restrições à conduta individual no que diz respeito à COVID-19. Eles não impõem mandatos de facemask ou mandatos de vacina", lê-se na missiva de Biden, antes de enumerar duas das considerações para esta decisão.

"Se a emergência sanitária nacional fosse subitamente terminada, semear-se-ia confusão e caos neste assentamento crítico. Devido a esta incerteza, dezenas de milhões de americanos poderiam correr o risco de perder abruptamente o seu seguro de saúde, e os Estados poderiam correr o risco de perder milhares de milhões de dólares em financiamento", argumentou a Casa Branca.

Isto daria tempo suficiente para as instalações médicas treinarem o pessoal e estabelecerem novos processos de faturação, evitando colisões e longas listas de espera.

O FIM DO TÍTULO 42

Biden salientou que outra consequência do fim das emergências nacionais declaradas pela pandemia da COVID-19 é que porá fim à política do Título 42, a política de fronteiras da era Trump.

A este respeito, Biden recordou que, embora a sua administração tenha tentado anteriormente pôr termo à medida, o Supremo Tribunal suspendeu o seu termo no final de Dezembro, citando o facto de o Título 42 ser um instrumento eficaz contra a propagação do coronavírus, razão pela qual ainda se mantém em vigor.

Como resultado, salientou que com o fim da política, o fluxo de migrantes para o país, especialmente a partir da fronteira sul, deverá aumentar significativamente.

"A administração apoia uma dissolução ordenada e previsível do Título 42, com tempo suficiente para implementar políticas alternativas", salientou Biden, reiterando o seu apoio ao fim das emergências a 11 de Maio.

O Título 42 é uma disposição de saúde pública empurrada pela anterior administração dos EUA, presidida por Donald Trump, que autoriza a remoção coletiva de qualquer migrante e requerente de asilo que tente atravessar as fronteiras terrestres dos EUA sem uma avaliação individual das suas circunstâncias e necessidades de proteção.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

Ação promove experiências lúdicas e brincadeiras que ajudam esse público a passar pela internação

 

SÃO CARLOS/SP - Desde o ano passado, as crianças internadas na unidade pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh-MEC) participam da iniciativa "Estoriando e brincando na unidade pediátrica do HU-UFSCar". A ação envolve a contação de histórias, brincadeiras, atividades lúdicas, música, dança e vivências, destinadas às crianças internadas e seus cuidadores, e estão em consonância com as ações de humanização tão importantes para o hospital e para o cuidado com o paciente. Nesta última semana, o projeto, que era realizado exclusivamente pela Enfermagem (profissionais do HU e estudantes e docentes da UFSCar), passou a contar também com o apoio de profissionais da Pedagogia da Universidade.
A iniciativa teve início em outubro de 2022 na ocasião do Dia do Brincar, que foi comemorado com as crianças internadas. A equipe de Enfermagem observou que a atividade tinha sido agradável para as crianças e iniciou o projeto semanal com a ideia de oferecer um espaço que resgate a criança, que proponha algo lúdico, relacionado ao brincar. "É um momento em que elas podem fazer as coisas que são mais típicas das crianças, e não somente ficar em um leito, recebendo medicação", fala Monika Wernet, professora do Departamento de Enfermagem da UFSCar, que coordena a atividade.
A equipe conta com a participação de estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar, enfermeiros do HU e, desde a última semana, tem a participação de integrantes da Pedagogia, que trouxeram novas ideias e experiências a serem desenvolvidas com as crianças, com apoio de Cleonice Tomazzetti, professora do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas da Universidade.
Carolina Fontes dos Santos é mãe do João, de quatro anos, que participou do "Estoriando e brincando na unidade pediátrica do HU-UFSCar" durante sua internação. "A ação foi muito legal. É bom porque as crianças saem do quarto e se divertem um pouco", relatou.
Para Wernet, a atividade visa fortalecer o resgate, adoção e garantia do direito ao lúdico e ao brincar nos diversos espaços da vida, disseminando seu valor e provocando profissionais e futuros profissionais a investirem no seu uso. "Além disso, a atividade também garante a interprofissionalidade, tão importante e recomendada na formação do profissional", acrescenta a docente.
Para Ana Izaura, enfermeira do HU, a ação possibilita um espaço importante para o desenvolvimento infantil, pois traz "impactos positivos nas áreas cognitivas, de linguagem e habilidades sociais e possibilitam maior aproximação entre profissionais, alunos, pacientes e familiares". Para ela, promover a leitura e o brincar em ambiente hospitalar fortalece práticas que aumentam a capacidade criativa da criança com maiores chances de ampliação aos diferentes contextos sociais.

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 26, que iniciará em 27 de fevereiro a campanha de vacinação contra a covid-19 com a vacina bivalente da Pfizer, que protege também contra as subvariantes da cepa Ômicron.

A imunização começará por idosos a partir de 70 anos, aqueles em instituições de longa permanência, indígenas e quilombolas, afirmou na manhã desta quinta, Eder Gatti, diretor do Departamento de Imunizações do ministério durante reunião com representantes dos Estados e municípios.

Para receber a vacina bivalente, a pessoa deverá ter tomado ao menos duas doses da vacina contra o coronavírus. Após a conclusão da imunização do primeiro grupo prioritário, serão vacinados os idosos de 60 a 69 anos. O terceiro grupo serão as gestantes e puérperas e, em seguida, receberão a vacina bivalente os profissionais da saúde. Não foi apresentado cronograma detalhado de cada um dos grupos.

Gatti não deu previsão para oferta das vacinas bivalentes para o restante da população, mas destacou que serão intensificadas as ações para ampliação da cobertura vacinal das doses de reforço para a população geral com as doses monovalentes que o ministério já tem em estoque.

 

 

por Fabiana Cambricoli / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), convida pessoas com diabetes que tenham, ou não, dor no ombro para estudo que pretende verificar sintomas dolorosos e a funcionalidade da articulação, além de sinais e sintomas de neuropatia diabética em indivíduos com diabetes. Os participantes receberão avaliação musculoesquelética gratuita no Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro da UFSCar.
O estudo é desenvolvido por Julia Kortstee Ferreira, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade. A pesquisadora avalia que o estudo é importante uma vez que a literatura sobre possíveis sintomas e alterações que podem ocorrer no ombro de quem tem diabetes ainda é escassa. "Temos indícios sobre esta relação, mas ainda faltam estudos para compreender melhor este aspecto. Além disso, este estudo avalia também como se dá a manifestação da neuropatia diabética periférica nos membros superiores (mãos e braços) de quem tem diabetes para melhor compreender como isso ocorre nesta região do corpo, visto que a maioria dos estudos aborda essa condição somente nos membros inferiores (pés e pernas)", explica Ferreira.
A neuropatia diabética é uma complicação bastante comum do diabetes e leva à ocorrência de danos aos nervos periféricos do corpo. Esses nervos carregam informações que saem do cérebro e informações que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal. "Os danos a esses nervos fazem com que esse mecanismo não funcione bem. Desta forma, a neuropatia pode afetar um único nervo ou um grupo de nervos e manifestar sintomas como dor contínua e constante, que pode ser espontânea, além de sensações de queimação, formigamento e alterações na sensibilidade. Uma forma bastante comum da neuropatia diabética é a manifestação periférica, quando esses sintomas aparecem nas extremidades (pés e pernas, e mãos e braços)", complementa a doutoranda da UFSCar.
Como reforça a pesquisadora, já há estudos que apontam uma maior prevalência de queixas e alterações musculoesqueléticas em pessoas com diabetes quando comparadas às pessoas sem diabetes. Além disso, alguns estudos também têm apontado uma maior prevalência de dor no ombro em pessoas com a doença, mas "ainda não se sabe ao certo os mecanismos exatos que contribuem com estes quadros e, por isso, mais estudos ainda são necessários".
A expectativa da pesquisa atual é levantar resultados que ajudem a compreender melhor quais os sintomas e as alterações presentes no ombro de quem tem diabetes (como possíveis alterações de movimento e da força do ombro), assim como compreender se a neuropatia diabética tende a ocorrer simultaneamente e na mesma proporção nos membros inferiores e superiores. "Com estes achados, poderemos compreender melhor as alterações que acontecem, e poderemos pensar em pesquisas futuras que estudem intervenções e programas preventivos mais específicos para estas condições", detalha Julia Ferreira.
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas com idades entre 18 e 65 anos. Os participantes devem ter diabetes e podem, ou não, ter dor no ombro. As pessoas voluntárias não podem ter problemas na tireoide, fibromialgia, fratura ou cirurgia ortopédica recente nos membros superiores, e ter realizado tratamento fisioterapêutico ou infiltração para o ombro nos últimos seis meses. Os voluntários passarão por avaliação única presencial, no laboratório da UFSCar, com duração de duas horas. Ao final da avaliação, os voluntários receberão uma cartilha de orientações e exercícios para o cuidado com a diabetes.
Pessoas interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3D9AyRY). O contato com a pesquisadora também pode ser feito pelo whatsapp (16) 99714-1240 ou pelo e-mail projetodiabetes.ombro@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52273521.8.0000.5504).

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