fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 6 de julho, o medicamento Lecanemab, desenvolvido para tratamento modificador da doença de Alzheimer, obteve aprovação tradicional da Food and Drug Administration (FDA), agência americana reguladora de alimentos e medicamentos.

A eficácia do Lecanemab - que recebeu o nome comercial de Leqembi - foi avaliada em estudo com pacientes com comprometimento cognitivo leve ou estágio de demência leve. Será que finalmente estamos perto da cura dessa doença? Quais são os possíveis efeitos colaterais do medicamento? E quais são as controvérsias relacionadas aos novos tratamentos para o Alzheimer?

Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.

Na publicação do mês - "Novos tratamentos para o Alzheimer: estamos perto da cura?" -, a pesquisadora cita as principais abordagens farmacológicas atuais da doença, como elas atuam no organismo e quais os desafios acerca da temática.

O artigo está disponível para leitura no site do ICC.

Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira, o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer.

O imunizante está indicado para a prevenção da covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é que o uso seja apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença, com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada. 

A vacina já estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de reforço para o público acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.

Bivalente

De acordo com a Anvisa, vacinas bivalentes dão maior proteção contra a doença, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente é elaborada com a variante original, que é a cepa Wuhan, somada a uma variante de circulação mais recente, a cepa Ômicron.  

No cenário internacional de regulação, a Comirnaty bivalente já tem uso autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA).

 

 

Por Daniella Longuinho - Repórter da Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou na última quinta-feira (20/07), uma palestra de capacitação para as equipes de enfermagem (auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e enfermeiros) das unidades básicas de Saúde (UBS’s) e das unidades de saúde da família (USF’s).
A ação foi elaborada pela supervisora do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Lilian Almeida Pinheiro e Ângela dos Santos, do setor de apoio à Saúde Bucal, que convidaram Fernanda Gonçalves Duvra Salomão, dentista da rede especializada e professora de odontologia da UNICEP, para ministrar a palestra que faz parte da política de educação permanente. Com o tema   “Esterilização em Biossegurança”, com medidas voltadas para ações de melhorias no armazenamento de material estéril, limpeza de superfícies, controles biológicos da autoclave, controle de HIV e controle de hepatite, teve como objetivo principal uma maior proteção para evitar a contaminação e infecções em profissionais e pacientes.
Lilian Almeida Pinheiro garantiu que essa palestra também será oferecida aos auxiliares e técnicas de saúde bucal.

IBATÉ/SP - Entre os dias 13 e 15 de julho, Ibaté recebeu pela primeira vez o Projeto “Cidadania Itinerante”, realizado em parceria com a Secretaria da Justiça - Cidadania do Estado de São Paulo e Secretaria Municipal de Assistência Social.

O objetivo foi oferecer, gratuitamente, diversos serviços à população, como agendamento para RG; agendamento para emissão de 2ª via de certidões (nascimento, casamento e óbito), de CPF e de contas de consumo (água e luz), emissão de carteira de trabalho digital, atestado de antecedentes criminais, entrada no seguro-desemprego, elaboração de currículo, SERASA, recebimento de denúncias e prestação de orientação e encaminhamento para coordenadorias, programas e ouvidoria da SJC.

Para a coordenadora da Assistência Social, Amanda Affonso, a ação trouxe resultados promissores. “Foi uma ação positiva. Descentralizamos o atendimento e levamos para a população os serviços, só que mais próximos de casa”, detalhou.

No dia 13, a van do Cidadania Itinerante esteve no estacionamento do Centro de Formação Artística “Anna Ponciano Marques” no Jardim Cruzado, no dia 14, o atendimento foi na Praça do Jardim Icaraí, defronte ao PSF. No dia 15, no encerramento das atividades em Ibaté, o projeto atendeu na Praça São João Evangelista de Toledo, a Praça Central. 

O prefeito José Luiz Parella, elogiou o Projeto “Cidadania Itinerante”. “O projeto atendeu com facilidade e rapidez mais de 200 moradores do município, totalizando 903 solicitações dos seus serviços básicos. Agradeço a todos os profissionais envolvidos no trabalho realizado e à população que prestigiou essa ação”, declarou.

EUA - O corpo de algumas pessoas é capaz de derrotar o Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, sem que nenhum sintoma da doença se manifeste, e a explicação pode estar no DNA delas, mostra um novo estudo. Nesses indivíduos, a variante de um gene ligado ao sistema de defesa do organismo permite que o invasor viral seja reconhecido e combatido com eficiência exemplar.

Os dados estão em artigo que acaba de sair na revista científica Nature. O trabalho tem como primeiro autor o brasileiro Danillo Augusto, professor da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte (EUA) e também do Programa de Pós-Graduação em Genética da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

"Logo no início da pandemia, chamou a atenção o fato de que muitas pessoas não desenvolviam sintomas da Covid-19, e nós imaginamos que poderia haver algum fator genético de proteção [por trás disso]", explicou Augusto à Folha. "No entanto, como pessoas sem sintomas normalmente não procuram atendimento médico, sabíamos que seria muito difícil coletar amostras delas."

Para contornar essa dificuldade, ele e seus colegas se valeram de um banco de dados já existente, o registro nacional de doadores voluntários de medula óssea dos EUA. A vantagem é que o diretório já incluía informações sobre o DNA dos voluntários, uma vez que isso influi na compatibilidade das doações.

"Enviamos milhares de emails convidando essas pessoas a baixarem um aplicativo de celular. Todos os dias, elas relatavam se tinham tido algum sintoma e também compartilhavam resultados de testes de detecção do vírus", conta o pesquisador.

Entre os dados do registro de doadores estavam informações sobre um grupo de genes designados coletivamente pela sigla HLA (de "antígenos leucocitários humanos", em inglês). Esses genes contêm a receita para a produção de moléculas cuja função poderia ser comparada à de um curso de defesa pessoal do organismo.

Quando, por exemplo, um vírus invade uma nova vítima, as moléculas HLA apresentam partículas virais às chamadas células T do sistema de defesa do organismo. Isso desencadeia um contra-ataque em múltiplas frentes, o qual, com alguma sorte, pode levar à derrota do invasor.

Análises anteriores já indicavam que a variação nos genes HLA poderia ser relevante para o curso da infecção pelo vírus da Covid-19. A equipe, então, cruzou os dados genéticos das pessoas que responderam aos seus contatos cerca de 1.500 doadores com os relatos delas sobre o diagnóstico da doença. Foi aí que ficou claro que um alelo (variante genética) designado pela sigla HLA-B*15:01, presente em mais ou menos 10% das pessoas de origem europeia na amostra, tinha uma associação com as infecções assintomáticas.

Para ser exato, quem carregava o alelo tinha uma probabilidade quase três vezes maior de não apresentar sintomas da doença. No caso dos indivíduos que carregavam duas cópias do alelo uma herdada do pai e a outra, da mãe, o efeito parece ser ainda mais claro: essas pessoas tinham probabilidade oito vezes maior de não ter sintomas.

Se o trabalho tivesse se restringido a esse tipo de análise, os dados poderiam não passar de uma associação estatística, que não necessariamente mostra que a presença da variante de DNA é a causa da infecção sem sintomas de Covid-19. Por isso, a equipe integrada pelo brasileiro conduziu uma série de outros testes. Entre eles, o mais importante foi a análise de culturas de células humanas obtidas muito antes da pandemia, ou seja, sem nenhuma chance de contato prévio com o Sars-CoV-2.

"Nós observamos que as células dos indivíduos que têm essa variante de DNA apresentavam memória imunológica contra uma partícula do vírus da Covid-19, mesmo sem ter tido contato com o vírus", explica Augusto. "Por isso, eles tinham uma resposta imunológica muito rápida e eficaz, eliminando o vírus antes que ele causasse os sintomas."

Ocorre que essa memória do sistema de defesa foi ativada por causa da semelhança entre determinadas moléculas do Sars-CoV-2 e as de outros coronavírus que circulam há muito mais tempo na população humana, causando boa parte do que chamamos de resfriados comuns. Essas moléculas são classificadas como "conservadas" evolutivamente, ou seja, são comuns a uma ampla gama de coronavírus diferentes que evoluíram a partir de um mesmo ancestral comum.

Entender melhor a interação entre a variante e as porções conservadas do genoma dos coronavírus pode inspirar, no futuro, vacinas mais eficazes contra todos os sintomas da Covid-19, embora as atuais já sejam muito úteis contra sintomas graves e risco de morte. A equipe também pretende verificar se o mecanismo de proteção está presente em populações de origem não europeia.

 

 

por REINALDO JOSÉ LOPES / FOLHA de S.PAULO

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou a programação da campanha “Julho Amarelo”, que envolve ações relacionadas à luta contra as hepatites virais. A iniciativa provém da Lei Federal nº 13.802/2019 e tem sido capitaneada em São Carlos pelo Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), realizando atividades externas e a conscientização da população.
No primeiro dia de campanha, na quarta-feira (26/07), as equipes do CAIC estarão na FESC – Vila Nery promovendo a testagem rápida contra hepatite B e C – método que identifica em 15 minutos a existência destas doenças –, vacinação contra hepatite B, orientações com profissionais técnicos, entrega de panfletos e de preservativos masculinos. O plantão acontece das 8h às 15h.
Depois, no sábado (29/07), o local de atividades será a Praça “Maria Apparecida Resitano” (Praça do Mercado Municipal), que, das 9h às 13h, receberá os mesmos serviços. Além disso, outras atividades também poderão ser promovidas pontualmente, em diversos locais da cidade.
A enfermeira do CAIC, Eliza Costa, explica a relevância da ação. “A hepatite é uma inflamação do fígado causada por vírus ou uso de alguns medicamentos, álcool, outras drogas ou doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, podendo ou não apresentar sintomas. Por isso, a finalidade do “Julho Amarelo” é reforçar as campanhas de vigilância e controle das hepatites virais”, disse Eliza.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, destaca a importância da vacinação como medida de prevenção. “O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), oferta vacinas contra as hepatites A e B no Calendário Nacional de Imunização e, em São Carlos, estão disponíveis nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) do município”, lembra a diretora.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que, em função do ponto facultativo decretado pela Prefeitura durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino, as farmácias de Alto Custo e judicial atenderão o público em horário diferenciado nesta segunda-feira (24/07).
A farmácia judicial, que normalmente recebe a população no período da manhã, trabalhará excepcionalmente nesta segunda-feira (24/07) das 11h30 às 15h, enquanto a farmácia de Alto Custo terá seu expediente das 11h30 às 14h.
Além disso, na quarta-feira (26/07), a farmácia do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC) não terá atendimento ao público ao longo do dia, para que seja feita a contagem de estoque.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou no último sábado, dia 15, o segundo Mutirão de Atualização das Demandas Reprimidas de Cirurgias Eletivas. Desta vez foi para atualizar o cadastro de pacientes que aguardam por cirurgias ortopédicas.
Hoje na fila de espera para a realização de cirurgias eletivas constam aproximadamente 6 mil cadastros e a atualização é realizada via CROSS (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde) e pelo Prontuário Eletrônico do Ministério da Saúde (PEC/E-SUS).
De acordo com a secretária de Saúde essa medida é necessária para estabelecer o planejamento da demanda, bem como a organização da gestão da pasta. “Com a confirmação de todos esses cadastros vai ficar mais fácil buscarmos recursos junto aos Governos Federal e do Estado. Essas parecerias são essências para que os municípios consigam zerar suas filas”, explica Jôra Porfírio.
Atualmente a Secretaria de Saúde está finalizando 1,2 mil avaliações para cirurgia de catarata. O convênio da Prefeitura com a Santa Casa de Misericórdia tem por objetivo zerar a fila de espera do município para este procedimento. “Os pacientes passam pelo cirurgião oftalmológico e saem do consultório com a data da cirurgia marcada ou, se necessário, com o pedido de exames complementares”, afirma Jôra Porfírio. 
Atualmente, são três as frentes de trabalho executadas pela Secretaria Municipal de Saúde no que diz respeito às cirurgias, abrangendo convênios com a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, o Hospital Universitário e uma parceria com o Governo do Estado que, em comum acordo, possibilita a ampliação da capacidade operacional com mutirões em hospitais de cidades vizinhas como o Ambulatório Médico de Especialidades (AME).

BRASÍLIA/DF - Julho é o mês de conscientização da população sobre o olho seco, doença que está aumentando muito em todas as faixas etárias da população feminina e masculina, embora as mulheres sejam mais impactadas, principalmente pelas alterações hormonais que experimentam ao longo da vida, como a menopausa, uso de pílulas contraceptivas e terapia de reposição hormonal. A campanha mundial Julho Turquesa é fruto, no Brasil, de parceria entre a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS) e a Tear Film Ocular Surface Society (TFOS), líder global em educação em saúde ocular.

No Brasil, a campanha acontece pelo quarto ano consecutivo no inverno, em julho, mês mais seco do ano, e ganhou a cor turquesa, que representa a cor da água limpa, da lágrima, segundo explicou à Agência Brasil o presidente da APOS, oftalmologista José Alvaro Pereira Gomes, também professor de oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A campanha visa mostrar a importância da doença também para a saúde pública, destacou o professor da Unifesp.

Lágrima

Olho seco é uma doença relacionada à diminuição ou alteração da produção da qualidade da lágrima. “E a lágrima é fundamental para a manutenção da transparência da córnea, que é essa lente que a gente tem na frente do olho. A lágrima nutre a célula da superfície da córnea, protege de infecções e regulariza. Então, ela tem também uma função óptica”, informou o médico.

A pessoa que não tem lágrima, ou tem uma alteração na qualidade da lágrima, começa a ter problemas de visão e apresenta vários sintomas que interferem com a qualidade de sua vida pessoal. Entre esses sintomas, o presidente da APOS destacou sensação de areia e de secura, dificuldade de sair na luz, irritação ocular. “Isso vai piorando durante o dia e, no final do período, costuma estar bem pior. É uma coisa que interfere com a qualidade da vida das pessoas”.

Há uma piora da doença nessa época do ano no Brasil, quando o clima fica mais seco, cai a umidade relativa do ar, o ar fica mais poluído. “Com isso, a lágrima evapora mais rápido e as pessoas que têm olho seco começam a se sentir pior, começam a sentir mais sintomas”. Depois, a doença pode se tornar crônica. O primeiro tratamento é feito com lubrificantes tópicos, ou colírios. A segunda linha de tratamento, quando tem um componente inflamatório, envolve colírios antiinflamatórios ou que contenham algum corticoide. “Isso tem que ser baseado em um bom exame oftalmológico para a gente indicar um tratamento”. Casos mais graves vão para oclusão da parte lacrimal e incluem até mesmo cirurgia.

Segundo destacou Gomes, o ideal é, aos primeiros sintomas, o paciente procurar um oftalmologista que poderá identificar o grau da doença, diferenciar o tipo de olho seco e tratar de maneira apropriada. Ele condenou a automedicação porque o paciente, muitas vezes, usa colírios errados que podem piorar o quadro, em vez de melhorar.

A lágrima é formada por várias camadas: camada aquosa, produzida pelas glândulas lacrimais; camada de mucina, produzida pelas células da conjuntiva; e camada lipídica, mais externa, que controla a evaporação da lágrima. Essa combinação mantém a superfície do olho lubrificada, protegida e clara.

Fatores de risco

Segundo José Alvaro Pereira Gomes, o olho seco é muito comum em todo o mundo. Trabalhos recentes publicados na literatura internacional mostram que 14% da população brasileira sofrem de olho seco. Na cidade de São Paulo, esse número alcança 24%. Outras pesquisas feitas pelas universidades de Campinas (Unicamp) e pela Unifesp revelaram que o olho seco afeta entre 24% e 25% da população jovem das duas instituições.

Alguns fatores de risco chamaram a atenção dos pesquisadores. O primeiro é o número de horas de sono. “Abaixo de seis horas de sono, a pessoa fica mais exposta e tem mais olho seco”. Outro fator é o uso de contraceptivo oral. Um terceiro fator que contribui para essa doença é o núm Olho seco ero de horas que as pessoas ficam nas telas de computadores e celulares. “Esse é um dos fatores mais importantes. É por isso que o olho seco está aumentando a frequência nos jovens porque o mundo, hoje em dia, é praticamente digital. São fatores que, realmente, têm aumentado demais a incidência de olho seco nessa faixa da população que não é a mais tradicionalmente afetada pela doença”.

Computador, Alunos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Tela digital em uso contínuo provoca olho seco, diz médico - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Contribuem também para o olho seco outros elementos, como fumaça, ar-condicionado, alguns medicamentos, entre os quais antialérgicos e antidepressivos, além da isotretinoína para tratamento da pele. “É multifatorial”. Gomes lembrou também dos casos mais graves do olho seco, que englobam algumas doenças como a artrite reumatoide, síndrome de sjogren. Esses tipos mais graves de olho seco podem levar, inclusive, à perda visual.

Doença silenciosa

José Alvaro Gomes disse que o olho seco é uma doença silenciosa. “Ela não faz muito barulho mas pode começar a incomodar de tal forma que a pessoa fica sintomática e, muitas vezes, tem até que parar de trabalhar. Principalmente, quem lida o tempo inteiro na frente do computador. Porque, quando você olha na tela de um computador ou por qualquer outro dispositivo de tela, você diminui muito o número de piscadas que renovam a lágrima. A pessoa deixa a lágrima evaporar de forma mais rápida. Então, os sintomas pioram demais”.

A córnea é uma estrutura extremamente enervada e talvez seja a estrutura do corpo humano que tenha mais densidade de enervação. “Aí, quando começa a dar sintomas, eles vão se agravando, inclusive com intolerância e dor, o que leva a pessoa a não poder exercer a profissão. Há pacientes mesmo que não conseguem sair de uma sala escura, usam óculos escuros o tempo todo. Quando entram nessa fase, o tratamento é um pouco mais difícil”.

Uma ótima recomendação, segundo o presidente da APOS, é a pessoa piscar várias vezes quando estiver trabalhando em um computador. Outra dica é a altura da tela. O ideal é que fique abaixo da linha do olhar, “porque aí você deixa um pouco mais fechado e diminui a evaporação da lágrima”. Se o ambiente tem um ar-condicionado muito forte, a sugestão é colocar um umidificador de ar; fazer pausas a cada 20 minutos ou meia hora, quando se deve lembrar de pingar um lubrificante. Depois, voltar para a rotina. “Não ficar direto na frente do computador. São recomendações muito importantes”.

 

 

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

EUA - A norte-americana Elisabeth Anderson-Sierra, de Oregon (Estados Unidos), bateu o recorde de maior doação de leite materno, segundo divulgou o Guinness World Records na última sexta-feira (14)! A mãe de três filhos doou quase 1,6 mil litros a um banco de leite entre fevereiro de 2015 e junho de 2018 - o equivalente a 800 garrafas PET de 2 litros. E o marco registrado contabiliza apenas uma pequena parte de todo o alimento já coletado por ela!

Nos últimos nove anos, a mulher doou leite para famílias locais e crianças de todo o mundo, muitas delas prematuras ou abaixo do peso esperado para a idade. Estima-se que a quantidade total doada seja de mais de 10 mil litros.

Elisabeth foi diagnosticada com síndrome de hiperlactação, uma condição rara que causa produção excessiva de leite materno. Em entrevista ao Guinness, ela explicou que isso se deve à grande quantidade de hormônio prolactina em seu corpo.

A americana percebeu algo diferente na metade da sua primeira gravidez. “Com apenas 13 semanas, eu estava produzindo muito leite - cerca de 20 onças por dia [o equivalente a 600ml]”, contou em entrevista ao TODAY, em maio deste ano. Nos oito anos seguintes e depois de mais duas gestações, a quantidade aumentou quase dez vezes. “A produção nunca diminuiu ou parou. Agora, bombeio por volta de 6 litros ao dia”, afirmou.

Segundo os médicos que acompanham o caso, sem intervenção médica, a produção de leite materno de Elisabeth não cessará. Para que isso aconteça, é necessário utilizar medicamentos que suprimem a prolactina no organismo. Outra alternativa é a realização de uma mastectomia dupla, que removeria o tecido glandular onde o leite materno é produzido.

No entanto, por ora, a americana pretende continuar bombeando leite. “Sempre há alguém que precisa e compartilhar 'amor líquido' é dar um dos melhores presente possíveis ”, disse em uma de suas publicações nas redes sociais.

 

 

CLAUDIA

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.