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MUNDO - Um novo estudo revela que Phobos, uma das duas luas de Marte, orbita por entre uma corrente de átomos e moléculas que flui do Planeta Vermelho. A maioria das partículas, ions de oxigénio, carbono, nitrogênio e árgon, têm “escapado” da atmosfera marciana há bilhões de anos.

De acordo com a pesquisa recentemente publicada na revista científica Nature Geoscience, os cientistas acreditam que os ions vindos da atmosfera de Marte podem estar preservados na camada superior da superfície de Phobos.

Assim, se amostras do solo do satélite natural fossem recolhidas e analisadas na Terra, poderiam revelar informações importantes acerca da evolução da atmosfera do Planeta Vermelho.

A NASA explica que, outrora, Marte tinha uma atmosfera cuja densidade permitia a existência de água líquida na sua superfície. Porém, hoje, é muito menos densa do que aquela que existe, por exemplo, no nosso planeta.

Dado às características da sua órbita, Phobos, à semelhança da nossa Lua, parece sempre mostrar a mesma face. Os cientistas afirmam que a superfície do lado mais “exposto” recebeu entre 20 a 100 vezes mais ions da atmosfera marciana do que o lado mais oculto.

Para chegarem às suas conclusões, os pesquisadores recorreram a dados da Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN (MAVEN) da NASA, uma sonda que está há mais de seis anos numa missão de recolha de dados sobre Marte para ajudar a comunidade científica a perceber como é que o planeta perdeu a sua atmosfera.

A sonda também recolheu dados sobre Phobos e os cientistas usaram um dos seus instrumentos para medir a quantidade de ions que existe à volta do satélite natural durante a sua órbita em torno de Marte.

Phobos e a sua “irmã” Deimos têm intrigado os cientistas, com muitos a se questionar acerca da sua origem. Para ajudar a descobrir os mistérios das luas marcianas, a agência espacial japonesa vai lançar em 2024 a missão Martian Moons Exploration, em colaboração com as agências espaciais da Alemanha (DLR) e França (CNES).

O plano da missão envolve lançar uma sonda que entrará na órbita de Marte em 2025 e fará uma “visita” à Phobos e Deimos, criando um mapa detalhado das suas superfícies. Será também enviado um rover para a superfície de Phobos, que será o primeiro veículo a pousar num corpo menor no sistema solar.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

XANGAI - A Xiaomi Corp entrou com uma queixa em um tribunal distrital de Washington na sexta-feira contra os Departamentos de Defesa e Tesouro dos EUA, buscando remover a fabricante chinesa de smartphones de uma lista oficial de empresas com ligações com militares da China.

O Departamento de Defesa, sob a administração de Trump em meados de janeiro, acrescentou a Xiaomi e outras oito empresas à lista, que exige que os investidores americanos se desfaçam de suas participações nas empresas em um prazo definido.

Na reclamação, dirigida ao secretário de defesa nomeado por Biden, Lloyd Austin, e à secretária do Tesouro, Janet Yellen, Xiaomi qualificou a sentença de "ilegal e inconstitucional" e disse que a empresa não era controlada pelo Exército de Libertação Popular.

Acrescentou que as restrições ao investimento, que entraram em vigor em 15 de março de 2020, causariam “e dano irreparável à Xiaomi”.

Xiaomi disse que 75% dos direitos de voto da empresa, em uma estrutura ponderada, eram detidos pelos cofundadores Lin Bin e Lei Jun, sem propriedade ou controle de um indivíduo ou entidade afiliada às forças armadas.

Acrescentou que um “número substancial” de seus acionistas eram americanos, e observou que três dos dez maiores detentores de ações ordinárias eram grupos de investimento institucionais dos Estados Unidos.

“As relações estratégicas da empresa com o setor financeiro dos EUA instituições - essenciais para a Xiaomi continuar a acessar o capital de que precisa para continuar a crescer em um mercado altamente competitivo - serão significativamente prejudicadas ”, afirma a reclamação.

“Além disso, a associação pública da Xiaomi com os militares chineses prejudicará significativamente a posição da empresa com parceiros de negócios e consumidores, causando danos à reputação que não podem ser facilmente quantificados ou facilmente reparados.”

O Departamento de Defesa e o Departamento do Tesouro dos EUA não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

 

 

 

* Reportagem de Josh Horwitz / REUTERS

Nova tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos - segura e eficiente - de prevenção e combate à COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), liderado pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, têm estudado ao longo dos anos técnicas de Biofotônica para eliminar microrganismos de diversas naturezas e localizados em diversos lugares. O propósito é  garantir a segurança da população, com ênfase muito especial para a pandemia da COVID-19 e outras que agora passarão a ser relevantes. Muitas pesquisas que estavam em andamento foram redirecionadas para a prevenção e combate à pandemia, enquanto outras se iniciaram pelo mesmo motivo.

Depois de terem sido desenvolvidos diversos equipamentos com base em luz ultravioleta na faixa germicida (UVC) - rodos para pisos e objetos hospitalares, descontaminadores de ambientes fechados e esteiras para descontaminação de produtos in natura, entre outros -, agora foi a vez do IFSC/USP desenvolver, de forma inovadora, um descontaminador para compras e pacotes com radiação ultravioleta (UVC), que pode ser facilmente instalado em supermercados, lojas, correios , empresas de delivery, ou mesmo em escritórios de alta manipulação e circulação de pacotes.

A ideia, conforme adianta a pesquisadora Drª Thaila Quatrini Corrêa, surgiu para minimizar a propagação de qualquer tipo de microrganismo que possa estar nas superfícies de embalagens, frutas, garrafas, ovos,  e itens que estão nas prateleiras dos supermercados. “Como normalmente os itens são manipulados por muitas pessoas, ou mesmo as pessoas respiram sobre eles, existe a chance de ocorrer contaminação entre os clientes e de levar essa contaminação para casa”, sublinha Thaila.

O equipamento, que deverá ser colocado no final do processo de compra, ou de embalagem ou de entrega, ou seja, após o pagamento, é composto por uma espécie de três pequenas plataformas horizontais, onde são colocados os itens (compras).

Ao apertar um botão, essas plataformas giram, sendo que uma delas entra em um compartimento protegido, no qual ocorre a iluminação por UVC de alta intensidade,

Após 20 segundos de iluminação, o sistema gira novamente para liberar os itens já descontaminados, permitindo que a outra plataforma, já com outros itens colocados pelo cliente seguinte, entre novamente no compartimento, repetindo o processo de descontaminação. O sistema é simples, rápido e seguro, por não expor as pessoas a incidência de UVC, sendo operado pelo próprio cliente, que apenas precisa apertar um botão.

“O descontaminador de compras com luz ultravioleta, testado no laboratório de microbiologia do Grupo de Óptica do IFSC/USP, possui alta eficiência em eliminar microrganismos. Diferentes tipos de superfícies foram avaliadas (metal, vidro e plástico) e os testes foram realizados com bactérias. Com apenas 20 segundos de luz ultravioleta sobre as diferentes superfícies foi possível reduzir mais de 99,99% dos microrganismos em todas as faces externas do pacote ou do produto”, enfatiza Thaila.

Quanto aos índices de redução de microrganismos em log de unidades formadoras de colônia por mililitro, os resultados dos testes foram os seguintes:

 

  • - superfície de vidro: 3,7 log UFC/mL;
  • - superfície de metal: 4,1 log UFC/mL;
  • - superfície de plástico: 4,4 log UFC/mL;

 

O produto está sendo patenteado e deverá chegar rapidamente ao mercado através de parceiros existentes, ou novos parceiros interessados pelo desenvolvimento.

Segundo o coordenador, Vanderlei Bagnato, “A proteção dos indivíduos de nossa sociedade em todas as situações possíveis é essencial neste momento, e o será daqui para frente, pois estaremos enfrentando esta situação ainda por alguns anos”

Mais um esforço do Grupo de Óptica do IFSC/USP para que a vida continue, agora frente a um “novo normal”.

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

BARRA BONITA/SP - A Escola Técnica Estadual (Etec) Comendador João Rays, de Barra Bonita, conquistou duas medalhas de ouro, duas de prata e seis de bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2020. O professor de Física Rogério Falasca coordenou os plantões para orientar e tirar dúvidas dos alunos inscritos na competição: “O resultado nos enche de orgulho e motivação para continuar estimulando o interesse dos jovens pela ciência”.

As Etecs Bento Quirino e Conselheiro Antônio Prado, de Campinas, foram premiadas com seis e sete medalhas, respectivamente. Já na Capital, as unidades que também conquistaram medalhas foram: Getúlio Vargas, Prof. Basilides de Godoy e Prof. Dra. Doroti Quiomi Kanashiro Toyohara.

No total, as Etecs obtiveram 45 medalhas, sendo 11 medalhas de ouro, 12 de prata e 22 de bronze na competição. Confira a relação completa dos premiados nas categorias ouro, prata e bronze.

 

Desafios para 2021

Os participantes que obtiveram nota igual ou superior a 7 estão habilitados a disputar as seletivas da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica que começam no dia 15 de janeiro. A maioria dos medalhistas já confirmou interesse em disputar as seletivas da prova internacional.

A Olimpíada está na 24ª edição e é realizada anualmente por representantes da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), com participação de estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas.

 

 

*Por: GOVERNO DE SP

 Arquivei, Luiza Labs, Stoq, Onii, ONOVOLAB e Predify, além da USP e UFScar são algumas das mais de 400 empresas e instituições presentes no mapeamento inédito da cidade

SÃO CARLOS/SP  – O Sanca Hub – grupo de empresas do Ecossistema de Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação da cidade de São Carlos – anuncia o primeiro mapeamento de empreendedorismo da cidade. O levantamento reúne mais de 400 empresas e instituições – entre elas Arquivei, Luiza Labs, Stoq, Onii, ONOVOLAB e Predify, além da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar). O report completo está disponível para download no site www.reportsancahub.com.br.

De acordo com Victor Azouri Bermudes, fundador e CEO da Onii, uma das empresas mantenedoras do projeto, o report tem o objetivo de facilitar a conexão entre startups, empresas, grupos, iniciativas, pessoas e projetos, gerando inovação e oportunidades de negócio. “São Carlos está crescendo muito rápido já há alguns anos e as iniciativas de inovação já são bastante robustas. Entendo que as grandes empresas já perceberam que a descentralização das atividades para polos no interior é uma alternativa inteligente e esse nosso movimento de união e organização só tende a acelerar ainda mais esse processo”.

Para Anderson Criativo, CEO e sócio fundador do centro de inovação ONOVOLAB, também mantenedor do report, São Carlos é hoje um dos ecossistemas mais vibrantes do Brasil. “Temos empresas gigantescas buscando inovação em nossa cidade, startups ganhando escala e atraindo milhões em investimento. As coisas estão acontecendo de maneira cada vez mais rápida e exponencial, de modo que esse report vem para trazer visibilidade para o que está acontecendo. Quem ainda não estava por dentro, pode se inteirar do que está rolando na cidade”, afirma

Atualmente, o ONOVOLAB sedia empresas como Ambar, Stoq, Onii, entre outras centenas de startups. Além disso, o centro de inovação sedia ainda iniciativas de gigantes do mercado que buscam acelerar seus processos de inovação, dentre elas Banco Santander, Magazine Luiza, iFood, Serasa Experian e Amdocs.

Polo de inovação

Conhecida como capital brasileira da tecnologia, São Carlos é a 13° maior cidade do interior do estado de São Paulo, contando com mais de 250 mil habitantes. Desde a sua fundação, o município tem se destacado como ponto regional industrial de referência, tendo sua atividade econômica pautada nos setores industrial, tecnológico e agropecuário. Atualmente, os setores de tecnologia e empreendedorismo tem ganhado cada vez mais força.

Uma das principais razões para essa ebulição tecnológica é localização de instituições de ensino de ponta na cidade, com destaque para a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Um dado curioso é que a cidade abriga hoje 2,5 mil pessoas com doutorado, uma média de 1 doutor a cada 100 habitantes, a maior do País.

Alguns números do Report:

  •         179 Startups e Empresas de Tecnologia
  •         9 Polos Educacionais
  •         28 Eventos de Empreendedorismo
  •         17 Espaços de Inovação e Coworkings
  •         30 Comunidades, ONGs e Grupos da Cidade
  •         200 Organizações Universitárias

Sobre o ONOVOLAB

Criado em 2018, na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, o ONOVOLAB é um Centro de Inovação que reúne e conecta as melhores e mais inovadoras startups às grandes corporações que precisam acelerar seu processo de desenvolvimento e transformação digital. Situado nas antigas instalações de uma fábrica de tecidos, o ONOVOLAB conta com uma área total de 21 mil metros quadrados, ocupada hoje por cerca de 70 empresas de diferentes portes, em especial startups, e trabalha em parceria com grandes companhias como Cielo, Mapfre, Philip Morris, Electrolux, Roche, Santander e Ambev.  Essas empresas desenvolvem diversos trabalhos no campus, desde o desenvolvimento de tecnologia e inovação, patrocínio e investimento a startups e novos talentos, entre outros trabalhos sob demanda. O ONOVOLAB foi fundado por Anderson Criativo (CEO) e Leandro Palmieri (COO). Para mais informações: https://onovolab.com/  

Sobre a Onii

Fundada em 2019, a Onii desenvolveu um modelo de loja autônoma que funciona dentro de condomínios residenciais, empresas, centros logísticos, entre outros espaços. Resumidamente, o sistema permite que as pessoas façam compras nessa conveniência e paguem diretamente pelo aplicativo, sem precisar do intermédio de entregadores ou caixas. Em apenas 12 meses, a empresa já conta com uma rede de mais de 80 lojas autônomas espalhadas em quatro estados do Brasil. Mais informações: https://onii.com.br/

 

   SÃO CARLOS/SP - As adversidades causadas pela pandemia do novo Coronavírus em 2020 não impediram que a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) aumentasse as parcerias com o setor produtivo, focadas em demandas de mercado, viabilizadas com projetos da chamada inovação aberta, que permitem agilizar a obtenção de resultados e soluções tecnológicas.

     Se em 2019 o Centro de Pesquisa firmou três contratos de cooperação técnica-financeira, esse número triplicou em 2020, com nove acordos, cuja duração é de cinco anos. Esses contratos envolvem valores financeiros diretos de R$1,1 milhão captado junto às empresas e R$1,9 milhão aportado pela Embrapa.

     Além dos valores financeiros, existem os recursos indiretos (mão-de-obra, infraestrutura), que atingem R$ 4,6 milhões por parte da Embrapa e R$ 5 milhões pelas empresas parceiras. "É uma relação na qual ambos ganham, pois as empresas parceiras, em sua maioria, são startups, que muitas vezes não dispõem de equipamentos e pessoal. Por outro lado, esses valores vão contribuir para o financiamento de parte de nossa carteira de projetos", explica o chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento, José Manoel Marconcini.

     "Vale ressaltar também que esse tipo de projeto começa e termina no setor produtivo (cliente/cidadão/usuário externo) e que, nas parcerias formalizadas, existe o compromisso da empresa com a adoção das soluções tecnológicas a serem geradas, ou seja, a sociedade será impactada pelas inovações que surgirem", argumenta o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, João Naime.

Na terra e no ar

     Os contratos de inovação aberta realizados pela Embrapa Instrumentação em 2020 impactam diferentes áreas do agronegócio, desde commodities como algodão e soja, passando pela produção de uvas e vinho, fruticultura, química e fertilidade do solo, automação e inteligência artificial na agricultura, nanotecnologia, entre outros.

     Os temas dos projetos envolvem o desenvolvimento de métodos para análises quantitativas de macro e micronutrientes em tecidos vegetais para serem usados em sistema de laser; sonda multiparâmetros para análise das propriedades físico-químicas do solo; equipamento fotônico portátil para classificação de defeitos em grãos de soja; vitivinicultura de precisão na região Sudeste.

     As parcerias também incluem pesquisas com nanoemulsão de cera de carnaúba com óleo essencial; sensor colorimétrico para rastreamento da qualidade de frutos climatéricos; novas formulações de inoculantes microbianos para tratamento de sementes; diagnósticos precoces de doenças com técnicas fotônicas em sistemas produtivos de algodão e soja em Mato Grosso; além do desenvolvimento de veículos aéreos autônomos ou remotamente controlados para liberação de agentes de controle biológico em campo.

     "É importante observar que o VII Plano Diretor da Embrapa, lançado em novembro de 2020, prevê que até 2023 ocorra um aumento para 40% em relação à participação de projetos de inovação aberta com o setor produtivo na programação de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Empresa", explica Débora Milori, chefe adjunta de Transferência de Tecnologia.

     "Mas a Embrapa Instrumentação, atenta à essa sinalização e aos anseios do setor produtivo e da sociedade, já atingiu a expressiva marca de 63,1% em inovação aberta ao final de 2020, dos 38 projetos que o Centro de Pesquisa lidera atualmente. Mais do que uma tendência, é uma realidade a conexão com as empresas de diferentes segmentos, com o objetivo de alavancar, a partir de tecnologias em alto nível, os resultados do agronegócio brasileiro", finaliza Débora Milori.

 

 

*Por: Edilson Fragalle 

SÃO CARLOS/SP - Um artigo científico publicado no dia 22 de dezembro do corrente ano, no “The Journal of Chemical Physics”, intitulado “A new interpretation of the absorption and the dual fluorescense of Prodan in solution”, foi integrado como parte da Coleção Especial do citado jornal em homenagem à docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Yvonne Primerano Mascarenhas - “Women in Chemical Physics and Physical Chemistry - WCP-2020”.

Yvonne Mascarenhas foi uma das pioneiras na área de estruturas biomoleculares no Brasil. Com uma excelente capacidade de ensino e mentoria, ela inspirou muitos alunos a seguirem carreiras em biofísica química, com um papel preponderante na criação de grupos importantes.

Para conferir o citado artigo, acesse o link https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2020/12/mascarenhas.pdf

 

 

(Rui Sintra - jornalista - IFSC/USP)

MUNDO - Gigantes da tecnologia que violarem as novas regras da União Europeia destinadas a restringir seus poderes de mercado podem enfrentar multas, serem obrigados a mudar suas práticas ou até serem forçados a desmembrar seus negócios europeus, disse o chefe digital do bloco, Thierry Breton, nesta quarta-feira.

Os comentários de Breton vêm duas semanas antes de ele apresentar os projetos legislativos conhecidos como Digital Services Act (DSA) e Digital Markets Act (DMA), que provavelmente afetarão grandes empresas dos Estados Unidos, como Google, Apple, Amazon, Facebook e Microsoft.

O DSA forçará as empresas de tecnologia a explicarem como funcionam seus algoritmos e obrigará a abertura de seus arquivos de publicidade para reguladores e pesquisadores. As companhias também terão que fazer mais para combaterem discurso de ódio, conteúdo prejudicial e produtos falsificados em suas plataformas.

O DMA mira os 'gatekeepers' digitais com uma lista de diretrizes, como o compartilhamento de certos tipos de dados com rivais e reguladores; e práticas ilegais, como favorecer os próprios serviços. Também incluirá uma série de sanções.

"Começamos com uma multa, depois você tem uma multa maior, então uma medida temporária, medidas específicas, então você pode ter no final do dia o que temos também nas regras de concorrência, desmembramento estrutural", disse Breton a repórteres.

A medida de obrigar as empresas a se separarem seria o último recurso, disse Breton, comissário de mercado interno da UE.

"O desmembramento estrutural não é um objetivo, não é o meu objetivo, é apenas para garantir mais uma vez que também temos meios para agir se necessário", acrescentou.

 

 

*Por: Foo Yun Chee / REUTERS

Medição de propriedades elétricas de materiais com destaque para fluidos biológicos

 

SÃO CARLOS/SP - O IFSC/USP acaba de desenvolver um protótipo portátil de um espectrômetro de impedância elétrica capaz de medir propriedades elétricas de diversos materiais, principalmente fluidos biológicos. Com esse novo instrumento, abre-se uma nova porta para a detecção de contaminações por vírus e bactérias, além de diversas doenças, como o câncer de mama, pâncreas, cabeça e pescoço, e próstata.

Desenvolvido pelo Pós-Graduando Lorenzo Buscaglia (24) no decurso de seu mestrado em Física Aplicada/Instrumentação no IFSC/USP, sob supervisão do Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior e com patrocínio da FAPESP, este novo equipamento portátil poderá detectar doenças através de sangue, suor, ou saliva, de forma rápida e barata, comparativamente a outros equipamentos do mercado, importados, e com alto custo, conforme explica Lorenzo. “De fato, já existem equipamentos que fazem estas detecções, mas eles são extremamente caros, pois além de incluir hardware de maior custo, são importados. Nosso grupo de pesquisa apostou em um modelo portátil e de baixo custo, pois a maioria também é pesada e não pode ser transportada. A versão comercial mais similar atualmente entrou no mercado em 2018, mas seu custo é da ordem de dois mil dólares, o que é inviável para muitas aplicações”, sublinha Lorenzo. O novo equipamento foi designado SIMPLE-Z, teve seu registro solicitado junto à Agência de Inovação da USP (AUSPIN) e está pronto para a fabricação em escala. Poderá ser facilmente adquirido pela classe médica, além de poder ser empregado em laboratórios de ensino em universidades e no ensino médio.

“A técnica de espectroscopia de impedância pode ser aplicada em inúmeras áreas da saúde e, inclusive, pode ser acoplada a dispositivos vestíveis. Dependendo do software instalado, poderá fornecer informações à distância, o que abre um novo universo de oportunidades”, comemora Lorenzo.

Para o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior “Um instrumento como o Simple-Z é um sonho antigo do Grupo de Polímeros e de seus parceiros nos trabalhos de sensores e biossensores. Sempre ficávamos frustrados de não poder fazer a detecção fora de um ambiente de laboratório, e os espectrômetros portáteis são muito caros. Com o Simple-Z, poderemos finalmente fazer medidas em qualquer lugar e a baixo custo. Ressalto que o custo do instrumento é barato porque o Lorenzo propôs soluções de software que eliminaram limitações dos componentes eletrônicos utilizados”.

O Simple-Z inclui circuitos que geram os sinais e medem a resposta, transmitindo a mesma de forma instantânea para o computador, onde fica registrada em uma base de dados. Para fazer a medição de qualquer fluido, basta ligar o aparelho num sensor ou biossensor sobre o qual é depositado o fluido. A detecção é assim feita em poucos minutos. Neste momento, falta apenas desenvolver uma interface amigável para um usuário sem nenhum tipo de treinamento.

Segundo o jovem pesquisador, o custo de mercado deste equipamento poderá ser de cerca de R$ 1.300,00 (~ U$D 250) cada unidade.

 

 

*Por: Rui Sintra - IFSC/USP

BRASÍLIA/DF - O Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, disse hoje, na 10ª edição do Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, que é preciso ações de inteligência e uma integração da segurança pública nacional para combater o crime organizado.

“O desafio é grande, a missão ao mesmo tempo em que traz todo esse desafio, nos estimula e tentar trazer mudanças efetivas. O que nós estamos fazendo de modo específico no ministério? Estamos buscando, revisando todo o nosso portfólio de investimento de segurança, saindo daquele mecanismo arma, colete e viatura - não que isso não seja importante - mas para sistemas, eu preciso de sistemas que me façam transformar dados em inteligência, inteligência em conhecimento e em ação efetiva com resultado”, disse Mendonça.

“Não adianta nós pensarmos que vamos combater esse crime com um 38 na mão, um opala novo - como nós tínhamos 30 anos atrás -, não. É com inteligência, é com informação, é com comunicações efetivas”, disse. Segundo ele, é preciso estar à frente do crime organizado para combatê-lo e, para isso, é necessário integrar a segurança pública nacional. “Nós precisamos despolitizar o debate sobre segurança pública, não é situação e oposição, é o país e é a sociedade. Então investimento em tecnologia da informação, conhecimento, investimento em integração entre as forças de segurança.”

O ministro disse ainda que o crime organizado é transnacional e que se utiliza do sistema bancário, do sistema judicial e do sistema político. “Ele lava o dinheiro a tal ponto que se torna um negócio lícito e em determinado momento você já não consegue dizer o que é objeto de lavagem e o que é objeto de lucro lícito, a partir desse branqueamento de recursos.”

“Em suma, hoje o crime organizado é invertebrado, celular, não hierarquizado na sua organicidade e atua no que nós chamamos de uma estrutura em rede, onde você tira uma liderança, que nós nem conhecemos muito bem quem é, e automaticamente ela já se recompõe e o sistema continua a atuar”, avaliou.

Mendonça afirmou que a preocupação do país com terrorismo, lavagem de dinheiro e crime organizado não ocorre só em função da segurança pública, mas por causa “dos investimentos, da atividade econômica e da possibilidade e potencialidade do país ter um crescimento econômico sustentável, efetivo e vigoroso nos próximos anos”.

“Porque se nós não garantirmos isso [estado de segurança], o investimento que nós tanto precisamos continuará sendo um rescaldo daquilo que poderia vir para o Brasil. Nesse sentido, eu preciso que todos nós compreendamos que lidar com o crime dessa natureza demanda ações efetivas, enérgicas, rigorosas, intransigentes e capazes de dar uma resposta séria, rápida e com mudança efetiva da realidade que nós vivemos hoje”, acrescentou.

 

 

*Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

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