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Os títulos, de diversas editoras, terão descontos de 20%

 

SÃO CARLOS/SP - Com o  fim das férias e o início das aulas, a Livraria da Editora da UFSCar (EdUFSCar) está com uma promoção especial para os livros infantis. Nas compras realizadas até 28 de fevereiro, todos os títulos infantis estarão com 20% de desconto.
Estão inclusos, na promoção, os livros infantis de editoras como Brinque Book, Girassol, Ciranda Cultural, Cortez, Companhia das Letrinhas, Blucher e Fundamento.
Os títulos podem ser adquiridos na Livraria da EdUFSCar, localizada na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar, na área externa da Biblioteca Comunitária, e também pelo site www.edufscar.com.br.
Mais informações pelo WhatsApp (16) 3351-8962 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Atividade acontece no dia 14/2 e é aberta ao público

 

SOROCABA/SP - No dia 14 de fevereiro, será realizado o evento Global Women's Breakfast (GWB), com o tema "Quebrando barreiras na Ciência". A iniciativa é da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), com o objetivo de discutir a questão da disparidade de gênero na Ciência, e irá acontecer simultaneamente em diversos países.
No Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a atividade será presencial, a partir das 9 horas, na sala 122 do edifício ATLab. O encontro terá a presença das professoras Marcia Rizzutto, da Universidade de São Paulo (USP), e Mônica Cotta, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O evento é aberto ao público interessado, mas as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas neste formulário online (bit.ly/3kNqgk9). Mais informações sobre o GWB estão no site https://iupac.org/gwb.
Inscrições podem ser feitas até 27 de fevereiro

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com inscrições abertas, de 28 de janeiro a 27 de fevereiro, no processo seletivo para o preenchimento de vagas para Professores Formadores no Curso de Licenciatura em Pedagogia, na modalidade a distância, do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). 
Todas as informações, incluindo requisitos, etapas de seleção e atividades a serem desempenhadas, podem ser consultadas no Edital nº 05/2023/SEaD/R, que está disponível em www.sead.ufscar.br/pt-br/processo-seletivo/processo-seletivo-2023. Dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Edital referente à seleção para ingresso em 2023 já está disponível para consulta

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicou o Edital ProGrad n. 002, de 30 de janeiro de 2023, para ingresso nos cursos de graduação presenciais, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O documento pode ser conferido no Portal da UFSCar, em www.ufscar.br.
A UFSCar está ofertando 2.893 vagas na primeira edição do SiSU/2023, distribuídas em 65 cursos presenciais de graduação nos campi de São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter prestado o Enem e se inscrever no SiSU, no período de 16 a 24 de fevereiro, quando podem escolher duas opções de cursos. No caso da UFSCar, todos os procedimentos para matrícula serão feitos integralmente em formato remoto.
As informações completas sobre a seleção para ingresso na graduação na UFSCar 2023 podem ser acessadas na página de Orientações Gerais para Matrícula 2023 (link: https://bit.ly/3WN6xyB). Estão disponíveis informações como o Edital completo, o Termo de Adesão ao SiSU, Calendários de Chamadas e as listas de convocação e resultados das comissões de verificação documental, bem como as questões frequentes.
Outras informações podem ser obtidas por meio de contato com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar, neste link (www.prograd.ufscar.br/fale-conosco), ou pelo e-mail da Coordenação de Ingresso na Graduação (CIG), o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Atividade começa HOJE

 

SOROCABA/SP - A partir do dia 1º de fevereiro (HOJE) , terão início encontros de meditação na Biblioteca Campus Sorocaba (B-So) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As atividades serão conduzidas por Bruna Natalina de Souza Martins, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental (PPGBMA-So), como iniciativa voluntária.
Durante as sessões, serão praticados exercícios e técnicas de respiração e relaxamento que contribuem para o aumento da atenção e concentração, mantendo o foco no momento presente. Além disso, a meditação busca um momento de encontro consigo mesmo, um tempo para se observar e praticar o autoconhecimento.
Os encontros serão sempre às quartas-feiras, das 13h25 às 13h55, na Sala Multiuso 2 da B-So. A atividade tem entrada livre e gratuita e destina-se a todas as pessoas interessadas na prática da meditação, no bem-estar e saúde mental. Para participar, basta comparecer à B-So, no Campus Sorocaba da UFSCar. Não há necessidade de inscrição prévia.
Estudo traz para debate a língua como identidade e meio de respeito às diferentes formas de existir

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) investigou a construção do gênero neutro na Língua Portuguesa do Brasil, por meio de análises de textos escritos por linguistas profissionais (saber científico) e não linguistas (saber popular). Os resultados mostraram, de um lado, o controle religioso de discursos divergentes sobre a língua e, de outro, um posicionamento que vê na língua a possibilidade de representação e de luta por direitos.
O estudo foi realizado por Robert Moura, mestre em Linguística pela Universidade, em sua dissertação de mestrado, sob orientação de Roberto Baronas, docente no Departamento de Letras (DL) da Instituição.
A motivação surgiu no processo de descoberta de Moura no ambiente acadêmico, no qual se nomeou e falou de sua própria existência como pessoa trans não-binária. "Parte da comunidade LGBTQIAPN+, especialmente pessoas não-binárias (ou seja, que não se identificam como homens ou mulheres), buscam, na língua, formas mais concretas de representar suas existência e resistência. Isso passa por pensar em marcações de gênero que possam ir além de masculino e feminino", explica.
O material estudado foram textos, desde gramáticas e artigos científicos e de divulgação científica, até materiais jornalísticos e, também, publicados em blogs de coletivos LGBTQIAPN+.
A análise abrangeu, além de argumentos e contra-argumentos sobre a construção e a circulação do gênero neutro na Língua Portuguesa brasileira, as abordagens de seu uso à luz da Linguística Popular, por meio da teorização de Marie-Anne Paveau, docente de Ciências da Linguagem na Université Sorbonne Paris Nord (França).
"Cientistas, principalmente da Linguística Popular, validam a importância de saberes linguísticos de pessoas que não estudam a linguagem de um ponto de vista acadêmico. Neste caso, entendem que a língua é mais do que uma forma de se comunicar: constitui identidade, uma marca de existência e uma forma de resistência de pessoas socialmente menorizadas", registra Moura.
E complementa: "É no continuum entre o científico e o popular que detectamos divergências e concordâncias, que vão desde a validação dos conhecimentos de linguistas populares, até as propostas levantadas para a (re)formulação do aspecto linguístico marcador de gênero na Língua Portuguesa brasileira".
Em sua pesquisa, Moura identificou que o tema começou a ter popularidade em 2020 e, junto a ela, a emersão de movimentos contrários à linguagem neutra, especialmente de 2020 a 2022, com projetos de lei que tentam barrar seu uso. "São majoritariamente ligados a partidos políticos de direita e de cunho religioso, imbricando na ideia de homem e mulher como únicas possibilidades de existência. Reafirmam privilégios e invalidam as necessidades das pessoas que não são constituídas por características cis, heteronormativas, geralmente brancas e de classe média. Esses dados são importantes para pensarmos em como a sociedade age diante de inovações linguísticas, em especial as motivadas por grupos socialmente marginalizados", analisa.
Moura identificou, também, pessoas linguistas e não linguistas que lutam por identidade e veem a língua como uma das formas de reconhecimento e representação da comunidade LGBTIQAPN+ nos espaços sociais.

Neutra e inclusiva
Dentre as propostas populares que atualmente seguem em debate estão o uso de linguagem neutra e, também, de linguagem inclusiva.
A linguagem neutra envolve propostas que visam à inserção de novas formas para a marcação de gênero de pessoas não-binárias na língua, como "@", "x", "e" e "*" (menin@, meninx, menine, menin*). 
Já a inclusiva sugere o uso de formas linguísticas já existentes na Língua Portuguesa. "Em vez de falar ou escrever 'olá a todos', a saudação passa a ser 'olá a todas as pessoas'. Isso porque o 'todos' reforça o gênero masculino e, do ponto de vista da proposta inclusiva de gênero, junto a ele vem a posição de privilégio dos homens perante a sociedade", exemplifica.
Para Moura, trazer a temática para debate é importante para desmistificar o assunto e, sobretudo, construir uma sociedade mais inclusiva. "Diálogos são fundamentais para traçarmos caminhos mais justos e mais humanos. O gênero neutro na Linguística traz inclusão, e não destruição da Língua Portuguesa brasileira. É o saber lidar com as novas formas de existência", pontua.
E finaliza: "Desejo que outras pessoas negras, pobres, indígenas, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+ possam ter a oportunidade de se encontrar na Ciência como eu - ela também é para todas as pessoas".
A dissertação de mestrado de Moura está disponível no Repositório Institucional da UFSCar (https://bit.ly/genero-neutro-ufscar). Reflexões sobre a pesquisa também podem ser conferidas em artigo de divulgação científica, divulgado na Roseta (https://www.roseta.org.br/2022/09/14/afinal-qual-a-diferenca-entre-linguagem-neutra-e-linguagem-inclusiva-de-genero/), uma publicação da Associação Brasileira de Linguística (Abralin).

 

Os interessados para o mestrado devem se inscrever até 7 de março. O doutorado tem fluxo contínuo

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 7 de março, as inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFSCar. O de doutorado tem fluxo contínuo e também está aberto
O Programa abrange quatro áreas de pesquisa: Área 1 - Engenharia de Software, Banco de Dados e Interação Humano-Computador; Área 2 - Inteligência Artificial; Área 3 - Visão Computacional; e Área 4 - Sistemas Distribuídos, Arquiteturas e Redes de Computadores.
O processo seletivo para o mestrado contém duas etapas: a primeira, análise documental; e, a segunda, entrevista. Ambas são eliminatórias. No caso do doutorado, consta uma única etapa eliminatória, em que serão analisados o curriculum vitae do candidato, seus históricos escolares e seu projeto de pesquisa.  
Os editais do mestrado e do doutorado podem ser obtidos na página do Programa (www.ppgcc.ufscar.br).
Ao todo, são 26 vagas, incluindo mestrado e doutorado

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prorrogou, até o dia 6 de fevereiro, as inscrições no processo seletivo para mestrado e doutorado, com ingresso neste primeiro semestre de 2023. São oferecidas 16 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado e há reserva de vagas, de acordo com a política de Ações Afirmativas da Universidade.
As vagas estão distribuídas nas três linhas de pesquisa do Programa: Dimensões Sociais da Ciência e da Tecnologia; Gestão Tecnológica e Sociedade Sustentável; e Linguagens, Comunicação e Ciência. Recentemente o programa foi avaliado com a nota 5 pela Capes e as informações completas sobre o PPGCTS podem ser acessadas no site www.ppgcts.ufscar.br.
O processo seletivo, tanto para mestrado qaunto para doutorado, é composto por três etapas: avaliação do projeto de pesquisa (fase eliminatória); arguição do projeto (eliminatória); e análise do currículo Lattes com comprovações (etapa classificatória).
As inscrições devem ser feitas exclusivamente em formato online, até o dia 6 de fevereiro. Todas as informações, incluindo o cronograma completo, instruções para inscrição e critérios de seleção, devem ser conferidas nos editais, disponíveis no site do Programa, em www.ppgcts.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail processo.seletivo.ppgcts@gmail.com.
Pesquisa, conduzida pela UFSCar, avaliou dados de mais de 900 participantes de estudo internacional

 

SÃO CARLOS/SP - Recente estudo realizado no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou que uma pior relação com os pais na infância ou adolescência, caracterizada pelo baixo nível de cuidado e pela superproteção, diminui a longevidade.
Os achados são fruto da dissertação de mestrado de Aline Fernanda de Souza, atualmente doutoranda em Fisioterapia, e que teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O estudo contou com a orientação do Dr. Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging) - um consórcio de estudos longitudinais, - e com a participação de pesquisadores da University College London (Londres, Inglaterra).
O baixo nível de cuidado é caracterizado na literatura pela negligência por parte dos pais, frieza emocional ou indiferença no cuidado com os filhos. Já a superproteção é caracterizada pelo controle excessivo da vida dos filhos, evidenciando uma intrusão e falta de espaço para que a criança ou o adolescente consigam desenvolver um comportamento independente de acordo com a idade e perante certas situações. "Tanto o baixo nível de cuidado quanto à superproteção já vinham sendo demonstrados, em trabalhos anteriores, como fatores associados a distúrbios psicológicos, depressão, etilismo e até à dependência química, mas não haviam ainda sido analisados quanto à sua associação com a redução da longevidade", aponta o orientador do estudo.

Pesquisa
Foram analisados 941 casos de óbito (445 mulheres e 496 homens) que ocorreram entre participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), o estudo longitudinal de saúde da Inglaterra. Os óbitos foram classificados como ocorrendo antes dos 80 anos ou depois dos 80 anos. Esses indivíduos, por fazerem parte do Estudo ELSA antes de morrer, tinham respondido a um questionário com informações acerca da estrutura familiar, condições de moradia, ocupação do chefe da família, presença de doenças infecciosas e relacionamento com os pais (cuidado e proteção) na infância e adolescência.
Quanto ao cuidado, os participantes foram questionados quanto à frieza emocional dos pais, se eram auxiliados em momentos de incertezas e medos e, ainda, se sentiam-se acolhidos pelos seus pais na infância ou adolescência. Quanto à proteção, os participantes foram questionados se tinham autonomia para fazer suas coisas do dia a dia, se eram incentivados a tomar suas próprias decisões ainda que auxiliados pelos pais, se tinham sentimento de ser totalmente dependentes dos pais e, por fim, se achavam que eram superprotegidos. Com base nessas respostas, os participantes foram classificados como tendo recebido alto ou baixo cuidado e se eram protegidos ou superprotegidos na infância e na adolescência. Além disso, os participantes também responderam se haviam crescido na presença do pai e da mãe, com somente um ou com nenhum deles.

Levantamentos
Os principais resultados da pesquisa demonstraram que homens que foram superprotegidos pela figura paterna na infância ou adolescência apresentaram risco 12% maior de morrer antes dos 80 anos do que aqueles que não tinham pai superprotetor. "Ou seja, ter passado por tal condição foi capaz de reduzir a longevidade", reforçam os pesquisadores. O risco nas mulheres foi ainda maior, aquelas que foram superprotegidas pelo pai apresentaram risco 22% maior de morrer antes dos 80 anos. 
Além disso, no caso das mulheres, aquelas que receberam alto nível de cuidado da mãe na infância ou adolescência apresentaram risco 14% menor de morrer antes dos 80 anos do que aquelas que receberam baixo cuidado da mãe. "Neste caso, o alto cuidado da mãe nessa fase da vida é capaz de aumentar a longevidade", pontuam. 
Por fim, verificou-se que os homens que viveram a infância ou a adolescência com somente com um dos pais apresentaram risco 179% maior de morrer antes dos 80 anos quando comparados àqueles que viveram com ambos os pais, sendo este fato, no homem, o mais importante fator de risco capaz de reduzir a longevidade.
"É válido ressaltar que as condições socioeconômicas, comportamentais ou clínicas dos participantes na vida adulta e na velhice também foram analisados e tais achados foram independentes dessas condições, o que reforça, ainda mais, a importância destes resultados", explica Tiago Alexandre. 
Quanto às questões de parentalidade, a figura paterna autoritária e superprotetora pode dificultar o diálogo e enfraquecer a relação entre pai e filhos/filhas, influenciando negativamente o desenvolvimento da autonomia e de comportamentos desses indivíduos ao longo da vida. "Tal situação parece aumentar o risco dessas pessoas desenvolverem transtornos psíquicos, o que contribuiria para reduzir a longevidade, como ocorreu em nosso estudo tanto em homens quanto em mulheres", aponta Aline de Souza.
Já o alto cuidado materno protegeu somente as mulheres da morte precoce. "Por questões culturais, no passado, as mulheres tinham a cultura de permanecer em casa cuidando da família enquanto os pais passavam maior parte do tempo trabalhando. Além do mais, os filhos homens eram incentivados a sair cedo de casa, enquanto as filhas mulheres permaneciam mais tempo ao lado dos pais, favorecendo esse vínculo materno que seria benéfico para a longevidade", expõe a equipe de pesquisa. 
Por fim, a ausência de um dos pais altera não só a dinâmica socioeconômica, mas também todo o suporte emocional durante a infância e a adolescência. Há evidências na literatura de que os homens são mais introvertidos do que as mulheres e, portanto, mais resistentes em buscar apoio em situações adversas quando um dos pais é ausente. "Diante disso, a falta de um dos pais na infância ou adolescência teria piores repercussões ao longo da vida para os homens em comparação com as mulheres podendo, consequentemente, diminuir a longevidade", descrevem.
Esse foi o primeiro estudo a verificar como a ausência e o pior relacionamento com os pais é capaz de reduzir a longevidade. "Essa pesquisa abre caminho para uma importante discussão de como tais relações familiares devem ser tratadas e discutidas na sociedade, visando melhorar tanto a qualidade quanto a expectativa de vida das pessoas seja na infância, na adolescência, na vida adulta ou na velhice", conclui o docente da UFSCar.
A pesquisa foi publicada recentemente na Scientific Reports e está disponível para leitura no link https://go.nature.com/3Hfvo9t.
Ação promove experiências lúdicas e brincadeiras que ajudam esse público a passar pela internação

 

SÃO CARLOS/SP - Desde o ano passado, as crianças internadas na unidade pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh-MEC) participam da iniciativa "Estoriando e brincando na unidade pediátrica do HU-UFSCar". A ação envolve a contação de histórias, brincadeiras, atividades lúdicas, música, dança e vivências, destinadas às crianças internadas e seus cuidadores, e estão em consonância com as ações de humanização tão importantes para o hospital e para o cuidado com o paciente. Nesta última semana, o projeto, que era realizado exclusivamente pela Enfermagem (profissionais do HU e estudantes e docentes da UFSCar), passou a contar também com o apoio de profissionais da Pedagogia da Universidade.
A iniciativa teve início em outubro de 2022 na ocasião do Dia do Brincar, que foi comemorado com as crianças internadas. A equipe de Enfermagem observou que a atividade tinha sido agradável para as crianças e iniciou o projeto semanal com a ideia de oferecer um espaço que resgate a criança, que proponha algo lúdico, relacionado ao brincar. "É um momento em que elas podem fazer as coisas que são mais típicas das crianças, e não somente ficar em um leito, recebendo medicação", fala Monika Wernet, professora do Departamento de Enfermagem da UFSCar, que coordena a atividade.
A equipe conta com a participação de estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar, enfermeiros do HU e, desde a última semana, tem a participação de integrantes da Pedagogia, que trouxeram novas ideias e experiências a serem desenvolvidas com as crianças, com apoio de Cleonice Tomazzetti, professora do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas da Universidade.
Carolina Fontes dos Santos é mãe do João, de quatro anos, que participou do "Estoriando e brincando na unidade pediátrica do HU-UFSCar" durante sua internação. "A ação foi muito legal. É bom porque as crianças saem do quarto e se divertem um pouco", relatou.
Para Wernet, a atividade visa fortalecer o resgate, adoção e garantia do direito ao lúdico e ao brincar nos diversos espaços da vida, disseminando seu valor e provocando profissionais e futuros profissionais a investirem no seu uso. "Além disso, a atividade também garante a interprofissionalidade, tão importante e recomendada na formação do profissional", acrescenta a docente.
Para Ana Izaura, enfermeira do HU, a ação possibilita um espaço importante para o desenvolvimento infantil, pois traz "impactos positivos nas áreas cognitivas, de linguagem e habilidades sociais e possibilitam maior aproximação entre profissionais, alunos, pacientes e familiares". Para ela, promover a leitura e o brincar em ambiente hospitalar fortalece práticas que aumentam a capacidade criativa da criança com maiores chances de ampliação aos diferentes contextos sociais.

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