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EUA - Elon Musk afirma que garantiu US$ 46,5 bilhões (R$ 214,95 bilhões na cotação atual) em financiamento para sua oferta de compra do Twitter, um anúncio importante aparentemente destinado a aliviar as preocupações sobre seu compromisso com a ideia.

Mais de US$ 20 bilhões (R$ 92,45 bilhões) viriam de vários empréstimos do Morgan Stanley, de acordo com um novo documento da SEC (A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos). Outros US$ 21 bilhões (R$ 97,07 bilhões) virão de financiamento de capital.

Musk ainda não fez uma oferta formal para o Twitter, mas ela pode acontecer em breve agora que ele deu mais detalhes sobre como financiaria um acordo. Embora o bilionário tenha uma fortuna de mais de US$ 260 bilhões (R$ 1,2 trilhão), quase toda ela está vinculada a ações da Tesla e outros ativos ilíquidos. Ele precisará pedir dinheiro emprestado e possivelmente vender ações da Tesla para fazer o negócio funcionar.

Musk diz que não teve notícias do conselho do Twitter desde que fez publicamente sua proposta de compra de US$ 54,20 (R$ 250,54) por ação, há uma semana. Enquanto Musk contratou o Morgan Stanley para aconselhá-lo, o Twitter manteve o Goldman Sachs e o JPMorgan.

O documento da SEC deixa de fora qualquer um, exceto Musk. Uma série de empresas de Wall Street, incluindo Apollo e Thoma Bravo, teriam se interessado em participar do financiamento em torno da transação do Twitter. Parece que eles perderam o interesse e não vão se juntar a Musk em sua oferta pelo Twitter.

O Twitter trabalhou para se proteger da melhor forma possível de Musk. Na sexta-feira passada, seu conselho adotou uma pílula de veneno, um mecanismo corporativo que permitirá vender ações com grandes descontos aos acionistas e reduzir a participação de Musk. Mas o Twitter não tem a defesa mais forte que outras empresas de tecnologia desfrutam contra aquisições hostis. Não tem o mesmo tipo de classes de ações duplas como Meta, Alphabet e Snap, que mantêm firmemente o controle dessas empresas com seus fundadores e CEOs.

Mas não está claro o quão sério Musk falou sobre sua oferta no Twitter, uma consequência de sua famosa piada para privatizar a Tesla em 2018. A falta inicial de detalhes sobre como ele financiaria a aquisição aumentou a confusão. (Os investidores que propõem aquisições não solicitadas geralmente se esforçam muito desde o início com esses números, sabendo que os investidores podem não estar familiarizados com eles e relutantes.)

No Twitter, funcionários e outros membros da empresa na última semana tentaram ignorar Musk e esperavam que a coisa toda pudesse sumir tão rapidamente quanto chegou. O CEO Parag Agrawal pediu paciência em uma curta reunião geral na última sexta-feira.

Como parte de um estilo totalmente não convencional de guerra corporativa, Musk fez duas vezes tuítes enigmáticos sobre ofertas de compra nos últimos dias. Um referenciava a música de Elvis Presley “Love Me Tender”, o outro, o romance de F. Scott Fitzgerlad “Suave é a Noite” (Tender is the Night, em inglês). [Uma oferta por uma empresa é, formalmente, uma “tender offer” em inglês].

Combinados, eles já tiveram mais de meio milhão de curtidas, um sinal dos imensos seguidores de Musk no Twitter (82 milhões), bem como sua capacidade de conquistar o apoio do público para sua ideia.

 

 

Abram Brown / FORBES

SÃO CARLOS/SP - A Páscoa se aproxima e, como é tradicional em nosso país, aumenta-se o consumo de peixes e chocolates. Para evitar transtornos nas compras dos tradicionais produtos, oriento de início os consumidores a não abrirem mão da pesquisa de preços, ainda mais por se tratar de um produto sazonal, ou seja, que é vendido somente em determinado período do ano, como é o caso dos ovos de chocolate ou ovos de páscoa.

Por conta da flexibilização do combate a Covid, neste ano de 2022, tenho observado que o consumidor encontrará preços mais elevados, por este motivo, a pesquisa deve sempre ser realizada de forma antecipada.

Importante ainda destacar que para as compras, o consumidor pode optar pelo delivery, que foi uma alternativa muito utilizada durante a pandemia. No caso de compras em supermercados, continue evitando aglomerações, siga as recomendações médicas e sanitárias.

Ovos de Chocolate - Vamos iniciar pelos ovos de chocolate, que devem trazer além da identificação do fabricante, a data de validade, o peso e a composição, já que determinadas doenças impedem aos seus portadores a ingestão de açúcar, leite ou glúten, por exemplo.

É de suma importância ficar atento ao peso dos ovos, pois, as numerações indicadas pelos fabricantes nos rótulos não são equivalentes entre as marcas. Muito cuidado quando no interior dos ovos houver brinquedos, pois, na embalagem deverá obrigatoriamente conter o selo com a idade recomendável para seu uso.

Os ovos com suas respectivas embalagens devem estar em boas condições de armazenamento, distante de produtos de limpeza ou de odor forte e de qualquer fonte de calor, assim é evitado alteração do cheiro e o sabor do chocolate.

Analise no momento da compra se há sinais de violação do conteúdo/embalagem, furos ou amassados, pois, é a embalagem que protege o produto de insetos e de contaminação.

Com as altas temperaturas, se o chocolate chegar a amolecer, ocorre a separação da gordura e ele acaba adquirindo coloração esbranquiçada e odor não compatível com o normal, tornando-se impróprio para consumo.

Se preferir adquirir produtos de fabricação caseira, fica a dica para que visite a cozinha do estabelecimento antes da compra. Os fornecedores de produtos artesanais devem seguir as mesmas regras de comercialização dos industrializados e respondem da mesma forma caso causem algum problema e/ou prejuízo ao consumidor.

Tendo em vista esta época que ocorre uma vez ao ano, o ovo geralmente possui um preço maior quando comparado ao valor de uma barra de chocolate ou uma caixa de bombons, então, leve em conta se o formato do chocolate realmente fará diferença. Se a reposta for negativa, opte pela barra.

Não leve crianças para fazer as compras da Páscoa, uma vez que, as cores das embalagens e os personagens infantis causam grande influência, o que pode resultar em gastos maiores do que o planejado e sem qualquer necessidade.

Pescados - Em relação à compra de pescados, como por exemplo, peixe fresco, o mesmo tem que estar conservado em gelo.

Observe sua aparência constatando se os olhos estão brilhantes e as escamas bem presas ao corpo. A higiene e o armazenamento também são itens importantes. No supermercado deve estar em balcão frigorífico e na feira é necessário estar coberto por gelo picado, exposto em balcão de aço inox, inclinado e protegido do sol e insetos, além de ser obrigatório que o feirante use luvas descartáveis.

No caso do peixe congelado e daqueles que são vendidos em embalagens, o balcão de armazenamento não pode estar superlotado, que acaba impedindo a circulação do ar frio e compromete a sua qualidade.

O produto deve estar conservado sempre a temperaturas inferiores a -18 graus e o resfriado, abaixo de zero grau.

Verifique no rótulo o registro do órgão de fiscalização competente, indicação de temperatura para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade. Depois de descongelado, é recomendável que seu preparo e consumo sejam feitos de maneira rápida.

Já em relação ao bacalhau, pesquise sua procedência.

Uma boa pesquisa de preços e tipos de qualidades pode levar a uma compra mais acertada. Não adquira se o peixe estiver com manchas avermelhadas ou pintas pretas no dorso, sinal que indicam a presença de bolor ou deterioração.

Por fim, exija sempre nota fiscal ao efetuar suas compras e lembre-se, na dúvida não compre!

Até a próxima, continue usando máscara e álcool gel, proteja-se!

 

 

*Dr. Joner Nery é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex-diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo, membro da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da OAB/SP. 

BRASÍLIA/DF - Doze planos de saúde, administrados por seis operadoras, têm sua comercialização suspensa a partir de hoje (22). A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no último dia 16, devido a reclamações relacionadas à cobertura assistencial no último trimestre do ano passado.

Os planos atendem, juntos, a 83.286 beneficiários, de acordo com a ANS, e só poderão ser vendidos a novos clientes caso apresentem melhora no resultado do monitoramento trimestral da agência.

SÃO CARLOS/SP - As vendas de imóveis usados e a locação de residências registraram crescimento expressivo em São Carlos e em outras seis cidades da região nos cinco meses contados de Agosto a Dezembro último, período em que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP) fez a primeira pesquisa na região.

O volume de vendas acumulado nesses cinco meses ficou em 125,35%, mesmo com a queda de 27,51% registrada em Dezembro. Na locação, o saldo positivo foi de 61,92% nesse período. Em Dezembro comparado a Novembro, houve queda de 40% nas contratações.

“O resultado negativo da locação em Dezembro provavelmente já deve ter sido revertido em Janeiro, mês em que muitos estudantes universitários buscam imóvel para alugar ou trocam de endereço”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.

Sua expectativa deriva do fato de São Carlos, especialmente, abrigar centros universitários importantes, como um campus da USP e a Universidade Federal de São Carlos, além de instituições privadas. “Janeiro e Fevereiro tradicionalmente são meses em que o mercado de locação costuma registrar crescimento em cidades e regiões com esse perfil, e neste ano mais favorecidas pelo retorno das aulas presenciais”, avalia.

A pesquisa sobre o comportamento local dos mercados na região de São Carlos em Janeiro está em andamento, mas a de Dezembro já mostrou grande concentração das locações em imóveis com aluguel mensal de até R$ 1.250,00. Eles somaram 77,77% dos novos contratos assinados no mês.

O predomínio das casas foi quase absoluto, com 90,91% do total de imóveis alugados. Os apartamentos representaram apenas 9,09%. Também predominaram em Dezembro os imóveis alugados com padrão construtivo médio (90%) e situados em bairros das regiões centrais das cidades (60%).

A pesquisa CreciSP apurou que 50% das casas alugadas têm três dormitórios, duas vagas de garagem e áreas úteis medindo até 50 metros quadrados (25%), entre 51 e 100 m2 (25%) e entre 301 e 400 m2 (25%).

Todos os apartamentos alugados têm três dormitórios, área útil entre 101 e 200 metros quadrados e duas vagas de garagem.

 

Predomínio dos R$ 200 mil

As 34 imobiliárias e corretores que participaram da pesquisa CreciSP em Dezembro na região de São Carlos informaram que as vendas ficaram concentradas em imóveis de até R$ 200 mil (91,67% do total) e com dominância das casas (66,67%) sobre os apartamentos (33,33%) na preferência dos compradores.

Estão em bairros de periferia 75% dos imóveis vendidos no mês, e 55,56% deles são do padrão construtivo médio.

No segmento de casas, 66,67% das que têm novos donos dispõem de dois dormitórios, 83,33% contam com uma vaga de garagem e 50% dispõem de área útil de até 50 metros quadrados, seguidas pelas de 51 a 100 m2 (33,33%) e de 101 a 200 m2 (16,67%).

Os apartamentos, todos os que foram vendidos em Dezembro, têm dois dormitórios, uma única vaga de garagem e área útil de até 50 metros quadrados.

A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Caconde, Descalvado, Dobrada, Matão e São Carlos.              

      

Faixa de preço média

Percentual

Até R$ 100 mil

16,67%

De R$ 101 a R$ 200 mil

75,00%

De R$ 201 a R$ 300 mil

8,33%

De R$ 301 a R$ 400 mil

0,00%

De R$ 401 a R$ 500 mil

0,00%

De R$ 501 a R$ 600 mil

0,00%

De R$ 601 a R$ 700 mil

0,00%

De R$ 701 a R$ 800 mil

0,00%

De R$ 801 a R$ 900 mil

0,00%

De R$ 901 a R$ 1 milhão

0,00%

Acima de R$ 1 milhão

0,00%

 

Modalidade

Percentual

À Vista

21,43%

Financiamento CAIXA

64,29%

Financiamento Outros Bancos

0,00%

Direto com Proprietário

14,29%

Consórcios

0,00%

 

Região

Percentual

CENTRAL

25,00%

NOBRE

0,00%

DEMAIS REGIÕES

75,00%

 

Tipo

Percentual

LUXO

0,00%

MÉDIO

55,56%

STANDARD

44,44%

 

Casas Vendidas

 

Dormitórios

Percentual

1 Dorm.

33,33%

2 Dorm.

66,67%

3 Dorm.

0,00%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

83,33%

2 vagas

16,67%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

50,00%

51 a 100 m²

33,33%

101 a 200 m²

16,67%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

0,00%

acima de 500 m²

0,00%

 

INGLATERRA - O órgão regulador da concorrência do Reino Unido deve bloquear a aquisição da plataforma online Giphy pela Meta Platforms, anteriormente conhecida como Facebook, publicou o Financial Times na segunda-feira (29).

A Autoridade de Concorrência e Mercados tomou posição para impedir o negócio, no que será a primeira vez que o regulador bloqueia uma aquisição promovida por grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos, segundo o jornal.

O regulador havia multado em outubro o Facebook em 50,5 milhões de libras (67,35 milhões de dólares) por violar uma ordem imposta durante a análise da compra da Giphy.

EUA - O Departamento de Estado americano anunciou nesta quinta-feira a aprovação da venda de mísseis de tecnologia avançada no valor de US$ 650 milhões à Arábia Saudita, para ajudar aquele país a se proteger de ataques com drones.

Riade irá comprar até 280 mísseis ar-ar de médio alcance AIM-120C e equipamentos relacionados.

Segundo um porta-voz do departamento, os árabes já usaram esse tipo de míssil para interceptar ataques de aviões não tripulados a partir do Iêmen, os quais ameaçavam as forças sauditas e americanas dentro do país. "Observamos um aumento dos ataques transfronteiriços contra a Arábia Saudita no último ano", destacou.

Riade lidera a luta contra os rebeldes huthis no Iêmen, que são apoiados pelo Irã. Funcionários americanos afirmam que o Irã forneceu aviões não tripulados aos rebeldes.

A venda acontece no momento em que o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, freia por cautela seu apoio aos sauditas, devido a preocupações com suas táticas severas em relação aos huthis e com violações dos direitos humanos.

SÃO PAULO/SP - O Grupo Trigo, dono do Spoleto, Koni, LeBonton e Gurumê, anunciou a aquisição da empresa paulista TrendFoods, detentora das marcas China in Box e Gendai, de culinária asiática. Com a aquisição, o grupo espera faturar, em 2022, R$ 1,4 bilhão.

Em 2021, o Grupo Trigo espera fechar o faturamento dos restaurantes em R$ 690 milhões. Com a união dos negócios, a empresa passa a contar com 600 restaurantes e espera abrir pelo menos 30 restaurantes em 2022. Estão previstas novas lojas do China in Box em praças onde ainda não estão presentes, e do Gurumê, única marca com apenas restaurantes próprios.

A TrendFoods, que está no mercado desde 1992 com 192 lojas no Brasil, deixa de existir e suas marcas passam a integrar o Grupo Trigo. O executivo da TrendFoods, Carlos Sadaki, continuará na sociedade atuando como diretor das marcas China in Box e Gendai, responsável pelas áreas de marketing, franquias e operações próprias.

Além dos pontos físicos, o Grupo Trigo gerenciará 406 pontos de vendas de marcas digitais, sendo 156 do grupo e outras 250 adquiridas com a fusão. O delivery das marcas representa 40% do faturamento das empresas e deve representear 51% em 2022.

“Nosso crescimento tem como pilar o acesso à boa gastronomia com preço justo, mas também está sustentado no desenvolvimento de pessoas e partnership, muito investimento em tecnologia, na cultura da inovação e do empreendedorismo”, disse Tom Moreira Leite, presidente e sócio do Grupo Trigo, em nota.

De acordo com a empresa, a fábrica, em Volta Redonda, e a Distribuidora Magazzino têm capacidade para absorver as novas produções e prestar serviço para todos os restaurantes da nova companhia, que contará com cerca de 1.100 colaboradores.

Com a aquisição serão incorporadas também as marcas Mori Mori, Owan, Gokei, Hoa Poke, Kohala Poke e Bowls, Kohala Açai, Kane Poke e Bowl, Kapua Saladas e Wraps e Kapua Açaí.

 

 

 

Daniela Quitanilha / ISTOÉ DINHEIRO

Américo Brasiliense, Araraquara, Caconde, Descalvado, Dourado, Porto Ferreira, São Carlos e São José do Rio Pardo.

 

SÃO CARLOS/SP - Os financiamentos bancários foram determinantes para o  crescimento de 60,60% nas vendas de imóveis usados em Agosto em comparação com Julho em São Carlos e outras sete cidades da região.

Segundo pesquisa feita com 38 imobiliárias e corretores desses municípios pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP), chegou a 59,52% a participação dos financiamentos nas vendas de casas e apartamentos, muito acima das realizadas com pagamento à vista (11,9%), por meio de consórcios imobiliários (7,14%) e com pagamento parcelado pelos donos dos imóveis (21,43%).

Esse resultado deixa evidente a importância do crédito para o acesso à casa própria, segundo o presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto. “O financiamento dos bancos é fundamental para o segmento de imóveis usados, onde são as pessoas físicas e não incorporadores e construtores que precisam conseguir acesso e aprovação do crédito”, destaca Viana Neto.

Os corretores credenciados pelo CreciSP ajudam nesse processo, “mas os bancos sempre podem aprimorar e facilitar as condições de acesso e exigências para a contratação pois o potencial contratante individual não tem a expertise nem o conhecimento técnico das empresas que repassam o financiamento para os compradores de imóveis a serem construídos”, ressalta.   

O preço médio final dos imóveis mais vendidos nas oito cidades - 70% do total -  não ultrapassou R$ 200 mil, com as unidades restantes custando entre R$ 201 mil e R$ 300 mil (20%) e entre R$ 301 mil e R$ 400 mil. Foram vendidos mais casas (54,17%) do que apartamentos (45,83%), localizados em bairros de periferia (44,44%), de regiões nobres (44,44%) e próximos ao centro das cidades (11,11%).

A maioria desses imóveis tem padrão construtivo médio (54,55%), com outros 24,24% do padrão standard e 21,21% do padrão luxo.

“Mesmo havendo no conjunto dos municípios pesquisados cidades economicamente pujantes, os resultados dessa pesquisa deixam evidente a importância do financiamento”, afirma Viana Neto ao comentar os valores e características das vendas em São Carlos e região. “Se praticamente não se compra automóvel à vista, que dirá imóvel?”, argumenta.

São Carlos, por exemplo, com 256 mil moradores, é sede de grandes empresas, tem dois campi da USP, uma universidade federal e um PIB per capita de R$ 44.796,83, segundo o IBGE.   

Outras cidades da região com boa renda per capita são Descalvado (R$ 47.327,80) e Porto Ferreira (R$ 36.767,59), conhecida como a capital nacional da cerâmica e sede de indústrias de grande porte de variados setores. Porto tem população estimada de 56.848 moradores e sua renda provém dos serviços (50,1%) e da indústria (31,6%).

 

Domínio dos 2 dormitórios

As 38 imobiliárias e corretores consultados pelo CreciSP informaram que venderam em Agosto mais casas de 2 dormitórios (55,56%) do que de 3 e 4 dormitórios (22,22% cada). As residências com área útil de 51 a 100 metros quadrados e de 101 a 200 m2 somaram 33,33% cada do total vendido, com 55,56% delas tendo duas vagas de garagem e 33,33% apenas uma vaga.

Quem comprou apartamento preferiu os de 2 dormitórios (90,91%) aos de 3 (9,09%), mas todos eles têm apenas uma vaga de garagem. A área útil da maioria desses imóveis (72,73%) é de até 50 metros quadrados, com outros 27,27% medindo entre 51 e 100 m2.

 

Locação cai 55,79%

A locação de casas e apartamentos caiu 55,79% em Agosto comparado a Julho em São Carlos e região e o aluguel inicial ficou concentrado nos valores mensais médios até R$ 750,00, com 75% do mercado. Todos os imóveis locados têm padrão construtivo médio.

A localização dessas novas locações contribuiu para essa concentração pois 83,33% estão na periferia das cidades e 16,67% nos bairros mais centrais, onde os preços são menores que em bairros nobres.

As casas alugadas têm 2 e 3 dormitórios (66,67% e 33,33%, respectivamente) e todas contam com apenas uma vaga de garagem. A área útil delas varia de 51 a 100 metros quadrados (66,67%) e até 50 m2 (33,33%).

A pesquisa CreciSP também apurou que todos os apartamentos alugados têm 3 dormitórios, apenas uma vaga de garagem e área útil entre 51 e 100 metros quadrados.

A pesquisa CreciSP foi feita nas seguintes cidades: São Carlos, Américo Brasiliense, Araraquara, Caconde, Descalvado, Dourado, Porto Ferreira e São José do Rio Pardo.

ARGENTINA - O fim da produção do Ford EcoSport na fábrica brasileira de Camaçari (BA) não representou o fim do modelo em outros mercados da América do Sul. Recentemente, a filial argentina reformulou a gama de versões e motorizações do SUV compacto.

Agora, o país vizinho recebe o Ford EcoSport produzido na fábrica de Chennai (Índia), de onde é exportado também para o mercado europeu. Apesar da tributação de 35% pelo fato de ser um carro importado (algo que não acontecia com o Ford feito no Brasil), o site Argentina Autoblog destaca que os reajustes médios foram de 5%, com os preços partindo de 2.195.000 pesos (R$ 119.700).

Sem as versões equipadas com o motor 2.0 com injeção direta de 170 cv e tração 4×4, o Eco indiano está disponível na Argentina nas versões SE e Titanium, todas com o propulsor 1.5 de três cilindros e 123 cv que também equipava o SUV feito na Bahia. Além do câmbio manual de cinco marchas, há ainda a opção da transmissão automática de seis marchas.

Em termos de equipamentos, não há grandes variações entre o Ford EcoSport brasileiro e o indiano. Na versão de entrada, o modelo está disponível com ar-condicionado, rodas de liga leve, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, airbags laterais e de cortina e sistema multimídia Sync 3.

 

 

*Por: MOTOR SHOW

Ação chega a 15° edição e oferece descontos de até 70% em produtos e serviços
 

SÃO PAULO/SP - Com adaptações ao novo cenário econômico do país e como forma de conscientização sobre a quantidade impostos arrecadados no Brasil, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), com apoio da FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de SP), promove o Dia Livre de Impostos no dia 27 de maio. Em sua 15° edição, o evento acontece de forma online e abrange todo o território nacional.

A alta carga tributária do país e a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 são alguns dos fatores que limitam o consumo da população e afetam o setor varejista. No Dia Livre de Impostos, os lojistas participantes poderão comercializar seus produtos com descontos no valor - sem as taxas de tributação, que serão pagas pelos lojistas.

A ação visa alertar a população sobre o valor de impostos pagos em cada produto e sensibilizar as autoridades para que o varejo consiga comercializar de forma mais simples.  Mais de mil lojistas estão cadastrados para a ação, o que abrange cerca de 23 estados em todo país. 

“O DLI  chama atenção para um dos principais entraves do comércio varejista: a alta carga tributária nos produtos e serviços. Com a pandemia de Covid-19, os estabelecimentos foram ainda mais afetados pelo abre e fecha. Esperamos que a data aqueça o setor e reforce a necessidade da reforma tributária”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Durante o DLI, os produtos e serviços podem ter descontos de até 70%, vale ressaltar que, cada estado possui um percentual de tributação. Eletrodomésticos, eletrônicos e serviços estão entre as categorias de desconto.

A lista completa de produtos e serviços você pode conferir no site,  acesse: https://dialivredeimpostos.com.br/

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Sobre o DLI

O Dia Livre de Impostos foi criado pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem em 2003 e acontece nas principais cidades do país. O intuito não é a sonegação, pois nesse dia o empresário arca com os tributos, para não ser repassado aos consumidores.

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