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Estudo analisou motivos e identificou que a própria cultura, a legislação brasileira e a falta de comunicação contribuem para que milhões de toneladas de frutas, legumes e verduras sejam jogadas fora todos os anos

 

SÃO CARLOS/SP - O Brasil, quarto maior produtor mundial de alimentos e apontado como principal exportador do planeta na próxima década, ainda enfrenta sérios desafios relacionados ao desperdício. De acordo com a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), das 140 milhões toneladas produzidas por ano, 26,3 milhões vão para o lixo. No mundo, o desperdício atinge 931 milhões de toneladas de alimentos por ano, seja na produção rural, seja na indústria, no supermercado, em feira livre, restaurantes ou mesmo na casa do consumidor. De acordo com os pesquisadores, caso esse problema não seja resolvido a tempo, o bem-estar das gerações futuras pode estar ameaçado, pois enquanto a população mundial aumenta, o desperdício não diminui. Logo, a segurança alimentar se torna uma questão cada vez mais urgente.

Para apontar ações que possam reduzir o prejuízo, uma pesquisa de doutorado realizada na UFSCar pela professora e pesquisadora Camila Moraes, sob a orientação de Andrea Lago da Silva, docente do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), estudou as causas do desperdício de alimentos que ocorre entre fornecedores e supermercados e apontou que a própria cultura e a legislação brasileira, além da falta de comunicação entre diferentes setores da cadeia produtiva, contribuem para que milhões de toneladas de frutas, legumes e verduras sejam jogadas fora todos os anos. Camila Moraes, que desenvolveu sua tese - "Mitigação do desperdício de alimentos: práticas e causas na díade fornecedor-supermercado" - junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade, analisou, em sua pesquisa, quatro redes de supermercados de diferentes estados do Brasil e dois fornecedores de cada uma delas, sendo três redes no estado de São Paulo e uma em Santa Catarina. Com base nessa análise, ela mapeou 27 causas do desperdício.

Principais causas do desperdício

O estudo avaliou atividades de distribuição, armazenagem, exibição, manuseio e descarte de frutas, legumes e verduras em lojas e centros de distribuição. "Os supermercados não dizem para os fornecedores quanto eles esperam vender ou mesmo quanto eles costumam vender daquele produto. Essa falta de informação e medição gera problemas gigantescos. Há muita dificuldade em prever a demanda e planejar a produção. Os fornecedores, em geral, acabam se baseando apenas no que venderam de cada alimento, sem saber, de fato, quanto está sendo comprado pelo cliente final", destaca Moraes. Já dentro dos supermercados, uma das situações identificadas é a divergência de dados. Além disso, muitas pessoas que trabalham com o manuseio dos alimentos não o fazem corretamente quando vão limpar ou organizar as gôndolas. "Esses profissionais precisam de treinamento. Muitos não sabem, mas determinadas frutas e legumes quando ficam próximos demais têm seu processo de maturação acelerado. Faltam embalagens e transporte adequados, e muitas vezes refrigeração", ressalta.

Os padrões rígidos de aparência e forma de frutas, legumes e verduras impostos pelos supermercados também influenciam diretamente no desperdício dos fornecedores. De acordo com a pesquisa, a própria cultura do consumidor brasileiro, como apertar os alimentos na hora da compra e exigir uma estética perfeita, também contribui para a alta quantidade de alimentos que vão para o lixo. "Embora os alimentos sejam desperdiçados em todos os estágios da cadeia, suas causas não ocorrem necessariamente no mesmo estágio que o próprio desperdício. De acordo com a pesquisa, quando o desperdício aparece nos elos finais, isso indica que, provavelmente, todos os processos anteriores também tiveram perdas", explica a pesquisadora.

Do total de alimentos desperdiçados todos os dias no país, 40%, ocorre na distribuição após o processamento, sendo que o varejo é responsável por 12% desse total. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados, os principais motivos do desperdício para produtos perecíveis são validade vencida (36,9%), impropriedade para venda (30%), avaria dos produtos (18,2%) e danos em equipamentos (4,8%), seguidos de furto externo (19,8%) e erros de inventário (13,5%). Entretanto, Moraes ressalta que a taxa de 12% não reflete a realidade, pois o varejo centra suas ações na redução do seu próprio desperdício, transferindo custos para outros elos da cadeia.

"A pesquisa identificou um comportamento individualista dos supermercados. Devido ao seu grande poder de mercado, o setor empurra o desperdício. Ou o supermercado faz uma promoção para o consumidor ou ele pede para devolver o produto", explica.

Além de identificar as causas do desperdício, a pesquisa realizada na UFSCar ainda analisou quais são as barreiras que impedem que o cenário seja alterado. E um dos principais obstáculos é a própria legislação brasileira sobre doação de alimentos. "É um fator que gera receio em algumas redes de supermercados, dificultando o trabalho de doação que poderia evitar que o alimento fosse para o lixo. Órgãos como Procon e Anvisa têm critérios rígidos e, muitas vezes, divergentes entre si. Faltam incentivos fiscais e governamentais para a realização de doações e compostagem, por exemplo. Se o que não fosse vendido no supermercado, que não é pouco, fosse para doação, a gente começaria a ter uma mudança no panorama da fome no Brasil", lembra a pesquisadora.

Os aspectos culturais também foram caracterizados como barreiras. Pesquisadora da área de Cadeia de Suprimentos há 30 anos, a docente da UFSCar Andrea Lago da Silva ressalta que o próprio comportamento do consumidor brasileiro gera um alto volume de desperdício. "É uma questão cultural. Crescemos acreditando que precisamos ter a mesa farta e abundante, que muitas vezes gera sobra e desperdícios, e preferimos, de modo geral, comprar alimentos perfeitos, sem defeitos. Essa tendência aumenta o desperdício. Até 15% das frutas, legumes e verduras produzidas são desperdiçadas no varejo", comenta Silva.

Desafios e perspectivas

O desperdício de alimentos no Brasil gera impactos sociais, econômicos e ambientais, por exemplo, com a emissão de gases do efeito estufa durante a produção de um alimento que não é consumido e vai para o lixo. A professora do DEP lembra que, quando o alimento é jogado fora, os recursos naturais e da sociedade não são recuperados. Explica ainda que a troca de informações com fornecedores, previsão de demanda mais precisa, treinamentos e o acesso à tecnologia podem ajudar a criar ações que diminuam o desperdício. Incentivos à redução do desperdício nos restaurantes e lares também são uma ação relevante.

De acordo com a pesquisa da UFSCar, o baixo estímulo à cooperação entre os elos da cadeia e empresas é uma das principais barreiras para adoção das práticas de redução do desperdício, principalmente quando dependem da ação em conjunto. Para Silva, o início da solução desse problema está nos supermercados, que são o centro do sistema alimentar moderno e têm o poder de ensinar as pessoas a pensarem diferente, atingindo tanto o público consumidor quanto os fornecedores. "O desperdício é um problema complexo, do qual as práticas para mitigação devem seguir uma visão sistêmica e integrada. Devido ao seu grande poder de mercado e à possibilidade de influenciar as decisões na cadeia de suprimentos, os supermercados podem disseminar inovações e informações, exercendo também um papel de coordenador desse processo e importante elo de comunicação", afirma.

O combate também deve passar pelo treinamento de funcionários do varejo para a redução do desperdício nas atividades ligadas a frutas, legumes e verduras. Ainda de acordo com a docente, supermercados que contam com nutricionistas e outros profissionais que usam alimentos que já estão machucados, porém continuam saudáveis, para criar produtos, como sucos e compotas na própria loja, desperdiçam bem menos. "Uma cenoura machucada, por exemplo, continua com todos os seus nutrientes, apesar de estar feia", lembra Silva. De acordo com a tese de doutorado da UFSCar, o varejo brasileiro (em especial, as redes de grande e médio portes) dispõe de acesso a pesquisas, metodologias, tecnologias e bons exemplos de trabalhos desenvolvidos no que diz respeito à redução do desperdício. Porém, as práticas que necessitam de maiores investimentos dependem diretamente do interesse desses agentes, que preconizam o retorno financeiro imediato, mais do que a redução.

Para Camila Moraes, a atenção do público sobre a dimensão ética do desperdício de alimentos pressiona cada vez mais as empresas a mostrarem seus esforços de redução, sob uma perspectiva de responsabilidade social. "As descobertas do estudo podem ajudar os gerentes a identificarem e mapearem as causas do desperdício de alimentos em suas operações, bem como analisar quais as melhores práticas de redução de acordo com as particularidades de cada organização", defende. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), ressaltam a urgência de padrões de produção e consumo sustentáveis e a necessidade de reduzir pela metade o desperdício de alimentos no nível de varejo e consumidor, além de reduzir as perdas ao longo da cadeia de produção e fornecimento.

Em 2050, a população mundial deve ultrapassar os 9,5 bilhões de habitantes. Esse aumento criará um desafio para atender à demanda estimada de alimentos. O Brasil tem capacidade para expandir sua produção em 41%, enquanto os Estados Unidos em apenas 10%, União Europeia em 12% e China em 15%, de acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Isso pode ser visto como uma oportunidade do ponto de vista político-econômico.

No Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar, outras pesquisas são desenvolvidas para analisar o desperdício de alimentos. Para o futuro, a professora Andrea Lago da Silva acredita que inovações tecnológicas direcionadas ao rastreio de produtos, compartilhamento de dados, embalagens, além de uma discussão sobre o conceito de prazo de validade também podem ajudar a enfrentar o desperdício. "Desde já, precisamos ter a consciência e mudar o comportamento dentro de casa. Quando for jogar um alimento fora, se questione se não daria para fazer outra receita com ele. Temos que buscar alternativas", ressalta.

 

* O presente trabalho foi realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processo nº 2017/00763-5, do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Brasil (305819/2016-0) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), código de financiamento 001

Ação marcou a comemoração de 93 anos da Polícia Rodoviária Federal e contou com a participação dos Ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da Justiça e Segurança Pública e do programa Pátria Voluntária

 

BRASÍLIA/DF - Uma parceria entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o programa Pátria Voluntária arrecadou 486 toneladas de alimentos. A ação fez parte de um evento em comemoração aos 93 anos da PRF, realizado na última quarta-feira (18), em Brasília (DF).

As cestas vão atender a todos os estados do país e serão distribuídas a instituições beneficentes previamente cadastradas pelo Pátria Voluntária. As doações foram arrecadadas entre os dias 30 de junho a 8 de agosto deste ano, por meio da campanha Estrada Solidária, coordenada pela PRF.

A titular do MMFDH, Damares Alves, apontou que a ação reforça o compromisso das instituições em garantir os direitos básicos às pessoas que mais precisam. “Temos aqui dois ministérios, o Pátria Voluntária e a PRF, todos juntos pensando nos brasileiros que mais precisam e que passam por situações de vulnerabilidade. Parabéns à PRF que conseguiu arrecadar tantos alimentos e a nível nacional. O Brasil todo vai ser beneficiado com a ação”, destacou a ministra.

Pátria Voluntária

Pátria Voluntária é um Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado. O objetivo é incentivar a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas à população brasileira mais vulnerável. O trabalho voluntário, de caráter não remunerado, é articulado pelo poder público, organizações da sociedade civil e o setor privado.

Condecoração

Ainda durante o evento, a ministra Damares Alves foi condecorada com a medalha Washington Luís, que é concedida pela PRF a personalidades de fora da instituição que tenham uma intensa contribuição com a corporação. Também participaram da cerimônia a primeira-dama e presidente do Conselho do Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

 

Andradina/SP - Desde o mês de abril de 2021 ad Secretarias de Assistência Social e Política Sobre Drogas e a Agricultura, Meio Ambiente, Produção e Agricultura Familiar vêm concedendo diversos produtos agrícolas para as famílias cadastradas nos CRAS do município de Andradina.

De acordo com a secretária de Agricultura, Leila Rodrigues o projeto “Cesta Verde PAA” garante ganhos nas duas pontas: os agricultores familiares podem escoar a sua produção e ter retorno financeiro garantido, e as famílias que mais precisam, recebem os alimentos. Em cada Cesta Verde vão 10kg de alimentos (frutas, verduras, legumes e tubérculos).

A secretária de promoção Social Silvana Silva informou que até agora foram atendidas 374 famílias em situação de vulnerabilidade social, aos quais, são selecionadas pela equipe técnica dos CRAS, e passam a contar com esses produtos nas suas refeições diárias, principalmente neste momento difícil provocado pela pandemia da COVID-19.

Nas montagens das cestas de produtos alimentícios, toda a manipulação dos itens e a entrega aos beneficiários seguem todos os critérios sanitários preconizados como a higienização individual constante, o uso de máscaras e o distanciamento social. Desta forma, foram agendados horários específicos tanto para a entrega dos produtos como para a retirada pelas famílias, de forma a não haver aglomeração.

SÃO CARLOS/SP - A vereadora Professora Neusa (Cidadania), em uma ação para ajudar a comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Rosa Mística, levou cestas básicas aos cuidados do Padre Daniel Lavandoski para que sejam fornecidas aos moradores do assentamento do bairro Antenor Garcia.

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Aproveitando a oportunidade, a vereadora convida a todos para conhecerem a tão singela Igreja da Paróquia Nossa Senhora da Rosa Mística, localizada no bairro Antenor Garcia, na rua Nossa Senhora da Rosa Mística, número 615, que com certeza, precisa da colaboração de todos.

Ação emergencial é parte do Mesa Brasil (sescsp.org.br/doemesabrasil), programa que se dedica a coletar, selecionar, transportar e distribuir alimentos, conectando doadores a instituições sociais cadastradas

 

SÃO CARLOS/SP - A pandemia causada pelo novo coronavírus agravou a crise econômica, social e sanitária no país, e o Sesc – Serviço Social do Comércio – tem trabalhado na urgência em atender as necessidades básicas dos cidadãos. Por intermédio do Mesa Brasil, programa criado pelo Sesc São Paulo há 26 anos e que busca alimentos onde sobra para distribuir aos lugares em que falta, a atuação foi intensificada para minimizar o aumento exponencial da fome. E com o objetivo de ampliar essa corrente de solidariedade, para levar comida a mais famílias em vulnerabilidade, a instituição convida a sociedade como um todo para se unir a essa iniciativa de ajuda ao próximo com a doação de alimentos não perecíveis.

A partir desta terça-feira (11), todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo passam a ser um ponto de arrecadação de doações. Em São Carlos as doações podem ser feitas em dois pontos: na unidade do Sesc (Av. Com. Alfredo Maffei, 700 - Jd. Gibertoni), de terça a sexta, das 8h às 18h e aos sábados, das 8h às 12h e também na sede do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) (Rua Riachuelo, nº130 – Centro) de segunda sexta-feira, das 8h às 17h.

O Sesc São Carlos, com apoio do Sincomercio, iniciou o Programa Mesa Brasil na cidade no dia 14 de março de 2017, com a participação efetiva e marcante do presidente do sindicato Paulo Roberto Gullo, que também é presidente do Conselho do Comércio Varejista (CCV) da FecomercioSP e Conselheiro do Sesc. “Sempre estivemos envolvidos e apoiando o programa Mesa Brasil em São Carlos e, neste momento, não poderíamos deixar de participar. O Mesa Brasil já produziu ótimos resultados e agora está se reinventando para atender a dura realidade que estamos vivendo em decorrência da pandemia. Se cada um colaborar com um pouco, garantimos comida na mesa de muitas famílias de nossa cidade”.

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A mobilização tem como propósito fortalecer um tecido social que, de tão abalado, apenas irá se reconstruir aos poucos e com o engajamento de todos. “Existe muita gente ávida por ajudar, mas que reluta em saber exatamente qual seria a melhor forma de efetivar sua colaboração. Nesse sentido, a reputação que o Sesc angariou ao longo de anos de comprometimento, acrescida da experiência de 26 anos do programa Mesa Brasil, pode ser um fator que auxilie na tomada de decisão consciente, tendo por objetivo a ajuda ao próximo.”, afirma Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo.

A campanha Ação Urgente contra a Fome visa arrecadar alimentos não perecíveis e que não requerem refrigeração, importantes para a nutrição e essenciais para uma alimentação adequada e saudável de uma família. E o Sesc, reconhecido pelo sólido projeto solidário e educativo desenvolvido nestes 75 anos de história, aproveita a ação para conscientizar a população sobre a importância da doação responsável, com itens de qualidade e dentro da validade.

Aos que se dirigirem até uma unidade para deixar a sua contribuição, a instituição pede que esse deslocamento seja realizado dentro dos protocolos de controle de transmissão vigentes, observando-se o uso correto da máscara de proteção facial e álcool em gel para higienização pessoal, em atendimento à necessária limitação da circulação de pessoas nesse período.

Os mantimentos arrecadados serão entregues às instituições sociais cadastradas no programa Mesa Brasil Sesc São Paulo, que repassam os itens às famílias assistidas, contemplando todas as camadas da sociedade que atualmente vivem em situação de vulnerabilidade social. A distribuição irá contemplar os municípios onde o Sesc está presente e o entorno de cada região.

Para os  mais de 40 pontos de coleta em todo o estado foi criado um protocolo específico de atendimento para que os pedestres possam deixar suas doações com segurança, respeitando as recomendações sanitárias. Algumas unidades também irão contar com o sistema drive-thru de coleta.

As unidades estão sinalizadas com recomendações de autocuidado e segurança, marcações que orientam o distanciamento físico adequado para a circulação no edifício e medição de temperatura na entrada. Álcool em gel também está à disposição para uso do público.

Importante salientar que as unidades do Sesc seguem com acesso controlado de público e atendimento exclusivo aos inscritos nas atividades presenciais, retomadas de forma gradual e consciente nesta Fase de Transição do Plano São Paulo. Tudo mediante agendamento prévio, atendimento restrito a 30% da capacidade de cada espaço e autorização municipal. Para a Ação Urgente Contra a Fome, aqueles que queiram deixar sua doação não será necessário agendamento.

O QUE DOAR

Alimentos não perecíveis como arroz, feijão, leite em pó, óleo, fubá, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate, farinha de milho e farinha de mandioca. Neste momento, a prioridade da campanha é a arrecadação de alimentos para o combate emergencial à fome. 

ONDE DOAR EM SÃO CARLOS

Na cidade são dois pontos de coleta:

-        Sesc São Carlos

Terça a sexta, das 8h às 18h

Sábados, das 8h às 12h

Av. Com. Alfredo Maffei, 700 - Jd. Gibertoni

-        Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio)

Segunda sexta, das 8h às 17h

Rua Riachuelo, nº130 - Centro

MESA BRASIL SESC SÃO PAULO NA PANDEMIA

Desde o início da pandemia o programa coletou, selecionou, transportou e distribuiu mais de 8,2 mil toneladas de alimentos e 520 toneladas de produtos de higiene e limpeza. Foram distribuídas ainda mais de 18.400 cestas de alimentos, somadas às 55 mil cestas básicas, combinadas a kits de produtos de higiene pessoal e limpeza, adquiridas pelo Sesc São Paulo e distribuídas entre as famílias em vulnerabilidade, incluindo comunidades indígenas e refugiados.A aquisição para doação foi algo inédito no programa.

MESA BRASIL SESC SÃO PAULO

Paralelamente à campanha Ação Urgente contra Fome, a rede de solidariedade que une empresas doadoras e instituições sociais cadastradas segue suas atividades, buscando onde sobra e entregando onde falta, contribuindo para a redução da condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos e a diminuição do desperdício de alimentos.

Hoje, dezenove unidades do Sesc no estado – na capital, interior e litoral – operam o Mesa Brasil. As equipes responsáveis pela coleta e entrega diária de alimentos foram especialmente capacitadas para os protocolos de prevenção à Covid-19, com todas as informações e equipamentos de proteção individuais e coletivos necessários para evitar o contágio.

Saiba+sescsp.org.br/mesabrasil

SOBRE O SESC SÃO PAULO

Prestes a completar 75 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas.

Saiba+sescsp.org.br/sobreosesc

IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Promoção e Bem-Estar Social de Ibaté recebeu na tarde da última sexta-feira, 10, uma doação de 500 cestas básicas.

As cestas foram doadas pela Destilaria Nova Era – sediada na Fazenda Santa Helena, localizada na Rodovia Municipal Ibaté-Ribeirão Bonito, em Ibaté – através do seu presidente, o empresário José Roberto Monte.

“Estamos cumprindo com a nossa política de responsabilidade social. Sabendo que a demanda da Assistência Social de Ibaté tem aumentado bastante, entramos em contato com o prefeito Zé Parrella e anunciamos essa ação, que foi muito bem aceita por ele”, comentou.

A responsável pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Adriana Adegas Martinelli, agradeceu a doação. “Em nome do nosso prefeito, agradecemos a Nova Era por essa importante doação, especialmente, neste período de pandemia, onde a demanda aumenta bastante, e desejamos que Deus retribua esse gesto de solidariedade do senhor José Roberto e de toda a sua equipe”, relatou.

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Recentemente, a Destilaria Nova Era doou 1.452 litros de álcool etílico 70% e 105,280 Kg de álcool em gel 70%, distribuídos para a Santa Casa de Misericórdia e o Corpo de Bombeiros de São Carlos, Prefeitura Municipal e a Apae de Ibaté.

José Roberto destaca que o objetivo da Nova Era é sempre ajudar o próximo. “Esperamos de todo nosso coração, que esses alimentos ajudem a matar a fome daqueles que, realmente, estão passando por dificuldades por conta dessa pandemia”, destaca o empresário.

Acompanhou a entrega das cestas básicas, a responsável pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Adriana Adegas Martinelli, e os representantes da Nova Era, Gislaine Rios (Recursos Humanos) e Gleiciane Amaral (Analista de Marketing Digital).

Adriana Martinelli aproveitou para lembrar que a Secretaria está aberta ao recebimento de doações. “Temos um sistema de cadastro de toda a população e as doações podem ser realizadas diretamente aqui na nossa sede. Mais informações no telefone (16) 3343.3043 ou 3343-5733”, finalizou.

Todos os alimentos e/ou cestas básicas arrecadados, automaticamente, são revertidos para as famílias que buscam assistência na Secretaria de Promoção e Bem-Estar Social. Todas essas pessoas fazem um cadastro e passam por uma avaliação técnica para determinar o tipo de auxilio que necessitam. A Assistência Social também faz o acompanhamento dessas famílias.

SÃO CARLOS/SP - O Comitê Solidário Ana Fonseca, do Partido dos Trabalhadores de São Carlos, iniciou neste mês de abril uma campanha de combate à fome para ajudar as pessoas mais necessitadas e que perderam sua renda durante a pandemia. Em menos de 15 dias, as doações ultrapassaram a meta planejada, atingindo valor suficiente para a compra de 60 cestas básicas.

Na quinta-feira (22), uma parcela das cestas foi entregue à Paróquia São João Batista, que em parceria com o movimento de Economia Solidária, cuidará da distribuição às famílias. Outra parcela será distribuída entre as famílias petistas que enfrentam dificuldades. Os itens foram cuidadosamente selecionados por militantes do partido, visando garantir valores nutricionais, como a inclusão de produtos de pequenos agricultores, com verduras e legumes frescos; além de proteínas.

Para Erick Silva, a solidariedade é o único caminho frente a um governo omisso. 

"O momento exige mais do que nunca políticas públicas para evitar que as pessoas passem tanta dificuldade. Esse governo não se preocupa com os mais pobres e reduziu o auxílio emergencial para menos da metade. Em São Carlos a realidade não é diferente, o povo está passando por uma situação muito difícil, o número de desempregados, de pais e mães de família dizendo que estão passando fome é absurdo", lamenta o presidente do partido.

Erick afirma ainda que a situação sanitária de São Carlos, em meio ao aumento vertiginoso de contaminações e superlotação do sistema de saúde exige medidas que coloquem a vida do povo são-carlense em primeiro lugar. "Garantir um auxílio emergencial municipal é essencial para o momento que vivemos. Temos exemplo em Araraquara, já vimos que funciona, só precisa ter capacidade de gestão", ressalta.

A ação de solidariedade é realizada pelo PT em todo o Brasil, mobilizando a militância do partido para doações, com o objetivo de combater a fome, que já atinge 19 milhões de brasileiros.

 

Brasil no mapa da fome

A fome foi superada em 2013 pelo Brasil, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou o país do Mapa da Fome, graças à política nacional de segurança alimentar implementada em 2003 pelo presidente Lula. Porém, a falta de comida voltou a assolar a população. Apenas entre 2018 e 2020, a fome aumentou 27,6% no Brasil, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan).

Ação beneficiará moradores de três bairros de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Funcionários do Santander Tecnologia e Inovação entregarão, a partir de segunda-feira, dia 19, meia tonelada de alimentos a moradores de três bairros de São Carlos: Antenor Garcia, Zavaglia e Eduardo Abdelnur. A ação resulta da campanha de arrecadação de alimentos “Páscoa + TI”, realizada por quase 200 profissionais que trabalham no local.

“Nosso objetivo é impactar positivamente a sociedade em todos os sentidos e garantir que os colaboradores, nestes seis meses de operação da Estação 33 do Santander na cidade, vivam a responsabilidade social, a diversidade, o respeito ao próximo e principalmente a empatia”, diz George Garrido, Head de TI da Estação 33.

A campanha ocorreu em paralelo a uma ação nacional do Santander que doou 100 mil cestas básicas para a Ação da Cidadania, organização fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, idealizador da campanha Brasil Sem Fome. Os 44,6 mil funcionários do banco no Brasil foram desafiados a igualar a marca na forma de doações espontâneas, assim o banco doará mais 100 mil cestas. Chegando a um total de 300 mil unidades. A campanha ganhou força com a união dos do Itaú e Bradesco e com isso, as três instituições doarão, juntas, 500 mil cestas básicas. As pessoas físicas ou empresas também podem colaborar com a doação, basta entrar na página Amigo de Valor, disponível no site do banco Santander (https://www.santander.com.br/amigodevalor/adesao/).

As equipes estarão prontas para receber os itens, tomando todos os cuidados e respeitando as medidas de prevenção.

 

Andradina/SP - Mais uma etapa de vacinação contra à Covid-19 começa neste sábado (3) e abraçando a ideia das Secretarias de Saúde e Fundo Social que quem for vacinado, também poderá doar alimentos não perecível, que será destinado as pessoas e famílias mais afetados pela pandemia.

A vacinação acontece neste sábado no sistema drive-thru na sede da Secretaria de Saúde, na sua Silvio Shimizu, perto da confluência com a rua São Paulo, no período das 8h às 14h00 horas. As doses serão destinadas a pessoas com 67 anos ou mais.

As equipes da saúde e promoção social estarão trabalhando em conjunto para que a vacinação também cumpra seu papel solidário. “Quem receber a vacina e puder ajudar o próximo, como forma de estender a mão a pessoas que sofrem com a carência de recursos por conta da pandemia pode aproveitar a ocasião levar alimentos não perecíveis que serão recolhidos no o ato da vacinação”, disse a secretária de Promoção Social, Silvana Silva.

Cadastramento

A Secretaria de Saúde está pedindo aos andradinenses a fazerem o cadastramento do Sistema Único de Saúde (SUS) através do site da prefeitura (www.andradina.sp.gov.br) ou através dos Agentes comunitários de saúde.    Ao preencher o formulário, o usuário será cadastrado e contabilizado para receber a vacina contra o Covid-19.

Acamados com dificuldade de mobilidade

Durante a semana equipes volante da Secretaria de Saúde estará indo à residência dos idosos acamados ou que tem dificuldade de mobilidade para vacinar. A vacinação dessas pessoas acontece tanto na cidade quanto na Zona Rural. As famílias devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa ou comunicar o seu agente comunitário de saúde para informar a necessidade de vacinação “in loco”.

ZURIQUE - A Nestlé pretende impulsionar o crescimento das vendas orgânicas para 4% este ano, disse a gigante de alimentos na quinta-feira, depois que a forte demanda por alimentos para animais de estimação e produtos de saúde nas Américas ajudou seu crescimento a superar seus pares no ano passado.

Os consumidores continuaram comprando alimentos embalados durante a pandemia e o fabricante das sopas Maggi e do café instantâneo Nescafe se saiu melhor do que alguns rivais, dispensando negócios de baixo desempenho e investindo em áreas de crescimento, como alimentos à base de plantas, café e ciências da saúde.

“Estamos vendo uma melhoria contínua no crescimento orgânico pelo terceiro ano consecutivo”, disse o CEO Mark Schneider a repórteres por telefone.

“Há uma possibilidade de ultrapassar o ponto de 4% (este ano), o que seria ótimo, mas, diante das incertezas, é difícil se comprometer com isso agora.”

Schneider disse que a alimentação para animais de estimação teve um ano estelar e ofereceu grandes oportunidades de crescimento orgânico e por meio de aquisições ocasionais.

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Ele disse não estar feliz com o desempenho na China, onde as vendas de orgânicos caíram, e disse que as equipes estão trabalhando muito para melhorar este ano, com a ajuda da recente alienação da Yinlu.

O diretor financeiro, François-Xavier Roger, disse que o grupo espera que a Ásia, incluindo a China, retorne ao crescimento médio de um dígito este ano.

O grupo suíço quer alcançar um crescimento sustentado de um dígito médio no médio prazo depois que as vendas orgânicas cresceram 3,6% em 2020, à frente do consenso e do crescimento de vendas subjacente de 1,9% da Unilever.

Espera-se que a Danone da França registre um crescimento comparável negativo na sexta-feira.

A Nestlé orientou-se por uma melhora “moderada contínua” em sua margem operacional de negociação neste ano. Isso não é uma surpresa, disseram os analistas do RBC, mas pode moderar algumas expectativas mais otimistas também para o setor mais amplo de bens de consumo.

A Nestlé melhorou a margem para 17,7% no ano passado, dentro de sua meta de médio prazo de 17,5-18,5% que já havia alcançado um ano atrás.

A empresa tem vendido negócios de baixo desempenho e acaba de transferir suas principais marcas de água na América do Norte para empresas de capital privado por US $ 4,3 bilhões.

Schneider reafirmou o compromisso da Nestlé com o restante do portfólio de água e também com os confeitos.

O lucro líquido caiu ligeiramente para 12,2 bilhões de francos, devido a um ganho não recorrente no período do ano anterior, mas superando as expectativas. A Nestlé propôs seu 26º aumento consecutivo em dividendos para 2,75 francos suíços por ação. Também possui um programa de recompra de ações em andamento.

As ações da Nestlé ficaram estáveis ​​em 1029 GMT, superando um índice do setor de alimentos europeu ligeiramente mais fraco.

($ 1 = 0,8987 francos suíços)

 

*Reportagem de Silke Koltrowitz / REUTERS

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