BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal disponibiliza, a partir desta segunda-feira (12), a possibilidade de ampliação da carência para pagamento das parcelas do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Os empreendedores que contrataram a linha de crédito podem estender para 11 meses o prazo para começarem a pagar os empréstimos. Segundo o banco, o procedimento não altera o prazo total do contrato e pode ser feito pelo Internet Banking da Caixa, no espaço destinado aos contratos, na opção Solicitar Prorrogação de Pausa Pronampe.
Desde o início das contratações do Pronampe na Caixa, em junho de 2020, foram financiados R$ 16,4 bilhões pelo banco, o que representa 41,7% de todos os contratos firmados no país nessa modalidade.
O Pronampe é uma linha de crédito criada para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia. As empresas beneficiadas assumiram o compromisso de preservar o número de funcionários e puderam utilizar os recursos para financiar a atividade empresarial, como investimentos e capital de giro para despesas operacionais.
De acordo com o governo, o programa disponibilizou mais de R$ 37 bilhões em financiamentos para quase 520 mil micro e pequenos empreendedores. Essa semana, o governo federal enviou um projeto ao Congresso Nacional que permite a retomada do programa para este ano. O Pronampe foi encerrado em dezembro do ano passado.
Também está em tramitação no Congresso Nacional um projeto que torna o Pronampe uma política oficial e permanente de crédito. O texto foi aprovado no Senado e está em análise na Câmara.
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (7) a votação do projeto que permite à iniciativa privada comprar vacinas para a imunização de empregados, desde que seja doada a mesma quantidade ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta será enviada para análise do Senado.
Segundo o texto, os empresários poderão comprar vacinas que ainda não tiveram aval da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que autorizadas por agências reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa aquisição pode ser feita diretamente pelas empresas ou por meio de consórcio.
A medida autoriza que trabalhadores prestadores de serviço também sejam beneficiados com a vacinação, inclusive estagiários, autônomos e empregados de empresas de trabalho temporário ou de terceirizadas. O texto prevê que a vacinação dos empregados deve seguir os critérios de prioridade estabelecidos no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O projeto libera empresas a contratarem estabelecimentos de saúde que tenham autorização para importar e dispensar as vacinas, como hospitais, laboratórios ou farmácias, para intermediar a compra do imunizante.
Em caso de descumprimento das exigências, a empresa estará sujeita ao pagamento de multa equivalente a dez vezes o valor gasto para comprar vacinas, além de sanções administrativas e penais.
Para o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), a proposta pode diminuir o impacto da pandemia de covid-19 no setor econômico do país.
"A vacinação se constitui, por enquanto, a principal ferramenta para debelar a crise econômica ocasionada pela covid-19. Nesse sentido, é imprescindível e urgente a viabilização de medidas que permitam a imunização do maior número de pessoas no menor espaço de tempo, a fim de evitar o aumento no contágio, o colapso no sistema de saúde e o agravamento da crise econômica e trabalhista decorrente da pandemia", afirmou o congressista.
Na avaliação de parlamentares de oposição, a matéria vai instituir uma fila dupla para vacinação no país. Os deputados de partidos contrários ao projeto usaram o chamado “kit obstrução” para tentar adiar a apreciação da matéria.
“Nós estamos, infelizmente, no nosso ponto de vista, consolidando a criação de uma fila dupla para acesso à vacina, em um cenário em que há escassez de insumos, em um cenário em que nem mesmo o Governo — porque não quis comprar vacina lá atrás — tem vacinas para oferecer para o povo brasileiro. Então, há uma possibilidade nesse momento de se romper com o Plano Nacional de Imunização, de se vacinarem pessoas sem critérios epidemiológicos”, afirmou a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ).
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, argumentou que os empresários encontrarão barreiras para adquirir os imunizantes já que as produtoras de vacinas comercializam direto com os governos dos países.
“Quem vendeu para o Ministério da Saúde já disse publicamente que não vende para empresário, nem aqui no Brasil, nem na Europa, nem nos Estados Unidos, porque são empresas sérias que não se submetem a essa ação inescrupulosa que, infelizmente, está sendo aprovada, que vai furar fila da vacina no nosso País”, argumentou.
“Já disseram que não vendem, que não fazem negócio, e não fazem, porque sabem da insegurança que é essa ação. Elas sabem, inclusive, que está no texto da lei que a autoridade da OMS não está exigindo a certificação de nível quatro, que é o que estava na lei anterior. Ouçam parlamentares, estão aprovando algo que vai permitir a importação de vacinas de baixa qualidade”, completou.
*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 25, que o governo tem “engatilhadas” novas medidas para o combate ao recrudescimento da pandemia no Brasil. Em audiência pública na comissão temporária do Senado que acompanha as medidas de enfrentamento ao coronavírus, Guedes citou a antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, uma nova fase do programa de apoio a micro e pequenas empresas, o Pronampe, bem como o relançamento do programa que permite a suspensão de contratos e redução de jornadas e salários de trabalhadores.
Guedes disse que, em 60 dias, possivelmente o País terá um cenário completamente diferente a partir das medidas do protocolo de crise a serem disparadas em sequência.
“Aprovado o Orçamento, se os senhores aprovarem o Orçamento hoje, podemos disparar imediatamente a antecipação dos benefícios de aposentados e pensionistas. Mais R$ 50 bilhões vem de dezembro para agora. Vamos proteger os mais vulneráveis e os idosos, nessa segunda grande guerra contra o coronavírus”, afirmou.
Ele citou também a mudança na regra de cobrança de impostos, para auxiliar pequenos empresários durante o momento mais grave da pandemia.
“Da mesma forma, ontem (quarta-feira) anunciamos o diferimento dos impostos do Simples, são milhões e milhões de empresas e trabalhadores que foram atingidos brutalmente com o recrudescimento da pandemia e com o reinício do lockdown”, disse Guedes.
Ele considerou um equívoco a resistência às mudanças no uso de seguro-desemprego para pagar o programa emergencial de manutenção de empregos, o Bem, a trabalhadores que tiverem o contrato suspenso ou o salário reduzido. Aceitou, no entanto, fazer a reformulação do programa, ainda que isso possa acarretar impacto fiscal.
“Quem manda é a política. Tenho que aceitar e reformular o programa, então naturalmente tem mais impacto fiscal, um pouco mais de juros, de dificuldade na retomada, mais despesa”, criticou Guedes.
*Por: Eduardo Laguna e Amanda Pupo / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - Termina na próxima sexta-feira (29) o prazo para a regularização e inscrição no Simples Nacional das micro e pequenas empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. A solicitação é feita exclusivamente pela internet, por meio do portal do Simples Nacional. Com o pedido aceito, a adesão retroagirá ao dia 1º de janeiro.
O Simples Nacional é regime tributário diferenciado, que reúne em um único documento de arrecadação os principais tributos federais, estaduais, municipais e previdenciários devidos pelas micro e pequenas empresas. O recolhimento, feito por esse documento único, deve ser pago até o dia 20 do mês seguinte àquele em que houver sido auferida a receita bruta.
Também poderão aderir ao Simples as empresas que estavam no Lucro Presumido ou Lucro Real e tiveram queda significativa no faturamento em 2020, por causa da pandemia. Essas empresas deverão cumprir o mesmo prazo. Em outra novidade, que vale excepcionalmente agora, o governo federal não excluiu empresas com débitos tributários em 2020 e as empresas optantes que estavam inadimplentes permaneceram no Simples em 2021.
No caso de empresas que ainda não eram optantes pelo Simples, no momento da opção o sistema responde automaticamente se há pendências com os fiscos federal, estadual ou municipal. Para a regularização de pendências com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional não é necessário que o contribuinte se dirija a uma unidade da Receita Federal, basta seguir as orientações para regularização de pendências no site da Receita Federal. Para a regularização de pendências com os estados, o Distrito Federal e municípios, o contribuinte deve procurar a Administração Tributária responsável.
*Por Agência Brasil
MUNDO - A China está implementando medidas para combater as sanções impostas ao país e às empresas chinesas. Segundo o Ministério do Comércio do país, novas regras foram introduzidas para “combater a aplicação extra-territorial injustificada” das leis estrangeiras, como as impostas pelos Estados Unidos.
O governo de Pequim anunciou no sábado (9.jan.2021) que vai punir companhias que cumpram as sanções internacionais. Bert Hofman, diretor do Instituto da Ásia Oriental da Universidade Nacional de Cingapura, disse que a nova lei prevê ainda que as empresas prejudicadas pelas sanções possam entrar com ações judiciais nos tribunais chineses.
“Pessoas jurídicas prejudicadas pela aplicação da legislação estrangeira podem emitir processos judiciais e reivindicar indenização pelos danos causados”, afirmou Hofman. “O governo também pode tomar outras contramedidas.”
Na semana passada, o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou um decreto que proíbe transações com 8 aplicativos chineses, incluindo a plataforma de pagamentos Alipay, bem como o WeChat Pay. Trump considera que as empresas representam “uma ameaça” à segurança nacional dos Estados Unidos.
Nesta 2ª feira (11), a NYSE, bolsa de valores de Nova York, vai remover a China Mobile, China Telecom e China Unicom Hong Kong, segundo determinou outro decreto de Trump, de novembro de 2020.
A remoção segue uma série de ações contra empresas chinesas nos últimos meses, incluindo a rede social TikTok, a empresa de telecomunicações Huawei e a fabricante de microchips SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corporation).
Trump afirma que tais empresas de tecnologia compartilham dados com o governo chinês. A China nega.
Especialistas jurídicos dizem que não está claro como a nova lei será implementada na China.
Nicholas Turner, advogado da Steptoe & Johnson em Hong Kong, disse à BBC que não é possível saber se a medida tem como alvo sanções contra a China ou contra terceiros.
“Um ponto que resta ser esclarecido é se a ordem pretende atingir especificamente sanções contra a China ou sanções direcionadas a um país terceiro, como o Irã ou a Rússia, que têm um impacto prejudicial sobre as empresas chinesas“.
Turner acredita que esta também é uma tentativa da China de se proteger contra futuras sanções que Trump pode implementar antes de deixar a Casa Branca no final deste mês.
“Espera-se que mais ações sejam tomadas antes do dia 20 [de janeiro, data da posse de Joe Biden] com base em declarações do Departamento de Estado dos EUA, embora ainda não se saiba se eles podem empurrar quaisquer novas medidas a tempo, dada a situação”, ressaltou Turner.
*Por: PODER360
Arquivei, Luiza Labs, Stoq, Onii, ONOVOLAB e Predify, além da USP e UFScar são algumas das mais de 400 empresas e instituições presentes no mapeamento inédito da cidade
SÃO CARLOS/SP – O Sanca Hub – grupo de empresas do Ecossistema de Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação da cidade de São Carlos – anuncia o primeiro mapeamento de empreendedorismo da cidade. O levantamento reúne mais de 400 empresas e instituições – entre elas Arquivei, Luiza Labs, Stoq, Onii, ONOVOLAB e Predify, além da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar). O report completo está disponível para download no site www.reportsancahub.com.br.
De acordo com Victor Azouri Bermudes, fundador e CEO da Onii, uma das empresas mantenedoras do projeto, o report tem o objetivo de facilitar a conexão entre startups, empresas, grupos, iniciativas, pessoas e projetos, gerando inovação e oportunidades de negócio. “São Carlos está crescendo muito rápido já há alguns anos e as iniciativas de inovação já são bastante robustas. Entendo que as grandes empresas já perceberam que a descentralização das atividades para polos no interior é uma alternativa inteligente e esse nosso movimento de união e organização só tende a acelerar ainda mais esse processo”.
Para Anderson Criativo, CEO e sócio fundador do centro de inovação ONOVOLAB, também mantenedor do report, São Carlos é hoje um dos ecossistemas mais vibrantes do Brasil. “Temos empresas gigantescas buscando inovação em nossa cidade, startups ganhando escala e atraindo milhões em investimento. As coisas estão acontecendo de maneira cada vez mais rápida e exponencial, de modo que esse report vem para trazer visibilidade para o que está acontecendo. Quem ainda não estava por dentro, pode se inteirar do que está rolando na cidade”, afirma
Atualmente, o ONOVOLAB sedia empresas como Ambar, Stoq, Onii, entre outras centenas de startups. Além disso, o centro de inovação sedia ainda iniciativas de gigantes do mercado que buscam acelerar seus processos de inovação, dentre elas Banco Santander, Magazine Luiza, iFood, Serasa Experian e Amdocs.
Polo de inovação
Conhecida como capital brasileira da tecnologia, São Carlos é a 13° maior cidade do interior do estado de São Paulo, contando com mais de 250 mil habitantes. Desde a sua fundação, o município tem se destacado como ponto regional industrial de referência, tendo sua atividade econômica pautada nos setores industrial, tecnológico e agropecuário. Atualmente, os setores de tecnologia e empreendedorismo tem ganhado cada vez mais força.
Uma das principais razões para essa ebulição tecnológica é localização de instituições de ensino de ponta na cidade, com destaque para a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Um dado curioso é que a cidade abriga hoje 2,5 mil pessoas com doutorado, uma média de 1 doutor a cada 100 habitantes, a maior do País.
Alguns números do Report:
Sobre o ONOVOLAB
Criado em 2018, na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, o ONOVOLAB é um Centro de Inovação que reúne e conecta as melhores e mais inovadoras startups às grandes corporações que precisam acelerar seu processo de desenvolvimento e transformação digital. Situado nas antigas instalações de uma fábrica de tecidos, o ONOVOLAB conta com uma área total de 21 mil metros quadrados, ocupada hoje por cerca de 70 empresas de diferentes portes, em especial startups, e trabalha em parceria com grandes companhias como Cielo, Mapfre, Philip Morris, Electrolux, Roche, Santander e Ambev. Essas empresas desenvolvem diversos trabalhos no campus, desde o desenvolvimento de tecnologia e inovação, patrocínio e investimento a startups e novos talentos, entre outros trabalhos sob demanda. O ONOVOLAB foi fundado por Anderson Criativo (CEO) e Leandro Palmieri (COO). Para mais informações: https://onovolab.com/
Sobre a Onii
Fundada em 2019, a Onii desenvolveu um modelo de loja autônoma que funciona dentro de condomínios residenciais, empresas, centros logísticos, entre outros espaços. Resumidamente, o sistema permite que as pessoas façam compras nessa conveniência e paguem diretamente pelo aplicativo, sem precisar do intermédio de entregadores ou caixas. Em apenas 12 meses, a empresa já conta com uma rede de mais de 80 lojas autônomas espalhadas em quatro estados do Brasil. Mais informações: https://onii.com.br/
SÃO CARLOS/SP - Os comércios, indústrias e empreendedores de São Carlos contam com uma ferramenta fundamental para agilizar a formalização dos estabelecimentos no Estado: o Via Rápida Empresa, módulo estadual de licenciamento que facilita a vida do empresário. Em 4 anos 21.780 empresas foram licenciadas na cidade.
Conduzido pela Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), o serviço integra os órgãos do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Companhia Ambiental do Estado (Cetesb), com o licenciamento dos estabelecimentos de baixo risco em até cinco dias.
O Diretor de Fiscalização Rodolfo Tiberio Penela, informou que a cidade de São Carlos está inserida em primeiro lugar ranking, como a cidade que realiza as análises de viabilidade e licenciamento em uma média de 1 dia.
Penela disse que existe um trabalho integrado entre a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e a Secretaria de Fazenda, que permite uma integração após a liberação do licenciamento pelo Sistema Via Rápida Empresa ao Sistema Fácil da Prefeitura Municipal, que libera com rapidez a Inscrição Municipal dos empreendedores.
O atendimento e dúvidas de contadores e munícipes são realizados pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Faz parte da viabilidade a análise de zoneamento, vizinhança (se a atividade da empresa é permitida naquele local), imóvel, vagas de garagem, acessibilidade, tipo de uso e horário de funcionamento. Além disso, o sistema também é moldado segundo as leis municipais de cada cidade, suprindo particularidades em qualquer segmento empresarial que o município tenha na legislação.
Sendo assim, foram analisados de janeiro de 2017 até o final de dezembro de 2020, aproximadamente 108.000 pedidos de viabilidades pelo sistema Via Rápida Empresa e Sistema Fácil da Prefeitura Municipal de São Carlos.
Sondagem feita pela startup vhsys em parceria com a Stone revela que maioria dos descontos vai variar de 20 a 40%; 26% das empresas afirmam que farão vendas apenas em locais físicos
SÃO CARLOS/SP - De acordo com pesquisa realizada pela startup vhsys em parceria com a Stone, empresa de tecnologia em serviços financeiros, 75% dos micro e pequenos empresários esperam que a Black Friday seja a salvação do faturamento em 2020. Os dados também revelam que os descontos dados pelas micros e pequenas empresas irão variar de 20% (citado por 46% dos entrevistados) até 40% (citado por 29%). Apenas 2% das empresas consultadas darão descontos acima de 60%.
Segundo a sondagem, 65% das empresas pretendem atrair novos clientes, enquanto 31% dos negócios apostam em aumentar as vendas para clientes antigos. A pesquisa foi feita com a base de clientes da Stone e da vhsys em todo o país, e mais de 1.500 empresas responderam.
“Black Friday é a data mais esperada para o comércio no ano, junto com Natal e Dia das Mães, mas nesse ano o cenário é diferente. Em meio a uma pandemia e uma crise econômica sem precedentes, os micro e pequenos negócios esperam o evento não apenas para vender mais, mas para recuperar a perda de meses com vendas baixas. Talvez esse seja o motivo de a maioria das micro e pequenas empresas não apostar em descontos mais altos, pois precisam de segurança para terminar o ano de forma mais controlada”, analisa Reginaldo Stocco, CEO da vhsys, empresa que fornece software de gestão empresarial na nuvem e faz parte do grupo Stone.
Em relação às possíveis complicações que os micro e pequenos negócios poderão enfrentar este ano, os efeitos da Covid-19 lideram as respostas (63%), mas outro dado expõe os problemas de planejamento desse segmento: 35% das micro e pequenas empresas temem que a falta de estoque possa atrapalhar as vendas, seguido de dificuldade de atendimento devido ao aumento da demanda (10%).
Mesmo assim, 31% das empresas afirmam estar com o estoque adequado, especialmente porque vão aproveitar os produtos que ficaram sem giro nos meses anteriores. Já 24% afirmam ter antecipado as compras e estão com o estoque bem dimensionado.
Economia aquecida
Mais da metade das empresas farão suas vendas online e também nas lojas físicas (55%). A pesquisa também aponta que 30% dos lojistas acreditam que a presença online das empresas em lojas virtuais ajudará no resultado positivo da Black Friday, seguido de 28% que veem como positivo o aumento da confiança do brasileiro no comércio eletrônico. De acordo com o levantamento, a maioria das empresas (43%) acredita que a economia já está reaquecendo.
Vendas físicas e descontos
Mesmo com a força do comércio on-line, 26% das empresas ouvidas afirmam que farão vendas apenas em locais físicos e 29% citam a flexibilização das medidas de isolamento para compras presenciais como fator positivo para um bom resultado da Black Friday 2020.
Sobre a vhsys
A vhsys é uma empresa de tecnologia que desenvolve sistema de gestão empresarial descomplicado para micro, pequenas e médias empresas, com módulos online para emissão de nota fiscal, controle financeiro, vendas e estoque, além de uma loja de aplicativos. A vhsys também oferece integrações exclusivas que ampliam os recursos do empreendedor. Desde 2019, a empresa é uma das investidas do grupo StoneCo, em uma parceria que alia sua ferramenta de gestão com o serviço de pagamentos da Stone. A empresa integra o ranking das melhores empresas para se trabalhar, segundo o Great Place to Work, e é uma das empresas mais amadas do Paraná, de acordo com a Glassdoor. Mais informações no site https://vhsys.com.br.
Sobre a Stone
A Stone é uma empresa de tecnologia financeira que possui uma plataforma de soluções de venda e gestão cujo propósito é melhorar a vida do empreendedor brasileiro, ajudando-o a vender mais, gerir melhor o seu negócio e crescer sempre. Por meio de tecnologia e inovação, contribui para o fortalecimento e a evolução do mercado. Com clientes espalhados por todo o Brasil, desenvolve um relacionamento próximo e personalizado com cada um dos lojistas que atende.
SÃO PAULO/SP - Pesquisa do Cemec/Fipe (Centro de Estudos do Mercado de Capitais) mostra que a pandemia fez a rentabilidades das empresas brasileiras retrocederem para o menor nível desde 2009.
As informações são do jornal Estado de S. Paulo e foram divulgadas neste sábado (7). Para realizar a pesquisa, foi avaliada a situação financeira de 460 companhias.
Pelos dados do Cemec, no 2º trimestre, a remuneração do capital estava em 7,4% ao ano enquanto o custo do capital era de 11,4%. Em 2009, eram de 11,5% e 11,4%, respectivamente.
O estudo aponta que, na prática, os investimentos privados irão demorar mais para voltar. Isso pode tornar a retomada da economia mais lenta. Os investimentos delas caíram de 4,33% do PIB (Produto Interno no Bruto), em 2019, para 2,79%, no 2º trimestre de 2020.
A dívida financeira bruta das companhias avaliadas, sem considerar Petrobras, Eletrobras e Vale, registrou alta de 24,1% em junho comparado com dezembro de 2019. O estoque alcançou R$ 1,446 trilhão.
*Por: PODER360
MUNDO - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou na terça-feira (27) um novo pacote de medidas, avaliado em mais de 5 bilhões de euros, para apoiar as empresas atingidas pelas restrições anunciadas recentemente para tentar conter a pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
O anúncio foi feito pelo premiê italiano durante entrevista coletiva no Palazzo Chigi. Os ministros da Economia, Roberto Gualtieri, e do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli, também estiveram presentes.
As medidas incluem subsídios, incentivos fiscais e fundos adicionais para esquemas de dispensa temporária. Segundo o governo, a quantia é "expressiva". O decreto vale 5,4 bilhões de euros de dívida líquida, com saldo de 6 bilhões a financiar".
Gualtieri explicou que, para restaurantes com até 400 mil euros de volume de negócios, a contribuição será entre 5.173 euros e 25 mil euros. Já para cinemas, entre 5 mil e 30 mil euros. A ajuda para confeitarias e sorveterias será de 150% a mais do que recebiam com o decreto anterior.
O documento ainda destina 2,4 bilhões de euros para setores totalmente fechados, como academias, piscinas, teatros, cinemas, que receberão um valor dobrado do benefício.
Um subsídio de mil euros será fornecido para trabalhadores do turismo, incluindo aqueles com contratos temporários, e do entretenimento, enquanto os motoristas de taxi e proprietários de locadoras também vão receber uma ajuda.
Para as empresas, está ainda previsto uma suspensão das contribuições relativas aos trabalhadores para o mês de novembro. De acordo com a ministra do Trabalho, Nunzia Catalfo, o governo vai garantir para todas mais seis semanas de dispensas que podem ser usadas de 16 de novembro a 31 de janeiro de 2021.
Desde que o governo italiano anunciou regras mais rígidas, incluindo uma alteração no horário de funcionamento de bares e restaurantes, centenas de pessoas foram às ruas para protestar contra o "semi-lockdown".
Durante a coletiva de imprensa, Conte explicou que as decisões tomadas pelo governo podem ser "legitimamente criticadas", já que "estamos em uma democracia", mas deixou claro que não fez "escolhas indiscriminadas".
"Para evitar que a curva nos escape, é fundamental reduzir as principais oportunidades de socialização. Só assim podemos descongestionar o transporte público, evitar reuniões, aliviar o sistema de rastreamento. Não encerramos atividades que consideramos menos importantes que outras, não há atividades da Série A e da Série B", acrescentou.
O primeiro-ministro da Itália ainda ressaltou a importância dos cidadãos respeitarem as medidas anunciadas para tentar conter o avanço da doença no país.
"Se respeitarmos essas medidas, temos boas chances de enfrentar dezembro com alguma serenidade, sem um sistema de saúde estressado. Caso contrário, vamos nos encontrar diante da necessidade de um bloqueio, temos que evitá-lo", finalizou.
*ANSA
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