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ITÁLIA - O grupo italiano de energia Eni informou nesta segunda-feira (11), que a empresa russa Gazprom anunciou uma nova redução do abastecimento de gás para a Itália, com o início de uma operação de manutenção de 10 dias no gasoduto Nord Stream 1.

"A Gazprom anunciou que fornecerá gás para a Eni em um volume de 21 milhões de metros cúbico diários, enquanto a média dos últimos dias era de 32 milhões", afirmou Eni.

Uma pequena parte do gás fornecido pelo grupo russo à Itália é transportada por meio do gasoduto Nord Stream 1, que foi paralisado nesta segunda-feira para a manutenção.

A maior parte do gás russo que chega à Itália passa pela Ucrânia, através do gasoduto TAG.

As exportações de gás russo para a Europa estão em queda constante desde que os países ocidentais adotaram sanções contra a Rússia por sua ofensiva na Ucrânia.

A Gazprom interrompeu o abastecimento a vários clientes europeus que se negaram a efetuar os pagamentos em rublos.

Quase metade das empresas estrangeiras que têm um contrato de fornecimento de gás com a Gazprom abriram uma conta em rublos no Gazprombank para efetuar os pagamentos, afirmou o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak em maio, segundo a agência Ria Novosti.

A Eni, controlada em 30,3% pelo Estado italiano, abriu uma conta em euros e outra em rublos no Gazprombank para pagar pelo fornecimento de gás à Rússia no fim de maio, cumprindo as exigências de Moscou. A empresa afirma que o pagamento é efetuado em euros.

A Itália reduziu sua dependência do gás importado da Rússia para 25%, contra 40% no ano passado, graças aos esforços para diversificar os fornecedores, afirmou o primeiro-ministro Mario Draghi no fim de junho.

 

 

AFP

KIEV - Os líderes da França, Alemanha, Itália e Romênia disseram na quinta-feira (16) que estão prontos para conceder à Ucrânia o status de candidato "imediato" para adesão à União Europeia (UE), e para apoiá-la militarmente "enquanto for necessário", durante uma primeira visita conjunta a Kiev.

"Todos nós apoiamos o status de candidato imediato a membro [do bloco europeu]", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, após conversas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o presidente romeno, Klaus Iohannis.

"Este status envolverá também a consideração da situação dos Bálcãs Ocidentais e da vizinhança, em particular a Moldávia", acrescentou o líder francês, que detém a presidência rotativa da UE até 30 de junho.

Olaf Scholz também disse que esperava uma "decisão positiva" da União Europeia sobre a concessão do status de candidato à Ucrânia e à vizinha Moldávia. Será necessário "fazer tudo o que for necessário" para "encontrar uma unanimidade" dentro da UE para lançar estes procedimentos, acrescentou.

"Hoje, a mensagem mais importante de nossa visita é que a Itália quer a Ucrânia na União Europeia", disse Mario Draghi. "Estamos em um ponto de inflexão em nossa história. O povo ucraniano está defendendo todos os dias os valores da democracia e da liberdade que são a base do projeto europeu, do nosso projeto. Não podemos arrastar nossos pés e atrasar este processo" de adesão, o que levará tempo, continuou ele.

O bloco deve decidir por unanimidade sobre esta questão na cúpula da UE nos dias 23 e 24 de junho. Entre os 27, os países do Leste Europeu apoiam o pedido, mas outros, como a Dinamarca e a Holanda, expressaram reservas.

O presidente Zelensky enfatizou que a União Europeia estava "à beira de decisões históricas". "Os ucranianos já ganharam o direito (...) ao status de candidato" e estão "prontos para trabalhar" para que a Ucrânia se torne um "membro pleno da UE", enfatizou.

 

Apoio "inequívoco"

Os líderes franceses e alemães, que chegaram a Kiev pela manhã, também se comprometeram a continuar seu apoio militar aos ucranianos. "Estamos ajudando a Ucrânia na entrega de armas, continuaremos a fazê-lo enquanto a Ucrânia precisar", disse Scholz, que foi criticado por atrasar a entrega a Kiev.

Emmanuel Macron anunciou que a França entregaria "seis [canhões] César adicionais" à Ucrânia, armas autopropulsionadas conhecidas por sua precisão, das quais 12 já haviam sido entregues. Ele disse ainda que a França "está ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia" e que os franceses estavam "ao lado dos ucranianos sem qualquer ambiguidade", durante uma breve visita com seus homólogos europeus a Irpin, um subúrbio de Kiev devastado pela guerra.

O presidente francês tem sido fortemente criticado na Ucrânia nos últimos dias por dizer que a Rússia não deveria ser "humilhada" e por manter um diálogo regular com Vladimir Putin. "A decisão cabe ao presidente Macron, mas não tenho certeza se o presidente russo está pronto para ouvir alguma coisa", disse Zelensky ao ser questionado sobre o assunto por um repórter. "Não se trata apenas de Emmanuel, acho que nenhum líder no mundo de hoje pode forçar individualmente a Rússia a parar a guerra".

 

"Faça a Europa, não a guerra"

Durante sua visita a Irpin, os líderes da UE passearam pelas ruas, parando em frente aos edifícios destruídos pelos combates ou por um carro queimado, e fazendo perguntas a seu guia, o ministro ucraniano da Descentralização, Oleksiy Chernyshov.

Macron parou diante de um desenho em um muro com a mensagem "Faça a Europa, não uma guerra". "Esta é a mensagem certa", comentou ele. "É muito comovente ver isto". "Nós reconstruiremos tudo", prometeu Mario Draghi.

Antes de deixar Irpin, o presidente francês elogiou o "heroísmo" dos ucranianos, e falou das "marcas da barbárie", "os primeiros vestígios do que são crimes de guerra". O chanceler Scholz denunciou "a brutalidade da guerra da Rússia, que visa simplesmente a destruição e a conquista".

Centenas de civis foram mortos nas cidades de Irpin, Bucha e Borodianka durante a ocupação russa da área em março. Estão em andamento investigações internacionais para determinar quem foi responsável por estes crimes de guerra, que os ucranianos acusam as forças russas de cometer.

Enquanto se aguarda a decisão da UE, o chanceler alemão confirmou que Zelensky "aceitou (seu) convite" para participar da próxima cúpula do G7 na Baviera, de 26 a 28 de junho, e depois da cúpula da OTAN, a ser realizada em Madri.

 

 

(Com informações da AFP)

RFI

ALEMANHA - A Alemanha derrotou a Itália por 5 a 2 na terça-feira (14) com uma exibição brilhante de futebol ofensivo em sua primeira vitória no Grupo Três da Liga das Nações, quebrando uma sequência de quatro jogos sem triunfos e ampliando sua invencibilidade sob o comando do técnico Hansi Flick.

Na melhor atuação da Alemanha sob o comando de Flick, Timo Werner marcou duas vezes após gols de Joshua Kimmich, Ilkay Gundogan e Thomas Müller.

O jovem Wilfried Gnonto diminuiu aos 33 minutos do segundo tempo e Alessandro Bastoni marcou de cabeça para os visitantes nos acréscimos.

Esta foi a primeira vitória da Alemanha na Liga das Nações em quatro partidas, e a primeira contra um dos principais países europeus sob Flick, invicto em 13 jogos desde que assumiu o comando no ano passado. Os alemães empataram com a Itália há 10 dias.

A Alemanha, que busca chegar ao auge na Copa do Mundo no Catar após uma eliminação na primeira fase em 2018, está agora com seis pontos.

A equipe de Flick teve dificuldades no empate de 1 a 1 contra a Hungria na semana passada, depois de também empatar pelo mesmo placar com Inglaterra e Itália no início deste mês.

Outra goleada aconteceu na Inglaterra, onde o time da casa perdeu por 4 a 0 para a Hungria, que lidera o grupo na Liga das Nações e ampliou a série sem vitórias dos anfitriões em uma competição que eles esperavam que fosse uma preparação para a Copa do Mundo.

O capitão da Inglaterra, Harry Kane, que foi responsável por alguns dos poucos momentos de qualidade da equipe e acertou a trave com um cabeceio, reconheceu que a queda de seu time no segundo tempo, quando sofreu três gols, foi “inaceitável”, mas pediu aos torcedores que perdoassem.

“É nossa primeira grande derrota em muito tempo. Não é hora de entrar em pânico, é hora de manter a cabeça erguida”, declarou.

 

 

Por Karolos Grohmann e Andrew Cawthorne / REUTERS

ITÁLIA - O governo da Itália deve revogar as últimas medidas sanitárias restritivas ainda em vigor no país no próximo dia 15 de junho.

    Em entrevista à emissora Rai Radio1, o subsecretário do Ministério da Saúde, Andrea Costa, disse nesta quarta-feira (8) que "existem as condições" para mais um relaxamento das regras contra a pandemia de Covid-19.

   "A partir de 15 de junho, acredito que removeremos as últimas medidas restritivas ainda vigentes. Refiro-me ao uso de máscaras em locais fechados", declarou o subsecretário.

    A utilização de proteção facial na Itália segue obrigatória em transportes públicos e de longa distância, cinemas, teatros, eventos esportivos em espaços cobertos, hospitais e asilos. A expectativa é de que a exigência permaneça até o fim do ano apenas em estruturas sanitárias e lares para idosos.

    O governo também recomenda, mas não obriga, o uso de máscaras em locais de trabalho, porém as empresas e os sindicatos chegaram a um acordo para manter a utilização compulsória ao menos até 15 de junho.

    "O objetivo do governo é criar as condições de convivência com o vírus. Teremos problemas se pensarmos em um objetivo de contágio zero", acrescentou Costa. Com a pandemia sob controle, a Itália registra atualmente uma média de cerca de 17 mil casos e pouco menos de 60 mortes por dia.

 

 

(ANSA).

ITÁLIA - O proprietário de uma cafeteria italiana está incrédulo depois de ser multado em 1.000 euros (R$ 5.200) por não exibir o custo de um expresso de 2 euros, aproximadamente R$ 10.

O dono do café Ditta Artigianale em Florença foi punido pela polícia depois que um cliente o denunciou no final de abril por não anunciar seus preços conforme exigido por lei.

O inspetor Leonardo Magnolfi, da polícia local de Florença, disse que um cliente do sexo masculino denunciou o café por não exibir o preço do café atrás do balcão – como dita a lei. A polícia acompanhou a queixa e multou a loja em 1.000 euros depois de verificar que o preço estava realmente ausente.

O dono do café, Francesco Sanapo, recorreu ao Facebook para reclamar da multa, que ele disse ter surgido depois que um cliente ficou surpreso com o custo de 2 euros de um expresso descafeinado.

Sanapo é um barista premiado e estrela de “Caçadores de Café”, um programa do canal de comida italiana “Gambero Rosso”. Escrevendo no Facebook na segunda-feira, Sanapo disse: “Não estou aqui para discutir a multa, que será feita nos escritórios competentes e estou pronto para pagar pelos meus erros”.

No entanto, ele disse que sentiu que tinha que falar pelo bem da indústria da hospitalidade e “o futuro do café italiano”. A empresa promove suas credenciais de comércio justo, enquanto seu site afirma que trabalha “exclusivamente com bons cafés… bons em seu sabor e bons em sua ética”.

Sanapo escreveu: “Estou aqui para garantir que ninguém mais fique indignado se pagar dois euros por um expresso. É uma missão e vou cumprir com a cabeça erguida”.

Ele argumentou que, embora o preço não estivesse visível, ele estava disponível no menu do código QR.

O inspetor Magnolfi disse que os policiais verificam regularmente se há violações do regulamento em lojas e estabelecimentos de alimentos e bebidas. Ele disse que, em média, eles emitem cerca de 15 multas desse tipo a cada ano – para uma variedade de produtos, incluindo sorvete e roupas.

Magnolfi disse que “exibir o preço de um produto ou bem é um dos princípios fundamentais na salvaguarda do consumidor”. Ele disse que aceita que alguns possam se surpreender com a multa “que pode parecer excessiva para um café de dois euros, mas isso é a lei”. Ele acrescentou que o café costuma custar entre 1 e 1,5 euros, o que “provavelmente foi o que alarmou o consumidor em primeiro lugar”.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

ITÁLIA - Com gols de Ivan Perisic e Lautaro Martínez, a Inter de Milão conseguiu uma vitória difícil por 2 a 1 sobre a Udinese neste domingo (1º), com a equipe de Simone Inzaghi diminuindo para apenas dois pontos a diferença na tabela para o Milan, líder do Campeonato Italiano.

A Inter começou bem, com o atacante croata Perisic marcando de cabeça aos 12 minutos e abrindo o placar. Depois que Edin Dzeko sofreu falta aos 39 minutos, Lautaro Martínez teve a oportunidade perfeita para ampliar cobrando pênalti, mas o gol aconteceu apenas no rebote, depois da cobrança beliscar a trave.

A Udinese não esmoreceu após o intervalo, e a pressão aumentou quando Ignacio Pussetto arrematou da pequena área para dar esperança à sua equipe faltando 18 minutos para o fim.A Inter sobreviveu a outros momentos de pressão no fim do jogo em Udine, mas se segurou para vencer e chegar a 75 pontos em 35 partidas disputadas, dois atrás do Milan após vitória sobre a Fiorentina neste domingo (1º). A Udinese permanece em 12º com 43 pontos.

 

 

Por Peter Hall / REUTERS

ITÁLIA - Um juiz da Itália negou o pedido dos pais de um menino de 2 anos, com necessidade urgente de uma cirurgia cardíaca, para que os médicos só usassem transfusões de sangue de dadores não vacinados. A saga médica começou no norte da Itália quando o pai da criança – que tem doença cardíaca – pediu ao hospital Sant’Orsola de Bolonha que não usasse sangue doado por pessoas que foram vacinadas contra a Covid-19, fazendo com que a cirurgia fosse adiada.

Segundo relatou o jornal ‘La Gazzetta di Modena’, o pai utilizou os canais antivacina da rede social Telegram à procura de voluntários. “Urgente. Sangue não vacinado é necessário para uma cirurgia delicada”, escreveu, sob o pseudónimo Paolo. Quando os médicos disseram aos pais que o pedido – que teria sido feito por motivos religiosos – não atendia aos critérios do hospital para doações de sangue, o casal recorreu aos advogados e iniciou uma ação legal.

A questão foi levada pelo hospital ao juiz tutelar da vizinha Modena, cuja função é fiscalizar a proteção de indivíduos vulneráveis, incluindo crianças, e cujos processos judiciais são de natureza informal. O juiz rejeitou o recurso dos pais e disse que era totalmente seguro usar sangue de dadores vacinados. O advogado do casal disse que eles podem recorrer, de acordo com a agência nacional de notícias ‘ANSA’.

Os pais teriam apresentado uma lista de 40 pessoas não vacinadas que estavam dispostas a doar sangue para o seu filho doente. Mas quando se trata de transfusões, existem normas que devem ser seguidas, garantiu o chefe do hemocentro da Itália. “As escolhas são baseadas em critérios de compatibilidade e não em caprichos. Usar o sangue de pessoas não vacinadas não tem base científica porque a vacina não é transmitida com a transfusão”, apontou Vincenzo de Angelis ao ‘Corriere di Bologna’.

Não é o primeiro caso na Itália: em 2021, duas irmãs recusaram uma transfusão de sangue para o seu pai doente, com 90 anos, devido a preocupações com dadores vacinados, lembrou Nino Cartabellotta, chefe do GIMBE, organização de apoio aos direitos universais de saúde. “Para muitos – médicos incluídos – os resultados anedóticos são mais valiosos do que os grandes ensaios clínicos randomizados e controlados”, explicou Cartabellotta.

Quase 80% da população italiana está totalmente vacinada, enquanto cerca de 56% já tiveram a dose de reforço. A Itália registou mais de 138 mil mortes por coronavírus desde que o surto surgiu em fevereiro de 2020, o segundo maior número na Europa depois do Reino Unido.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

ITÁLIA - A Espanha acabou com o recorde mundial da Itália de 37 jogos sem derrota, na quarta-feira (6), quando Ferran Torres marcou duas vezes na vitória de 2 a 1 no estádio San Siro, em uma eletrizante semifinal da Liga das Nações.

Atual campeã europeia, a Itália, perdendo por dois gols no intervalo, teve de jogar todo o segundo tempo com 10 jogadores após o capitão Leonardo Bonucci ser expulso, mas mostrou muita determinação ao tentar evitar a primeira derrota desde o revés em setembro de 2018 para Portugal.

ITÁLIA - A Itália conquistou sua primeira vitória desde que conquistou o título da Eurocopa, na quarta-feira (8), quando os atacantes Moise Kean e Giacomo Raspadori comandaram a goleada de 5 a 0 sobre a Lituânia, fortalecendo a liderança da equipe no Grupo C das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Os dois jovens de 21 anos impressionaram o treinador ao brilharem no primeiro tempo, com Kean marcando duas vezes, Edgaras Utkus fazendo gol contra e Raspadori também balançando as redes em sua estreia como titular da seleção.

“Tudo está em suas cabeças e pés. Se estiverem comprometidos e trabalharem seriamente, terão um grande futuro. Mas isso depende deles”, disse o técnico italiano Roberto Mancini à RAI.

Foi a primeira vez que a Itália, que registrou empates frustrantes contra Bulgária e Suíça nas duas últimas partidas das Eliminatórias, marcou quatro gols nos primeiros 30 minutos de uma partida.

Giovanni Di Lorenzo marcou o quinto quando seu chute cruzado no segundo tempo entrou no canto inferior. A seleção italiana aumentou sua invencibilidade para 37 partidas.

“Os caras responderam bem em campo, apesar de perder tantos jogadores nos últimos dias. Marcar cinco ou seis gols não é simples”, declarou Mancini.

A Itália lidera a classificação com 14 pontos, seis à frente da segunda colocada Suíça, após o empate por 0 a 0 contra a Irlanda do Norte. A Lituânia permanece no último lugar sem nenhum ponto conquistado.

 

 

*Por Alasdair Mackenzie / REUTERS

ITÁLIA - Com paisagens bucólicas e gastronomia admirada mundialmente, a Itália sempre fez parte do imaginário popular. Nos últimos tempos, o sonho ficou um pouco mais acessível graças ao grave problema demográfico enfrentado pelo país.

Como estratégia para reverter a queda na população, o governo tem partido para medidas extremas, como vender casas por apenas 1 euro. A oferta inclui até mesmo estrangeiros. O último caso é o da cidade de Bisaccia, na região da Campânia, onde há uma profusão de residências vazias.

Boa parte dos imóveis está em situação decrépita e precisa de reformas, mas o governo promete que os custos serão compensados pela excelente qualidade de vida local.  Bisaccia, porém, não é a única. Veja abaixo sete cidades italianas onde é possível morar a preços rizíveis.

 

Bisaccia, Campânia

A cidade não busca apenas compradores para ocupar as antigas construções, mas também incentiva que as residências sejam usadas para projetos comerciais. As compras podem ser eitas direto com o município, o que facilita a transação. Para se mudar é necessário respeitar a arquitetura do centro histórico. Outra vantagem e a localização privilegiada do vilarejo, cercada por importantes sítios históricos.

 

Sambuca, Sicília

A vila já foi eleita a ilha mais bonita da Itália. Depois de anunciar casas a preço de banana, o prefeito da cidade afirmou receber ligações 24 horas por dia de interessados. No total, foram oferecidas 17 residências por 1 euro. Para conseguir os imóveis, os possíveis compradores devem se comprometer a reformar sua propriedade dentro de três anos, com custos a partir de 15 mil euros. Há um porém: caso exista mais de um interessado apto a comprar a mesma residência, leva quem der o lance mais alto.

 

Bivona, Sicília

Sede do Parque Natural Monti Sicani, fica a uma hora de carro das famosas praias de Sciacca. Trata-se de uma ilha medieval, cheia de lendas e tradições sicilianas, e encanta os amantes da história e natureza. O objetivo do governo local é repovoar o centro histórico e recuperar edifícios abandonados.  Para tanto, está tirando as restrições de compra e oferecendo bônus nos impostos para quem se interessar em adquirir uma das propriedades vazias.

 

Mussomeli, Sicília

Também na Sicília, o governo de Mussomeli criou até uma agência virtual para que o público possa encontrar com mais facilidade uma propriedade perfeita.

Há desde pitorescoa chalés de pedra até estâncias verdejantes. Para adquirir um imóvel é necessário depósito de 5.000 euros, mais uma taxa de 400 euros que tem que ser pago para a agência imobiliária. No total, o custo chega a 33.000 reais.

 

Candela, Puglia

Com pouco mais de 2.000 habitantes, oferece desde 2018 casas a 800 euros para solteiros e 2.000 euros para casais com filhos. Repleta de construções barrocas, Candela é conhecida como a pequena Nápoles por sua arquitetura característica.

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Casoli, Abruzzo

No alto de uma colina, Casoli foi construída em torno do castelo Masciantonio, que está aberto ao público e pode ser visitado. Com pouco mais de 5.000 habitantes, a vila busca pessoas interessadas em reformar casas antigas, vendidas por 1 euro. Para conseguir a residência, é preciso declaração formal de interesse por parte do comprador, que pode usar o espaço para morar ou para construir um negócio, como um hostel. Também é necessário estipular uma apólice de fiança no valor de 5.000 euros.

 

Zungoli, Campânia

Zungoli é um vilarejo rural que fica próximo à costa Amalfitana. Para conseguir uma casa exige-se preencher um formulário de inscrição, se comprometendo a reformar a casa que desejam comprar em três anos. Também pede-se um plano do que será feito com o imóvel, além de um depósito reembolsável de 2.000 euros para a cidade.

 

 

*Por: Eduarda Gomes / VEJA.com

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