ITÁLIA - Várias aldeias italianas estão oferecendo casa pronta para ser habitada, sem você precisar fazer nada de reformas! O preço é um pouco mais alto – começando em € 10.000 ou R$ 67.000 – mas isso dá a você um lugar que você pode chamar de seu sem ter que se preocupar em adicionar um novo telhado ou paredes.
Carrega Ligure, no norte da Itália, e Latronico, no extremo sul, criaram plataformas online onde os compradores podem ver fotos, mapas e detalhes de antigos edifícios abandonados e casa pronta à venda e entrar em contato diretamente com o proprietário.
O pequeno vilarejo montanhoso de Carrega Ligure, atualmente lar de apenas 90 residentes, se estende pelas regiões de Piemonte, Ligúria e Emilia Romagna. Está vendendo casas super baratas que estão prontas para serem ocupadas, ao lado de casas parcialmente reformadas que precisam de um novo estilo.
Localizado nas montanhas dos Apeninos, o município ao redor se estende por 56 quilômetros quadrados e está espalhado por 15 distritos habitados e duas aldeias fantasmas. Famílias de agricultores e pastores abandonaram suas casas há muito tempo para emigrar para o exterior ou se mudar para grandes cidades.
Em um distrito, há apenas dois residentes e um é um vilarejo fantasma. Não espere nenhum burburinho social. Não há absolutamente nada, apenas excelentes vistas, silêncio, ar puro e fresco e arredores intocados. Sem bares, supermercados, lojas, restaurantes. Portanto, desnecessário dizer que um carro ou outro veículo é essencial para se locomover.
*Por: Renata Jordão / DESEJO LUXO
ITÁLIA - A ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese, defendeu ontem (24) que o aumento do fluxo migratório da Líbia "mostra a urgência absoluta de uma intervenção concreta da União Europeia (UE)", antes de negociar o Pacto de Migração e Asilo.
"Registramos um aumento dos fluxos migratórios oriundos principalmente da Líbia", disse Luciana Lamorgese, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal La Repubblica.
"Já entrei em contato com o meu homólogo líbio, Khaled Mazen, e quero encontrar-me com ele o mais brevemente possível. Os dados mostram a absoluta urgência de uma intervenção concreta da UE antes dos resultados das complexas negociações sobre o Pacto de Migração e Asilo", afirmou.
De acordo com a ministra, "a Itália continua a solicitar em todas as sedes europeias um mecanismo operacional de solidariedade, apoiado por países que partilham os princípios do respeito pelos direitos humanos" que, na sua opinião, "pode começar nos próximos meses".
Lamorgese destacou "o importante" resultado obtido no sábado (20) em Atenas "com o documento que os países do Med5 - Chipre, Grécia, Itália, Malta e Espanha - enviaram à Comissão Europeia.
O documento, destaca a necessidade de cumprir "dois pontos fundamentais: o princípio da solidariedade e justa distribuição das responsabilidades e a necessidade de estabelecer um mecanismo europeu de gestão centralizada que facilite o regresso, a pedido, dos Estados interessados".
A ministra italiana citou ainda o pedido desses cinco países à Comissão Europeia para "reforçar os acordos de colaboração com os países de origem e trânsito dos fluxos: dessa forma, será também possível prevenir o tráfico de migrantes, a perda de vidas humanas e promover um repatriamento efetivo".
Segundo ela, o número estimado de repatriações realizadas pela Itália nos primeiros meses de 2021 chega a 776.
*Por RTP
ROMA - O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, foi ver o chefe de Estado na terça-feira para entregar sua renúncia, esperando ter a oportunidade de tentar formar uma nova coalizão e reconstruir sua maioria parlamentar.
Conte perdeu a maioria absoluta no Senado da Câmara Alta na semana passada, quando um parceiro júnior, o partido Italia Viva liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, renunciou consecutivamente por causa da forma como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.
Os esforços para atrair senadores centristas e independentes para as fileiras da coalizão para preencher o buraco deixado por Renzi tiveram pouco sucesso, deixando Conte sem escolha a não ser renunciar e abrir uma crise governamental formal que lhe dará mais tempo para encontrar um acordo.
O presidente Sergio Mattarella deve aceitar sua renúncia e realizar consultas rápidas com líderes partidários para testar as águas políticas.
Se ele acha que Conte pode obter o apoio necessário para formar um novo governo, ele lhe dará alguns dias para tentar finalizar um acordo e redigir um novo gabinete.
No entanto, se ele falhar, Mattarella terá que apresentar um candidato alternativo considerado capaz de montar uma coalizão viável. Se tudo mais falhar, ele terá de convocar eleições, dois anos antes do previsto.
Conte é um advogado sem afiliação política direta, mas está próximo do maior partido no parlamento, o anti-establishment 5-Star Movement.
Ele chegou ao poder pela primeira vez em 2018, depois que o 5-Star formou uma coalizão inesperada com a Liga de extrema direita. Quando esse pacto se desfez um ano depois, ele permaneceu como chefe de uma nova administração envolvendo os partidos 5 estrelas e de esquerda.
O agravamento da crise está acontecendo contra o pano de fundo da pandemia do coronavírus, que matou mais de 85.000 italianos - o segundo maior número de mortos na Europa depois da Grã-Bretanha e o sexto maior no mundo.
A crise da saúde desencadeou a pior recessão na Itália desde a Segunda Guerra Mundial e o governo tem se esforçado para traçar um plano sobre a melhor forma de gastar cerca de 200 bilhões de euros (US $ 240 bilhões) dos fundos da União Europeia para ajudar a economia a se recuperar.
*Reportagem de Giuseppe Fonte; Edição de Crispian Balmer / REUTERS
MUNDO - A Itália aprovou novo pacote de ajuda financeira para amortecer o impacto de restrições impostas esta semana para lutar contra o ressurgimento da pandemia Covid-19.
As medidas acertadas pelo gabinete no final de sexta-feira envolvem € 2,9 bilhões, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto.
As novas restrições contra o coronavírus entraram vigor na sexta-feira (06), dividindo o país em três zonas de acordo com gravidade do novo surto.
As limitações são menos severas do que o confinamento que Roma impôs quando o coronavírus se espalhou pela primeira vez em março, mas muitas lojas foram fechadas nas áreas mais movimentadas como a região da Lombardia, onde as pessoas só podem sair de suas casas para trabalhar, para tratamento médico ou emergências. (Com Reuters)
MUNDO - As últimas restrições da Itália para tentar controlar o novo coronavírus incluem um lockdown parcial de sua região mais rica e populosa, a Lombardia, ao redor de Milão, capital financeira do país, disse o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, nessa quarta-feira (4).
O novo pacote de medidas, divulgado ontem pelo governo, endurece as restrições em nível nacional e divide o país em três zonas - vermelha, laranja e amarela, de acordo com a intensidade da epidemia.
O zoneamento depende de uma série de fatores, incluindo taxas de infecção local e ocupação hospitalar, com restrições ajustadas de acordo com cada região.
Nas zonas vermelhas, gravemente afetadas, as pessoas só poderão deixar suas casas para trabalhar, por motivos de saúde ou em razão de emergências. Bares, restaurantes e a maioria das lojas estarão fechadas.
As aulas do ensino médio e dos dois anos finais do ensino fundamental serão transferidas para o modelo remoto.
No entanto, ao contrário do lockdown nacional aplicado na Itália durante a primavera, todas as fábricas permanecerão abertas.
"Nossa capacidade de terapia intensiva pode se esgotar em questão de semanas, temos que intervir", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, em entrevista coletiva, para explicar o conjunto de medidas que entram em vigor nesta sexta-feira (6).
*Por Gavin Jones e Angelo Amante - Repórteres da Reuters
MUNDO - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou na terça-feira (27) um novo pacote de medidas, avaliado em mais de 5 bilhões de euros, para apoiar as empresas atingidas pelas restrições anunciadas recentemente para tentar conter a pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
O anúncio foi feito pelo premiê italiano durante entrevista coletiva no Palazzo Chigi. Os ministros da Economia, Roberto Gualtieri, e do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli, também estiveram presentes.
As medidas incluem subsídios, incentivos fiscais e fundos adicionais para esquemas de dispensa temporária. Segundo o governo, a quantia é "expressiva". O decreto vale 5,4 bilhões de euros de dívida líquida, com saldo de 6 bilhões a financiar".
Gualtieri explicou que, para restaurantes com até 400 mil euros de volume de negócios, a contribuição será entre 5.173 euros e 25 mil euros. Já para cinemas, entre 5 mil e 30 mil euros. A ajuda para confeitarias e sorveterias será de 150% a mais do que recebiam com o decreto anterior.
O documento ainda destina 2,4 bilhões de euros para setores totalmente fechados, como academias, piscinas, teatros, cinemas, que receberão um valor dobrado do benefício.
Um subsídio de mil euros será fornecido para trabalhadores do turismo, incluindo aqueles com contratos temporários, e do entretenimento, enquanto os motoristas de taxi e proprietários de locadoras também vão receber uma ajuda.
Para as empresas, está ainda previsto uma suspensão das contribuições relativas aos trabalhadores para o mês de novembro. De acordo com a ministra do Trabalho, Nunzia Catalfo, o governo vai garantir para todas mais seis semanas de dispensas que podem ser usadas de 16 de novembro a 31 de janeiro de 2021.
Desde que o governo italiano anunciou regras mais rígidas, incluindo uma alteração no horário de funcionamento de bares e restaurantes, centenas de pessoas foram às ruas para protestar contra o "semi-lockdown".
Durante a coletiva de imprensa, Conte explicou que as decisões tomadas pelo governo podem ser "legitimamente criticadas", já que "estamos em uma democracia", mas deixou claro que não fez "escolhas indiscriminadas".
"Para evitar que a curva nos escape, é fundamental reduzir as principais oportunidades de socialização. Só assim podemos descongestionar o transporte público, evitar reuniões, aliviar o sistema de rastreamento. Não encerramos atividades que consideramos menos importantes que outras, não há atividades da Série A e da Série B", acrescentou.
O primeiro-ministro da Itália ainda ressaltou a importância dos cidadãos respeitarem as medidas anunciadas para tentar conter o avanço da doença no país.
"Se respeitarmos essas medidas, temos boas chances de enfrentar dezembro com alguma serenidade, sem um sistema de saúde estressado. Caso contrário, vamos nos encontrar diante da necessidade de um bloqueio, temos que evitá-lo", finalizou.
*ANSA
MUNDO - A Itália registrou um novo recorde de casos diários de coronavírus, de 19.644, neste sábado, com o governo considerando mais restrições, incluindo o fechamento antecipado de bares e restaurantes, para conter a nova onda da pandemia.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte afirmou que quer evitar um novo lockdown geral, como o do começo deste ano, mas várias regiões impuseram toques de recolher noturnos, e o governo central deve anunciar mais medidas em breve.
Conte prometeu neste sábado acelerar o auxílio a negócios sofrendo com a crise, mas afirmou que as próximas semanas serão muito complexas. “Não podemos baixar a guarda”, acrescentou.
Segundo o rascunho do decreto, academias e piscinas públicas podem ser fechadas, e bares e restaurantes devem encerrar os trabalhos a partir das 18h. Também desencoraja as pessoas viajarem para fora dos distritos onde moram.
Como muitas outras autoridades ao redor da Europa, o governo italiano desesperadamente não quer fechar a economia completamente, mas está diante de uma crescente irritação da população em relação a novas restrições que estão sendo impostas para limitar reuniões em público.
*Por: James Mackenzie / REUTERS
A revelação que cinco deputados receberam o auxílio emergencial Covid-19 de € 600 por mês (R$ 3.800) escandalizou a Itália nesta segunda-feira (10).
MUNDO - A informação foi publicada pelo jornal italiano La Reppublica no domingo e repercutida pela imprensa nesta segunda-feira (10).
Os deputados que receberam indevidamente um benefício que visava famílias pobres são ligados ao partido Liga (extrema direita), ao Movimento Cinco Estrelas (no poder) e ao partido Itália Viva (dissidente do partido Democrata).
A imprensa italiana acusa ainda cerca de 2.000 líderes políticos, incluindo prefeitos e conselheiros comunitários ou regionais, também teriam recebido a ajuda governamental.
O auxílio de € 600 nos meses de março e abril, e de € 1.000 em maio tinham como destino ajudar trabalhadores informais ou em contratos temporários que viram sua renda cair devido à pandemia. A fraude foi descoberta por um órgão de controle do governo.
No total, a Itália distribuiu € 6,9 bilhões (US$ 8,2 bilhões) de "Bonus Covid" durante esses três meses.
"É vergonhoso, realmente indecente", reagiu o chanceler italiano Luigi di Maio (Movimento Cinco Estrelas) nas redes sociais. “Eles devem pedir desculpas aos italianos, devolver o auxílio e renunciar”.
“Independentemente de quem sejam, devem ser suspensos imediatamente", disse o chefe da Liga, Matteo Salvini, segundo a agência de notícias Agi.
O partido Itália Viva assegurou, por sua vez, que nenhum de seus deputados havia solicitado essa assistência.
Os deputados italianos ganham cerca de €13.000 líquidos por mês (R$ 83 mil), incluindo salário (mais de € 5.000), reembolso de despesas e gastos com empregados.
*Por: RFI
(Com informações da AFP)
MUNDO - O governo italiano aprovou nesta última sexta-feira (7) à noite um decreto com medidas no valor total de 25 bilhões de euros para ajudar a economia do país, duramente atingida pela pandemia da COVID-19.
Entre as principais medidas figura o escalonamento em dois anos do pagamento de impostos, que haviam sido suspensos em março, abril e maio devido à pandemia.
Com a norma, aprovada pelo conselho de ministros, "protegemos o emprego, apoiamos os trabalhadores, reduzimos os pagamentos fiscais, ajudamos as regiões, os coletivos locais e o sul. Seguimos apoiando os cidadãos, as empresas e os trabalhadores", comemorou o primeiro-ministro Giuseppe Conte em coletiva de imprensa.
Demissões só poderão ser realizadas após 18 semanas de desemprego técnico ou quatro meses de deduções fiscais para as empresas cujos funcionários voltaram ao trabalho.
Para as regiões do sul do país, menos desenvolvidas, será implementado um sistema fiscal mais vantajoso. As empresas com sede nestas regiões terão uma dedução de 30% nas cotizações sociais a partir de outubro e até dezembro de 2020.
Em relação às atividades de cruzeiros e férias comerciais, "não queremos novas restrições", explicou Conte. O novo decreto "prevê a reativação dos navios de cruzeiro a partir de 15 de agosto" e a retomada das férias "a partir de 1º de setembro".
A ajuda de custo emergencial, de 400 a 800 euros, será prolongada.
O governo mobilizou também cerca de 500 milhões de euros para pagar as horas extras dos profissionais da saúde.
Enquanto a Itália enfrenta, assim como outros países, um ressurgimento de surtos de coronavírus, Conte anunciou a prorrogação "de medidas de precaução mínimas: uso de máscara obrigatório, distanciamento físico de um metro, proibição de aglomerações, lavagem frequente das mãos" até 7 de setembro.
*Por: AFP
MUNDO - Após mais de três meses paralisado, o futebol na Itália voltou na tarde de ontem (12) com clássico entre Juventus e Milan, no Allianz Stadium, da cidade de Turim A partida terminou empatada sem gols, e não teve a presença de público, devido às medidas sanitárias de proteção contra o novo coronavírus (covid-19). O futebol italiano foi interrompido no dia 9 de março em decorrência da pandemia.
O resultado foi melhor para a equipe de Cristiano Ronaldo que avançou para as finais da Copa da Itália, por conta do gol qualificado, marcado fora de casa, no jogo de ida, realizado em 13 de fevereiro. Na ocasião, as equipes empataram em 1 a 1, no estádio San Siro, em Milão. O outro finalista da competição sairá do confronto entre Napoli e Inter de Milão, no próximo sábado (13), às 16h (horário de Brasília) no estádio San Paolo. Os napolitanos venceram, por 1 a 0, o primeiro duelo. A final da Copa Itália está programada para a próxima quarta-feira (17), na capital Roma. vai ser realizada no dia 17, em Roma.
A Fifa aboliu a possibilidade de prorrogação e foram liberadas até cinco substituições, no máximo, que devem ser feitas em três momentos diferentes, durante os 90 minutos. As mudanças visam diminuir os riscos de lesão nos jogadores após a quarentena. Na Europa, o futebol também já voltou na Alemanha, Portugal e Espanha.
*Por Rodrigo Ricardo - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
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