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EUA - Os livros da franquia “James Bond”, escritos por Ian Fleming, serão reeditados com o intuito de remover conteúdos racistas contidos nas obras originais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, os livros serão relançados a partir de abril, para comemorar os 70 anos de “Cassino Royale”, a estreia literária de Bond, e trarão avisos aos leitores sobre a versão.

Cada livro vai iniciar com um aviso de que a obra foi escrita “em uma época em que termos e atitudes que poderiam ser considerados ofensivos pelos leitores modernos eram comuns”. Em seguida, será informado que “nesta edição, foram feitas várias atualizações, mantendo-se o mais próximo possível do texto original e do período em que ele se passa”, informou o jornal.

Uma das principais mudanças feitas nos livros refere-se a um termo pejorativo comumente usado por Fleming para se referir a pessoas negras. O termo em questão foi completamente removido e substituído por “pessoa negra” ou “homem negro”.

Mas essa não foi a única mudança. Em “Viva e Deixe Morrer” (1954), por exemplo, James Bond originalmente se referia aos africanos do comércio de ouro e diamantes como “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar, exceto quando bebem demais”. Isso foi alterado para apenas “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar”.

Em outra cena do livro, o protagonista está em uma boate de strip tease do Harlem e o livro dizia que “Bond podia ouvir a plateia ofegando e grunhindo como porcos no cocho. Ele sentiu suas próprias mãos agarrando a toalha de mesa. Sua boca estava seca”. Essa descrição foi trocada por: “Bond podia sentir a tensão elétrica na sala”.

Outros conteúdos, como referências feitas ao sotaque de personagens negros, foram removidos por completo, assim como a referência a etnias de alguns personagens que aparecem em “007 contra a Chantagem Atômica” (1961), “007 Contra a Chantagem Atômica” (1960) e “007 Contra Goldfinger” (1959).

Vale lembrar que essas mudanças foram propostas pela Ian Fleming Publications, e não iam contra a vontade do autor. Na verdade, o próprio Ian Fleming já tinha autorizado que fossem feitas mudanças na edição americana de “Viva e Deixe Morrer” antes da sua morte, em 1964.

“Nós, na Ian Fleming Publications, revisamos o texto dos livros originais de Bond e decidimos que nossa melhor opção era seguir o exemplo de Ian. Fizemos mudanças em ‘Viva e Deixe Morrer’ que ele mesmo autorizou”, afirmou a editora ao The Telegraph.

“Seguindo a abordagem de Ian, analisamos as ocorrências de vários termos raciais em todos os livros e removemos várias palavras individuais ou as substituímos por termos que são mais aceitos hoje, mas em sintonia com o período em que os livros foram escritos”.

“Encorajamos as pessoas a lerem os livros por si próprias quando os novos livros forem publicados em abril”, concluiu a Ian Fleming Publications.

Essa é a segunda iniciativa do gênero neste ano que mal começou. Há duas semanas, os livros infantis de Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”) passaram por um processo similar, para remover conteúdos considerados ofensivos como “gordo” e “louco”.

 

 

por Daniel Medeiros / PIPOCA MODERNA

LONDRES - Com Daniel Craig à frente, as estrelas desfilarão nesta terça-feira (28) no tapete vermelho em Londres para a pré-estreia de "007 - Sem Tempo para Morrer", novo filme do agente James Bond, adiado por 18 meses pela pandemia, uma produção em que os cinemas depositam suas esperanças de recuperação.

Inicialmente prevista para abril de 2020, a produção enfrentou uma lista de contratempos, incluindo 18 meses de uma pandemia que deixou as salas de cinema fechadas ou esvaziadas.

Agora, o desafio é fazer com que os espectadores retornem às salas. E muitos esperam que a estreia do 25º filme da série do agente 007, que a rede Vue Entertainment apresenta como o "evento cinematográfico do ano", represente uma retomada para o setor.

"Há uma grande expectativa", admitiu Craig antes da estreia. Ele declarou que espera "dar algum tipo de impulso à indústria" com o filme de 2 horas e 43 minutos, o mais longo da série, que terá estreia exclusiva nos cinemas.

O tapete vermelho do Royal Albert Hall de Londres receberá o ator inglês e seus colegas de elenco, incluindo a cubano-espanhola Ana de Armas, o americano Rami Malek e a francesa Léa Seydoux.

Também estará presente a iconoclasta estrela pop Billie Elish, que aos 19 anos é a cantora mais jovem a compor e interpretar a música tema de um filme da saga, que estreará oficialmente na quinta-feira no Reino Unido e no Brasil.

Integrantes da família real britânica também devem marcar presença, incluindo os príncipes Charles e William, primeiro e segundo na linha de sucessão ao trono, e suas esposas Camilla e Kate.

MUNDO - Os operadores de cinema, após um ano de vendas desanimadoras durante a pandemia, esperam que uma combinação de super-heróis, pilotos e o espião mais famoso do cinema os ajude na recuperação em 2021.

Quase dois terços dos cinemas permanecem fechados nos Estados Unidos e Canadá, normalmente o maior mercado de filmes do mundo. A receita das bilheterias em 2020 caiu 80% em relação ao ano anterior.

Mas os donos de cinemas e analistas do setor veem motivos para otimismo com o início da vacinação contra Covid-19 e James Bond, Viúva Negra e outros heróis estrelando novos filmes que começarão a iluminar as telas na primavera do hemisfério norte (março a junho).

"Acredito que veremos muitas melhorias ao longo de 2021, mas acho que levará algum tempo para chegar lá", disse Shawn Robbins, analista-chefe do BoxOfficePro.com. "Não será um retorno ao normal de um dia para o outro."

O momento de qualquer retomada é incerto, pois as datas de estreia podem mudar. Os executivos de Hollywood repetidamente embaralham suas agendas enquanto tentam analisar quando a pandemia irá diminuir. O entusiasmo inicial com as vacinas foi moderado pela distribuição lenta nos EUA. E o público terá mais opções para transmissões em casa. 

Atualmente, os estúdios planejam enviar aos cinemas uma lista pesada de filmes de grande orçamento que foram retirados da programação de 2020.

O thriller de James Bond "007 – Sem Tempo para Morrer", da MGM e Universal Pictures, está programado para abril. "Viúva Negra", da Marvel Studios, e a sequência de "Velozes & Furiosos", da Universal, estão marcados para maio.

Entre os filmes previstos para o ano que vem também estão "Top Gun: Maverick", da Paramount Pictures, a animação da Universal "Minions 2: A Origem de Gru", além de "Shang-Chi e a Lenda dos Dez Aneis", da Marvel.

O setor de cinema foi impulsionado por "Mulher-Maravilha 1984" no feriado de Natal. Embora longe de ser uma estreia normal de filme de ação, as vendas de ingressos para o filme da Warner Bros. foram maiores do que o esperado.

 

 

*Por Lisa Richwine / REUTERS

MUNDO - O estúdio cinematográfico norte-americano MGM Holdings está avaliando uma venda, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters na segunda-feira (21).

O estúdio de cinema responsável pela franquia "James Bond" contatou os bancos de investimento Morgan Stanley e LionTree e iniciou um processo formal de venda, afirmou a fonte, pedindo para não ser identificada.

A empresa tem um valor de mercado de cerca de 5,5 bilhões de dólares, com base em ações negociadas de forma privada e incluindo dívidas, acrescentou a fonte. A iniciativa foi reportada anteriormente pelo Wall Street Journal.

A MGM Holdings disse que não tinha comentários.

 

 

*Reportagem de Kanishka Singh em Bengaluru e Krystal Hu / REUTERS

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