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Enfim o verão chegou. É hora de pegar aquele sol, se bronzear e se divertir muito. Mas atenção, é preciso tomar os cuidados para evitar que as manchas na pele apareçam. Se não, o momento de diversão pode se tornar uma grande dor de cabeça, como explica a dermatologista Hellisse Bastos.

 

SÃO PAULO/SP - Tão aguardado e esperado, o verão é aquele período em que todo mundo quer pegar uma praia ou uma piscina, desfilar o corpo cultivado ao longo do ano, e pegar aquela cor que só um bronzeamento natural pode garantir. Perfeito, não é? Nem tanto, afinal, se cuidados não forem tomados, todo este ritual de beleza pode ir por água abaixo.

As manchas de pele são comuns durante esta época do ano, por isso é preciso seguir algumas recomendações antes de sair de casa e já buscar o melhor lugar ao sol. Conforme explica a médica dermatologista Hellisse Bastos, as manchas tendem a aparecer justamente mais nessa época do ano, porque o sol é o gatilho que faz elas aparecerem. “Se a gente vivesse na Finlândia, por exemplo, onde o país recebe pouca incidência solar, o índice de pessoas com estas questões na pele é algo baixíssimo.”

Mas engana quem pensa que o sol é a grande responsável pelo aparecimento destas marcas indesejadas pelo corpo: “A causa principal são as alterações de hormônios, como o estrogênio, cortisol ou até a própria insulina. O cortisol está relacionado ao estresse da pessoa, já a insulina está associada ao consumo de açúcares e farináceos refinados, e o estrogênio se liga ao uso de algumas medicações, como os anticoncepcionais e alguns alimentos que têm aditivos químicos que podemos chamar de xenobióticos”.

Diante disso, a médica lembra que as causa das manchas são múltiplas, mas a exposição ao maior tempo no sol é um gatilho para que elas possam aparecer com mais intensidade no corpo: “Elas podem surgir em outras épocas do ano, mas acontece muito do paciente falar que foi até a praia, por exemplo, e relatar que apareceu aquela marca no corpo. É interessante observar que essa situação é mais comum quando a pessoa está com uma exposição solar mais intensa”, descreve.

Mas atenção, é importante observar que manchas como as melasmas e melanoses são permanentes e precisam de suporte médico constante: “Não existe cura para elas, então o tratamento é feito à medida que elas aparecem, e a pessoa precisa se cuidar para o resto da vida”, detalha Dra. Hellisse. Além disso, ela pontua: “Essas marcas são praticamente imperceptíveis quando se está em tratamento, mas se descuidar e expor novamente ao sol, a tendência é que elas voltem a aparecer”, reforça a dermatologista.

Mas calma. Antes de passar por problemas, existe um forte aliado que atua na prevenção de todos estes males:

“O protetor solar. Por exemplo, quando estamos com exposição solar intensa na praia, o ideal é aplicá-la de duas em duas horas. Quando estamos na praia, ele ajuda a evitar as queimaduras na pele”.

O que não dizer que estes cuidados devem ser tomados também para o a dia a dia.

“O ideal é escolher um produto que tenha durabilidade maior. O ideal seria passar o protetor de três em três horas, mas é natural que todo mundo tenha uma vida atribulada sem tempo para fazer isso, então o que posso sugerir é aplicar uma vez pela manhã e depois retocar na hora do almoço”, aconselha a médica. Além disso, ela reforça: "Não nos preocupamos muito com o protetor no dia a dia sobre a questão das queimaduras, mas sim com as manchas, e elas devem ser diferenciadas”.

Geralmente as manchas na pele,”até as hipercromias pós-inflamatórias e melanoses solares, só melhoram com o tratamento. Alguns tipos de lasers melhoram definitivamente algumas delas, mas a tendência é com o tempo aparecer mais, se não for tratada a causa”, completa.

 

Tipos de manchas mais comuns na pele:

1-    Melasma. Aquela que é mais frequente em mulheres, se associam a um padrão inestético. Por isso é o terror de toda mulher. As causas estão relacionadas com hormônio do estresse, o cortisol, e também os hormônios relacionados às “junk foods”, além da insulina em excesso, aditivos químicos que se comportam como hormônios tipo estrogênio. Há outras causas, como a exposição solar associada a esses fatores, por exemplo.

2-     Fitofotodermatoses. São as manchas no corpo causadas pela reação entre a exposição solar e o contato com agentes fitoquímico, tipo o limão, casca da laranja, além de alguns tipos de plantas, como o figo e também a alguns produtos de limpeza.

3-    Sardas

4-    Melanose solares

Netflix divulga a data de estreia e o primeiro teaser do documentário "Pelé".

 

SÃO PAULO/SP - A Netflix divulgou na quinta-feira (14), a data de estreia e o primeiro teaser do documentário “Pelé”, uma produção exclusiva do serviço de streaming. O filme vai mostrar a trajetória do rei do futebol durante os 12 anos mais importantes de sua carreira, de 1958, quando com apenas 17 anos conquistou a sua primeira Copa do Mundo, até 1970, quando se consagrou tri campeão mundial. 

Segundo a divulgação, o documentário irá trazer entrevistas inéditas e exclusivas com o próprio Pelé, imagens raras de arquivo da vida pessoal e de lances incríveis do jogador, além de contar com a participação de grandes ex-companheiros do eterno camisa 10, como Rivellino, Zagallo, Jairzinho e Amarildo.

A direção do filme está a cargo da dupla Ben Nicholas e David Tryhorn, que já produziram o documentário “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, sobre a conquista da Copa América de 2018.  A produção executiva está nas mãos de Kevin MacDonald, vencedor do Oscar de 1999 pelo documentário “One Day In September”. 

A data de estreia será 23 de fevereiro, conforme divulgado pela Netflix e pelo próprio Pelé em sua conta no Twitter. Assista ao trailer: 

 

Em comemoração ao Dezembro Laranja, de conscientização sobre o câncer de pele, equipe irá realizar uma live, no dia 8, e orientações sobre prevenção nas principais entradas do HAC e de clubes da cidade, durante o mês

 

   JAÚ/SP - Com a chegada do Dezembro Laranja, de conscientização sobre o câncer de pele, é importante lembrar que os cuidados com a saúde não podem ficar de lado. Mesmo com o atual cenário de incertezas e profundas mudanças, por conta da pandemia, é essencial manter hábitos saudáveis para prevenir a doença e ficar atento aos sinais que podem levar ao diagnóstico precoce. Para ressaltar o assunto, o Hospital Amaral Carvalho (HAC) promove atividades especiais neste mês. 

   O Programa de Prevenção do Melanoma – tipo de câncer de pele mais agressivo, está atendendo a população com horário marcado por telefone e respeitando as orientações de precaução da Covid-19. Apesar da redução no número de atendimentos (queda de 65% de janeiro a outubro, comparado a 2019), sete casos de melanoma foram detectados pela equipe neste ano. "Considerando que suspendemos as triagens por três meses e que muitas pessoas estão deixando de comparecer, talvez por acharem que não tem problema esperar a pandemia passar, o número é alto", afirma a enfermeira do Programa Carla Turini.

   De acordo com a profissional, caso haja qualquer alteração nas pintas é importante procurar o serviço. "Estamos seguindo todas as medidas preventivas da Covid-19, como espaçar os atendimentos para evitar aglomeração no Instituto de Prevenção. Todos da equipe usam máscaras, disponibilizamos álcool gel 70% para frequente higienização das mãos e, na entrada, é avaliada a temperatura do paciente. Portanto, é seguro vir até aqui", enfatiza.

   Com o surgimento de uma pinta diferente no rosto, Sueli Conduta Pinto (62) achou mais prudente buscar a avaliação profissional e descartar qualquer suspeita. "Fiquei preocupada, mas mesmo com todas as restrições por conta da pandemia, preferi vir. É menos arriscado que deixar pra lá", comentou.

   O esposo Sebastião (63) a acompanhou na consulta e também aproveitou para fazer uma avaliação. "Conhecemos o HAC há anos e sabemos da importância desse programa. Hoje em dia, as pessoas não dão muita atenção aos sinais e quando vão procurar ajuda, às vezes é tarde e não há possibilidade de cura", disse.

   No Instituto de Prevenção, o casal recebeu orientações de prevenção e cuidados com a pele. Carla também reforçou os sinais que podem levar ao diagnóstico do melanoma.

  

Regra do ABCDE

   Para ajudar a identificar uma lesão que pode ser melanoma, existe uma regra conhecida como ABCDE. Cada uma das letras corresponde à inicial de um sinal relacionado à doença:

Assimetria – uma metade da pinta não se parece com a outra;

Bordas irregulares – as bordas são recortadas, pouco definidas;

Cor – sombras de marrom, preto e, às vezes, branco ou vermelho na mesma pinta;

Diâmetro – maior que 6mm (equivalente ao de um lápis);

Evolução – mudança de aspecto.

   A enfermeira afirma que, não é porque estamos em uma fase de pandemia, com alterações importantes na rotina, que podemos abandonar hábitos como o uso diário de protetor solar e roupas que protejam o corpo o máximo possível, como braços, pescoço e nuca, por exemplo. "Também devemos evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h".

 

Ações especiais

   O Programa de Prevenção do Melanoma funciona durante o ano todo, mas em dezembro, para reforçar as orientações em Jaú, a equipe irá realizar ações especiais. Além de postagens com dicas nas redes sociais, no dia 8, a dermatologista coordenadora do Programa, Ana Gabriela Salvio, e a enfermeira Carla apresentam live sobre o tema. A transmissão será pelo canal do Hospital Amaral Carvalho no Youtube, às 17h15.

   Nos três primeiros sábados de dezembro, profissionais de enfermagem estarão nas portas de clubes da cidade esclarecendo dúvidas dos sócios. Às quartas-feiras, a ação será nas principais portarias do HAC. "O foco das nossas atividades é detectar as lesões precocemente para garantir maiores chances de cura e falar sobre prevenção, um hábito que fazemos questão de incentivar", completa Carla. 

SANTOS/SP - Pelé comemora 80 anos nesta sexta-feira (23) confinado em casa, um drible para se proteger do novo coronavírus, após sofrer com complicações de saúde nos últimos anos. Dentro de sua residência e mais velho, o Rei não perde o humor.

"Estou bem. Só não vai dar para jogar nesta semana", brincou o tricampeão do mundo durante uma conversa por vídeo com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, no início da semana.

Com o carisma e sorriso habituais, o Rei do futebol tem se mostrado muito ativo nas redes sociais, onde relembra alguns dos seus feitos, como o primeiro gol pelo Santos, aos 15 anos de idade, ou a primeira Copa vencida pelo Brasil em 1958, na qual teve atuação memorável.

Embora não tenha o costume de comemorar seu aniversário (23 de outubro de 1940), Pelé agradece em seus perfis nas redes sociais as mensagens de parabéns que recebe de diferentes partes do mundo do futebol.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O Pelé transformou Brasil e mudou a história do próprio esporte. Não somente a Seleção Brasileira, mas futebol não seria o mesmo sem Pelé. Essa jornada começou há quase 80 anos, com um menino que jogava bola de pés descalços, que no decorrer do seu caminho, ajudou seu país a conquistar três Copas do Mundo. Essa é uma homenagem da Seleção Brasileira, para o Rei do Futebol. Feliz aniversário, Pelé. // Pelé transformed Brazil and changed the history of sport itself. Not just for the Brazilian national team, but all of global football. The game simply would not be the same without Pelé. This journey began almost 80 years ago, with a boy who played barefoot ball, who in the course of his journey, helped his country win three World Cups. This is a tribute from the Brazilian national team to the King of Football. Happy birthday, Pelé.

Uma publicação compartilhada por Pelé (@pele) em

 

O ex-jogador também é a atração de vários tributos, como a abertura de uma exposição em sua homenagem no Museu do Futebol, em São Paulo, um mural desenhado pelo artista Kobra, em Santos, e até uma nova versão de sua música "Acredita No Véio", que cantou em parceria com a dupla mexicana Rodrigo e Gabriela.

“Muito obrigado ao Brasil e aos brasileiros. Eu sempre fui muito feliz vestindo essa camisa! Obrigado pelo carinho no meu aniversário”, escreveu o ex-jogador em um texto publicado na quarta-feira em seu Instagram, acompanhado de uma foto em que comemora um gol pela Seleção Brasileira.

Considerado pela Fifa o melhor jogador do século XX, distinção que divide com o argentino Diego Maradona, Pelé está confinado em casa para se proteger do coronavírus que atinge os idosos e especialmente o país.

O Brasil é a segunda nação com mais mortes por covid-19, com quase 155.000, atrás dos Estados Unidos.

Saúde instável

A saúde do ídolo brasileiro, que popularizou no mundo o futebol e a Seleção Brasileira, passou por altos e baixos nos últimos anos. Embora nos vídeos que publicou às vésperas de seu aniversário, ele apareça sorrindo, o ex-atacante tem dificuldades para andar devido a problemas no quadril que, segundo informação dada por seu filho Edinho em fevereiro, havia gerado no eterno camisa 10 uma depressão que lhe tirava o ânimo para sair de casa.

Pelé posteriormente negou a informação revelada por seu filho, que garantiu ainda que o pai usava um andador para se locomover após uma operação no quadril realizada em 2012. Depois dessa intervenção cirúrgica, ele compareceu a alguns eventos públicos numa cadeira de rodas.

Além dos problemas de mobilidade, o Rei foi hospitalizado várias vezes nos últimos anos. A mais recente aconteceu em 2019, quando foi internado em Paris e transferido para São Paulo para retirar um cálculo renal.

Cinco anos antes, esteve na UTI por causa de uma infecção urinária que o obrigou a fazer diálise no rim esquerdo, o único que lhe restou desde que na década de 1970 teve o direito removido devido a uma lesão quando ainda era jogador.

Pelé atribui os problemas a situações normais de uma pessoa de sua idade, que também passou 21 anos praticando um esporte altamente competitivo.

"Tenho que agradecer a Deus pela saúde de chegar aqui, nessa idade, e lúcido, não muito inteligente, mas lúcido", brincou Pelé em vídeo divulgado terça-feira.

Algumas questões de saúde coincidiram com os problemas jurídicos de Edinho, um de seus sete filhos. O ex-goleiro do Santos foi preso após ser condenado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, acusações que nega.

Os 80 anos encontram Pelé, isso sim, sem um companheiro para assistir aos jogos. Seu irmão mais novo, Jair Arantes do Nascimento "Zoca", que faleceu devido a um câncer em março passado.

 

 

AFP – SP

*Gazeta Esportiva

O muralista brasileiro finalizou no final de semana a obra "Coração Santista", em Santos, no estado de São Paulo. O grande homenageado do mural é Pelé, Edson Arantes do Nascimento, que completa 80 anos de vida no dia 23 de outubro.

         

SANTOS/SP - O conhecido artista urbano Eduardo Kobra homenageia Pelé em mural em Santos, no litoral sul do estado de São Paulo. “Coração Santista”, com 800 metros quadrados, foi finalizado no domingo, 18 de outubro, e liberado para o público. A obra está situada em uma parede de 800 metros quadrados, na ponta da praia, região que está sendo revitalizada. Está na fachada do CAT (Centro de Atividades Turísticas), em frente ao Mercado de Peixe (Pça Gago Coutinho s/n - Ponta da praia), recentemente inaugurado.

         No mural, há quatro cenas, todas situadas dentro dos arcos (ou círculos) das muretas de Santos, um dos mais conhecidos símbolos da cidade: Pelé, o Bonde, a Bolsa do Café e Um estivador no Porto de Santos.

 Veja a seguir, detalhes sobre cada uma das cenas:

            Pelé: “Fiz inspirado na imagem de Pelé jogando pela Seleção Brasileira, com o suor escorrendo pela camisa e formando um coração em seu peito, cena captada pelo fotógrafo Luiz Paulo Machado, quando trabalhava na revista Placar. O mérito é do fotógrafo. Procurei respeitar esse instante mágico e mantive até o efeito da luz nas mãos da foto original. Mas, claro, coloquei as cores e também muito preto e branco, dentro das características do meu trabalho. Parece que Pelé está projetado para fora do mural, como um 3D! Também imaginei que o suor tivesse formado a palavra ‘Santos’, como referência ao amor dele pela cidade e pelo clube”, revela o artista. 

            Porto de Santos:  um estivador acompanha o processo de retirada de um contêiner de um navio. É uma cena com muita cor, com o estivador em primeiro plano, o que mostra a importância, a força e a beleza do trabalho feito cotidianamente em Santos. “É uma homenagem às pessoas que trabalham e constroem as cidades. Não apenas em Santos, mas no Brasil e no mundo inteiro”, afirma.

            Bonde da Cidade – Kobra mostra um bonde, um dos símbolos da cidade, alguns ativos até hoje para turismo. Na imagem, vemos um condutor e o próprio bonde com reflexo na calçada icônica de Santos. “Essa cena tem uma conexão com meu trabalho e as memórias que tenho de arquiteturas, paisagens e personagens”, conta o muralista. O personagem que aparece na obra é o condutor Welcio Francilino da Costa, 45 (mesma idade de Kobra), nascido em Londrina, Paraná, e ainda servidor da CET Santos. Hoje, o condutor vende os tickets para o passeio de bonde em uma bilheteria situada dentro do Museu Pelé. No último sábado, ao saber que Kobra começava a retirar as telas e andaimes para finalizar a obra, Welcio, que vive há 25 e dez meses em Santos (25 anos e nove meses na CET, seu único emprego na cidade) foi até o mural e ficou emocionado e admirado com todo o trabalho. “Foi baseada em uma foto de cerca de 17 anos atrás. Não imaginava que seria tão monumental. É uma homenagem para mim, claro, mas também à cidade que me acolheu e que amo. Foi aqui que conheci minha esposa, Cláudia Helena Jorge, e que tive meu filho (Jonnathan). Enfim, foi a cidade onde formei minha família. Santos mora no meu coração. Adorei ver todas as cenas colocadas por você, especialmente o bonde. Sou apaixonado pelos bondes! Ninguém pode falar mal deles perto de mim; são meu xodó”, disse para Kobra.

            A Bolsa do Café – O artista mostra a magnífica porta principal desse prédio também icônico em Santos. “Em minha pesquisa, avaliei e estudei imagens de centenas de prédios da cidade. A Bolsa do Café é sensacional, excepcional com uma quantidade incrível de detalhes. É linda por dentro e por fora. Entre os detalhes, quis valorizar a porta de entrada, as colunas principais e as esculturas que ficam no topo”, conta Kobra, que também revela uma ligação afetiva com Santos. “Nos meus primeiros anos de vida, eu ia para Santos com meus pais, porque meus avôs tinham um apartamento na cidade. Tenho lembranças vagas, mas sinto-me desde sempre ligado afetivamente à cidade. Por isso, fazer esse mural é uma honra, um privilégio e uma emoção para mim”, diz Eduardo Kobra.

Pelé é, ao lado de Ayrton Senna, a grande referência esportiva de Kobra. Fazer um mural em Santos é um sonho antigo do artista urbano. “É um gênio, considerado o maior atleta do século 20. É o maior jogador de todos os tempos, mas também um ícone pop, pintado por Andy Warhol. Tornou-se o maior símbolo de brasilidade no mundo. Em todos cerca de 35 países onde pintei, a primeira coisa que dizem quando sabem que sou brasileiro é ‘Pelé’. Muitas vezes também dizem ‘Carnaval’, mas sempre tem Pelé. Fico impressionado. Afinal, ele parou de jogar há 43 anos e segue como o brasileiro mais famoso no mundo”, diz Kobra.

            Bastidores do trabalho

Kobra, junto com mais quatro pessoas de sua equipe, passou cerca de 45 dias em Santos, trabalhando com a proteção de telas para que a surpresa para Pelé e a cidade de Santos não fossem reveladas. As telas e os andaimes que utilizou para o trabalho começaram a ser retirados às 7h da manhã do último sábado, dia 17 de outubro. Por volta das 11h, Kobra e demais artistas da equipe iniciaram a finalização do trabalho: primeiro taparam os buracos provocados pelo andaime e depois Kobra retocou vários detalhes da obra. Ontem, domingo, Kobra voltou ao local para mais alguns retoques e para assinar a obra, sobre os aplausos de admiradores e curiosos.  Segundo o artista, foram utilizados de 300 a 350 latas de spray. “Trabalhamos durante 45 dias, das 8h às 18h, para que o mural ficasse pronto para o aniversário de Pelé, no dia 23 de outubro”, diz Kobra, que acrescenta: “um tempo ainda maior, de 60 dias – dois meses – utilizei na pesquisa e projeto da arte. Fiz pesquisas históricas, iconográficas e, como disse, regatei memórias afetivas. Para o chegar ao resultado final, fiz mais de 30 desenhos, buscando o equilíbrio certo entre as cenas, o uso correto de cores e preto e branco e o respeito e valorização da cultura e da história de Santos”, afirma.

A obra contou com o patrocínio da BTP (Brasil Terminal Portuário) e da Comgás e com o apoio do Grupo Mendes. Teve a produção de Dila Spinola, Alexandre Spinola e Luli Hunt  e a curadoria de Fábio Magalhães.

             “Coração Santista” é a segunda obra do muralista na Baixada Santista. Em 2014, Kobra levou sua arte a dois imensos tanques (14 metros de altura por 17 de diâmetro), da empresa Linde Gases, na rodovia Cônego Domênico Rangoni, no trecho do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga Cubatão ao Guarujá. Na época, contrapôs o ambiente pesado das grandes indústrias com o uso de cores alegres e desenhos de crianças, balões e cata-ventos.

Ao Líbano com carinho - O artista brasileiro Eduardo Kobra lançou um painel sobre o Líbano, país marcado pela recente tragédia ocorrida em Beirute. A tela será leiloada até o dia 22 de outubro, através da plataforma 32Auctions (link: https://www.32auctions.com/2020Beirut). O lance inicial para a obra é de 27 mil dólares (cerca de 150 mil reais).  Além do leilão do painel, cinco serigrafias da obra serão sorteadas entre todas as pessoas que fizerem doações – de qualquer valor – para a campanha. De acordo com Kobra, 100% do valor arrecadado será destinado ao país do Oriente Médio. No próximo ano, o conhecido muralista irá pintar a obra “Ao Líbano, com carinho”, em algum prédio da capital daquele país.

O leilão do painel de 1,90m por 1,90m e a possibilidade de doações estarão vigentes na plataforma até o dia 22. Segundo Kobra, o propósito desse trabalho é ajudar às famílias que foram vítimas da explosão. “A obra mostra duas mãos, que simbolizam as mãos da humanidade, levantando o cedro do Líbano, que é um símbolo de paz, de fraternidade, de união e respeito”, diz o artista, que utilizou a bandeira do Líbano como a base para a pintura. “O vermelho representa o sangue derramado pelas pessoas que se feriram ou morreram nas lutas para livrar o país das forças externas;  o branco representa a permanente busca pela paz e a beleza das montanhas cobertas pela neve;  e o cedro, árvore presente em boa parte do país, é um símbolo de força e eternidade”, explica Kobra.

Eduardo Kobra e a Fundação Tamari, criada por Abdallah W. Tamari (fundador da Sucafina, multinacional do ramo de agronegócios de café) e sua esposa, Samia Tamari, se uniram para dar esse apoio às pessoas afetadas.

O valor arrecadado com o leilão e doações será utilizado para a compra de alimentos, equipamentos médicos e materiais de construção para aqueles cujas casas foram destruídas. “Conto com o apoio de todos nessa Corrente do Bem e mais uma vez fazer a diferença na vida de tantas pessoas que estão hoje necessitadas e precisam do nosso apoio”, diz Kobra, que recentemente utilizou seu talento para uma campanha que ajudava famílias desassistidas, com situação de vulnerabilidade ainda mais agravada pela pandemia do Covid-19.

Kobra fez o painel “Coexistência”, onde mostrava crianças de cinco religiões – budismo, cristianismo, islamismo judaísmo e hinduísmo – em oração e vestindo máscaras. Uma Serigrafia da obra foi sorteada entre as pessoas que fizeram doações. Com o valor arrecadado foram produzidos e distribuídos 16.620 kits. “Agora, estamos ao lado do povo libanês neste momento de necessidade. Quem não quer ou não pode participar do leilão, mas deseja ajudar o povo libanês, pode doar qualquer valor através do link, e, ao final da campanha, concorrer para ganhar no sorteio uma das serigrafias deste trabalho. Qualquer doação pode fazer a diferença. Agora, mais do que nunca, os libaneses, que tanto contribuíram e seguem contribuindo para o nosso país, precisam do nosso apoio”, reforça o artista.

             Segundo Kobra, ele já foi convidado pela Sucafina para no próximo ano transformar em mural o painel “Ao Líbano, com carinho”, em algum prédio de Beirute.

 

 

Sobre Eduardo Kobra

Eduardo Kobra, 45 anos, é um expoente da neo-vanguarda paulistana. Começou como pichador, tornou-se grafiteiro e hoje se define como muralista. Seu talento brota por volta de 1987, no bairro do Campo Limpo com o pixo e o graffiti, caros ao movimento Hip Hop, e se espalha pela cidade e pelo mundo. Com os desdobramentos que a arte urbana ganhou em São Paulo, ele derivou - com o Studio Kobra, criado em 95 - para um muralismo original - inspirado em muitos artistas, especialmente os pintores mexicanos e norte-americanos, beneficiando-se das características de artista experimentador, bom desenhista e hábil pintor realista. Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo "transformismo" grafiteiro.

      Muitos críticos afirmam que a característica mais marcante de Kobra é o domínio do desenho e das cores. Mas o que é mais fundamental para o artista é o olhar. Kobra foi desde cedo apresentado às adversidades da vida. Viu amigos sucumbirem às drogas e à criminalidade. Alguns foram presos. Outros tantos perderam a vida. Foi o olhar que o salvou.

      Kobra é autor de projetos como "Muro das Memórias", em que busca transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória da cidade; Greenpincel, onde mostra (ou denuncia) imagens fortes de matança de animais e destruição da natureza; e “Olhares da Paz”, onde pinta figuras icônicas que se destacaram na temática da paz e na produção artística, como Nelson Mandela, Anne Frank, Madre Teresa de Calcutá, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, John Lennon, Malala Yousafzai, Maya Plisetskaya, Salvador Dali e Frida Kahlo.  

       Em meio ao caos urbano, buscou resgatar o patrimônio histórico que se perdeu. Em um contexto repleto de desigualdade social e injustiças, buscou se inspirar em personagens e cenas que servem de exemplo para um mundo melhor. 

      Hoje, os murais de Kobra estão em cerca de 35 países e em diversas cidades e estados brasileiros – como “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro, “Oscar Niemeyer”, em São Paulo; “The Times They Are A-Changin” (sobre Bob Dylan), em Minneapolis; “Let me be Myself” (sobre Anne Frank), em Amsterdã; “A Bailarina” (Maya Plisetskaia), em Moscou; “Fight For Street Art” Basquiat e Andy Warhol), em Nova York; e “David”, nas montanhas de Carrara. Em todos os trabalhos, o artista paulistano busca democratizar a arte e transformar as ruas, avenidas, estradas e até montanhas em galerias a céu aberto.  Inquieto, estudioso e autodidata, também faz pesquisas com materiais reciclados e novas tecnologias, como a pintura em 3D sobre pavimentos. Em 2018, pintou 20 murais nos Estados Unidos, 18 deles em Nova York.

Cada vez mais conhecido, Kobra fica, é claro, orgulhoso quando vê uma multidão que observa um de seus murais, mas costuma dizer que o que o comove de verdade é descobrir alguém que para no meio da correria da cidade para observar, mesmo que por um minuto, os detalhes dessa obra. Apesar dos murais monumentais, Eduardo Kobra faz sua arte para despertar a consciência e a sensibilidade de cada um de nós.  (Airton Gontow)

 

A seguir, uma síntese das linhas de trabalho de Eduardo Kobra

Muro das Memórias – projeto mais antigo e constante de Eduardo Kobra, que pinta São Paulo antiga. Há cerca de 40 trabalhos em São Paulo. Cria um contraste entre o antigo e o contemporâneo. No antigo mural, agora já apagado, de mil metros quadrados na av. 23 de maio, as pessoas passavam em seus carros, como máquinas, a toda velocidade. O lado humano da avenida estava justamente nos rostos pintados no muro. O artista desenvolveu trabalhos do Muro das Memórias em outras cidades. Fez, por exemplo, lindas criações em Belém (PA), Rio de Janeiro e Santa Maria (RS), além de cidades em diversos países, como Estados Unidos, Suécia, França, Inglaterra, Rússia, Polônia, México, Japão, Emirados Árabes e Taiti.

3D – Kobra é pioneiro nesta arte. Surpreendeu São Paulo fazendo um carro em 3d na Praça do Patriarca. A obra tinha cerca de 30 metros de largura por oito de comprimento. De 98% das posições o espectador via uma mancha no chão. De dois por cento via um carro, “real”, na frente. Fez um Pelé na av. Paulista; um Michael Jackson no Rio de Janeiro (junto com o artista plástico Romero Brito); uma piscina no Rio (homenagem às Olimpíadas); monumentos de Brasília na Esplanada dos Ministérios e um canyon com elementos brasileiros e sul-africanos na Praça do Patriarca, em São Paulo, durante a Copa do Mundo de 2010. Ao total, fez cerca de 20 trabalhos em 3D no Brasil. Kobra participou de diversas edições do Sarasota Chalk Festival, maior evento de 3D do mundo (ler em trabalhos internacionais, ao final do release). Também participou de quatro edições do “Dubai Canvas at City Walk”, nos Emirados Árabes Unidos. 

Galeria de Céu Aberto – O artista começou a colocar seus quadros em muros e outros espaços da cidade de São Paulo. Quer mostrar para as pessoas que a arte é acessível, que todos podem entrar em galerias. “Muita gente pensa que não gosta de arte simplesmente porque nunca entrou em museus e galerias”, afirma Eduardo Kobra.

Greenpincel - O projeto, que o artista desenvolve desde março de 2011, busca alertar e combater as agressões do homem aos animais e ao planeta como um todo. Kobra entregou vários murais para a cidade de São Paulo, dentro do projeto. Fez em julho um chocante mural de “boas-vindas”, chamado “Welcome to Amazônia”, na av. Rebouças, 167, com cerca de 7mX5m. O cenário mostra um ambiente arrasado. Pouco antes, concluiu o mural “CO2”, na rua Alvarenga, 2.400, com cerca de 10mX5m, também parte do seu projeto Greenpincel, iniciado com o mural “Navio Baleeiro” (obra crua e forte, baseada em uma cena da caça de uma baleia pelo navio Yushin Maru), realizado em março na rua Domingos de Morais, na Vila Mariana. Kobra pintou o mural “Sem Rodeios”, na av. Brigadeiro Faria Lima, depois de ficar chocado com as imagens nos jornais e sites do bezerro abatido pelo peão César Brosco durante a 56ª. Festa do Peão de Barretos. Fez na rua Cayowaa, em Perdizes, o mural “Mar da Vergonha”, onde critica o massacre de centenas de golfinhos no início de setembro, na pequena cidade de Taiji, na costa meridional da ilha japonesa de Honshu. Em outubro do ano passado fez o mural Alta Mira, onde critica a construção da usina, trabalho que atingiu grande repercussão de público e mídia. Segundo Kobra, o Greenpincel denuncia e combate artisticamente as várias formas de agressão do Homem à natureza. “Todas as tragédias naturais que têm acontecido em nosso planeta mostram que proteger os animais e a natureza como um todo é também uma forma de protegermos o ser humano. Particularmente, sou um apaixonado por plantas e animais. São temas que namoro há muito tempo e, por isso, decidi que já era hora de colocá-los também dentro do meu trabalho como artista”, diz. O Greenpincel marca uma nova etapa nas obras de rua do artista, que buscam basicamente preservar a memória e trazer beleza aos paulistanos, em meio à correria do dia-a-dia. “Gosto muito de resgatar a história e levar beleza às ruas das cidades, o que faço principalmente no projeto ‘Muro das Memórias’, mas há situações em que devemos denunciar, mostrando artisticamente as agressões feitas contra o nosso Planeta”, afirma.

Olhares da Paz – Série inspirada em personalidades importantes da história do Brasil, como o arquiteto Oscar Niemeyer e os compositores Chico Buarque e Adoniran Barbosa além de nomes que contribuíram a para paz, a liberdade, a arte e o humanismo, como Nelson Mandela, Martin Luther King Malala Yousafzai, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e John Lennon.

Mosaicos –Usa aspectos coloridos e figuras geométricas sobrepostas nas cenas. Esta técnica dá profundidade e cor aos trabalhos. Alguns exemplos desta fase são os já citados murais “O Beijo está no Ar”, em Nova York; e “A Bailarina”, em Moscou. Às vezes a técnica pode se mesclar a outros estilos ou linhas de trabalho do artista. A homenagem a Oscar Niemeyer pertence à fase Personalidades e também à fase Mosaicos.

Trabalhos Internacionais – Eduardo Kobra fez intervenções em países como Estados Unidos, Rússia, França, Itália, Inglaterra, Suécia, Polônia, Japão, Taiti, Emirados Árabes, México e Grécia. Em 2018, pintou 20 murais nos Estados Unidos, 18 murais em Nova York. 

 

 

Veja algumas das obras de Kobra no Brasil e no Exterior

 Exterior:  1 - O Beijo, na High Line, em Nova York, EUA

2 - Arthur Rubinstein, em Lodz, na Polônia

3 - Artistas, em Wynwood, Miami, Flórida, EUA

4 - A Bailarina (Maya Plisetskaya), em Moscou, Rússia

5 - Malala, em Roma, Itália

6 - Olhar a Paz, em Los Angeles, Califórnia, EUA

7 - Sarasota Antiga, em Sarasota, Flórida, EUA

8 - Abraham Lincoln, em Lexington, Kentucky, EUA

9 – Fight for Street Art (releitura da cena clássica de Andy Warhol e Jean Michael Basquiat), em Williamsburg, Brooklyn, EUA

10 – Alfred Nobel, na cidade de Boras, Suécia

11 – MariArte, em San Miguel de Allende, México

12 – Ritmos do Brasil, em Tóquio, Japão

13 – O Beduíno, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

14 – Mural ainda sem nome, Papeete, Taiti

15 - Bob Dylan, The Times They Are a-Changin. Minneapolis, Minnesota, EUA

16 – Hamlet, West Palm Beach, Florida, EUA

17 – Einstein vai à Praia, West Palm Beach, Flórida, EUA

18 – Give Peace a Chance, Wynwood, Miami, Flórida, EUA

19 – Stop Wars, Wynwood, Miami, Flórida, EUA

20 – The Fallen Angel (O Anjo Caído), Wynwood, Miami, Flórida, EUA

21 – Muddy Waters, Chicago, Illinois, EUA.

22 – Rio, Tóquio, Japão

23 – Armstrong (nome não definitivo), Cincinnati, Ohio, EUA 

24 – Dante Alighieri, Ravenna, Itália

25 – Let me be myself, Amsterdã, Holanda

26 - Ziggy Stardust (sobre David Bowie), Jersey City, New Jersey, EUA.

27 – Sonho de um Menino, Dubai, Emirados Árabes Unidos.

28 – Mandela (ainda sem nome definitivo), em Blantyre, Malawi

29 – Desmond Tutu (ainda sem nome definitivo), em Blantyre, Malawi 

30 – Dalí, em Múrcia, Espanha

31 – Davi, em Carrara, Itália32 – Cacique Raoni (ainda em nome definitivo), em Lisboa, Portugal.

33 – Etnias – Todos Somos Um (talvez ainda receba um novo nome), em Sandefjord, Noruega.

34 – Locomotiva, em Londres, Reino Unido

35 – Família Monet (dois murais que conversam entre si), em Boulogne-sur-Mer (Bolonha-sobre-o-Mar), na França.

36 – Imagine, em Bristol, Inglaterra.

37 – Em 2018 o artista fez 20 murais nos EUA, 18 deles em Nova York.  

 

Brasil

 

1 – Oscar Niemeyer, Praça Oswaldo Cruz, av. Paulista, em São Paulo, São Paulo

2 - A Arte do Gol (projeto Muro das Memórias), av. Hélio Pellegrino com av. Santo Amaro, em São Paulo, São Paulo

3 - Belém Antigo, esquina da rua Castilhos França com a rua Portugal, em Belém, Pará

4 - Candango, no Complexo Bancário, em Brasília.

5 - Chico e Ariano, na avenida Pedroso de Morais, Pinheiros, em São Paulo, São Paulo.

6 - Novos Ventos, nos tanques da Linde Gases, na rodovia Cônego Domênico Rangoni, no trecho do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga Cubatão a Guarujá, São Paulo.

- Mural da 23 de Maio (projeto Muro das Memórias), av. 23 de Maio (próximo ao viaduto Tutóia), em São Paulo, São Paulo.

8 - Murais do Parque do Ibirapuera, ao lado do MAM, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, São Paulo.

9 - Pensador, Senac Tatuapé, em São Paulo, São Paulo.

10 – Muro das Memórias Caixa d’água, Senac Santo Amaro, em São Paulo, São Paulo.

11 – AltaMira (projeto Greenpincel), rua Maria Antônia, São Paulo, São Paulo.

12 - Muro das Memórias, Senac Tiradentes, em São Paulo, São Paulo.

13 – Gonzagão, Recife, Pernambuco.

14 - Viver, Reviver e Ousar, Igreja do Calvário, em Pinheiros, São Paulo, São Paulo.

15 - Brasil!, muro da usina termelétrica de Macaé, Rio de Janeiro.

16 – Sem Rodeio (Projeto Greenpincel), av. Faria Lima, em São Paulo, São Paulo.

17 – Muro das Memórias Senac Tiradentes, av. Tiradentes, em São Paulo, São Paulo.

18 – Racionais MC’s, Capão Redondo, São Paulo, São Paulo

19 – Genial é Andar de Bike, Oscar Freire, São Paulo, São Paulo

20 – A Lenda do Brasil, rua da Consolação, São Paulo

21 – Etnias – Todos Somos Um, Boulevard Olímpico, Porto Maravilha, Rio de Janeiro, RJ

22 – Sobre Bike e mobilidade (nome ainda indefinido), rua Tavares Cabral, 62, Pinheiros, São Paulo, São Paulo.

23 – Mural do Chocolate (nome indefinido), km 35 da rod..Castelo Branco, em Itapevi, São Paulo;

24 – Escadão das Bailarinas, em Pinheiro, São Paulo, São Paulo

25 – Mario Quintana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

26 – Ayrton Senna – Superação, em Interlagos, São Paulo.

27 – Escola Professor Raul Brasil (ainda sem nome definitivo), em Suzano, São Paulo.

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