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CARTAGENA - A Venezuela está movendo tropas para a fronteira com a Colômbia com assistência técnica da Rússia e do Irã, disse o ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, na quinta-feira, chamando o possível deslocamento de "interferência estrangeira".

Molano, citando fontes de inteligência, disse que movimentos de tropas foram registrados perto da província colombiana de Arauca, palco de combates ferozes entre guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das Farc pelo controle do tráfico de drogas.

O governo da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

"Sabemos que homens e unidades da Fanb (Forças Armadas Nacionais Bolivarianas da Venezuela) foram mobilizados para a fronteira com assistência técnica da Rússia... e do Irã", disse Molano em uma conferência antidrogas na cidade caribenha colombiana de Cartagena.

O ombudsman de direitos humanos da Colômbia informou que confrontos entre grupos armados ilegais em Arauca deixaram 66 mortos e 1.200 deslocados somente em janeiro.

A disputa entre os grupos pelo controle do narcotráfico e outras economias ilícitas começou no Estado de Apure, na Venezuela, e se espalhou para a Colômbia, disse Molano.

O ELN se uniu à Segunda Marquetalia, uma facção das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desmobilizadas que rejeitam um acordo de paz de 2016 com o governo, para combater outro grupo dissidente das Farc, acrescentou.

O governo colombiano acusa o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de abrigar dissidentes das Farc e do ELN, algo que ele tem negado repetidamente.

 

 

 

Reportagem de Luis Jaime Acosta em Cartagena; reportagem adicional de Vivian Sequera em Caracas / REUTERS

CAZAQUISTÃO - Uma aliança militar liderada por Moscou enviou tropas nesta quinta-feira (06/01) para ajudar a conter a crescente agitação no Cazaquistão, após a polícia do país dizer que dezenas de pessoas morreram tentando invadir prédios do governo.

Vista por muito tempo como uma das mais estáveis ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, o Cazaquistão é palco de sua maior crise em décadas, após dias de protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis que se transformaram em agitação generalizada.

Sob pressão crescente, o presidente Kassym-Jomart Tokayev apelou durante a noite para a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), aliança liderada pela Rússia e que inclui cinco outras ex-repúblicas soviéticas, para combater o que chamou de "grupos terroristas" que "receberam treinamento extensivo no exterior".

Em poucas horas, a aliança disse que as primeiras tropas haviam sido enviadas, incluindo paraquedistas russos e unidades militares de outros membros da OTSC. Não foi informado o número de soldados envolvidos.

O atual presidente da aliança, o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan, anunciou anteriormente que concordaria com o pedido, dizendo que o Cazaquistão estava enfrentando "interferência externa".

 

"Dezenas de agressores eliminados"

No pior episódio de violência relatado até agora, a polícia disse que dezenas de pessoas foram mortas em confrontos entre manifestantes e forças de segurança em prédios do governo na maior cidade do país, Almaty.

"Na última madrugada, forças extremistas tentaram assaltar prédios administrativos, o departamento de polícia da cidade de Almaty, assim como comissariados da polícia local. Dezenas de agressores foram eliminados", disse o porta-voz da polícia Saltanat Azirbek, citado pelas agências de notícias Interfax-Cazaquistão, Tass e Ria Novosti.

A TV estatal afirmou que 13 membros das forças de segurança foram mortos e que os corpos de dois deles foram encontrados decapitados.

Tokayev disse em um discurso televisionado nesta quinta-feira que "terroristas" estavam invadindo edifícios, prédios de infraestrutura e combatendo as forças de segurança.

Vídeos nas redes sociais nesta quinta-feira mostraram lojas saqueadas e prédios queimados em Almaty, tiros de armas automáticas nas ruas e moradores gritando de medo.

 

Mais de mil feridos

As autoridades disseram que mais de mil pessoas ficaram feridas até o momento nos distúrbios, com quase 400 hospitalizadas e 62 em tratamento intensivo.

Protestos se espalharam pelo país de 19 milhões de habitantes nesta semana, em meio à crescente indignação com o aumento na virada do ano nos preços do gás liquefeito de petróleo (GLP), que é amplamente usado para abastecer carros no oeste do país.

Milhares foram às ruas em Almaty e na província ocidental de Mangystau, reclamando que o aumento do preço é injusto, dadas as vastas reservas do Cazaquistão, exportador de petróleo e gás.

Manifestantes teriam invadido vários prédios do governo na quarta-feira, incluindo o gabinete do prefeito de Almaty e a residência presidencial.

 

Comunicações cortadas

O quadro completo do caos é difícil de ser confirmado de forma independente, devido principalmente a interrupções generalizadas nas redes de comunicações, incluindo de telefones celulares e de internet, por horas.

Os protestos são a maior ameaça até agora ao regime estabelecido pelo presidente fundador do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, que deixou o cargo em 2019e escolheu Tokayev como seu sucessor.

Tokayev tentou evitar mais agitação anunciando a renúncia do governo chefiado pelo primeiro-ministro Askar Mamin na manhã de quarta-feira, mas os protestos continuaram.

Tokayev também anunciou que estava substituindo seu antecessor, Nazarbayev, como chefe do poderoso conselho de segurança, uma medida que surpreendeu, dada a grande influência que ainda possui o ex-presidente e sua família.

Com a escalada dos protestos, o governo disse na noite de quarta-feira que o estado de emergência declarado nas áreas afetadas seria estendido para todo o país e ficaria em vigor até 19 de janeiro. A medida inclui toque de recolher durante a noite, restringe os movimentos e proíbe as reuniões em massa.

Grande parte da revolta parece se dirigir a Nazarbayev, que tem 81 anos e governou o Cazaquistão a partir de 1989 antes de entregar o poder a Tokayev.

A UE e a ONU pediram "contenção" de todos os lados, enquanto Washington pediu às autoridades que permitissem que os manifestantes "se expressassem pacificamente".

O governo do Cazaquistão tolera pouca oposição real e repetidamente foi acusado de silenciar vozes independentes.

 

 

REUTERS / AFP

dw.com

Capital do Afeganistão teve dias de caos com a tentativa de fuga da população local em aviões enviados para resgatar estrangeiros

 

CABUL - As tropas dos Estados Unidos assumiram nesta terça-feira (17) controle total do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, palco de cenas de caos na véspera, com a tentativa de fuga da população local, em que seis pessoas morreram.

Enquanto isso, os talivãs, em um aparente pacto de não agressão, estão fazendo a proteção das imediações das instalações, para reforçar a segurança.

"A multidão foi expulsa à noite e levada para fora do aeroporto de Cabul, e agora a situação está calma e sob controle", afirmou à Agência Efe um funcionário da companhia aérea afegã Kam Air.

Embora os voos comerciais, em particular, os domésticos, não tenham sido retomados, "esperamos que os da Kam Air sejam reativos nos próximos dois ou três dias", disse a fonte.

Ontem, no primeiro dia de controle dos talibãs no Afeganistão, milhares de pessoas tentaram fugir desesperadamente do país, promovendo um verdadeiro caos, enquanto tentavam entrar em aviões que fariam a repatriação de estrangeiros.

A multidão tomou conta da pista, e cenas de pessoas tentando subir nas aeronaves ou deter os aviões já em movimento circularam intensamente na internet.

Na manhã desta terça-feira, apenas funcionários do aeroporto e pessoas com documentos que comprovem viagens podem entrar no local.

Civis que tentam entrar nas instalações de maneira irregular são impedidos ainda no exterior por combatentes talibãs, segundo relatou à Efe um vendedor ambulante que trabalha na entrada do campo de pousos e decolagens.

Ontem, entre as milhares de pessoas que tentavam entrar em um dos voos, estavam afegãos que trabalharam para as forças dos EUA e da Otan nos últimos 20 anos, incluindo aquelas que tiveram vistos recusados.

Ao menos seis pessoas, entre elas um talibã, morreram ontem no tumulto no aeroporto, de acordo com relato de testemunhas à Efe.

 

CONTROLE AMERICANO.

Os Estados Unidos já havia assumido o controlo tráfego aéreo do aeroporto e retomou os voos militares realizados para repatriar os cidadãos do país, funcionários do corpo diplomático e milhares de afegãos que trabalharam com suas forças durante os 20 anos de guerra contra os insurgentes.

Após um confronto com os militares americanos, os talibãs se retiraram das imediações da área do terminal militar do aeroporto, com os rebeldes ficando apenas nos arredores do terminal civil.

Além disso, os rebeldes estão fazendo a segurança das ruas que cercam as instalações, sem, no entanto, interromper o tráfego de veículos ou interrogar os passageiros dos veículos.

Uma equipe da Agência Efe percorreu vários pontos de controle dos talibãs em Cabul, e verificou que os rebeldes estão revistando automóveis, sem, no entanto, fazer perguntas aos ocupantes dos carros.

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O rápido avanço do grupo, que conseguiu tomar a capital afegã no último domingo, interrompeu os planos em andamento das missões internacionais de retirar cidadãos dos respectivos países, fazendo com que grande número de pessoas, afegãs ou estrangeiras, ficassem a espera de embarcar para fora do Afeganistão.

 

 

*Por:  por Agência EFE

MUNDO - O Reino Unido enviou militares adicionais para o Porto de Dover na sexta-feira (25) para ajudar a reduzir as filas de caminhões, após a retomada das viagens para motoristas que tiveram resultado negativo em testes para covid-19.

Os serviços de balsa entre Dover e o porto francês de Calais foram reiniciados na quinta-feira (24), encerrando vários dias de um bloqueio imposto pela França após a descoberta de uma nova variante do novo coronavírus na Inglaterra.

O tráfego estava fluindo lentamente pelo porto nesta sexta-feira. A maioria dos caminhões ainda está estacionada na rodovia enquanto os motoristas esperam para fazer testes antes de serem autorizados a embarcar nas balsas que cruzam o canal.

Foram enviados ao porto 800 soldados britânicos, além dos 300 que já estavam lá, informou a mídia britânica.

Os governos francês e britânico concordaram em encerrar o bloqueio na noite de terça-feira (22), mas as longas filas de caminhões devem levar dias para acabar, disseram as autoridades do Reino Unido.

 

 

*Por Henry Nicholls - Repórter da Reuters

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