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UCRÂNIA - O Pentágono anunciou na sexta-feira (1º) um novo envio de armas e munições à Ucrânia, no valor de 820 milhões de dólares (R$ 4,3 bilhões), para ajudar o país em guerra a combater o Exército russo no sul e no leste.

O 14º pacote de ajuda militar inclui dois sistemas de defesa antiaéreos, mísseis para os lança-foguetes Himars fornecidos pelos Estados Unidos em junho e até 150 mil projéteis de 155 milímetros.

Os sistemas de defesa antiaéreos, conhecidos como Nasams, conseguem disparar mísseis superfície-ar de curto e médio alcance. São fabricados pela americana Raytheon e pelo grupo norueguês Kongsberg.

Esses dispositivos teleguiados ajudarão as forças ucranianas a se defender dos aviões e drones russos, além dos mísseis de cruzeiro.

“Os Estados Unidos continuam trabalhando com seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia os equipamentos necessários para enfrentar um campo de batalha em evolução”, afirmou Todd Breasseale, porta-voz do Departamento de Defesa americano, em um comunicado.

O Pentágono “reconhece a cooperação da Noruega para permitir a entrega histórica por parte dos Estados Unidos de sistemas de defesa aérea modernos que ajudarão a Ucrânia a se defender dos brutais ataques aéreos da Rússia”.

Esse novo pacote eleva a 6,9 bilhões de dólares (mais de R$ 36,7 bilhões) o montante da ajuda de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia desde o início da invasão pela Rússia, em 24 de fevereiro.

 

 

por AFP

UCRÂNIA - O exército ucraniano celebrou nesta quinta-feira (30) a "libertação de um território estratégico" depois que a Rússia anunciou a retirada de suas tropas da Ilha das Serpentes, no Mar Negro, ocupada desde os primeiros dias da invasão na Ucrânia.

"Agradeço aos defensores da região de Odessa que fizeram todo o possível para libertar um território estrategicamente importante", disse o comandante das Forças Armadas ucranianas, Valeriy Zaluzhny.

"Em sinal de boa vontade, as Forças Armadas russas cumpriram os objetivos fixados na Ilha das Serpentes e retiraram sua guarnição do local", afirmou o porta-voz do ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, antes de acrescentar que a medida pretende facilitar as exportações de grãos da Ucrânia.

O ministério afirmou que a retirada é uma demonstração ao mundo de que a "Rússia não está impedindo os esforços da ONU de organizar um corredor humanitário para enviar por navio produtos agrícolas a partir da Ucrânia"

A Rússia acrescentou que agora "a bola está do lado da Ucrânia" e acusou o país de não retirar as minas de sua costa do Mar Negro.

"Não há mais tropas russas na Ilha das Serpentes. Nossas Forças Armadas fizeram um grande trabalho", afirmou o conselheiro presidencial ucraniano Andryi Yermak no Twitter.

O comando militar do sul da Ucrânia anunciou no Facebook que durante a noite a Rússia "retirou às pressas os remanescentes de sua guarnição" da ilha depois de "ataques de nossas unidades com mísseis e artilharia".

Também disse que a ilha está "coberta de fogo" e postou uma foto do que parece ser a área com nuvens de fumaça.

A Ucrânia acusa a Rússia de roubar os cereais do país, o que contribui para a escassez mundial de alimentos provocada pelo bloqueio das exportações de produtos agrícolas em portos ucranianos.

Desde o início da ofensiva russa, a pequena Ilha das Serpentes virou um símbolo da resistência ucraniana depois que um grupo de guardas ucranianos que a defendiam rejeitou, em uma mensagem de rádio, a ordem de rendição apresentada por um navio russo.

A retirada militar da Rússia da Ilha das Serpentes, no Mar Negro, mostra que o presidente russo, Vladimir Putin, acha impossível 'quebrar' a Ucrânia, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, em Madri, nesta quinta-feira.

"No final, será impossível para Putin subjugar um país que não aceita seu governo", disse Johnson em entrevista coletiva após uma cúpula da Otan, enfatizando a unidade da aliança contra a Rússia.

"Vimos o que a Ucrânia pode fazer para afastar os russos", disse ele. "Vimos o que eles fizeram em Kiev e em Kharkov, agora na Ilha das Serpentes. Acho que a coisa certa para nós é continuar no caminho que a Otan traçou, não importa o quão difícil seja", acrescentou.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Um primeiro navio de carga com 7.000 toneladas de cereais, escoltado pela Marinha russa, zarpou do porto ucraniano de Berdyansk, ocupado pelas forças de Moscou, anunciaram nesta quinta-feira, 30, as autoridades pró-Rússia designadas pelo Kremlin.

"Após vários meses de paralisação, um primeiro navio mercante zarpou do porto comercial de Berdyansk, 7.000 toneladas de grãos partiram para países amigos", afirmou o chefe da administração pró-Rússia da região, Evgeny Balitski, no Telegram.

"A segurança do navio de carga está garantida pelos navios e barcos de patrulha da base marítima militar da Frota do Mar Negro em Novorossiisk", acrescentou.

A Ucrânia acusa a Rússia de roubar suas colheitas de trigo de áreas ocupadas pelo exército russo no sul e vender o produto de maneira ilegal no exterior, o que Moscou nega.

Berdyansk, um porto no Mar de Azov, foi conquistado de maneira intacta pelo exército russo no início da ofensiva na Ucrânia, em fevereiro.

O porto fica na região de Zaporizhzhia, ocupada em grande parte pela Rússia, assim como a região vizinha de Kherson.

A ofensiva de Moscou contra o país vizinho, iniciada em 24 de fevereiro, pode provocar uma crise alimentar mundial, já que a Ucrânia, um dos principais exportadores de cereais, não consegue vender suas colheitas a partir dos portos que ainda controla.

A Rússia diz que permitirá a saída dos navios ucranianos carregados de alimentos caso o exército de Kiev libere as rotas marítimas.

A Ucrânia se recusa a seguir a medida pelo temor de que o exército russo ataque a costa ucraniana do Mar Negro. O país já perdeu todo o perímetro do Mar de Azov.

As negociações sobre o tema, com participação da Turquia e da ONU. não apresentaram resultados até o momento.

A Rússia também não pode exportar sua produção agrícola devido às sanções impostas pelo Ocidente em represália por sua ofensiva na Ucrânia.

Moscou instalou "administrações militares e civis" nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia. As autoridades designadas pelo Kremlin estão organizando a "russificação" destas áreas.

As novas autoridades afirmam que estão preparando a anexação dos territórios pela Rússia, como aconteceu em 2014 com a península ucraniana da Crimeia.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Linhas de trens e ônibus ligarão a partir de 1º julho a Crimeia, anexada pela Rússia, com as novas regiões ocupadas do sul da Ucrânia, anunciaram as autoridades pró-Moscou.

Esta é a primeira vez que isto acontece desde a anexação da Crimeia em 2014 por parte de Moscou e a suspensão dos transportes entre as regiões.

O ministério autoproclamado do Interior da região de Kherson, ocupada desde março por tropas russas, informou em um comunicado que os ônibus ligarão duas vezes por dia Simferopol, a capital da Crimeia, com a cidade de Kherson.

Também será criada uma conexão entre Simferopol e as cidades ocupadas de Melitopol e Berdiansk, na região ucraniana de Zaporizhzhia, parcialmente controlada pelo exército russo.

O ministério também anunciou uma linha ferroviária entre a cidade de Dzhankoi, na Crimeia, e Kherson e Melitopol. "A Rosgvardia (guarda nacional russa) garantirá a segurança dos transportes", afirma o comunicado.

Desde a tomada dos territórios no sul da Ucrânia, Moscou exerce uma política de implementação russa: sua moeda, o rublo, passou a ser utilizada, passaportes russos são distribuídos e críticas são reprimidas.

O prefeito ucraniano eleito de Kherson, Igor Kolijayev, deposto pelas forças russas em abril, foi preso na última terça-feira (28). As novas autoridades locais pró-Moscou pedem a organização de referendos sobre o vínculo da região com a Rússia.

 

 

AFP do R7

EUA - O governo dos Estados Unidos e seus aliados bloquearam mais de 330 bilhões de dólares em ativos russos desde o início do conflito na Ucrânia, informou o Departamento do Tesouro.

Os países aliados congelaram 30 bilhões dólares em ativos pertencentes a oligarcas russos próximos do governo e US$ 300 bilhões do Banco Central da Rússia, afirma um comunicado divulgado pela força-tarefa criada para rastrear o capital russo.

Também apreenderam pelo menos cinco iates de luxo e congelaram propriedades de bilionários russos com vínculos com o presidente Vladimir Putin.

"Juntos, vamos garantir que nossas sanções continuem representando um custo para a Rússia por sua agressão contínua e não provocada contra a Ucrânia", afirmou a força-tarefa no comunicado divulgado pelo Departamento do Tesouro.

A força-tarefa foi criada em 17 de março, três semanas após a invasão da Ucrânia, para aumentar a pressão econômica contra Moscou.

Entre os membros do grupo estão funcionários de alto escalão dos Estados Unidos, Austrália, França, Canadá, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido e da Comissão Europeia.

Outra meta da força-tarefa é isolar Moscou no sistema financeiro global.

No domingo, Reino Unido, Canadá, Japão e Estados Unidos anunciaram que pretendem vetar a compra de ouro por parte da Rússia, para impedir que o país e seus oligarcas utilizem este metal para evitar as sanções.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A Ucrânia sofre "uma brutalidade nunca vista na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", declarou nesta terça-feira (28) o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no primeiro dia da cúpula do bloco em Madri, com a presença de chefes de Estado e de Governo.

Por isso, "é muito importante que continuemos dispostos a fornecer ajuda", disse Stoltenberg, assegurando que a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte chegará a um acordo sobre "um novo pacote completo de assistência" à Ucrânia.

Stoltenberg fez essas declarações no dia seguinte ao bombardeio de um shopping center em Kremenchuk, no centro do país, que deixou pelo menos 18 mortos, segundo a Ucrânia.

Outro capítulo importante do encontro de Madri é a entrada na Aliança de dois vizinhos da Rússia, Suécia e Finlândia, solicitada após a invasão da Ucrânia e que enfrenta oposição da Turquia - que considera os dois países amigos dos separatistas curdos.

"Esperamos avançar na adesão da Finlândia e da Suécia", disse Stoltenberg, que tentará desbloquear a situação no encontro que realizará hoje com os três países mencionados.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, que acompanha Stoltenberg, afirmou que pretende transmitir uma mensagem sobre a guerra na Ucrânia.

O objetivo da cúpula é transmitir "uma mensagem de unidade entre as democracias, que se reúnem para defender a democracia, para defender os valores que nos unem, que são os valores da liberdade, pluralidade política, respeito aos direitos humanos e também da defesa de uma ordem internacional baseada em regras", afirmou o presidente anfitrião.

 

 

por AFP

UCRÂNIA - Pelo menos dez pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas pelo impacto de um míssil russo em um centro comercial do centro da Ucrânia nesta segunda-feira (27), anunciou o governador regional, alertando que o saldo pode se agravar.

"Dez mortos e mais de 40 feridos. Esta é a situação atual em Kremenchuk por causa do ataque com um míssil", disse Dmytro Lunin, que chefia o governo regional de Poltava.

"Os ocupantes dispararam um míssil contra um shopping onde havia mais de mil civis. O shopping está em chamas e as equipes de resgate combatem o fogo. O número de vítimas é impossível de imaginar", escreveu mais cedo, no Facebook, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski.

O mandatário ucraniano acompanhou sua mensagem com um vídeo que mostra o centro comercial pegando fogo, com grandes colunas de fumaça e caminhões dos bombeiros.

Segundo a Força Aérea da Ucrânia, o shopping foi atacado com mísseis Kh-22 disparados a partir de bombardeiros de longo alcance Tu-22 da região russa de Kursk.

"O tiro de míssil em Kremenchuk atingiu um local muito movimentado sem qualquer relação com as hostilidades", denunciou no Facebook Vitali Maletsky, prefeito desta cidade que tinha 220 mil habitantes antes da guerra.

"Há mortos e feridos. Mais detalhes chegarão", acrescentou.

O governador regional, Dmytro Lunin, denunciou um "crime de guerra" e um "crime contra a humanidade", bem como um "ate de terror não dissimulado e cínico contra a população civil".

 

 

por AFP

UCRÂNIA - A Rússia disse neste domingo (26) que atacou três centros de treinamento militar no norte e oeste da Ucrânia, incluindo um perto da fronteira polonesa, dias antes de uma cúpula da Otan, da qual a Polônia é membro.

Esses bombardeios foram realizados com "armas de alta precisão das forças aeroespaciais russas e mísseis Kalibr [de cruzeiro]", disse o Ministério da Defesa russo em comunicado.

Entre os alvos está um centro de treinamento militar das forças ucranianas no distrito de Starytchi, na região de Lviv, a cerca de trinta quilômetros da fronteira polonesa.

 

 

Da AFP, com R7

UCRÂNIA - As forças ucranianas devem se render em Severodonetsk após semanas de ofensiva das tropas russas, com ataques que deixaram a cidade reduzida a escombros, anunciou nesta sexta-feira (24) uma autoridade local ucraniana.

A notícia foi divulgada poucas horas depois do apoio contundente da União Europeia (UE) à Ucrânia, com a concessão do status de país candidato, embora o processo possa demorar anos antes de Kiev integrar o bloco.

A tomada de Severodonetsk, na região leste do Donbass, se tornou um objetivo crucial dos russos, depois que suas tropas foram obrigadas a abandonar Kiev no início da invasão, que completa quatro meses nesta sexta-feira.

A cidade estratégica foi cenário de combates extremamente violentos nas ruas durante semanas, nos quais os ucranianos tentaram superar a desvantagem bélica com uma forte resistência.

"As Forças Armadas ucranianas terão que se retirar de Severodonetsk. Receberam ordem para isso", afirmou pelo Telegram Sergiy Gaidai, governador da região de Lugansk, onde fica a cidade industrial.

"Permanecer em posições que foram bombardeadas incessantemente durante meses não faz sentido", acrescentou. "A cidade foi quase transformada em escombros pelos bombardeios contínuos. Todas as infraestruturas críticas foram destruídas: 90% da cidade foi danificada, 80% das casas terão que ser demolidas."

A conquista de Severodonetsk permitiria aos russos avançar sobre a cidade vizinha de Lysychansk, consolidando o controle da região de Lugansk e possibilitando o avanço na ofensiva pela bacia de mineração do Donbass, que desde 2014 está parcialmente sob controle dos separatistas pró-Moscou.

 

Lysychansk sofre bombardeios

Gaidai informou que agora os russos avançam para Lysychansk, que também está sob cerco intenso das tropas de Moscou, que bombardeiam a cidade sem trégua.

Os jornalistas da AFP que deixaram a cidade na quinta-feira tiveram que sair do carro em que viajavam duas vezes para se proteger no chão devido aos bombardeios russos contra a principal rota de abastecimento da cidade.

A situação para os que permanecem em Lysychansk parece sombria. Liliya Nesterenko contou à AFP que sua casa não tem gás, água nem energia elétrica. Ela e a mãe cozinham em uma fogueira.

Um representante dos separatistas pró-Rússia afirmou que a resistência ucraniana é "inútil". "Acredito que no ritmo que nossos soldados prosseguem, muito em breve todo o território da República Popular de Lugansk estará libertado", declarou à AFP por videochamada o tenente-coronel Andrei Marochko, porta-voz das milícias pró-Rússia.

No sul da Ucrânia, na cidade de Kherson, que está sob controle dos russos, um funcionário designado por Moscou morreu em um atentado com explosivos colocados em seu carro, de acordo com as agências de notícias russas.

O governador nomeado pela Rússia para a região de Kherson, Kirill Stremousov, confirmou a identidade da vítima à agência RIA Novosti. "Sim, um dos meus funcionários morreu. Dmitri Savlushenko era secretário para a Juventude e Esportes."

A Ucrânia insiste nos pedidos por mais armas e na quinta-feira o governo dos Estados Unidos anunciou uma nova ajuda militar para Kiev, de 450 milhões de dólares.

 

Decisão histórica da UE

Na reunião de cúpula da UE em Bruxelas, na quinta-feira, os líderes dos 27 países concordaram em conceder o status de candidato a Ucrânia e Moldávia, outra ex-república soviética com parte de seu território controlado por separatistas pró-Rússia.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, agradeceu pelo apoio, que chamou de "momento único e histórico" nas relações entre seu país e a UE.

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a decisão envia "um sinal muito forte" para a Rússia.

Após a reunião de cúpula da UE, será a vez do encontro do G7 e, em seguida, acontecerá a reunião da Otan, estas duas últimas com a presença do presidente americano Joe Biden.

Uma fonte do governo dos Estados Unidos afirmou que a reunião do G7 no próximo domingo (26) pode anunciar novas sanções contra a Rússia.

 

 

Do R7

ALEMANHA - Os países da União Europeia (UE) concordaram na quinta-feira (23) em conceder à Ucrânia e à Moldávia o status de candidatos à adesão ao bloco, embora tenham mantido um grupo de candidatos dos Bálcãs Ocidentais na sala de espera.

O anúncio do acordo sobre a Ucrânia e Moldávia foi formulado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que comemorou "um dia histórico".

A decisão, adotada no primeiro dia de uma cúpula europeia em Bruxelas, ocorre quatro meses depois do início da ofensiva da Rússia contra a Ucrânia.

"Nosso futuro é juntos", afirmou Michel no Twitter.

O processo completo de adesão à UE, que atualmente conta com 27 países membros, pode, no entanto, levar anos para ser efetivado.

"É um momento único e histórico nas relações entre a Ucrânia e a UE", tuitou o presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, acrescentando que "o futuro da Ucrânia está dentro da UE".

Quanto à Geórgia, outra ex-república soviética que também aspira a aderir à UE, o bloco definiu que o país deve avançar em suas reformas para alcançar o status de candidato.

O presidente georgiano, Salomé Zurabishvili, respondeu que o país estava "disposto a trabalhar com determinação" para alcançar esse objetivo.

- "Sinal muito forte" -

A Ucrânia inicialmente queria que a UE aceitasse sua adesão imediata para neutralizar a ofensiva militar russa em seu território, mas os europeus apontaram que há um procedimento lento que deve ser aplicado.

No entanto, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou na quinta-feira (23) que o gesto de conceder à Ucrânia este status era um "sinal muito forte" da UE para a Rússia.

"Devemos isso aos ucranianos, que lutam para defender nossos valores, sua soberania e sua integridade territorial, e devemos também à Moldávia, se levarmos em consideração a situação política de desestabilização" que esse país atravessa, declarou.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, salientou que foi "um excelente dia para a Europa".

Pouco após a decisão ser adotada, Zelensky participou da cúpula dos líderes europeus por videoconferência para expressar sua gratidão pelo gesto.

Ucrânia, Moldávia e Geórgia são três países que fizeram parte da extinta União Soviética ou de sua área de influência. Atualmente, se distanciaram de Moscou, embora tenham territórios sob controle de forças pró-russas.

- Indignação -

O entusiasmo com a concessão do status à Ucrânia e Moldávia e a "perspectiva europeia" à Geórgia contrastaram nesta quinta-feira com a indignação dos países dos Bálcãs Ocidentais, que há anos aguardam pacientemente para serem adicionados ao bloco.

A Macedônia do Norte é candidata formal à adesão desde 2005, Montenegro desde 2010, Sérvia desde 2012 e Albânia desde 2014.

Esses quatro países realizaram uma cúpula com líderes europeus na manhã de quinta-feira e, no final dessa reunião, as partes cancelaram uma entrevista coletiva conjunta que havia sido agendada anteriormente.

"Bem-vinda, Ucrânia. É bom que o status [de país candidato] seja reconhecido para a Ucrânia. Mas espero que os ucranianos não tenham ilusões", disse o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, sem esconder sua irritação.

Rama e seus colegas da Macedônia do Norte e Sérvia acabaram concedendo uma coletiva de imprensa improvisada às pressas, sem a presença de líderes europeus.

Essas candidaturas colidem com o veto da Bulgária, que mantém uma tensão política com a Macedônia do Norte.

Na opinião de Rama, o veto da Bulgária é "uma vergonha", e ele lamentou que o resto dos países da UE "permaneçam sentados impotentes".

 

 

AFP

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