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Extinção dos dinossauros causou mudança súbita na evolução de plantas e frutas, diz estudo

Escrito por  Maio 24, 2022

ALEMANHA - O asteroide que provocou a extinção de boa parte das espécies de dinossauros há 66 milhões de anos não selou somente o destino dos animais, mas também alterou a rota evolutiva de plantas, flores e frutas. É essa a conclusão de um estudo recente, realizado por pesquisadores do Centro Alemão de Pesquisa Integrada em Biodiversidade (iDiv) e da Universidade de Leipzig: a extinção dos dinossauros provocou mudanças radicais no comportamento e no futuro da vegetação do planeta a partir de então.

O princípio de tal efeito é ligado diretamente à extinção em massa dos animais: muitos deles eram herbívoros, e as ausências, no consumo e manipulação das plantas e frutas causaram uma redução na velocidade evolutiva média e no desdobramento em novas espécies vegetais. A conclusão contraria a ideia recorrente de que, com o desaparecimento dos animais, as vegetações viveram uma explosão de crescimento, diversificação e evolução.

Já a velocidade de plantas com grandes frutos, segundo o estudo, permaneceu praticamente constante, com o tamanho dos frutos aumentando no período após a extinção. “Assumimos, portanto, que a falta de influência de grandes herbívoros levou a vegetações mais densas nas quais plantas com sementes e frutos maiores tinham uma vantagem evolutiva”, afirmou Renske Onstein, pesquisador que liderou o estudo, realizado a partir da análise de plantas fossilizadas e outras ainda vivas.

De acordo com a pesquisa, ao longo dos primeiros 25 milhões de anos que sucederam o asteroide, a vegetação enfrentou mudanças expressivas, com diversas plantas perdendo mecanismos de defesa, como espinhos, enquanto outras começaram a crescer frutos maiores. “Assim, pudemos refutar a suposição científica anterior de que a presença de grandes frutos de palmeiras dependia exclusivamente de mega-herbívoros”, diz o autor. “Traços de defesa sem predadores aparentemente não ofereciam mais vantagens evolutivas”, explicou o cientista.

Segundo o estudo, com a perda das defesas das plantas, os animais menores também passaram a comer grandes frutas e, assim, espalhar suas sementes. Não por acaso, essas defesas retornaram na maioria das espécies de palmeiras, quando os novos mega-herbívoros surgiram, como elefantes e rinocerontes. O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society.

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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