ISRAEL - A trégua entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza será prorrogada por mais um dia, até sexta-feira (1º), confirmou o Catar, mediador deste acordo. O último cessar-fogo chegou ao fim às 2h (7h no horário local) desta quinta-feira (30).
“Os lados palestino e israelense chegaram a um acordo para estender a trégua humanitária na Faixa de Gaza por mais um dia sob as mesmas condições prévias, que são um cessar-fogo e a entrada de ajuda humanitária”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari.
O governo de Israel também confirmou que recebeu uma nova relação de nomes de reféns que devem ser libertados após a extensão da trégua.
“De acordo com os termos propostos, Israel recebeu recentemente uma lista de mulheres e crianças”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, sem especificar o número de pessoas que serão soltas.
A suspensão dos ataques começou em 24 de novembro. No mesmo dia, o primeiro grupo, composto de 13 reféns, foi libertado. Como parte do acordo, o governo israelense libertou 39 prisioneiros palestinos.
No total, 102 pessoas sequestradas, principalmente mulheres e crianças, deixaram os cativeiros subterrâneos na Faixa de Gaza e retornaram para suas famílias.
EUA e Catar atuaram como mediadores para tentar ampliar o período de suspensão das ofensivas. O objetivo era tanto garantir a soltura de mais reféns como assegurar o envio de ajuda humanitária.
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, desembarcou em Tel Aviv horas antes do fim da trégua para dialogar com os dirigentes israelenses.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que a retomada dos ataques por terra e por ar seria imediata assim que o acordo chegasse ao fim.
“Nos últimos dias ouvi uma pergunta: depois de esgotada essa fase de devolução de nossos sequestrados, Israel voltará a lutar? A minha resposta é um inequívoco sim”, afirmou Netanyahu ao ser questionado sobre o futuro do conflito.
A guerra teve início em 7 de outubro, quando um ataque terrorista do Hamas massacrou 1.200 pessoas e houve o sequestro de 240 civis e militares.
Do R7