De acordo com os pesquisadores, a dor no ombro é uma das maiores queixas de dor e causa de perda de função na população. Para eles, o tratamento fisioterapêutico é efetivo e pode ser ampliado a um número de maior de pessoas por meio da telerreabilitação - tratamento ofertado a distância por meio de videochamadas, ligações ou suportes semelhantes. "Os resultados deste estudo ajudarão os clínicos a entenderem se existem diferenças entre a telerreabilitação e o tratamento presencial para a dor no ombro. Além disso, será possível identificar quais as barreiras e os facilitadores do atendimento por telerreabilitação", relata Vander Gava.
A pesquisa vai oferecer uma avaliação online aos voluntários e eles também responderão questionários eletrônicos. Após essa etapa, o participante será alocado de forma aleatória para o grupo de telerreabilitação ou para o grupo de tratamento presencial. A equipe de pesquisa já está vacinada e adota todas as medidas sanitárias para a Covid-19.
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas, entre 18 e 60 anos, com dor no ombro há pelo menos três meses, sem histórico de fratura, cirurgia ou luxação no ombro e que não tenham dor significativa na coluna cervical que irradia para o ombro e braço. Os participantes também não podem ter diagnóstico de ombro congelado ou de doença sistêmica que afete as articulações e não podem ter realizado tratamento fisioterapêutico nos últimos seis meses. É necessário residir em São Carlos (SP) e ter disponibilidade para realizar os exercícios duas vezes por semana durante 12 semanas e completar os questionários enviados de maneira online durante o período do estudo.
Os interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo Whatspp (16) 99734-8105 (Vander Gava) ou pelo e-mail vandergava@estudante.