Roubos e furtos em geral e de veículo e roubos de carga também caíram; extorsão mediante sequestro permaneceu sem registro
RIBEIRÃO PRETO/SP - A região de Ribeirão Preto terminou o mês de julho com queda nas ocorrências de latrocínios e estupros. Os roubos e furtos em geral e de veículos e os roubos de carga também caíram. Extorsões mediante sequestro permaneceram zeradas.
No mês passado os casos e vítimas de roubos seguidos de morte zeraram, após dois casos e duas vítimas contabilizadas no sétimo mês de 2019. É a quarta vez na série histórica, iniciada 2001, que os indicadores de latrocínios ficam zerados no período.
Os estupros, por sua vez, reduziram 13,6%, passando de 66 para 57 – uma diferença de nove boletins de ocorrência desta natureza. As extorsões mediante sequestro permaneceram zeradas pela nona vez consecutiva na análise histórica mensal.
Em contrapartida, houve sete ocorrências e sete vítimas a mais de mortes intencionais na região, já que os totais passaram de 13 para 20. As taxas dos últimos 12 meses (de agosto de 2019 a julho de 2020) recuaram para 5,74 casos e 5,93 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.
Roubos e furtos
A região de Ribeirão Preto também reduziu 11,2% os roubos em geral, no mês de julho, se comparado a igual período de 2019. O indicador passou de 448 para 398 – 50 a menos. É a primeira vez que o indicador fica abaixo de 400.
Nos roubos de veículo o recuo foi de 1,4%, com 70 boletins, ante 71. A tendência se estendeu para os furtos em geral e de veículo, que reduziram 34,6% e 36,8%, respectivamente. O primeiro indicador passou de 3.212 para 2.100 – 1.112 a menos, apresentando a menor quantidade desde 2001. O segundo caiu de 383 para 242 – uma diferença de 141 boletins.
Nos roubos de carga a queda foi de cinco casos na comparação dos meses de julho de 2019 e 2020 – o total passou de 13 para oito. Já os roubos a banco permaneceram zerados pela terceira vez consecutiva.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas na região de Ribeirão Preto, ao longo do mês de julho, resultou em 1.175 prisões e na apreensão de 94 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 426 flagrantes por tráfico de entorpecentes.