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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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MUNDO - As últimas restrições da Itália para tentar controlar o novo coronavírus incluem um lockdown parcial de sua região mais rica e populosa, a Lombardia, ao redor de Milão, capital financeira do país, disse o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, nessa quarta-feira (4).

O novo pacote de medidas, divulgado ontem pelo governo, endurece as restrições em nível nacional e divide o país em três zonas - vermelha, laranja e amarela, de acordo com a intensidade da epidemia.

O zoneamento depende de uma série de fatores, incluindo taxas de infecção local e ocupação hospitalar, com restrições ajustadas de acordo com cada região.

Nas zonas vermelhas, gravemente afetadas, as pessoas só poderão deixar suas casas para trabalhar, por motivos de saúde ou em razão de emergências. Bares, restaurantes e a maioria das lojas estarão fechadas.

As aulas do ensino médio e dos dois anos finais do ensino fundamental serão transferidas para o modelo remoto.

No entanto, ao contrário do lockdown nacional aplicado na Itália durante a primavera, todas as fábricas permanecerão abertas.

"Nossa capacidade de terapia intensiva pode se esgotar em questão de semanas, temos que intervir", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, em entrevista coletiva, para explicar o conjunto de medidas que entram em vigor nesta sexta-feira (6).

 

 

*Por Gavin Jones e Angelo Amante - Repórteres da Reuters

Estudo, em parceria com a Unicamp e UFRN, aponta semelhança com doenças atuais que acometem humanos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), identificou o parasita causador de uma doença óssea crônica - a osteomielite - em ossos de dinossauros saurópodes, do grupo dos Titanossauros, com mais de 80 milhões de anos. A descoberta, inédita no mundo, é importante para o entendimento de doenças similares que acometem a espécie humana ainda hoje e cujos mesmos tipos de parasitas já derrubavam os gigantes do Período Cretáceo.
Os ossos fósseis, que correspondem a restos de dinossauros carnívoros e herbívoros, foram encontrados pela equipe do Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar, em diversas incursões a campo, na região de Ibirá (SP). "Desde o ano de 2006, esse material vem sendo incorporado à coleção de Paleontologia do DEBE, para que pudesse ser estudado pelos nossos estudantes e por pesquisadores de diferentes instituições", diz Marcelo Adorna Fernandes, docente do DEBE e coordenador do Laboratório da UFSCar.
A presença do microrganismo que causava a osteomielite nos saurópodes foi identificada e passou por análises sob microscópio, que mostraram a existência de parasitas fossilizados na medula óssea. "Foi algo raro e inusitado, pois nunca antes foram encontrados parasitas em ossos de dinossauros, apenas em insetos preservados no âmbar, resina fóssil, e também em coprólitos, fezes petrificadas", aponta Fernandes sobre o ineditismo do estudo.
A osteomielite identificada no fóssil do saurópode ainda é diagnosticada nos dias de hoje. A doença acomete os seres humanos com infecções provocadas por bactérias ou fungos. "Quando um osso é infectado, esses microrganismos podem chegar até à medula óssea, que inflama e diminui a irrigação sanguínea. Devido a isso, ocorre uma necrose no local afetado", explica o professor. Quando a osteomielite é crônica, a infecção atinge áreas externas ao osso e provoca abscessos, com a formação de feridas e úlceras na pele. De acordo com Adorna, outra doença muito parecida com esta do dinossauro é a Leishmaniose, causada por protozoários flagelados, transmitida pela picada do mosquito palha e que pode se manifestar, no ser humano, de diferentes formas - a cutânea, conhecida como Úlcera de Bauru; e a visceral.
No caso do dinossauro, o docente explica que os parasitas se instalaram na região medular do osso. "No entanto, ainda não conseguimos precisar se a doença crônica se instalou primeiro no dinossauro ou se foi o parasita que abriu caminho para a infecção óssea", completa. Fernandes acrescenta que a doença devia causar muita dor e sofrimento ao dinossauro, que já era velho, provocando úlceras na pele, fístulas e secreção purulenta, "o que lhe dava um aspecto de zumbi, daí o apelido de Dinossauro Zumbi".
Para o pesquisador, a descoberta do parasita em animais do passado é importante para compreender as doenças atuais. "Quando começamos a entender o processo infeccioso no nível microscópico, podemos investigar o desenvolvimento de doenças degenerativas e que acometeram os organismos do passado. Ao se comparar com doenças atuais, até mesmo no nível celular, podemos compreender que o resultado das infecções são os mesmos, pois os processos acontecem da mesma maneira. Então, evolutivamente, a relação entre parasita e hospedeiro parece ser tão antiga quanto os próprios dinossauros", conclui.
A pesquisa foi desenvolvida inicialmente no Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia do DEBE, por Tito Aureliano, mestrando da Unicamp, pesquisador na UFRN e colaborador do Laboratório da UFSCar, sob coorientação do professor Marcelo Adorna Fernandes, e foi divulgada recentemente em publicação internacional (https://bit.ly/3jHR0we). Os pesquisadores elaboraram um vídeo sobre o estudo, que pode ser acessado no canal do Youtube dos Colecionadores de Ossos (https://bit.ly/3kAbQ1U). Participaram também da pesquisa e do artigo, Carolina Santa Isabel, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar; Fresia Ricardi-Branco, orientadora e docente da Unicamp; e Aline Ghilardi, ex pós-doutoranda do PPGERN e atual professora e paleontóloga da UFRN.

MSF implementa clínicas móveis e fornece água potável em Pemba, que já recebeu mais de 100 mil deslocados

 

MUNDO - Até agora, mais de 400 mil pessoas da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, foram deslocadas de acordo com as estimativas governamentais anunciadas na semana passada. Após terem fugido da violência dos contínuos ataques de grupos armados e das ações militares das forças moçambicanas, estas pessoas deslocadas enfrentam agora sérios riscos de saúde e condições de vida inadequadas.

"Cerca de 10 mil pessoas deslocadas chegaram de barco à capital provincial de Pemba só na semana passada", disse Joaquim Guinart, coordenador do projeto de MSF em Cabo Delgado. "Eles estavam desidratados. As mulheres deram à luz no mar. Tem havido casos de diarreia grave e potencialmente fatal. Há muita pressão sobre o pessoal médico local, uma vez que 20 mil pessoas chegaram ao longo do último mês e mais continuarão a chegar.”

Aproximadamente 100 mil pessoas deslocadas internamente (IDPs) procuraram refúgio em Pemba e arredores em locais de abrigo temporário, tais como edifícios escolares, ou com famílias de acolhimento, aumentando a população da cidade em um terço. MSF avalia que muitos deslocados internos carecem de água potável e estão expostos à malária com quase nenhuma proteção enquanto permanecem em condições insalubres e de superlotação, aumentando o risco de um surto de sarampo, diarreia ou COVID-19.

Sem um fim à vista, os combates que começaram em outubro de 2017 continuaram a aumentar de intensidade, forçando quase um quinto da população da província a abandonar as suas casas e reduzindo a quase nada o acesso aos cuidados e outros serviços na área. MSF teve de suspender as suas próprias atividades médicas humanitárias em Mocimboa da Praia em março, seguido de Macomia em maio, após um ataque, durante o qual o centro de saúde em Macomia, onde o pessoal de MSF trabalhava, foi saqueado e incendiado. Estima-se que mais de 20 centros de saúde locais foram destruídos durante o conflito.

MSF deslocou a sua base para a cidade de Pemba, onde tem prestado assistência médica aos deslocados internos e à comunidade de acolhimento. Mesmo assim, MSF diz que luta para permanecer operacional em Cabo Delgado devido a restrições administrativas e de viagem por causa da COVID-19, que obrigam a organização a trabalhar com capacidade mínima enquanto as necessidades continuam a crescer exponencialmente.

MSF iniciou uma clínica móvel no distrito de Metuge em setembro e, devido à constante chegada de novos deslocados, foi lançada uma segunda clínica móvel em 28 de outubro, que MSF espera utilizar para chegar a mais pessoas em distritos mais remotos nas próximas semanas. MSF também presta assistência em termos de água e saneamento em locais de deslocados internos e instalações sanitárias e gere o centro de tratamento de diarreia em Pemba. Com o apoio de parceiros, MSF está construindo 150 latrinas e restaurando 27 bombas de água manuais e cinco sistemas de água no distrito de Metuge, assegurando o acesso a água segura antes da próxima estação chuvosa. No entanto, MSF avalia que estas atividades apenas respondem a uma fração das necessidades crescentes da área.

"MSF está profundamente preocupada com a violência contínua e a deterioração das condições em Cabo Delgado e com o rápido crescimento do número de deslocados, especialmente com o início da estação chuvosa. As necessidades básicas das pessoas deslocadas continuam, apesar dos esforços existentes para prestar assistência humanitária", afirma o chefe de projeto de MSF para Moçambique, Alain Kassa. "Se não forem tomadas medidas imediatas, a situação vai piorar rapidamente, e MSF apela às autoridades moçambicanas para que apoiem a mobilização de pessoal e fornecimentos humanitários adicionais sem demora".

MSF está presente em Moçambique desde 1984. Na cidade de Pemba, MSF está apoiando as autoridades de saúde na melhoria do acesso à água e saneamento, bem como na resposta a possíveis surtos de diarreia e cólera. MSF também está presente em Maputo e Beira, oferecendo atendimento a pessoas com HIV, tuberculose e hepatite e populações vulneráveis. Em todos os projetos, MSF está apoiando o Ministério da Saúde de Moçambique em sua resposta à COVID-19 por meio da implementação de medidas preventivas, incluindo controle de infecções, triagem e vigilância.

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

Emprego para o fim do ano e melhoria do consumo das famílias puxam números para cima; por outro lado, ano de 2020 deve terminar com mais desligamentos que admissões nos dois setores

 
SÃO PAULO/SP - Em recuperação desde o início do segundo semestre, os setores de comércio e serviços no Estado de São Paulo registraram novos crescimentos na geração de vagas formais em setembro: saldo positivo de 43.335 postos de trabalho, segundo a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No caso dos comerciantes, as 14.982 vagas criadas marcaram o terceiro mês consecutivo em alta, enquanto os serviços fecharam o mês com 28.353 novos celetistas.
 

Tabela 1 – Saldo de vagas formais do comércio no Estado de SP (setembro/2020)
 


Tabela 2 – Saldo de vagas formais no setor de serviços no Estado de SP (setembro/2020)
 

 
   


Os números de setembro ajudam a diminuir os prejuízos acumulados ao longo do ano: no comércio, a geração de 37 mil vagas, de julho para cá, diminuiu o volume total da retração no número de vínculos, que é de 121.006 postos de trabalho a menos entre janeiro e setembro. O setor de serviços vive situação parecida: apesar de ter criado mais de 43,6 mil vagas em dois meses, ainda acumula diminuição expressiva de 146.605 postos no acumulado de 2020.
 
O motor de novas vagas do comércio, no mês, foi o varejo, que fechou com um saldo positivo de 10.378 novos postos de trabalho. Só os lojistas da área de equipamentos de informática e de comunicação geraram 2.907 empregos no período.
 
Destaque ainda para o saldo positivo de 1.709 novas vagas do varejo na cidade de São Paulo, que puxou a recuperação do comércio também na capital – de 2.893 novos postos de trabalho em setembro.
 
Já em relação ao setor de serviços, o crescimento mais significativo aconteceu entre as atividades administrativas, com saldo positivo de 19.242 novas vagas no Estado. Em seguida, a área de transporte, armazenagem e correio, com 5.050 postos. O contexto também foi positivo para os serviços na cidade de São Paulo, gerando 8.027 novas vagas formais em setembro.
 
Os passos da recuperação
No comércio, os resultados positivos – que já haviam sido previstos pela FecomercioSP quando da publicação dos dados de agosto – são consequências de diversos fatores que impactam positivamente o desempenho das vendas do setor. Entre eles, a volta gradual das famílias ao consumo depois de meses em quarentena por causa da pandemia de covid-19 e a injeção de dinheiro do auxílio emergencial, prorrogado até dezembro.
 
No caso do setor de serviços, o aumento maior no número de vagas está ligado à proximidade das datas de fim de ano, momento em que os empresários contratam profissionais temporários com o intuito de atender a uma demanda mais intensa. Por isso o bom resultado, nos últimos dois meses, do segmento de serviços de locação de mão de obra. Por outro lado, atividades relacionadas ao turismo e de alimentação fora de casa seguem prejudicadas pelo contexto pandêmico.
 
Ainda de acordo com a Federação, se a tendência é que os saldos de vagas celetistas continuem positivos até dezembro, eles não vão impedir que 2020 feche com mais desligamentos do que novas admissões em ambos os setores – também consequências do cenário adverso da pandemia, dos impactos da redução do auxílio emergencial e de inflação e desemprego crescentes.
 
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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