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BÉRGAMO - O Liverpool venceu a Atalanta por 1 a 0 nesta quinta-feira, em Bérgamo, mas o placar não foi suficiente para evitar a eliminação do time inglês nas quartas de final da Liga Europa. Beneficiada pelos 3 a 0 feitos em Anfield, no jogo de ida, a equipe italiana sofreu um golpe no início, com o gol de Mohamed Salah, de pênalti, aos seis minutos, mas segurou a pressão do rival e comemorou a classificação no placar agregado.

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Na semifinal, a Atalanta vai enfrentar o Olympique de Marselha, que eliminou o Benfica nos pênaltis. A outra semifinal vai ser entre Bayer Leverkusen e Roma. O atual campeão alemão empatou em 1 a 1 com o West Ham, na Inglaterra, garantindo a vaga, já que fez 2 a 0 na ida. O gol de Frimpong, aos 43 minutos do segundo tempo, selou o empate e manteve invencibilidade do Bayer na temporada. Na outra partida das quartas, a Roma derrotou novamente o Milan, agora por 2 a 1, no Olímpico.

 

 

GE

ITÁLIA - Os índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da França e da Itália, embora divergentes, apontam o progresso da desinflação na zona do euro. No entanto, este progresso pode não ser o suficiente para garantir cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE) ainda em abril, segundo analistas da Oxford Economics.

Segundo divulgou na última semana, o escritório de estatísticas da França, conhecido como Insee, o CPI francês avançou 2,3% na taxa anual de março, uma desaceleração acentuada em comparação a alta de 3,2% em janeiro e abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 2,5%. Já o órgão de estatísticas da Itália, o Istat, informou leve aceleração do CPI em março, de 0,8% a 1,3% na taxa anual. Entretanto, o resultado italiano veio abaixo das expectativas da FactSet, de alta a 1,4%.

Em relatório, analistas da Oxford Economics avaliam que os resultados indicam continuidade no processo de desinflação, embora com alguns "desafios" pelo caminho que devem impedir cortes de juros do BCE ainda em abril. A consultoria destacou como positiva a rápida desaceleração da inflação de alimentos em ambos os países, a deflação nos preços de energia da Itália e a forte queda nos preços de bens industriais da França, que avançaram apenas 0,1% na taxa anual de março, o menor nível desde 2011.

Por outro lado, a inflação de serviços ainda não demonstra sinais de arrefecimento tanto na França, onde recuou levemente de alta de 3,2% em fevereiro para alta de 3,0% em março na taxa anual, como na Itália, cujo núcleo do CPI avançou a 2,4% no período, pressionado por preços de serviços de transportes, destacou a Oxford.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

ROMA - Um bebê de 37 semanas com um "enorme tumor na garganta" que o impediria de respirar ao nascer foi salvo por uma operação cirúrgica inédita realizada no Hospital Pediátrico Bambino Gesù, em Roma, Itália.

A primeira parte da operação, que durou cerca de 40 minutos, ocorreu ainda na barriga da mãe, enquanto o bebê estava na placenta e com o cordão umbilical intacto. Só depois foi realizada a cesariana e finalizada a segunda parte da cirurgia.

Durante a gravidez, o bebê desenvolveu uma massa tumoral benigna, mas "tumultuosa", que se tornou gigante na fase final da gestação.

Segundo o hospital, o tumor, localizado no pescoço do menino, era "gigante", do tamanho da sua cabeça, e já estava a prejudicar não só os vasos sanguíneos como a traqueia.

Se não tivesse sido parcialmente removido enquanto ainda estava na placenta e a respirar com a ajuda do cordão umbilical, o tumor teria impedido o bebê de sobreviver, uma vez que estava a tapar-lhe as vias respiratórias e impossibilitava a intubação.

Três dias depois de nascer, o menino voltou a ser operado. Desta vez a cirurgia durou sete horas.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

FRANÇA - Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido e Itália pediram na segunda-feira (9) ao Irã para “não estender o conflito” para fora de Gaza, após o ataque do Hamas contra Israel, informou a Presidência francesa.

“Pedimos a outros grupos extremistas, ou a qualquer Estado que possa tentar se aproveitar da situação, o Irã em particular, que não busque explorar a situação com outros fins, nem estender o conflito”, ressalta o comunicado conjunto divulgado pela Presidência francesa.

 

 

AFP

ITÁLIA - A taxa preliminar de inflação anual da Itália caiu para 5,5% em agosto, de 5,9% em julho, informou a agência de estatísticas Istat (Instituto Nacional de Estatisticas da Itália), nesta quinta-feira.

A última leitura ficou acima da estimativa de consenso de 5,3%.

Numa base mensal, os preços ao consumidor em Itália subiram 0,4%, contra o crescimento zero anterior e o aumento esperado de 0,1%.

Harmonizada com a União Europeia, a taxa de inflação anual foi de 5,5%, contra os 6,3% revistos anteriormente e a previsão dos analistas de 5,6%. Mês a mês, os preços harmonizados ao consumidor subiram 0,2%, em comparação com a queda anterior de 1,6% e a estimativa de um aumento de 0,3%.

 

 

por Repórter ADVFN

BRUXELAS - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, recebeu na noite desta segunda-feira (17), em Bruxelas, a primeira-ministra Giorgia Meloni e agradeceu a Itália por seu apoio fundamental à aliança militar.  

“Foi um grande prazer encontrar novamente a primeira-ministra Giorgia Meloni após a cúpula da Otan da semana passada. Agradeci à Itália por sua contribuição fundamental para a Otan e o apoio inabalável à Ucrânia”, escreveu Stoltenberg no Twitter.  

Na publicação, o representante da Otan informou ainda que ele e a premiê italiana discutiram “a resposta da aliança militar aos desafios em todas as direções, incluindo terrorismo e instabilidade na frente sul”.  

O encontro, que durou cerca de duas horas, ocorreu na residência de Stoltenberg, na capital da Bélgica, onde líderes de 60 países se reúnem para participar da cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) até esta terça-feira (18). (ANSA).

 

 

ISTOÉ

LAMPEDUSA – A ilha de Lampedusa, no sul da Itália, vive uma onda de chegadas de migrantes forçados através do Mediterrâneo Central, enquanto a premiê Giorgia Meloni tenta destravar as negociações na União Europeia sobre a crise migratória.  

Apenas na última quinta-feira (30), 46 barcos atracaram em Lampedusa com 2.033 deslocados internacionais. Já nesta sexta, pelo menos 12 embarcações chegaram à ilha com 448 migrantes.  

Os barcos são provenientes da Líbia e da Tunísia, e seus ocupantes são originários de diversos países da África, como Chade, Egito, Eritreia, Gana e Sudão.  

Os migrantes de pelo menos uma das embarcações relataram que “alguns” companheiros de viagem caíram no mar durante a travessia.  

O centro de acolhimento de Lampedusa abriga neste momento mais de 3,2 mil pessoas, oito vezes sua capacidade, mas o governo já prepara a transferência de pelo menos 1,74 mil.  

Segundo o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 65 mil migrantes forçados via Mediterrâneo em 2023, alta de 135% sobre o mesmo período do ano passado.  

A crise migratória é um dos principais temas na reunião do Conselho Europeu que acontece em Bruxelas, porém os primeiros-ministros da Hungria, Viktor Orbán, e da Polônia, Mateusz Morawiecki, tidos como aliados de Meloni na UE, bloquearam as conclusões dos líderes sobre o tema.  

Recentemente, os ministros do Interior da União Europeia chegaram a um acordo para reformular as regras de refúgio no bloco e obrigar todos os Estados-membros a participar de políticas de acolhimento, de forma a reduzir o peso que recai sobre a Itália, mas Budapeste e Varsóvia são contra a proposta.  

“Bruxelas quer um texto pró-imigração, enquanto Polônia e Hungria resistem juntas”, disse Balázs Orbán, diretor político do premiê húngaro.  

Na sexta, Meloni se reuniu com Orbán e Morawiecki para tentar resolver o impasse. “Espero que Hungria e Polônia sejam mais razoáveis”, disse o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que cobrou “solidariedade europeia” para enfrentar a crise migratória.  

 

(ANSA)

ITÁLIA - O magnata da mídia e político Silvio Berlusconi, morto nesta segunda-feira (12/06) em Milão, aos 86 anos, deverá ser lembrado pelas piadinhas. Em 2002, quando exercia o cargo de primeiro-ministro da Itália pela segunda vez, fez o sinal de "diabinho" com o dedo indicador e o mindinho atrás da cabeça do então ministro das Relações Exteriores da Espanha, Josep Piqué, durante foto posada com outros líderes europeus. Na Itália, o gesto é conhecido como "corna" (o equivalente a "corno" no Brasil).

Em 2004, Berlusconi usou uma bandana quando deu as boas-vindas ao então premiê britânico Tony Blair para um fim de semana em sua propriedade na Sardenha. Anos depois, em 2008, fingiu estrangular o presidente francês, Nicolas Sarkozy, durante coletiva de imprensa em Paris.

Berlusconi era conhecido como um "grande menino" italiano, fanfarrão e travesso, um moleque como muitos italianos gostavam. Parecia ser um político que não era tão rígido quanto outros, um que sabia ser espontâneao. Mas, na verdade, segundo o jornalista Giuseppe "Beppe" Severgnini, que escreveu um livro sobre o fenômeno que era Berlusconi, a realidade era outra.

Severgnini tem convicção de que as brincadeirinhas de Berlusconi eram calculadas – e passaram do limite por diversas vezes. Ele acredita que muitos italianos – exceto, obviamente, Berlusconi e seus apoiadores – tinham vergonha das tiradas do chefe de governo.

"Berlusconi entende que críticas do exterior e a vergonha alheia de alguns de seus conterrâneos apenas serviam para aumentar sua popularidade entre as classes mais baixas – ou seja, as pessoas que costumavam votar à esquerda e que passaram a votar nele", afirmou Severgnini.

 

"Material para construir sonhos"

E houve muita, muita gente que votou em Berlusconi. Em 1994, quando concorreu ao cargo de premiê pela primeira vez, obteve 43% dos votos já de saída.

A resposta para a pergunta sobre por que tantos italianos contavam com ele pode ser encontrada no contexto do momento em que a política deixa de ser racional.

Berlusconi não tinha uma plataforma política sólida, como o colunista Ernesto Gallo della Loggia escreveu no jornal Corriere della Sera naquele ano. Berlusconi, o político, irradiava o gosto artificial do plástico, escreveu della Loggia, e as ideias que apresentava eram meras generalizações. Ainda assim, "a política tem a ver com o coração e com a imaginação, com esperança e com o material do qual são feitos sonhos. É isso que falta amargamente ao bloco moderado na Itália".

Pôsteres críticos a Berlusconi em Roma em 2010, onde se vê montagem de fotos de Berlusconi e os dizeres Pôsteres críticos a Berlusconi em Roma em 2010, onde se vê montagem de fotos de Berlusconi e os dizeres

Pôsteres críticos a Berlusconi em Roma em 2010: político foi absolvido de acusação de prostituição de menoresFoto: picture alliance/abaca

Em meados dos anos 1990, os italianos precisavam desesperadamente de sonhos. A desindustrialização tinha empurrado a economia para a beira da recessão. Privatizações foram seguidas de demissões em massa, e o mercado de trabalho tinha sido desregulamentado.

Além de tudo isso, a situação política estava em depressão – do início a meados de 1992, os dois procuradores-gerais do Estado, Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, foram assassinados pela máfia. Havia rumores de que alguns políticos tinham ligações com o crime organizado, e a corrupção era um fenômeno amplamente disseminado. A expressão "Tangentopoli", a cidade da corrupção foi primeiro atribuída a Milão, mas se tornou um símbolo da miséria daqueles tempos.

 

Grandes expectativas

Eis que surge Berlusconi: chamado de "il Cavaliere", o cavaleiro, o empreendedor prometeu voltar a tornar a Itália uma grande nação por meio do seu partido conservador Força Itália. O empresário bilionário prometeu que repetiria seus sucessos econômicos em nível nacional.

Os eleitores acreditaram – em sua maioria, provavelmente, porque queriam. Esperavam um milagre e perdoaram generosamente algumas origens não explicadas de parte de sua fortuna, além de conflitos de interesse entre suas posições políticas e seus interesses econômicos.

"Silvio Berlusconi entrou na política para defender suas empresas", disse Marcello Dell'Utri, principal consultor de Berlusconi, no início de sua carreira política em 1994. Mas os eleitores não ligavam – acreditavam que o premiê representava a eles e a seus interesses.

Giuseppe Severgnini escreveu que Berlusconi representava a versão atualizada de como italianos viam a si mesmos: "uma autobiografia cheia de omissões e comodismo".

 

Tentativa de volta triunfal no contexto europeu

Os eleitores de Berlusconi não se abalaram com os 30 processos judiciais iniciados contra ele – nem por sua arrogância.

"Digo com toda honestidade que acredito que sou, de longe, o melhor presidente que a República da Itália jamais teve em seus 150 anos de história", disse Berlusconi em 2009, durante seu quarto mandato.

Os casos com mulheres muito novas também não incomodavam os eleitores. "Bunga bunga", a expressão irônica que descrevia as orgias das quais ele foi acusado de ser o anfitrião, eram famosas e se tornaram componente sólida da cultura popular italiana.

Em meados de 2013, Berlusconi foi condenado por fraude fiscal e impedido de exercer cargos públicos por seis anos. O banimento foi anulado em 2018 e, um ano depois, o político, aos 82 anos, voltou à cena, concorrendo não como chefe de governo, mas por um assento no Parlamento Europeu. Ele já havia entrado na corrida em quatro eleições europeias anteriores, mas só foi deputado europeu entre 1999 e 2001. Nas outras três eleições, preferiu ceder o mandato a colegas de partido.

Mesmo assim, em 2019, sentiu necessidade de tomar as rédeas do destino da União Europeia em suas próprias mãos e ingressou no Parlamento Europeu como o candidato italiano com o maior número de votos.

Apenas um ano depois, porém, ficou claro que até "il Cavaliere" era vulnerável. No início de setembro de 2019, testou positivo para covid-19, e os médicos anunciaram um tratamento contra pneumonia em seus dois pulmões.

Berlusconi se recuperou e, em meados de 2022, concorreu como principal candidato para seu partido, o Força Itália, nas legislativas italianas.

O partido já tinha formado uma aliança com a legenda pós-fascista Irmãos da Itália (FdI) da atual primeira-ministra Giorgia Meloni, além do partido ultradireitista Liga. Porém, Berlusconi e seu partido não conseguiram repetir seus sucessos anteriores, acumulando apenas 8% dos votos. Como resultado, a legenda não desempenhou papel de destaque nas negociações de coalizão, impedindo Berlusconi de impor a maior parte de suas demandas contra Giorgia Meloni.

Basicamente, a situação resultou numa inversão de papeis: Meloni adquiriu suas primeiras experiências de governo como ministra da Juventude de Berlusconi (2008-2011). Após a eleição de 2022, mostrou ao antigo mentor algo que este provavelmente tinha considerado quase inconcebível durante sua vida: uma mulher moderna colocou o "Cavaliere" em seu devido lugar.

A era do "Cavaliere" agora chegou a um fim definitivo. Nesta segunda-feira, Berlusconi morreu em Milão depois de ter sido internado no fim de semana para tratar de uma leucemia e de problemas respiratórios.

 

 

Kersten Knipp / DW.com

ITÁLIA - Na Itália, o macarrão foi parar na mesa da Autoridade Nacional da Concorrência, um órgão que regula os preços das mercadorias – mas não foi para uma refeição. O preço do alimento preferido dos italianos aumentou quase 18% em apenas um ano, duas vezes mais que a inflação, atualmente em 8,3%. Em Roma, o governo convocou representantes do setor para tentar esclarecer o fenômeno.

Associações de consumidores acusam as marcas de serem as responsáveis pelo aumento do preço do macarrão. No entanto, as fabricantes alegam que o fenômeno se deve a uma conjunção de fatores – incluindo a alta dos valores da energia elétrica, perturbações na cadeia de fornecimento e a inflação.

A reunião de crise realizada pelo governo italiano na quinta-feira (11) terminou com uma promessa de que os preços do macarrão irão baixar em breve. As autoridades afirmam que continuarão monitorando os valores para "proteger os consumidores".

Em média, na Itália, o pacote de macarrão custa cerca de € 2 (cerca de R$ 11), um valor relativamente acessível. Em Roma, muitas pessoas dizem ter outros problemas. "Os produtos que mais sofreram aumento foram as frutas e os legumes. Mas o que custa mais caro, obviamente, são as contas de luz, que se tornaram impossíveis", diz uma moradora da capital italiana à RFI.

"Para ser sincera, eu não percebi que o preço do macarrão havia aumentado. Tudo ficou mais caro e é preciso se adaptar. Não entendo por que tudo tem que virar uma briga", comenta uma outra italiana à reportagem.

Nas redes sociais, no entanto, a questão virou motivo de piada. "Isso me fez rir. Eu sei que não deveria, mas é algo hilário o preço do macarrão ser a definição de uma crise no governo italiano", disse um usuário do Twitter.

A questão é mais complexa do que pode parecer, diz Fabio Parasecoli, professor de estudos sobre alimentação da Universidade de New York. Segundo ele, a reação do governo italiano mostra "o valor simbólico, emocional e cultural que o macarrão tem para os italianos", afirmou, em entrevista ao jornal The Washington Post.

 

Grande diferença de preços

A disparidade dos valores também choca os consumidores: a diferença de preços entre a cidade mais cara e a mais em conta chega a 64,8%. Associações suspeitam que produtores estejam recorrendo à especulação para lucrar.

Já os agricultores não podem ser responsabilizados porque o preço do trigo baixou cerca de 30% desde o ano passado. Os distribuidores também afirmam ter diminuído as margens de lucro, em respeito às famílias.

Após a reunião de quinta-feira, o governo exige que as marcas provem que não aproveitaram os efeitos da guerra na Ucrânia na economia italiana para criar uma falsa crise. Qualquer que seja o desfecho do episódio, ele será positivo aos consumidores, garante o ministro italiano das Empresas, Adolfo Urso. Várias companhias já anunciaram que o aumento foi temporário e os preços devem começar a cair nos próximos dias.

O macarrão é um alimento básico na alimentação dos italianos, indispensável para boa parte da população. No país, um adulto consome, em média, 23 quilos de massa por ano.

 

 

Com informações de Anne Treca, correspondente da RFI

MILÃO - O governo da Itália disse para a Câmara Municipal de Milão para não mais registrar filhos de pais do mesmo sexo, reacendendo um debate em torno da agenda conservadora da primeira-ministra, Giorgia Meloni.

A Itália legalizou as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo em 2016, derrubando a oposição de grupos católicos e conservadores, mas não conseguiu dar a eles direitos de adoção, temendo que isso encorajasse a gravidez de aluguel, que continua ilegal.

Na ausência de uma legislação clara sobre o assunto, alguns tribunais decidiram a favor de permitir que casais do mesmo sexo adotem os filhos uns dos outros, e prefeitos de algumas cidades, incluindo Milão, registraram barrigas de aluguel para casais do mesmo sexo.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, disse na segunda-feira que recebeu uma carta do Ministério do Interior dizendo-lhe para parar de registrar os filhos de casais do mesmo sexo.

Citando uma decisão do mais alto tribunal da Itália, a prefeitura de Milão - um braço local do Ministério do Interior - argumentou que os pais poderiam obter reconhecimento legal apenas com a aprovação explícita de um tribunal para a adoção.

Sala disse em um podcast nesta terça-feira que respeitará a ordem, mas continuará lutando politicamente para garantir que os direitos dos pais homossexuais e de seus filhos sejam reconhecidos.

Meloni chegou ao poder como defensora dos valores cristãos tradicionais e denunciando o que ela chama de "ideologia de gênero" e "lobby LGBT".

 

 

 

Por Federico Maccioni / REUTERS

Com reportagem adicional de Emilio Parodi

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