ITU/SP - Um grupo de cinco pessoas que tentava transportar cápsulas de pasta-base de cocaína no estômago foi preso na segunda-feira (13) na rodovia Presidente Castello Branco, em Itu. As “mulas” estavam em um ônibus de viagem internacional com que saiu da Bolívia e tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro.
A abordagem foi realizada por policiais do 5º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que entraram no veículo durante a fiscalização e encontraram 127 cápsulas de cocaína com os suspeitos. Foi constatado que além dessa quantidade, havia mais dezenas de cápsulas que foram ingeridas pelos homens.
Os suspeitos, de nacionalidade estrangeira, foram levados até o Hospital Regional de Sorocaba para fazer exames de radiografia e expelir o restante das cápsulas. Eles foram presos em flagrante e permaneceram hospitalizados. A ocorrência foi apresentada na Polícia Federal de Sorocaba.
MIRANTE DO PARANAPANEMA/SP - Os policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) prenderam, na segunda-feira (13), um homem que transportava mais de uma tonelada de maconha escondida no fundo falso de uma carreta. O flagrante aconteceu na rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo, em Mirante do Paranapanema.
Durante a Operação Impacto de combate ao crime organizado, os policiais do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e agentes das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da Polícia Federal, abordaram um caminhão semi-reboque com placas do Paraguai que circulava sem carga.
Ao vistoriar a carroceria do veículo, os policiais desconfiaram de um fundo aparentemente falso. Debaixo dele havia 1,1 tonelada de maconha, separada em tijolos.
O motorista foi detido no local e encaminhado à sede da Polícia Federal de Presidente Prudente, onde permaneceu preso por tráfico de drogas.
IBATÉ/SP - Com a chegada do inverno, a solidariedade se torna mais essencial do que nunca para aquecer os corações e as vidas daqueles que mais precisam. Em Ibaté, a união de esforços entre a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Assistência Social, e o Fundo Social de Solidariedade, é evidente na adesão à Campanha do Agasalho 2024, promovida pela EPTV. Essa iniciativa não apenas visa proporcionar conforto físico, mas também demonstra o poder transformador que a colaboração e a empatia têm em nossa comunidade.
O objetivo é simples: reunir peças em bom estado, desde roupas até calçados, para serem doadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social durante os meses mais frios do ano.
Amanda Affonso, coordenadora da Assistência Social explica que os moradores de Ibaté podem fazer suas contribuições na Assistência Social até o dia 31 de julho. ”Cada peça doada é um gesto de solidariedade que pode fazer uma enorme diferença na vida de alguém”, destacou.
As doações podem ser roupas masculinas, femininas e infantis; cobertores e roupas de cama; meias e gorros; sapatos e toalhas. Ao realizar a doação, é importante certificar-se que as peças estão em boas condições. Sapatos sem par, roupas sujas, furadas, manchadas ou com rasgos, por exemplo, são descartados no processo de triagem. “Se cada um doar uma peça de roupa, um par de sapatos, conseguiremos não só atingir a meta de peças doadas, mas ultrapassar esse número e deixar o inverno de todos aqueles que tanto precisam mais quente e acolhedor”, finalizou a coordenadora da Assistência Social”.
SERVIÇO
Segunda à sexta-feira
Horário: 8h às 17h
Local: Assistência Social
Endereço: Avenida São João, 231, Vila Bandeirantes
RIO DE JANEIRO/RJ - Luciano Huck e Marcos Mion, dois apresentadores do primeiro escalão da Globo, viajaram nas últimas 24 horas para o Rio Grande do Sul para visitar vítimas das enchentes que acontecem no estado desde o início do mês.
Huck chegou na última segunda (13) e esteve na cidade de Canoas (RS). Em um vídeo postado no Instagram, Huck diz que foi "olhar no olho das pessoas" após fazer uma doação de R$ 1 milhão para as vítimas.
"Depois de vários dias pensando no Rio Grande do Sul e ajudando à distância, eu vim olhar olho no olho das pessoas que estão enfrentando essa tragédia", afirmou. Huck também agradou crianças que estão em abrigos locais, que pediram para falar com MC Daniel.
Já Mion chegou nesta terça com um profissional que cuida de suas redes sociais para produzir "conteúdo humanitário". Desde a semana passada, Mion só publica vídeos sobre a tragédia do Rio Grande do Sul em suas páginas.
Mion foi criticado por parte do público por comandar a apresentação do show da cantora Madonna na Globo. Durante a transmissão, Mion, que estava junto de Kenya Sade, pediu doações as vítimas gaúchas.
Tanto Huck como Mion não vão gravar para seus programas enquanto estão no Rio Grande do Sul. Ambos foram por conta própria, sem um pedido formal da emissora para irem ao local.
Em contato feito pela reportagem, a Globo confirmou que Marcos Mion não tem viagem prevista para o Caldeirão ou em nome da emissora nesta semana.
Isso não quer dizer que programas de entretenimento não vão falar da tragédia do Rio. Na terça (14), Valéria Almeida, do Encontro, foi enviada ao sul do país para cobrir as enchentes de perto.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - Mais de um ano após anunciar sua cura do câncer de intestino, Simony continua a frequentar o hospital mensalmente para o tratamento de imunoterapia. Nas redes sociais, na terça-feira (14), a cantora compartilhou sua rotina de medicações e explicou cada etapa do processo.
Um ano após a cura do câncer, Simony exibe o crescimento do cabelo: ‘Assim que Deus faz’.
“Hoje é meu dia de fazer imunoterapia. Aqui estão todos os materiais que uso”, disse ela de forma bem-humorada. “Vocês são curiosos e sempre perguntam”, brincou. “Esta é a medicação que uso a cada 21 dias. Eu uso este filme porque minha pele é muito sensível e qualquer coisa causa alergia. Agora a enfermeira vai puncionar, eu vou deitar e ela vai cuidar de mim”, explicou.
Simony mostrou a enfermeira preparando a aplicação da medicação e comentou que não sente dor. “Já puncionou, mas não mostro porque vocês não estão preparados para ver isso, poderiam se assustar”, disse. “Não doeu nada porque aplico uma pomadinha antes de vir. Como moro a uns 30 minutos daqui, é o tempo suficiente para fazer efeito. Quando chego, já não dói mais para colocar a agulha”, detalhou.
“Agora colocamos este filme para não sair do lugar. A infusão pode levar de meia hora a uma hora. No meu caso, é uma hora por causa de um problema no rim, então o processo é mais lento. É isso, gente. A imunoterapia a cada 21 dias, uma horinha aqui sem nenhum efeito colateral, apenas um pouco de fadiga”, concluiu.
BRASÍLIA/DF - Cerca de 4,4 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em maio e junho podem sacar, a partir desta quarta-feira (15), o valor do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2024. A quantia está disponível no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e no Portal Gov.br.
No Rio Grande do Sul, além do pagamento para os nascidos em maio e junho, serão antecipados, para esta quarta-feira, os créditos dos benefícios para os nascidos de julho a dezembro. A medida beneficiará 702 mil trabalhadores afetados pelas fortes chuvas no estado, que receberão o valor total de R$ 726,7 milhões este mês.
Ao todo, a Caixa Econômica Federal liberará R$ 4,45 bilhões neste mês. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador, no caso do PIS, ou o número final de inscrição do Pasep. Os pagamentos ocorrem de 15 de fevereiro a 15 de agosto.
Neste ano, cerca de R$ 27 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial de 2024 será pago a 24,87 milhões de trabalhadores em todo o país. Desse total, 21,98 milhões são da iniciativa privada e receberão o abono do PIS e 2,89 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep.
O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal; e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento, no caso do PIS, e no número final de inscrição, no caso do Pasep. O saque começará nas datas de liberação dos lotes e acabarão em 27 de dezembro de 2024. Após esse prazo, será necessário aguardar convocação especial do Ministério do Trabalho e Previdência.
Calendário de pagamento do abono salarial em 2024 - Arte EBC
Saque Pasep - Arte/Agência Brasil
Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2022. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 117,67, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.412.
Trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento.
Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser feito com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.
O pagamento do abono do Pasep ocorre por meio de crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode fazer a transferência por TED para conta de sua titularidade em terminais de autoatendimento e portal www.bb.com.br/pasep ou no guichê de caixa das agências, mediante apresentação de documento oficial de identidade.
Até 2020, o abono salarial do ano anterior era pago de julho do ano corrente a junho do ano seguinte. No início de 2021, o Codefat atendeu a recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e passou a depositar o dinheiro somente dois anos após o trabalho com carteira assinada.
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu na terça-feira (14) o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Para seu lugar, indicou a engenheira Magda Chambriard.
Magda comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) no governo Dilma Rousseff (PT).
Após a divulgação da decisão de Lula, os ADRs (recibos de ações brasileiras negociadas nos Estados Unidos) da Petrobras recuavam cerca 7% nas negociações pós-mercado.
A decisão foi comunicada a Prates em reunião no fim da tarde, no Palácio do Planalto, com a presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), com quem Prates vinha tendo desentendimentos públicos desde o início de sua gestão.
A Petrobras confirmou a informação em nota divulgada à noite. No texto, afirma que recebeu de Prates solicitação para convocação do conselho de administração para "apreciar o encerramento antecipado de seu mandato".
"Adicionalmente", completa, o executivo "informou que, se e uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do conselho de administração da Petrobras".
Prates sofreu forte processo de fritura nos últimos meses, após críticas de Silveira à sua abstenção em votação de proposta do governo para reter dividendos extraordinários referentes ao resultado de 2024, medida que havia sido negociada com Lula.
Defendida por Silveira e Costa, a retenção foi aprovada no início de março e derrubou o valor de mercado da estatal. O governo acabou recuando semanas depois e aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários em assembleia no fim de abril.
Na assembleia, o governo não só recuou como determinou estudos para que a Petrobras distribua os 50% restantes até o fim do ano, em movimento que tranquilizou o mercado e recuperou o valor das ações da empresa.
Prates ganhou sobrevida no cargo, mas a avaliação no Planalto era de que sua manutenção não duraria muito tempo.
Nesta terça, sem a presença de Prates, a direção da estatal participou de eventos com analistas de mercado e jornalistas para detalhar o resultado do primeiro trimestre de 2024, quando a empresa apresentou recuo de 38% no lucro, para R$ 23,7 bilhões.
Pelo resultado, a estatal anunciou o pagamento de R$ 13,4 bilhões em dividendos a seus acionistas.
Prates, que estava em Brasília, fez comentários sobre o resultado no X (antigo Twitter), às 12h58 desta terça-feira.
"Mais um trimestre promissor em nossa Petrobras! Obtivemos resultados financeiros consistentes, nossa dívida financeira atingiu o menor patamar desde 2010 e alcançamos um resultado operacional robusto", escreveu.
"Nossos números mostram que estamos no caminho certo, em rota para cumprir tudo que estabelecemos no nosso Plano Estratégico 2024-28. E ninguém melhor do que nossa força de trabalho para relatar em vídeo alguns dos destaques desse período. Parabéns a todas e todos pelo resultado alcançado", afirmou.
"Seguiremos juntos rumo a mais um ano incrível para nossa companhia!", escreveu Prates.
POR FOLHAPRESS
EUA - Esta é a mais recente batalha na guerra comercial entre Estados Unidos e China nos últimos anos.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira um substancial aumento nas tarifas sobre carros elétricos, painéis solares, aço e outros produtos de fabricação chinesa.
A Casa Branca disse que as medidas, que incluem um imposto de 100% sobre carros elétricos provenientes da China, eram uma resposta a políticas comerciais injustas e tinham como objetivo proteger os empregos americanos.
A China já criticou os planos, que foram anunciados antecipadamente.
Os analistas disseram que as tarifas eram em grande parte simbólicas e visavam ajudar na reeleição em um ano eleitoral difícil.
As medidas chegam precedidas por meses de duras críticas do ex-presidente Donald Trump, o virtual concorrente de Biden na corrida pela Casa Branca, que afirmou que o apoio de seu rival aos carros elétricos "mataria" a indústria automobilística americana.
As tarifas anunciadas nesta terça-feira afetarão importações no valor estimado de US$ 18 bilhões, segundo a Casa Branca.
Além de um aumento de 25% para 100% nos impostos de importação de veículos elétricos, as tarifas sobre os painéis solares aumentarão de 25% para 50%.
As taxas sobre certos produtos de aço e alumínio triplicarão para 25%, em comparação com os atuais 7,5% ou menos.
"Comércio desleal"
As medidas anunciadas pela Casa Branca se somam às tarifas que os Estados Unidos impuseram aos produtos chineses durante o governo Trump, citando práticas comerciais desleais.
Durante a revisão das medidas pela administração Biden, o governo recebeu quase 1.500 comentários, a grande maioria de proprietários de empresas que argumentavam que as tarifas estavam aumentando os preços para os americanos comuns e pediam sua eliminação.
A decisão de Biden de manter as tarifas em vigor e expandi-las para novas áreas - apesar da inflação persistente nos Estados Unidos ter afetado suas taxas de aprovação - é uma indicação da mudança dramática nas posturas sobre comércio tanto dos democratas quanto dos republicanos nos Estados Unidos, que há muito tempo defendiam os benefícios do comércio global.
Wendy Cutler, ex-funcionária de comércio dos Estados Unidos e agora vice-presidente do Asia Society Policy Institute, disse que acredita que os americanos estão dispostos a aceitar carros com preços mais altos em troca de ajudar a proteger as empresas e os empregos americanos.
"Já vimos esse filme antes: com energia solar, com aço e [alumínio], e quando se tratam de carros e outros produtos, os Estados Unidos precisam se antecipar", disse. "Trata-se de fazer concessões e talvez a curto prazo os carros fiquem mais caros, mas a longo prazo queremos ter uma indústria competitiva aqui", apontou.
Em uma reunião com jornalistas, funcionários da Casa Branca negaram que a política interna dos Estados Unidos tenha influenciado na decisão.
Disseram que as medidas são uma resposta às práticas comerciais de Pequim que prejudicam os Estados Unidos, por exemplo, ao forçar empresas ocidentais que operam na China a compartilhar informações, para depois se apropriarem desse conhecimento.
Também afirmaram que as medidas visavam objetivos específicos e não esperavam que inflação aumentasse, contrastando seu enfoque com o de Trump.
O ex-presidente, que em algum momento se autodenominou um "homem das tarifas", fez campanha com uma proposta de aumento geral de 10% nas tarifas sobre as importações, que subiria para 60% para produtos provenientes da China.
Também atacou Biden por promover veículos elétricos, medida que, segundo ele, destruirá as empresas automobilísticas americanas, empregadores-chave em estados como Michigan, que serão campos de batalha importantes nas eleições de novembro.
Um olhar sobre as novas tarifas:
Aguardando a Europa
Os Estados Unidos já estão impondo altas tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China, o que resultou em vendas insignificantes desses automóveis.
No entanto, Washington tem observado com cautela o aumento das vendas das empresas chinesas na Europa e em outros países.
Autoridades da Casa Branca afirmaram que garantir que as tecnologias verdes não sejam dominadas por um único país é fundamental para uma transição energética bem-sucedida e sustentável a longo prazo.
Embora as medidas direcionadas aos veículos elétricos provavelmente tenham um efeito prático mínimo, o mundo empresarial está aguardando para ver se a Europa tomará medidas semelhantes, disse Natasha Ebtehadj, da Artemis Investment Management.
A União Europeia e o Reino Unido estão debatendo medidas para conter as importações de carros elétricos fabricados na China, mesmo que isso possa desacelerar sua adoção.
"Não é realmente uma surpresa para os investidores ou para as empresas chinesas, especialmente no período anterior a uma eleição em que ambos os candidatos não são realmente favoráveis à China", disse Ebtehadj.
"Dado o volume relativamente pequeno de importações para os EUA, talvez seja mais interessante ver o que acontecerá a seguir na Europa", acrescentou.
Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma guerra comercial desde 2018, quando Trump impôs tarifas sobre cerca de dois terços dos bens importados da China, no valor estimado de US$ 360 bilhões na época.
Essas medidas provocaram retaliações de Pequim, um conflito que terminou em um alívio no início de 2020, quando Trump reduziu as taxas de alguns impostos, enquanto a China se comprometeu a aumentar suas compras dos Estados Unidos.
No entanto, essas promessas não foram suficientes, e desde então as tarifas resultaram em mais de US$ 200 bilhões em novos impostos de fronteira para o governo dos EUA, além de causar uma significativa reorganização nos padrões do comércio global.
Grande parte desse montante foi sustentada pelos americanos comuns, na forma de preços mais altos para móveis, calçados e outros bens.
No entanto, a Oxford Economics descreveu as últimas medidas como "mais um rosnado simbólico do que uma mordida". A empresa afirmou que provavelmente aumentariam a inflação em apenas 0,01 ponto percentual, ao mesmo tempo em que afetariam o crescimento de forma semelhante.
Natalie Sherman - Repórter de negócios da BBC
ISRAEL - Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza ao longo de terça-feira (14) deixaram mais de 80 mortos, anunciou o grupo terrorista Hamas. A ofensiva sobre Rafah continua, apesar de esforços dos Estados Unidos de dissuadir Tel Aviv de lançar uma grande operação terrestre na cidade do sul do território palestino.
Na madrugada, testemunhas relataram ataques em várias regiões de Gaza, incluindo Rafah, onde quase 1,4 milhão de palestinos se aglomeram, a grande maioria de deslocados internos.
Com os 82 mortos divulgados nesta terça, subiu para 35.173 o número de mortos, na maioria civis, desde o início da guerra, informou o Ministério da Saúde do Hamas.
Desse total, 24.686 já tiveram suas identidades checadas e confirmadas pelo ministério até o dia 30 de abril: 7.797 crianças (32%), 4.959 mulheres (20%), 10.006 homens (40%) e 1.924 idosos (8%), de acordo com o Ocha (Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários).
Há combates no leste de Rafah, onde as tropas israelenses entraram com tanques em 7 de maio e tomaram o posto de fronteira homônimo, por onde entrava boa parte da ajuda humanitária aos civis palestinos. Segundo o Qatar, um dos países que fazem a mediação diplomática entre Israel e Hamas, Gaza não recebe nenhum comboio com mantimentos desde o dia 9.
O Exército israelense ordenou a saída de civis da área leste da cidade no dia 6; desde então, de acordo com a ONU, quase 450 mil foram deslocados.
"Os ataques aéreos são contínuos. É muito assustador. Estou com medo pelos meus filhos", disse à AFP Hadil Radwane, 32, deslocado do oeste de Rafah. Moradores dessa região de Rafah disseram mais tarde que podiam ver colunas de fumaça subindo dos bairros a leste.
No norte de Gaza, os palestinos também foram orientados a deixar algumas áreas após a retomada dos combates, especialmente em Jabalia e na Cidade de Gaza, onde, segundo Tel Aviv, o Hamas está tentando "repor suas capacidades militares".
Israel tem dito que pretende continuar a avançar sobre Rafah mesmo sem o apoio de seus aliados, dizendo que a operação é necessária para eliminar os terroristas remanescentes do Hamas.
Após o ataque de 7 de Outubro, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, prometeu destruir a facção, que tomou o poder em Gaza em 2007.
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) informou que realizará audiências na quinta (16) e sexta-feira (17) para avaliar um novo pedido da África do Sul a favor de se adotar medidas de emergência contra a incursão em Rafah.
POR FOLHAPRESS
MONTEVIDÉU - Já classificado para as oitavas de final da Copa Libertadores, o Atlético-MG foi derrotado por 2 a 0 pelo Peñarol (Uruguai) na noite de terça-feira (14) no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu.
?⚫️ "Peñarol nomá!"
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) May 14, 2024
?? Em casa, o @OficialCAP bateu o @Atletico por 2-0 e manteve a segunda colocação do Grupo G da CONMEBOL #Libertadores. pic.twitter.com/nEgkiPaQf2
Mesmo com este revés, após o qual deixou de ter 100% de aproveitamento, o Galo permanece na liderança do Grupo G da competição continental, com 12 pontos. Já a equipe uruguaia chegou aos nove pontos, ocupando a vice-liderança da chave.
Atuando em seus domínios, o Peñarol mostrou ser um adversário perigoso, em especial nas jogadas de bola parada com o meio-campista Leo Fernández. E foi graças a este jogador que o time do Uruguai conseguiu construir sua vitória.
O camisa oito do Peñarol começou a desequilibrar a partida aos 25 minutos do segundo tempo, quando cobrou falta com muito veneno. A bola explodiu na trave e, após bate e rebate na área, sobrou para Lucas Hernández, que não vacilou.
Cinco minutos depois Leo Fernández voltou a ter oportunidade de cobrar uma falta da intermediária. E o meio-campista aproveitou a oportunidade para soltar outro foguete que Everson defendeu parcialmente, permitindo que Maxi Silveira finalizasse com liberdade.
Após o revés na Copa Libertadores o Atlético-MG se concentra no Campeonato Brasileiro, competição na qual mede forças com o Bahia a partir das 16h (horário de Brasília) do próximo domingo (19).
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