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Um grupo de médicos holandeses descobriram acidentalmente um novo órgão enquanto tratavam um paciente com câncer.

 

SÃO CARLOS/SP - A nova descoberta trata-se de um par de glândulas nunca referidas anteriormente, localizado atrás do nariz e acima do palato, perto do centro da cabeça humana. Até ao momento, era comumente sabido que os humanos possuíam três pares de glândulas salivares mas nenhuma localizada naquele local. Como o local onde se encontram é anatomicamente pouco acessível, esse fator pode ter sido crucial para que estás glândulas tivessem passado despercebidas.

O neurocientista Fabiano de Abreu reagiu à nova descoberta e aí fato de existir ainda muito para desvendar.

 "Isso prova o quanto a neurociência é importante e como ela é a chave para resolver muitas doenças assim como entender o funcionamento do nosso sistema nervoso. O avanço da tecnologia nos ajuda a desvendar o que antes era inacessível." , refere Abreu.

Segundo o cientista, cada pequeno progresso significa um avanço significativo para os pacientes.

"Esta descoberta é um grande avanço já que pode amenizar o efeito da radioterapia em pacientes com tumores na cabeça e pescoço. Os tratamentos nestes doentes costumam causar complicações às glândulas salivares. Evitar com que essa região seja alvo da radiação ameniza os efeitos colaterais.", analisa o neurocientista.

Fabiano de Abreu é doutor em neurociências e psicologia membro da FENS  - Federation of European Neuroscience Societies. Autor da teoria da psicoconstrução aprovada pelo Instituto Gaio de Psicanálise membro da Unesco e pela Université Libre des Sciences de L 'homme de Paris. 

 

Programação gratuita contará com palestras gravadas sobre pesquisas e avanços recentes na área

 

SÃO CARLOS/SP - No ano de 2020 a comunidade científica que atua com polímeros está comemorando os 100 anos de estudos na área, que têm como referência inicial o artigo do químico alemão Hermann Staudinger, publicado em 1920. Nesse contexto, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza, de setembro a novembro, o evento virtual "100 anos da Ciência dos Polímeros". 

"Polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores - os monômeros - e podem ser encontrados em garrafas PET, canos de PVC, sacolas plásticas etc. Além disso, também há os polímeros naturais como, por exemplo, a borracha", explica a professora Marystela Ferreira, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da Universidade, uma das organizadoras do evento.

Para refletir sobre essa classe de materiais na academia e na indústria, entre os meses de setembro e novembro serão divulgados vídeos e podcasts nas páginas criadas para o evento nas mídias sociais (Instagram, Facebook, Twitter e YouTube). "Devido à pandemia, a iniciativa tomou um novo formato e iremos realizar uma divulgação dos grupos de pesquisas e empresas que têm contribuído fortemente para o desenvolvimento dessa classe de materiais", afirma a equipe organizadora. Até agora, 30 pesquisadores já aceitaram o convite para gravar palestras sobre suas áreas de atuação. Além disso, também serão divulgados infográficos com assuntos relacionados aos polímeros.

O acesso aos materiais é gratuito e aberto a todo o público interessado. O evento "100 anos da Ciência dos Polímeros" é promovido pela docente do DFQM-So Marystela Ferreira; o Grupo de Pesquisa de Nanociência e Nanotecnologia Aplicada em Sensoriamento, do DFQM-So; a professora Sandra Cruz, do Laboratório de Polímeros do Departamento de Química (DQ), do Campus São Carlos; e a professora Roselena Faez, do Laboratório de Materiais Poliméricos e Biossorventes do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Campus Araras, todos da UFSCar.

As informações atualizadas sobre o evento podem ser acompanhadas nos seguintes canais: YouTube (https://bit.ly/3m8nvWT); Facebook (https://bit.ly/2DLvcRw); Instagram (https://bit.ly/3haMpS8); e Twitter (twitter.com/100APolimeros).

A Cientista brasileira Jackeline Alecrim acredita que o debate da ciência pode ser popularizado no Brasil a partir do interesse despertado pela pandemia
 

SÃO CARLOS/SP - A especialista em Cosmetologia Avançada e Farmacologia, a cientista Jackeline Alecrim, acredita que a pandemia,- que segundo dados, já matou mais de 100 mil pessoas no Brasil, - despertou uma nova forma das pessoas enxergarem o mundo e surgiram novos hábitos e interesses, como o de discutir a ciência. Ela é pesquisadora e empreendedora no ramo da beleza, mas defende que a ciência como um todo seja mais palpável ao grande público, “momentos desafiadores nos convidam à reflexão, quando este problema envolve um risco de saúde global, a preocupação aumenta entre as pessoas fora da área da saúde”. Jackeline explica que neste momento muitos estão buscando informações e querem entender as diversas terminologias científicas para saber o que ocorre. “A curiosidade para entender como algo microscópico pode causar tanto caos no mundo desperta o interesse de muitos”, afirma.

A busca por informações qualificadas e o medo de acreditar em fake news tem sido a porta de entrada para o universo da pesquisa, ainda pouco valorizado no Brasil. “Nosso papel como pesquisador é cada vez mais levar informações corretas à população para evitar esta proliferação de notícias sem embasamento científico”, afirma Jackeline. Para isso, ela defende que a comunidade científica busque linguagem acessível para não afastar o público, “temos que parar de elitizar a ciência, ela tem que alcançar pessoas de todos os níveis sociais e escolaridades”.

A brasileira já participou de diversas discussões como esta, uma das últimas durante palestra na Universidade de São Paulo (USP), em junho, no evento “A Química do Futuro”, parte integrante do curso de extensão do Centro de Estudos em Química (CENEQUI) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto e em comemoração ao Dia do Químico. Ela abordou sua especialidade ao falar sobre o tema “Empreendedorismo na Ciência”, no qual lamentou que os resultados das pesquisas científicas não virem produtos oferecidos no mercado brasileiro. Da mesma forma que ela defende que inovações científicas cheguem à população, ela espera que todos tenham mais intimidade com estes assuntos, ainda relegados ao meio acadêmico.

Glicerinado ou 70%, o produto é usado como antisséptico para a higienização das mãos e desinfecção de superfícies.

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) continua trabalhando no enfrentamento da COVID-19 com mais de 88 projetos de extensão em andamento. Um deles é o "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar" que, nesta segunda-feira (15), entregou mais 750 litros de álcool, entre 70% e glicerinado, para a Secretaria de Saúde de São Carlos. Desde o início do processamento do álcool na Universidade, o Projeto já entregou 2.650 litros do produto para as mais diversas instituições. 

Coordenado pelos Departamentos de Química (DQ) e de Gestão de Resíduos (DeGR), com apoio do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar - campus São Carlos, o projeto atende a uma demanda da sociedade frente ao novo Coronavírus, produzindo o produto para assepsia a partir de doações.

As doações de insumos para o projeto estão sendo realizadas por diversas empresas e a Universidade usa seus laboratórios e expertise de seus servidores docentes e técnico-administrativos para o preparo dos produtos. "Desde o início de abril que estamos trabalhando na produção do álcool. Nossa estrutura laboratorial para a produção é de 200 litros/dia; fazemos de acordo com o volume de insumos doados", explicou Paula Adriana da Silva, do Departamento de Gestão de Resíduos.

Várias empresas estão colaborando com o "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar". Uma delas é a Usina Cana Verde, localizada em Sertãozinho/SP. "Acreditamos que todos, empresas e pessoas, precisam contribuir para que possamos superar esta pandemia. Estamos vivendo uma situação sem precedentes que necessita dos mais diferentes tipos de iniciativas e colaborações. A maneira que a usina encontrou para contribuir vendo sendo pela doação de álcool, devido à importância da assepsia", contou Frederico Fontes Balbo, Diretor da Usina. "A parceria da Usina com a Universidade é essencial, porque não dispomos dos recursos adequados para conversão do etanol hidratado em álcool 70% ou álcool em glicerinado", explica. 

A MX Química está participando do projeto desde o início. "Nossa empresa atua na distribuição de álcool etílico hidratado, anidro e neutro. Quando nos procuraram, não tivemos dúvida de que poderíamos colaborar. Mesmo de forma singela, estamos felizes por somar em um trabalho tão importante diante de tamanha necessidade. A parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é motivo de satisfação e reforça a missão cidadã que, neste momento de pandemia, todas as empresas que podem, deveriam ter", afirmou Rogério Pereira, Sócio da MX Química.

O álcool 70% e o glicerinado foram doados para o HU-UFSCar, Secretaria de Saúde, Secretaria de Cidadania e Assistência Social, Santa Casa de São Carlos, Abrigos Helena Dornfeld e Cantinho Fraterno e Sociedade São Vicente de Paulo. A doação para a Sociedade São Vicente de Paulo atendeu 38 unidades da instituição, espalhadas por cidades da região Central e Norte do Estado. "Neste momento de pandemia, atendendo uma população mais vulnerável, mantemos todos os cuidados de saúde e higiene recomendados pelos órgãos da saúde. O álcool, recebido em doação, é parte importante para evitar o contágio pela COVID-19", contou Luiz Botega, Conselheiro da Sociedade São Vicente de Paulo.

Para que a produção continue, o "Ciência pela Vida" permanece recebendo doações. Os interessados devem entrar em contato com o projeto pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.psfaEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.qcass@ufscar.br e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Podem ser doados álcool em concentração de 70% ou acima, peróxido de hidrogênio, glicerina e bombonas. 

Inúmeras empresas e Instituições já contribuíram com o projeto: Usina Coruripe, unidade de Campo Florido/MG; Usina Santo Antônio - unidade de Sertãozinho; Usina Santa Elisa do grupo Biosev Bioenergia - unidade de Sertãozinho; Empresa MXQuímica - unidade de Campinas; Braskem S.A. e Bomix Indústria de Embalagens; EMS Indústria Farmacêutica; Works Construção e Serviços; Empresa AnimalltAG Tecnologia em Identificação; SC Química Soluções Laboratoriais; A LAC, Artigos para Laboratório; Prefeitura Municipal de São Carlos - Divisão de Vigilância Sanitária; Transmattei Transportes - Cravinhos; CERSusChem - Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável (DQ/CCET/UFSCar).

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