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REPÚBLICA TCHECA - A partir de um crânio de 45 mil anos descoberto na República Tcheca nos anos 1950, cientistas conseguiram sequenciar o mais antigo genoma de um ser humano moderno já encontrado fora da África. O crânio que foi originalmente encontrado na região da colina de Zlaty Kun e pertence ao acervo do Museu Nacional em Praga foi matéria do estudo realizado por cientistas do Instituto Max Planck para Ciência da História Humana, da Alemanha, e da Universidade de e publicado no periódico científico Nature Ecology & Evolution.

Pesquisas e levantamentos arqueológicos apontam para a presença de seres humanos modernos no sudeste da Europa no período entre 47 e 43 mil anos atrás, mas nunca antes havia sido possível a extração de DNA a partir de materiais de qualidade suficiente para concluir tal hipótese. O período é exatamente a idade estimada do crânio, que pertenceu a uma mulher apelidada por pesquisadores de “cavalo dourado” por ser a tradução do nome da região onde foi encontrada.

Estimativas anteriores sugeriam, a partir do formato, que o crânio tivesse 30 mil anos, mas o novo estudo, baseado na quantidade de DNA neandertal, chegou à nova data. Mais do que somente o mais antigo genoma já traçado fora da Europa, o novo resultado pode significar o mais antigo genoma já identificado. A pesquisa foi conduzida com o instituto por uma equipe de cientistas da Universidade de Tübingen, na Alemanha, e liderada por Cosimo Posth. “Os resultados de nossa análise de DNA mostram que o humano de Zlaty Kun está mais próximo do tempo em que ocorreu o cruzamento com neandertais”, afirmou um dos pesquisadores.

O apontamento temporal sugere que a humana de Zlaty Kun teria vivido cerca de 2 mil anos após o cruzamento entre os seres humanos modernos e os neandertais. Curiosamente, ela não divide qualquer traço de DNA com as linhagens que existiam, por exemplo, 40 mil anos atrás na mesma região – o que sugere que sua linhagem pode ter desaparecido. “É intrigante que os mais antigos humanos na Europa não tenham triunfado no fim das contas”, comentou pesquisadora do instituto, em matéria para a revista Cosmos.

Medição pelo DNA neandertal

Os primeiros homo sapiens cruzaram com os neandertais na área do Oriente Médio, depois de terem deixado a África há 50 mil anos – e tal cruzamento faz com que todos os seres humanos modernos carreguem cerca de 2 a 3% de DNA neandertal, mas com o passar do tempo tais segmentos acabam por se tornarem mais curtos no genoma.

É a partir dessa extensão que a nova “idade” do foi calculada – o crânio de Zlaty Kun possui muito mais DNA neandertal que a mostra mais antiga anteriormente determinada, de uma ossada encontrada na Sibéria, intitulada “Ust’-Ishim”, e datada em 2008 com 45 mil anos.

 

 

*Por: Vitor Paiva / HYPENESS

Encontro destacou os impactos das alterações em plantas e atividades agropecuárias e o papel dos oceanos na regulação do clima

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) inaugurou na última quinta-feira (25/3) a série de eventos "Ciência UFSCar", com o tema "Mudanças climáticas: impactos sobre oceanos e plantas". O debate ocorreu no escopo de uma série de efemérides do mês de março: o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16/3), o Dia Mundial da Água (22/3) e a Hora do Planeta (27/3).

A iniciativa, mediada pela jornalista Mariana Pezzo, assessora para Comunicação Científica da UFSCar, tem o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento e colocá-lo em diálogo com outros saberes e com as principais demandas, desafios e problemas da sociedade, por meio da participação de diferentes atores sociais.

O primeiro encontro teve a presença de Hugo Sarmento, docente do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar, e Carlos Henrique Britto de A. Prado, do Departamento de Botânica (DB), ambos envolvidos em grandes projetos de investigação sobre impactos das mudanças climáticas.

Inicialmente, os pesquisadores esclareceram o que se entende por mudanças climáticas, fenômeno acelerado pelas atividades humanas (como queima de combustíveis fósseis, atividades industriais e de transportes, descarte incorreto de resíduos sólidos e desmatamento) que provoca alterações no clima - envolvendo o aumento de gases de efeito estufa na atmosfera, alterações de temperatura, de intensidade de chuvas e outros - e consequentes riscos para o futuro de todo o Planeta.

Prado trouxe ao debate estimativas para 2050 de elevações significativas na concentração de dióxido de carbônico (CO2) na atmosfera e na temperatura. "São alterações drásticas que afetarão todo o ecossistema. A situação de alarme é importante, porque as pessoas começam a prestar mais atenção à temática, mas ele não pode ser paralisante; é preciso e necessário buscar conhecimento e alternativas para revertermos o cenário", frisou o docente.

O pesquisador enfatizou os impactos das mudanças climáticas sobre atividades agropecuárias e, mais especificamente, sobre plantas forrageiras (usadas na alimentação de animais). Ele relatou as ações e resultados do experimento MINI-FACE, financiado pelo Programa de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do qual participou.

O experimento analisou justamente possíveis impactos das mudanças climáticas sobre plantas forrageiras e, nas palavras do docente, os resultados não trouxeram boas notícias. "Nós precisamos nos preparar para esse novo cenário. Para isso, temos conhecimento, tecnologia e pessoas competentes, inclusive para a recuperação de áreas já prejudicadas. Se começarmos a agir agora, em cinco anos sentiremos diferença na paisagem. Em 10, na climatologia. Em 50, podemos recuperar as áreas devastadas até o momento", enfatizou.

Já Sarmento explicou o papel dos oceanos na regulação do clima, afirmando que eles são o verdadeiro pulmão do planeta. O docente explicou como o microbioma oceânico - formado por uma imensa diversidade de microrganismos - tem papel fundamental na regulação do ciclo de carbono na Terra e é, concomitantemente, bastante impactado pelas mudanças climáticas. O aumento de CO2 na atmosfera e, consequentemente, no mar, afeta diretamente os organismos no oceano, que fica mais ácido, o que pode resultar inclusive na extinção de espécies. E, com a saúde do oceano prejudicada, a saúde do Planeta também sofre consequências danosas.

O docente apresentou o projeto internacional AtlantECO, que reúne 36 organizações de 13 países, com financiamento da União Europeia, e objetiva realizar estudos baseados no microbioma do Oceano Atlântico para investigação das mudanças climáticas e predição do futuro dos serviços ecossistêmicos marinhos. Uma de suas ações consiste em levar o conhecimento sobre os oceanos para as escolas, promovendo uma educação científica para que, desde jovens, os alunos entendam as peculiaridades do mundo do mar.

O "Ciência UFSCar" contou com cobertura ao vivo no Twitter @ciencia_ufscar, e o debate está disponível nos canais da UFSCar no YouTube (http://youtube.com/c/ufscaroficial) e no Facebook (http://facebook.com/ufscaroficial).

Membro da Sociedade Brasileira e Européia de Neurociência, Fabiano de Abreu vê seu estudo sobre o segredo da felicidade publicado na Latin American

 

SÃO PAULO/SP - A felicidade é algo que todos têm a pretensão de alcançar. Aliás, a humanidade é obcecada por estar, ou parecer estar, constantemente feliz. O neurocientista e neuropsicólogo membro da Federação Européia de neurociência, Fabiano de Abreu explica que, "não há felicidade constante, já que felicidade são picos de emoções variáveis e de acordo com acontecimentos. As sensações que são definições de felicidade são de acordo com a resposta do equilíbrio. Quando se está incomodado, por qualquer circunstância que seja, alterar-se níveis e possibilidades de sensações de felicidade, vou chamar de sensações de felicidade, qualquer sentimento e/ou emoção que leve a determinação vulgar de felicidade, como alegria, satisfação, contentamento, bem-estar, prazer, júbilo, ledice, gosto, aprazimento, deleite, regozijo, euforia, bem-aventurança.".

Contudo, achamos, enquanto sociedade, que apenas somos bem sucedidos se alcançarmos a felicidade a todo instante. Estarmos felizes é também produto da nossa biologia e, muitas vezes, não temos noção de todo o processo.

"Os estudos concluem que, a dopamina nos fornece aquele pico de felicidade, mas que neurotransmissores como a serotonina, dopamina, ocitocina, hormônios como o cortisol, entre todos os outros precisam ter seu bom funcionamento, ou seja, a homeostase se faz necessária para que isso ocorra. Assim como o equilíbrio relacionado às regiões do córtex pré frontal com o fascículo do cíngulo, que passa do giro do cíngulo ao giro parahipocampal no sistema límbico.", Refere Abreu.

Coincidência ou não, a felicidade e o equilíbrio têm uma relação.

"Cognitivamente é sabido que tudo na vida precisa do equilíbrio, nele encontramos o conforto necessário para mais picos de felicidade e mais e melhores sensações de felicidade. O conforto na consciência relacionado à cultura e personalidade do indivíduo influencia na determinação da liberação dos neurotransmissores da felicidade, assim como na sua intensidade.", explica.

A felicidade é  a conjugação entre as nossas decisões, o mundo que nos rodeia e a nossa genética.

"Comportamentos e hábitos, probabilidade genética, inteligência, a homeostase, são fatores determinantes que definem o segredo da felicidade. A genética define probabilidades, comportamentos e hábitos como alimentação, exercícios físicos, tratamento, etc, definem equilíbrio, inteligência define controle emocional, pensamentos, comportamentos e hábitos e a homeostase está no resultado de todas essas ações e a genética.", conclui o neurocientista.

O estudo de Fabiano de Abreu com o título: Neurofisiologia filosófica da felicidade: O segredo da felicidade está na homeostase; pessoas de alto QI têm mais chances de encontrar um melhor equilíbrio, foi aprovado e publicado pela revista científica Archives of Health da Latin American.

 

Biografia 

Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista com Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia pela universidade EBWU nos Estados Unidos e na Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris. Ainda na área da neurociência, pós-graduação na Universidade Faveni do Brasil em neurociência da aprendizagem, cognitiva e neurolinguística e Especialização em propriedade elétricas dos neurônios e regiões cerebrais na Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal, Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, membro da Unesco e Neuropsicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica. Especialização em Nutrição Clínica e Riscos Psicossociais pela TrainingHouse de Portugal e Filosofia na Universidade de Madrid e Carlos III na Espanha. 

Integrante da SPN - Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS - Federation of European Neuroscience Societies - PT30079 e membro da Mensa, sociedade de pessoas de alto QI com sede na Inglaterra.

Evento é realizado pelo Timeq e objetiva a troca de experiências

 

SÃO CARLOS/SP - O grupo de estudos Time de Investigação sobre Metodologias do Ensino de Química (Timeq), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolve estudos e debates com base em publicações recentes da área de ensino de ciências, promovendo trocas de experiências entre pós-graduandos, professores e estudantes. 

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, o grupo realizará na próxima sexta-feira, 12 de maio, às 16 horas, um debate online cujo tema é Mulheres na Ciência.

Para participar, é necessário preencher o formulário eletrônico (disponível em https://forms.gle/k2kuMu9oGFrNT7Lj9). O link do evento será enviado por e-mail.
Será discutido neste encontro o artigo "Mulheres na ciência: um estudo da presença feminina no contexto internacional" (que pode ser conferido no link https://bit.ly/2Oxp8RR), de autoria de Josefa Martins da Conceição, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e Maria do Rocio Fontoura Teixeira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e publicado na Revista de Educação, Ciência e Tecnologia. O Timeq é uma atividade de extensão da UFSCar coordenada pela professora Tathiane Milaré, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Campus Araras.

Podem participar do grupo estudantes do ensino médio, de graduação ou pós-graduação e professores da educação básica e do ensino superior interessados no ensino de Ciências da Natureza.

Mais informações podem ser obtidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo Facebook (facebook.com/timequfscar) ou pelo Instagram (instagram.com/timeq_ufscar).

Inscrições estão abertas até o dia 24 de fevereiro

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 24 de fevereiro, o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições para o processo seletivo do curso de mestrado. São oferecidas 14 vagas, distribuídas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: "Conhecimento e Informação para Inovação" e "Tecnologia, Informação e Representação".

O processo seletivo terá três etapas: avaliação do projeto de pesquisa; avaliação do currículo Lattes; e defesa oral do projeto de pesquisa via Google Meet. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente via formulário online, disponível no edital, que pode ser acessado no site do Programa (www.ppgci.ufscar.br), onde também constam os detalhes sobre a documentação necessária para inscrição, bem como sobre todas as etapas, e o cronograma completo da seleção.

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Iniciado em 2016, o PPGCI tem como meta formar mestres em Ciência da Informação com habilidades científicas e investigativas e com capacidade de promover a análise crítica e o avanço do conhecimento na área. Ao mesmo tempo, o pesquisador, ao final do mestrado, estará apto a atuar em um cenário complexo e diversificado de resolução de problemas que envolvam a informação, sendo capaz de otimizar recursos e estratégias que dinamizem o fluxo informacional e potencializem as ações de inovação.

O PPGCI é o primeiro programa de Ciência da Informação a contemplar a inovação em sua área de concentração, denominada "Conhecimento, Tecnologia e Inovação". Mais informações podem ser obtidas no site do PPGCI (www.ppgci.ufscar.br) e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-8417 (também WhastApp).

MOSCOU - O DNA mais antigo do mundo, com mais de um milhão de anos, foi recuperado nos dentes de mamutes enterrados no permafrost na Sibéria, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.

As análises de três espécimes de mamute trazem luz sobre a Era do Gelo, quando os grandes mamíferos reinavam, e sobre a herança do mamute lanudo, cujos últimos espécimes desapareceram há 4.000 anos na Ilha Wrangel, na costa da Sibéria.

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Os genomas decifrados superam em muito o DNA mais antigo sequenciado até agora, o de um cavalo que data de 500.000 a 700.000 anos de antiguidade.

Neste caso, o DNA "é incrivelmente antigo. As amostras são mil vezes mais antigas do que as dos restos viking, e até anteriores à existência de homens modernos e neandertais", entusiasma-se o professor Love Dalen do Centro de Paleontologia de Estocolmo, que supervisionou estudo publicado na revista Nature.

Os fósseis foram descobertos na década de 1970 na Sibéria, no permafrost, e preservados na Academia de Ciências, em Moscou.

Os pesquisadores conseguiram datar os dentes (molares) comparando-os com os de outras espécies, como pequenos roedores, também encontrados nas mesmas camadas sedimentares.

As primeiras comparações sugeriram que dois grandes mamíferos eram mamutes das estepes, com mais de um milhão de anos.

O "mais jovem" dos três espécimes, com cerca de 800.000 anos, era o mamute lanudo mais velho já descoberto.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - Um novo estudo revela que Phobos, uma das duas luas de Marte, orbita por entre uma corrente de átomos e moléculas que flui do Planeta Vermelho. A maioria das partículas, ions de oxigénio, carbono, nitrogênio e árgon, têm “escapado” da atmosfera marciana há bilhões de anos.

De acordo com a pesquisa recentemente publicada na revista científica Nature Geoscience, os cientistas acreditam que os ions vindos da atmosfera de Marte podem estar preservados na camada superior da superfície de Phobos.

Assim, se amostras do solo do satélite natural fossem recolhidas e analisadas na Terra, poderiam revelar informações importantes acerca da evolução da atmosfera do Planeta Vermelho.

A NASA explica que, outrora, Marte tinha uma atmosfera cuja densidade permitia a existência de água líquida na sua superfície. Porém, hoje, é muito menos densa do que aquela que existe, por exemplo, no nosso planeta.

Dado às características da sua órbita, Phobos, à semelhança da nossa Lua, parece sempre mostrar a mesma face. Os cientistas afirmam que a superfície do lado mais “exposto” recebeu entre 20 a 100 vezes mais ions da atmosfera marciana do que o lado mais oculto.

Para chegarem às suas conclusões, os pesquisadores recorreram a dados da Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN (MAVEN) da NASA, uma sonda que está há mais de seis anos numa missão de recolha de dados sobre Marte para ajudar a comunidade científica a perceber como é que o planeta perdeu a sua atmosfera.

A sonda também recolheu dados sobre Phobos e os cientistas usaram um dos seus instrumentos para medir a quantidade de ions que existe à volta do satélite natural durante a sua órbita em torno de Marte.

Phobos e a sua “irmã” Deimos têm intrigado os cientistas, com muitos a se questionar acerca da sua origem. Para ajudar a descobrir os mistérios das luas marcianas, a agência espacial japonesa vai lançar em 2024 a missão Martian Moons Exploration, em colaboração com as agências espaciais da Alemanha (DLR) e França (CNES).

O plano da missão envolve lançar uma sonda que entrará na órbita de Marte em 2025 e fará uma “visita” à Phobos e Deimos, criando um mapa detalhado das suas superfícies. Será também enviado um rover para a superfície de Phobos, que será o primeiro veículo a pousar num corpo menor no sistema solar.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

Sérgio Vieira alerta que a guerra de ideais pode colocar vidas em risco ao fazer a população duvidar da importância da imunização 

 

SÃO PAULO/SP - O Brasil é um dos maiores epicentros mundiais da pandemia de Covid-19. As estimativas oficiais apontam 8.844.577 casos da doença — destes, 217.037  resultaram em mortes. Diante da urgência para salvar vidas e principalmente do início da vacinação em diversos países do globo, a Anvisa deu aval para o uso emergencial de dois imunizantes: a Coronavac, da farmacêutica Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, e a de Oxford/AstraZeneca, com participação da Fiocruz. 

Até o momento, o imunizante que deu início a vacinação do primeiro grupo prioritário é a Coronavac, criticada inúmeras vezes pelo presidente Jair Bolsonaro, não apenas pela origem de laboratórios chineses como por ser um resultado de negociação do Governo de São Paulo, atualmente chefiado por João Dória, tido como um dos candidatos em potencial a concorrer à presidência em 2022, e pelo Instituto Butantan.

O advogado e entusiasta político Sérgio Vieira, explica que o fato da Coronavac ser alvo de uma briga política silenciosa é perigoso, pois pode colocar em risco a adesão da população.

“Ficou comprovado por meio da Anvisa a importância do uso das vacinas como uma das melhores estratégias para vencer a pandemia, visto que não há medicamentos eficazes que possam ser usados contra o vírus. Desta forma, a maneira como os imunizantes foram colocados inviabilizou até mesmo a negociação de doses para o Plano Nacional de Imunização com outros países”, exemplifica. 

Segundo o advogado, um claro exemplo de como essa polarização da vacina afeta a população é que as doses utilizadas pelos Governo Federal não foram, necessariamente, obra de uma negociação do mesmo.

“Caso não houvesse inciativa de negociação dos estados, como estaríamos nesse ponto? A imunização seria possível nesse momento? Além disso, o presidente questionou inúmeras vezes a eficácia da vacina e afirmou até mesmo que não a tomaria, qual a responsabilidade dessa fala no contexto onde as pessoas precisam ser conscientizadas quanto a importância da escolha individual de se vacinar?”, questiona.  

Na terça-feira, 19 de janeiro, a Fiocruz afirmou que ao Ministério Público Federal que o imunizante Oxford/AstraZeneca só será entregue em março devido a um atraso de insumos para fabricação, porém as doses oriundas da Índia chegaram ao país nessa semana e estão sendo distribuídas por estados e municípios. Da mesma forma, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defenda a Coronavac.  

“Outros órgãos estão pressionando o Governo Federal, que deveria ser que está a frente das negociações. O Itamaraty, por exemplo, pode atuar na agilidade para a entrega dos insumos de origem internacional. O que será da vacinação se o Governo Federal e o presidente não agirem a fim defender e disseminar a importância do produto que pode acabar com a pandemia?”, questiona Sérgio.

Inscrições vão até 29 de janeiro

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para curso de especialização em Ciência de Dados. O curso é oferecido em uma parceria entre os departamentos de Computação (DC) e Estatística (DEs), com o objetivo de proporcionar formação em metodologia e técnicas de Ciência de Dados, empregando ferramentas e linguagens computacionais presentes no cotidiano de grandes empresas.

A Ciência de Dados (Data Science) é um campo multidisciplinar que abrange métodos e processos para a obtenção de conhecimento a partir de dados (informação). As soluções empregam métodos de diferentes áreas da Matemática, Estatística, Ciência da Informação, Computação Científica e, principalmente, das subáreas de aprendizado de máquina, classificação, análise de grupos, mineração de dados, banco de dados, visualização, inteligência artificial, métodos preditivos e modelos probabilísticos. As disciplinas do curso abordam dos princípios fundamentais da área até o projeto e a análise de experimentos, e em todas elas há conteúdos teóricos e atividades práticas.

A turma com início previsto para o próximo mês de fevereiro terá um total de 360 horas de aulas, aos sábados, geralmente em semanas alternadas. A previsão de conclusão é em dezembro de 2022. Inicialmente, devido à pandemia, as atividades deverão ser concretizadas remotamente, mas, regularmente, o curso será presencial. As inscrições seguem abertas até 29 de janeiro.

O único pré-requisito à participação é a formação em nível Superior, pois o caráter multidisciplinar do curso abriga alunos com diferentes formações acadêmicas. Durante o curso, haverá a necessidade de algum conhecimento em programação e, por isso, está prevista disciplina inaugural de nivelamento.

Todas as informações sobre o curso, como corpo docente, disciplinas, valores de investimento, procedimentos de inscrição e seleção, dentre outras, podem ser conferidas em http://cienciadedados.ufscar.br.

São 38 vagas, com inscrições prorrogadas até 19 de fevereiro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso de mestrado, com início neste primeiro semestre de 2021.

São 38 vagas disponíveis, distribuídas nas seguintes linhas de pesquisa: Aprendizado de Máquina e Processamento de Línguas Naturais (oito vagas); Sistemas de Automação e Robótica (seis vagas); Engenharia de Software (quatro vagas); Banco de Dados (três vagas); Interação Humano-Computador (quatro vagas); Arquitetura de Computadores (uma vaga); Computação Ubíqua (duas vagas); Computação de Alto Desempenho e BigData (quatro vagas); e Processamento de Imagens e Sinais (seis vagas).

O processo seletivo é composto por duas etapas eliminatórias: a primeira é análise documental referente a aspectos de formação, experiência acadêmica e profissional e adequação da formação às áreas de interesse do PPGCC; e a segunda etapa é uma entrevista com os candidatos.

A inscrição e o envio dos documentos indicados no edital deverão ser realizados exclusivamente pela Internet, e o prazo foi prorrogado até o dia 19 de fevereiro. Informações complementares sobre os procedimentos de inscrição, etapas de seleção, cronograma, documentos necessários, dentre outras, podem ser obtidas no edital disponível na página do PPGCC, em http://ppgcc.dc.ufscar.br.

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