NOVA ZELÂNDIA - Na madrugada de quarta-feira (26) dois fenômenos simultâneos irão fazer valer a pena olhar para cima: um eclipse lunar total e a maior superlua de 2021 acontecerão ao mesmo tempo! Infelizmente, apenas algumas localidades do Brasil poderão observá-lo, e de forma parcial. Ainda assim, vamos aproveitar para conhecer algumas curiosidades a respeito desse evento.
Sol e Lua estarão em lados exatamente opostos da Terra, possibilitando um eclipse lunar pois o planeta impede que parte da luz do Astro-Rei chegue até o satélite natural. O globo também irá filtrar a luz, o que dá à Lua um toque avermelhado, ou seja, surge a “Lua de Sangue”.
O primeiro evento da quarta-feira será o eclipse da superlua, que acontecerá na madrugada de 25 para 26 de maio. Quem está no Brasil tem a mesma estimativa de tempo, mas é preciso acordar bem cedo: a imagem parcial do eclipse poderá ser vista a partir das 6h45 (horário de Brasília).
Será o Eclipse Lunar Total menos visto dos últimos tempos. Isso porque a área de visibilidade dele será, justamente, a metade menos habitada do planeta. Apenas aqueles que estiverem no Oceano Pacífico, Antártida, Nova Guiné, parte da Austrália e especialmente, na Nova Zelândia, Havaí e nas ilhas da Polinésia e Micronésia, poderão ver todas as fases do eclipse. Já a superlua vermelha poderá ser vista por meio de transmissões online, feitas por observadores com equipamentos apropriados.
Um Eclipse Lunar ocorre quando Lua, Terra e Sol encontram-se em alinhamento no espaço. Nesse momento, a Lua passa pelo cone de sombra projetado pela Terra e por isso, ela é escurecida por algum tempo. Todos aqueles que estão na metade do globo que tem visibilidade para a Lua podem observar o eclipse.
Este será um momento raro, de acordo com a NASA. A agência especial explicou, por meio das redes sociais, que as superluas e os eclipses são fenômenos diferentes e que nem sempre ocorrem ao mesmo tempo. Ou seja: não perca!
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
EUA - A NASA já começou a retirar informações preciosas para conhecer Marte como nunca o havia conhecido. A sonda Perseverance pousou perto de um antigo delta de rio, mas que atualmente está seco. No entanto, são evidentes os sinais que existiu no planeta vermelho muita água, que formaram rios e oceanos. A dúvida que desafia os cientistas é saber para onde foi a água, o que lhe aconteceu. Das muitas teorias lançadas sobre o tema, até hoje nenhuma parece ter conseguido o consenso. No entanto, o Perseverance traz novas pistas.
Pesquisadores da Universidade de Chicago desenvolveram um modelo de Marte que revela o mistério por detrás do clima antigo do planeta vermelho.
O mais recente dos rovers da NASA a aterrar com sucesso em Marte encontrou uma localização vantajosa mesmo ao lado de um antigo delta de um rio. Este equipamento está agora no centro de um novo estudo para se perceber como desapareceu a água abundante de Marte.
Se existe muito gelo no “interior” do planeta, como foi que o solo esteve inundado de água em estado líquido e como desapareceu de novo. Assim, o estudo, publicado segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, liderado pelo cientista planetário Edwin Kite, discute a explicação para o clima misterioso de Marte.
Após uma longa viagem desde a Terra, o rover Perseverance da NASA tornou-se no último robô a aterrar com sucesso em Marte. Este conjunto avançado de tecnologia juntou-se a outras sondas e robôs, como a Sojourner, Opportunity, Spirit e Curiosity. O novo equipamento já deu aos cientistas uma visão de perto do que costumava ser um rio fluente no planeta vermelho.
No estudo os pesquisadores explicaram que se o solo fosse coberto por gelo, teria uma humidade superficial que traria nuvens de baixa altitude. No entanto, estas nuvens não iriam aquecer o planeta o suficiente para sustentar a água ou mesmo arrefecer a temperatura. Contudo, se o único gelo existisse em pequenas áreas, tais como nos polos do planeta ou em altitudes elevadas, o ar poderia ter sido suficientemente seco para acolher nuvens de grande altitude que teriam aquecido a superfície.
No modelo, estas nuvens comportam-se de uma forma muito pouco terrestre. Construir modelos sobre a intuição baseada na Terra não vai funcionar, porque isto não é nada semelhante ao ciclo da água da Terra, que move a água rapidamente entre a atmosfera e a superfície.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
FLÓRIDA — O helicóptero experimental Ingenuity, da Nasa (Agência Aeroespacial dos Estados Unidos), subiu da superfície de Marte para o ar rarefeito do planeta nesta segunda-feira, 19, realizando o primeiro voo motorizado em outro planeta.
O triunfo foi saudado como um momento dos Irmãos Wright. O mini helicóptero de 1,8 quilo, na verdade, carregava um pouco do tecido da asa do Wright Flyer 1903, que fez história semelhante em Kitty Hawk, Carolina do Norte.
"Dados do altímetro confirmam que o Ingenuity realizou seu primeiro voo, o primeiro voo de uma aeronave motorizada em outro planeta", disse o piloto-chefe do helicóptero na Terra, Havard Grip, com a voz embargada enquanto seus companheiros explodiam em gritos de alegria.
Os controladores de voo da Califórnia confirmaram o breve salto do Ingenuity depois de receber dados através do rover (um veículo espacial) Perseverance, que ficou vigiando a mais de 65 metros de distância. O Ingenuity chegou em Marte acoplado no Perseverance.
A demonstração do helicóptero de US$ 85 milhões (R$ 475 milhões) foi considerada de alto risco, mas trouxe uma alta recompensa.
A gerente de projeto MiMi Aung e sua equipe tiveram que esperar mais de três horas excruciantes antes de saber se o voo pré-programado teve sucesso a 287 milhões de quilômetros de distância. Para aumentar a ansiedade, um erro de software impediu o helicóptero de decolar uma semana antes e fez com que os engenheiros lutassem para encontrar uma solução.
Aplausos, gritos e risos explodiram no centro de operações quando o sucesso foi finalmente declarado e quando a primeira foto em preto e branco do Ingenuity apareceu nas telas, mostrando sua sombra enquanto pairava sobre a superfície de Marte. Em seguida, vieram as impressionantes imagens coloridas do helicóptero descendo de volta à superfície, tiradas pelo Perseverance, "o melhor hospedeiro que o pequeno Ingenuity poderia esperar", disse Aung, agradecendo a todos.
A NASA estava planejando um voo de 40 segundos e, embora os detalhes fossem inicialmente escassos, a nave atingiu todos os seus alvos: girar, decolar, pairar, descer e pousar.
Para realizar tudo isso, as pás gêmeas do rotor em contra-rotação do helicóptero precisavam girar a 2.500 rotações por minuto - cinco vezes mais rápido do que na Terra. Com uma atmosfera de apenas 1% da espessura da Terra, os engenheiros tiveram que construir um helicóptero leve o suficiente - com as lâminas girando rápido o suficiente - para gerar essa elevação de outro mundo. Ao mesmo tempo, tinha que ser forte o suficiente para resistir ao vento marciano e ao frio extremo.
Depois de mais de seis anos de construção, o Ingenuity é um barebones de 0,5 metros de altura, um helicóptero esguio de quatro patas. Sua fuselagem, contendo todas as baterias, aquecedores e sensores, é do tamanho de uma caixa de lenços de papel. Os rotores de fibra de carbono e preenchidos com espuma são as peças maiores: cada par se estende por 1,2 metro ponta a ponta.
O helicóptero é coberto por um painel solar para recarregar as baterias, crucial para sua sobrevivência durante as noites marcianas de 90ºC negativos.
A NASA escolheu uma área plana e relativamente livre de rochas para o campo de aviação do Ingenuity, medindo 10 metros por 10 metros. Descobriu-se que ficava a menos de 30 metros do local de pouso original na cratera de Jezero. O helicóptero foi liberado do rover para o campo de aviação no dia 3 de abril.
Comandos de voo foram enviados no domingo, depois que os controladores enviaram uma correção de software para a rotação da pá do rotor.
O pequeno helicóptero com um trabalho gigante atraiu a atenção de todo o mundo, desde o momento em que foi lançado com o Perseverance em julho passado até agora.
Até mesmo Arnold Schwarzenegger se juntou à diversão, torcendo pela Ingenuity no fim de semana via Twitter. "Vá para o helicóptero!", gritou, reencenando uma linha de seu filme de ficção científica de 1987 "Predator".
Estão planejados até cinco voos de helicóptero, cada um mais ambicioso que o outro. Se for bem-sucedida, a demonstração poderá abrir caminho para uma frota de drones marcianos nas próximas décadas, fornecendo vistas aéreas, transportando pacotes e servindo como batedores para astronautas. Helicópteros de alta altitude aqui na Terra também podem se beneficiar — imagine os helicópteros navegando facilmente no Himalaia.
A equipe do Ingenuity tem até o início de maio para concluir os voos de teste. Isso porque o rover precisa continuar com sua missão principal: coletar amostras de rochas que possam conter evidências de vida marciana passada, para retornar à Terra daqui a uma década.
Até então, o Perseverance zelará pelo Ingenuity. Os engenheiros de voo os chamam carinhosamente de Percy e Ginny. "A irmã mais velha está assistindo", disse Elsa Jensen da Malin Space Science Systems, a principal operadora de câmera dos robôs./AP
*Por: ESTADÃO
REPÚBLICA TCHECA - A partir de um crânio de 45 mil anos descoberto na República Tcheca nos anos 1950, cientistas conseguiram sequenciar o mais antigo genoma de um ser humano moderno já encontrado fora da África. O crânio que foi originalmente encontrado na região da colina de Zlaty Kun e pertence ao acervo do Museu Nacional em Praga foi matéria do estudo realizado por cientistas do Instituto Max Planck para Ciência da História Humana, da Alemanha, e da Universidade de e publicado no periódico científico Nature Ecology & Evolution.
Pesquisas e levantamentos arqueológicos apontam para a presença de seres humanos modernos no sudeste da Europa no período entre 47 e 43 mil anos atrás, mas nunca antes havia sido possível a extração de DNA a partir de materiais de qualidade suficiente para concluir tal hipótese. O período é exatamente a idade estimada do crânio, que pertenceu a uma mulher apelidada por pesquisadores de “cavalo dourado” por ser a tradução do nome da região onde foi encontrada.
Estimativas anteriores sugeriam, a partir do formato, que o crânio tivesse 30 mil anos, mas o novo estudo, baseado na quantidade de DNA neandertal, chegou à nova data. Mais do que somente o mais antigo genoma já traçado fora da Europa, o novo resultado pode significar o mais antigo genoma já identificado. A pesquisa foi conduzida com o instituto por uma equipe de cientistas da Universidade de Tübingen, na Alemanha, e liderada por Cosimo Posth. “Os resultados de nossa análise de DNA mostram que o humano de Zlaty Kun está mais próximo do tempo em que ocorreu o cruzamento com neandertais”, afirmou um dos pesquisadores.
O apontamento temporal sugere que a humana de Zlaty Kun teria vivido cerca de 2 mil anos após o cruzamento entre os seres humanos modernos e os neandertais. Curiosamente, ela não divide qualquer traço de DNA com as linhagens que existiam, por exemplo, 40 mil anos atrás na mesma região – o que sugere que sua linhagem pode ter desaparecido. “É intrigante que os mais antigos humanos na Europa não tenham triunfado no fim das contas”, comentou pesquisadora do instituto, em matéria para a revista Cosmos.
Os primeiros homo sapiens cruzaram com os neandertais na área do Oriente Médio, depois de terem deixado a África há 50 mil anos – e tal cruzamento faz com que todos os seres humanos modernos carreguem cerca de 2 a 3% de DNA neandertal, mas com o passar do tempo tais segmentos acabam por se tornarem mais curtos no genoma.
É a partir dessa extensão que a nova “idade” do foi calculada – o crânio de Zlaty Kun possui muito mais DNA neandertal que a mostra mais antiga anteriormente determinada, de uma ossada encontrada na Sibéria, intitulada “Ust’-Ishim”, e datada em 2008 com 45 mil anos.
*Por: Vitor Paiva / HYPENESS
Encontro destacou os impactos das alterações em plantas e atividades agropecuárias e o papel dos oceanos na regulação do clima
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) inaugurou na última quinta-feira (25/3) a série de eventos "Ciência UFSCar", com o tema "Mudanças climáticas: impactos sobre oceanos e plantas". O debate ocorreu no escopo de uma série de efemérides do mês de março: o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16/3), o Dia Mundial da Água (22/3) e a Hora do Planeta (27/3).
A iniciativa, mediada pela jornalista Mariana Pezzo, assessora para Comunicação Científica da UFSCar, tem o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento e colocá-lo em diálogo com outros saberes e com as principais demandas, desafios e problemas da sociedade, por meio da participação de diferentes atores sociais.
O primeiro encontro teve a presença de Hugo Sarmento, docente do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar, e Carlos Henrique Britto de A. Prado, do Departamento de Botânica (DB), ambos envolvidos em grandes projetos de investigação sobre impactos das mudanças climáticas.
Inicialmente, os pesquisadores esclareceram o que se entende por mudanças climáticas, fenômeno acelerado pelas atividades humanas (como queima de combustíveis fósseis, atividades industriais e de transportes, descarte incorreto de resíduos sólidos e desmatamento) que provoca alterações no clima - envolvendo o aumento de gases de efeito estufa na atmosfera, alterações de temperatura, de intensidade de chuvas e outros - e consequentes riscos para o futuro de todo o Planeta.
Prado trouxe ao debate estimativas para 2050 de elevações significativas na concentração de dióxido de carbônico (CO2) na atmosfera e na temperatura. "São alterações drásticas que afetarão todo o ecossistema. A situação de alarme é importante, porque as pessoas começam a prestar mais atenção à temática, mas ele não pode ser paralisante; é preciso e necessário buscar conhecimento e alternativas para revertermos o cenário", frisou o docente.
O pesquisador enfatizou os impactos das mudanças climáticas sobre atividades agropecuárias e, mais especificamente, sobre plantas forrageiras (usadas na alimentação de animais). Ele relatou as ações e resultados do experimento MINI-FACE, financiado pelo Programa de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do qual participou.
O experimento analisou justamente possíveis impactos das mudanças climáticas sobre plantas forrageiras e, nas palavras do docente, os resultados não trouxeram boas notícias. "Nós precisamos nos preparar para esse novo cenário. Para isso, temos conhecimento, tecnologia e pessoas competentes, inclusive para a recuperação de áreas já prejudicadas. Se começarmos a agir agora, em cinco anos sentiremos diferença na paisagem. Em 10, na climatologia. Em 50, podemos recuperar as áreas devastadas até o momento", enfatizou.
Já Sarmento explicou o papel dos oceanos na regulação do clima, afirmando que eles são o verdadeiro pulmão do planeta. O docente explicou como o microbioma oceânico - formado por uma imensa diversidade de microrganismos - tem papel fundamental na regulação do ciclo de carbono na Terra e é, concomitantemente, bastante impactado pelas mudanças climáticas. O aumento de CO2 na atmosfera e, consequentemente, no mar, afeta diretamente os organismos no oceano, que fica mais ácido, o que pode resultar inclusive na extinção de espécies. E, com a saúde do oceano prejudicada, a saúde do Planeta também sofre consequências danosas.
O docente apresentou o projeto internacional AtlantECO, que reúne 36 organizações de 13 países, com financiamento da União Europeia, e objetiva realizar estudos baseados no microbioma do Oceano Atlântico para investigação das mudanças climáticas e predição do futuro dos serviços ecossistêmicos marinhos. Uma de suas ações consiste em levar o conhecimento sobre os oceanos para as escolas, promovendo uma educação científica para que, desde jovens, os alunos entendam as peculiaridades do mundo do mar.
O "Ciência UFSCar" contou com cobertura ao vivo no Twitter @ciencia_ufscar, e o debate está disponível nos canais da UFSCar no YouTube (http://youtube.com/c/
Membro da Sociedade Brasileira e Européia de Neurociência, Fabiano de Abreu vê seu estudo sobre o segredo da felicidade publicado na Latin American
SÃO PAULO/SP - A felicidade é algo que todos têm a pretensão de alcançar. Aliás, a humanidade é obcecada por estar, ou parecer estar, constantemente feliz. O neurocientista e neuropsicólogo membro da Federação Européia de neurociência, Fabiano de Abreu explica que, "não há felicidade constante, já que felicidade são picos de emoções variáveis e de acordo com acontecimentos. As sensações que são definições de felicidade são de acordo com a resposta do equilíbrio. Quando se está incomodado, por qualquer circunstância que seja, alterar-se níveis e possibilidades de sensações de felicidade, vou chamar de sensações de felicidade, qualquer sentimento e/ou emoção que leve a determinação vulgar de felicidade, como alegria, satisfação, contentamento, bem-estar, prazer, júbilo, ledice, gosto, aprazimento, deleite, regozijo, euforia, bem-aventurança.".
Contudo, achamos, enquanto sociedade, que apenas somos bem sucedidos se alcançarmos a felicidade a todo instante. Estarmos felizes é também produto da nossa biologia e, muitas vezes, não temos noção de todo o processo.
"Os estudos concluem que, a dopamina nos fornece aquele pico de felicidade, mas que neurotransmissores como a serotonina, dopamina, ocitocina, hormônios como o cortisol, entre todos os outros precisam ter seu bom funcionamento, ou seja, a homeostase se faz necessária para que isso ocorra. Assim como o equilíbrio relacionado às regiões do córtex pré frontal com o fascículo do cíngulo, que passa do giro do cíngulo ao giro parahipocampal no sistema límbico.", Refere Abreu.
Coincidência ou não, a felicidade e o equilíbrio têm uma relação.
"Cognitivamente é sabido que tudo na vida precisa do equilíbrio, nele encontramos o conforto necessário para mais picos de felicidade e mais e melhores sensações de felicidade. O conforto na consciência relacionado à cultura e personalidade do indivíduo influencia na determinação da liberação dos neurotransmissores da felicidade, assim como na sua intensidade.", explica.
A felicidade é a conjugação entre as nossas decisões, o mundo que nos rodeia e a nossa genética.
"Comportamentos e hábitos, probabilidade genética, inteligência, a homeostase, são fatores determinantes que definem o segredo da felicidade. A genética define probabilidades, comportamentos e hábitos como alimentação, exercícios físicos, tratamento, etc, definem equilíbrio, inteligência define controle emocional, pensamentos, comportamentos e hábitos e a homeostase está no resultado de todas essas ações e a genética.", conclui o neurocientista.
O estudo de Fabiano de Abreu com o título: Neurofisiologia filosófica da felicidade: O segredo da felicidade está na homeostase; pessoas de alto QI têm mais chances de encontrar um melhor equilíbrio, foi aprovado e publicado pela revista científica Archives of Health da Latin American.
Biografia
Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista com Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia pela universidade EBWU nos Estados Unidos e na Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris. Ainda na área da neurociência, pós-graduação na Universidade Faveni do Brasil em neurociência da aprendizagem, cognitiva e neurolinguística e Especialização em propriedade elétricas dos neurônios e regiões cerebrais na Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal, Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, membro da Unesco e Neuropsicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica. Especialização em Nutrição Clínica e Riscos Psicossociais pela TrainingHouse de Portugal e Filosofia na Universidade de Madrid e Carlos III na Espanha.
Integrante da SPN - Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS - Federation of European Neuroscience Societies - PT30079 e membro da Mensa, sociedade de pessoas de alto QI com sede na Inglaterra.
Evento é realizado pelo Timeq e objetiva a troca de experiências
SÃO CARLOS/SP - O grupo de estudos Time de Investigação sobre Metodologias do Ensino de Química (Timeq), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolve estudos e debates com base em publicações recentes da área de ensino de ciências, promovendo trocas de experiências entre pós-graduandos, professores e estudantes.
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, o grupo realizará na próxima sexta-feira, 12 de maio, às 16 horas, um debate online cujo tema é Mulheres na Ciência.
Para participar, é necessário preencher o formulário eletrônico (disponível em https://forms.gle/
Será discutido neste encontro o artigo "Mulheres na ciência: um estudo da presença feminina no contexto internacional" (que pode ser conferido no link https://bit.ly/2Oxp8RR), de autoria de Josefa Martins da Conceição, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e Maria do Rocio Fontoura Teixeira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e publicado na Revista de Educação, Ciência e Tecnologia. O Timeq é uma atividade de extensão da UFSCar coordenada pela professora Tathiane Milaré, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Campus Araras.
Podem participar do grupo estudantes do ensino médio, de graduação ou pós-graduação e professores da educação básica e do ensino superior interessados no ensino de Ciências da Natureza.
Mais informações podem ser obtidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo Facebook (facebook.com/timequfscar) ou pelo Instagram (instagram.com/timeq_ufscar).
Inscrições estão abertas até o dia 24 de fevereiro
SÃO CARLOS/SP - Até o dia 24 de fevereiro, o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições para o processo seletivo do curso de mestrado. São oferecidas 14 vagas, distribuídas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: "Conhecimento e Informação para Inovação" e "Tecnologia, Informação e Representação".
O processo seletivo terá três etapas: avaliação do projeto de pesquisa; avaliação do currículo Lattes; e defesa oral do projeto de pesquisa via Google Meet. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente via formulário online, disponível no edital, que pode ser acessado no site do Programa (www.ppgci.ufscar.br), onde também constam os detalhes sobre a documentação necessária para inscrição, bem como sobre todas as etapas, e o cronograma completo da seleção.
Iniciado em 2016, o PPGCI tem como meta formar mestres em Ciência da Informação com habilidades científicas e investigativas e com capacidade de promover a análise crítica e o avanço do conhecimento na área. Ao mesmo tempo, o pesquisador, ao final do mestrado, estará apto a atuar em um cenário complexo e diversificado de resolução de problemas que envolvam a informação, sendo capaz de otimizar recursos e estratégias que dinamizem o fluxo informacional e potencializem as ações de inovação.
O PPGCI é o primeiro programa de Ciência da Informação a contemplar a inovação em sua área de concentração, denominada "Conhecimento, Tecnologia e Inovação". Mais informações podem ser obtidas no site do PPGCI (www.ppgci.ufscar.br) e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-8417 (também WhastApp).
MOSCOU - O DNA mais antigo do mundo, com mais de um milhão de anos, foi recuperado nos dentes de mamutes enterrados no permafrost na Sibéria, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.
As análises de três espécimes de mamute trazem luz sobre a Era do Gelo, quando os grandes mamíferos reinavam, e sobre a herança do mamute lanudo, cujos últimos espécimes desapareceram há 4.000 anos na Ilha Wrangel, na costa da Sibéria.
Os genomas decifrados superam em muito o DNA mais antigo sequenciado até agora, o de um cavalo que data de 500.000 a 700.000 anos de antiguidade.
Neste caso, o DNA "é incrivelmente antigo. As amostras são mil vezes mais antigas do que as dos restos viking, e até anteriores à existência de homens modernos e neandertais", entusiasma-se o professor Love Dalen do Centro de Paleontologia de Estocolmo, que supervisionou estudo publicado na revista Nature.
Os fósseis foram descobertos na década de 1970 na Sibéria, no permafrost, e preservados na Academia de Ciências, em Moscou.
Os pesquisadores conseguiram datar os dentes (molares) comparando-os com os de outras espécies, como pequenos roedores, também encontrados nas mesmas camadas sedimentares.
As primeiras comparações sugeriram que dois grandes mamíferos eram mamutes das estepes, com mais de um milhão de anos.
O "mais jovem" dos três espécimes, com cerca de 800.000 anos, era o mamute lanudo mais velho já descoberto.
*Por: AFP
MUNDO - Um novo estudo revela que Phobos, uma das duas luas de Marte, orbita por entre uma corrente de átomos e moléculas que flui do Planeta Vermelho. A maioria das partículas, ions de oxigénio, carbono, nitrogênio e árgon, têm “escapado” da atmosfera marciana há bilhões de anos.
De acordo com a pesquisa recentemente publicada na revista científica Nature Geoscience, os cientistas acreditam que os ions vindos da atmosfera de Marte podem estar preservados na camada superior da superfície de Phobos.
Assim, se amostras do solo do satélite natural fossem recolhidas e analisadas na Terra, poderiam revelar informações importantes acerca da evolução da atmosfera do Planeta Vermelho.
A NASA explica que, outrora, Marte tinha uma atmosfera cuja densidade permitia a existência de água líquida na sua superfície. Porém, hoje, é muito menos densa do que aquela que existe, por exemplo, no nosso planeta.
Dado às características da sua órbita, Phobos, à semelhança da nossa Lua, parece sempre mostrar a mesma face. Os cientistas afirmam que a superfície do lado mais “exposto” recebeu entre 20 a 100 vezes mais ions da atmosfera marciana do que o lado mais oculto.
Para chegarem às suas conclusões, os pesquisadores recorreram a dados da Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN (MAVEN) da NASA, uma sonda que está há mais de seis anos numa missão de recolha de dados sobre Marte para ajudar a comunidade científica a perceber como é que o planeta perdeu a sua atmosfera.
A sonda também recolheu dados sobre Phobos e os cientistas usaram um dos seus instrumentos para medir a quantidade de ions que existe à volta do satélite natural durante a sua órbita em torno de Marte.
Phobos e a sua “irmã” Deimos têm intrigado os cientistas, com muitos a se questionar acerca da sua origem. Para ajudar a descobrir os mistérios das luas marcianas, a agência espacial japonesa vai lançar em 2024 a missão Martian Moons Exploration, em colaboração com as agências espaciais da Alemanha (DLR) e França (CNES).
O plano da missão envolve lançar uma sonda que entrará na órbita de Marte em 2025 e fará uma “visita” à Phobos e Deimos, criando um mapa detalhado das suas superfícies. Será também enviado um rover para a superfície de Phobos, que será o primeiro veículo a pousar num corpo menor no sistema solar.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
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