SÃO PAULO/SP - Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começam a receber nesta segunda-feira (26), junto com o benefício normal, a segunda parcela do 13° salário antecipado. O calendário de pagamento segue até o dia 7 de julho.
Os primeiros contemplados com a antecipação do pagamento do abono salarial são os segurados que têm cartão de benefício com final 1 (dígito antes do traço) e que recebem até um salário mínimo (R$ 1.320).
Para quem ganha acima do piso nacional, os créditos serão feitos de 3 a 7 de julho, a começar pelos segurados que têm final de matrícula 1 e 6. A segunda parcela do abono vem com desconto do Imposto de Renda.
Para os benefícios concedidos após o mês de maio de 2023, o pagamento do abono anual será efetuado em parcela única, juntamente com a mensalidade da competência de novembro de 2023.
Calendário da segunda parcela
Quem recebe salário mínimo (R$ 1.320)
Quem recebe acima do salário mínimo
Como consultar
O extrato já está disponível no site do instituto ou no aplicativo Meu INSS. A consulta e a impressão do documento podem ser feitas pela internet, no site da instituição. O processo é simples: basta acessar a página meu.inss.gov.br e utilizar a senha de acesso ao sistema.
Quem tem direito
Recebem o abono os beneficiários de aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, pensão por morte e outros auxílios administrados pelo instituto.
Os segurados do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) — pago a idosos de baixa renda acima de 65 anos e a pessoas carentes com deficiência, equivalente a um salário mínimo — e da Renda Mensal Vitalícia — mantida apenas para aqueles que já eram beneficiários até dezembro de 1995 — não recebem o 13° salário.
Antecipação
Nos últimos três anos, em 2020, 2021 e 2022, o 13º salário também foi antecipado, como uma ação para minimizar os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Normalmente, o abono é pago no segundo semestre do ano, em agosto e novembro.
A medida vai beneficiar mais de 30 milhões de segurados, com um total de R$ 62,6 bilhões.
O piso nacional atual de R$ 1.320 é o valor mínimo para aposentadorias, pensões por morte e auxílio-doença em 2023. Já o teto do INSS, que estabelece o valor máximo de qualquer benefício pago pelo instituto, é de R$ 7.507,49.
A antecipação do benefício alcança todos os estados brasileiros e representa uma injeção de recursos nos mercados locais.
São Paulo é o estado que receberá o maior repasse para pagamento do abono anual, levando em conta os dois meses de pagamento. Serão R$ 17,7 bilhões em recursos. Na sequência aparece Minas Gerais, com R$ 6,9 bilhões em repasses, seguido por Rio de Janeiro (R$ 6 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 5 bilhões), Paraná (R$ 3,67 bilhões) e Bahia (R$ 3,6 bilhões).
Do R7
SÃO PAULO/SP - O concurso 2.604 da Mega-Sena foi realizado no sábado (24), na cidade de São Paulo. Ninguém acertou as seis dezenas, e o e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 32 milhões.
5 acertos: 38 apostas ganhadoras, R$ 66.381,38
4 acertos: 3.256 apostas ganhadoras, R$ 1.106,74
EUA - Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 36 mil toneladas de milho da safra 2022/23 na semana encerrada em 15 de junho, informou nesta sexta-feira, 23, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa queda de 87% ante a semana anterior e de 74% ante a média das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram China (69,1 mil t), México (63,3 mil t), Japão (36,5 mil t), El Salvador (10 mil t) e Israel (9 mil t), que compensaram os cancelamentos feitos por destinos não revelados (132,3 mil t), Honduras (17,5 mil t), Canadá (8,5 mil t) e Guiana (7,3 mil t).
Para o ano-safra 2023/24 foram vendidas 47,1 mil toneladas para Honduras (33,2 mil t), Canadá (8,2 mil t) e México (5,7 mil t).
A soma das duas safras, de 83,1 mil toneladas, ficou dentro da previsão de analistas, que esperavam vendas de até 800 mil toneladas.
Os embarques do período totalizaram 668,3 toneladas, queda de 44% ante a semana anterior e de 50% em relação à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram México (283,5 mil t), China (179,1 mil t), Japão (150,9 mil t), Panamá (29,9 mil t) e República Dominicana (10 mil t).
No período, setor faturou R$ 16,5 bilhões a mais do que no mesmo momento do ano passado, aponta levantamento da FecomercioSP
SÃO PAULO/SP - No primeiro trimestre de 2023, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo acumularam alta de 6,2%, representando um faturamento de R$ 16,5 bilhões a mais do que o obtido entre janeiro e março do ano passado. Nos três primeiros meses deste ano, o setor registrou R$ 281 bilhões em receita. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Em março de 2023, as vendas reais calculadas pelo levantamento apontaram crescimento de 6,8% em comparação ao mesmo período de 2022. É o maior resultado do varejo paulista para o mês desde o início da série histórica, há 15 anos. As farmácias e perfumarias apresentaram a maior alta do período, com variação positiva de 23,1% e faturamento de R$ 9,6 bilhões no mês, o maior da série histórica. No trimestre, o segmento acumula aumento de 16,2%.
De acordo com a FecomercioSP, a tendência é que essa alta continue, graças à ampliação do consumo das famílias e ao aumento nos preços, ocasionado pelo tradicional reajuste anual, em abril. Outra variação importante foi observada nas concessionárias de veículos, com alta de 22,1% em março e elevação de 13,6% nos três meses. No terceiro mês do ano, as vendas atingiram R$ 11 bilhões — melhor desempenho para o mês desde 2012. Já o segmento supermercadista registrou faturamento de R$ 34,2 bilhões, representando crescimento de 12,7% na comparação anual. Nos três primeiros meses do ano, acumula elevação de 13,2%, desempenho esse também apontado como o mais elevado da série histórica para o mês. Segundo a FecomercioSP, a melhora no poder de compra causou efeito imediato no segmento, uma vez que as pessoas voltaram a comprar marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado pela pandemia.
Pelo campo negativo, o grupo de outras atividades foi o que mais influenciou o resultado, com queda de 12,3% no mês, acumulando retração de 9,7% no trimestre, apesar de ser o responsável pelo segundo maior faturamento do comércio paulista (quase R$ 20 bilhões no mês de março). Como o preço da gasolina está mais baixo do que há um ano (início da guerra na Ucrânia), é natural pensar na redução de faturamento em termos de valores, mas não pelo esfriamento da demanda.
Março
De acordo com a Federação, o comportamento em março seguiu a tendência dos meses anteriores: alta anual das vendas na maioria dos segmentos. Frente a um bom desempenho em todos os setores no Estado — como agronegócio, indústria, serviços e comércio —, há um incremento importante na renda disponível, impulsionada pelo aquecimento do mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, pela inflação mais amena. Sendo assim, o maior poder de compra das famílias é o que tem permitido o varejo chegar a esse faturamento recorde no mês (e no primeiro trimestre).
Contudo, isso não quer dizer que os empresários estejam vivendo o seu melhor momento. Os custos elevados de insumos, matérias-primas, logísticas, equipamentos, entre outros, têm pressionado as margens nas vendas. Assim, faturamento não significa, necessariamente, lucro. De qualquer forma, o empresário que conseguir administrar bem o custo médio poderá obter ganho relevante no fim do mês. Para os próximos meses, a tendência para o comércio é favorável. Mesmo diante de uma base de comparação cada vez mais forte, não podemos desmerecer o fato de que as famílias estão podendo consumir mais.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
ESPANHA - O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado, segundo dados finais divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Na comparação anual do primeiro trimestre, o PIB espanhol teve expansão de 4,2%. Ambas as variações foram revisadas para cima. Originalmente, o INE havia estimado avanço trimestral de 0,5% e ganho anual de 3,8% do PIB.
Responsável pelo maior índice de empregabilidade do PIB corre o risco de sofrer com aumento de carga tributária
SÃO PAULO/SP - Qualquer Reforma Tributária que avance nas esferas governamentais do País não pode ameaçar o principal setor econômico brasileiro: o de serviços, que corresponde a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega 67% da população ocupada. Caso isso aconteça, será um risco para a própria economia nacional.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alerta que um iminente aumento na tributação do setor será prejudicial, antes de tudo, para micro e pequenas empresas, fundamentais para a saúde econômica do Brasil e, ao mesmo tempo, mais vulneráveis às mudanças na legislação tributária. Contudo, não é só isso: atingirá também relevantes segmentos centrais do setor, resultando em demissões, fechamento de empresas e queda de desempenho econômico como um todo. São negócios que vão de salões de beleza e gráficas a agências de locação de imóveis e carros e empresas de segurança privada.
Do ponto de vista técnico, a ideia de estabelecer alíquotas diferenciadas para atividades específicas dos serviços, como saúde e educação — para mencionar algumas —, não é suficiente para minorar os efeitos nocivos da reforma. Se a ideia da PEC de prever uma tributação diferenciada tem como objetivo evitar o sufocamento do setor de serviços, esse tratamento deveria ser estendido para os demais segmentos que o integram a fim de que não acabem suportando a elevação da tributação, em detrimento de outros segmentos.
Outro ponto negativo é que a criação de um órgão responsável por administrar as arrecadações estadual e municipal sem a respectiva representação dos munícipios seria uma evidente afronta à Constituição Federal, já que o sistema federativo está inserido como cláusula pétrea na Carta Magna, bem como um desacato à autonomia de Estados e municípios, que deixariam de ser financeiramente independentes.
A Federação e os sindicatos filiados seguem favoráveis a uma reforma que avance em direção à simplificação, à modernização e à desburocratização do sistema tributário brasileiro. A legislação atual, fruto de debates há três décadas, penaliza o empresariado e prejudica o ambiente de negócios nacional. Entretanto, é importante que essa mudança aconteça preservando os pilares da economia do Brasil — e não os enfraqueça.
Para a FecomercioSP e seus filiados, três pontos são fundamentais para a aprovação da Reforma Tributária:
1. redução (ou, ao menos, manutenção) da carga tributária setorial, uma vez que os contribuintes já suportam elevadíssima tributação;
2. simplificação do sistema tributário, mediante a adoção de legislação nacional do ICMS e do ISS, com tributação no destino e cadastro e nota fiscal unificados, além de eliminação de obrigações acessórias em duplicidade — ocasionando a consequente redução do elevado custo de conformidade fiscal — e extinção das multas abusivas e desproporcionais;
3. segurança jurídica, com a manutenção das terminologias já adotadas e consagradas, cujos limites e conceitos levaram anos para serem consolidados pela jurisprudência.
SÃO PAULO/SP - A Ford iniciou na quinta-feira (22) as vendas da nova geração da Ranger para o mercado brasileiro. Até 26 de junho, haverá a comercialização exclusivamente para clientes da marca. A partir da data todos poderão adquirir a picape pela plataforma de e-commerce da Ford. A montadora destaca que o prazo de entrega do veículo varia de 30 a 60 dias.
As versões topo de linha XLT e Limited, com motor V6 3.0 a diesel, serão as primeiras opções a chegar, com preços de R$ 289.990 e R$ 319.990, respectivamente.
Ela será oferecida em sete cores: as perolizadas Laranja Jalapão, Azul Belize, Preto Gales e Cinza Moscou; a metálica Prata Geada; e as sólidas Branco Ártico e Vermelho Bari.
A linha ficará completa com as opções de entrada XL e XLS, equipadas com um novo motor 2.0 diesel de quatro cilindros e transmissão manual ou automática de seis velocidades. Elas serão anunciadas em breve, promete a marca oval azul.
A picape virá da fábrica de Pacheco, na Argentina, que produz a linha para os mercados da América do Sul.
Visual
O modelo foi construído sobre uma nova plataforma, com chassi maior. A frente tem faróis de LED em formato de C e segue o estilo da família de picapes da marca.
Por dentro, há bancos de couro e ergonomia exemplar, painel de instrumentos configurável com tela LCD de 8” ou 12,4”, e multimídia de 10” ou 12” com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e carregador por indução.
Motorização
A motorização fica por conta do V6 3.0, que entrega 250 cv de potência e 600 Nm de torque, acoplado à transmissão automática de 10 velocidades – a mesma que equipa a F-150 e o Mustang.
Ranger XLT: R$ 289.990
A Ranger na versão XLT conta com tração 4WD, freio a disco nas quatro rodas, freio de estacionamento eletrônico, câmbio eletrônico E-Shifter, assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres e sete airbags.
Por fora, ela inclui rodas de liga leve de 17”, pneus 255/70 AT, faróis de LED com alto automático, faróis de neblina em LED, estribo plataforma e retrovisores com ajuste e rebatimento elétrico. A caçamba é equipada com trava elétrica e iluminação.
No habitáculo, além do painel de instrumentos digital com tela de 8” e central multimídia SYNC 4 com tela touch de 10” e comandos de voz, ela tem bancos de couro com ajuste elétrico em oito posições para o motorista, volante revestido em couro com ajuste de altura e profundidade e espelho retrovisor eletrocrômico.
A picape também reconhece os sinais de trânsito e possui sensor de chuva, controle automático em descidas, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro e quatro modos de condução (Normal, Eco, Escorregadio, Rebocar/Transportar), além de controle de estabilidade e outros equipamentos já oferecidos na geração anterior.
Ranger Limited: R$ 319.990
Para a Limited, a Ford agregou um santantônio estilizado, molduras dos para-lamas na cor do veículo, rodas de liga leve de 18” com pneus 255/65 AT, bagageiro de teto, lanternas traseiras de LED e protetor de caçamba.
Na cabine, além de central multimídia com tela vertical de 12”, há ar-condicionado dual-zone, descansa-braço traseiro e chave com sensor de presença e partida sem chave. Destaque também para o navegador off-road, dois modos adicionais de condução (Lama/Terra e Areia) e monitoramento de pressão dos pneus.
Kit Opcional
A versão possui ainda um kit opcional, que acrescenta painel de instrumentos digital de 12,4”, rodas de liga leve de 20”, pneus 265/55 All Season e tecnologias de assistência ao condutor.
Por mais R$ 20.000, o pacote inclui também: piloto automático adaptativo com stop & go, monitoramento de ponto cego com cobertura de reboque, assistente autônomo de frenagem e alerta de tráfego cruzado em marcha a ré, assistente de manobras evasivas, assistente de permanência e centralização em faixa, assistente de cruzamentos e câmeras 360°.
ÍNDIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se reuniu em Nova York, com o empresário Elon Musk para conversar sobre a entrada da Tesla na Índia e impulsionar o uso de energia elétrica.
O líder indiano convidou Musk “para explorar oportunidades na Índia para investimentos em mobilidade elétrica e no setor espacial comercial em rápido crescimento”, informou em comunicado o Escritório do Primeiro-Ministro indiano.
“Acredito que a Índia seja mais promissora do que qualquer outro país grande do mundo”, disse o fundador da Tesla e atual proprietário do Twitter em uma entrevista coletiva, após a reunião da qual saiu “incrivelmente entusiasmado” com o futuro do país asiático.
O empresário bilionário também afirmou que a Tesla “estará na Índia o mais rápido possível, humanamente falando”. O governo indiano já havia manifestado interesse em ter uma fábrica da Tesla em seu território para a produção de veículos, no âmbito da política “Made in India” - no entanto, a empresa norte-americana preferiu explorar o mercado antes de investir.
Modi “está nos pressionando para fazermos um investimento significativo na Índia, algo que estamos inclinados a fazer. Só precisamos encontrar o momento certo”, disse Musk. Para o empresário americano, Modi “quer fazer o que é certo para a Índia. Ele quer ser aberto, quer apoiar as empresas. E, obviamente, ao mesmo tempo, garantir que isso traga benefícios” para o seu país, concluiu.
A Índia quer atrair investidores e empresas globais, incluindo gigantes da tecnologia como Google e Apple. Desde a pandemia do coronavírus, muitas empresas expandiram sua presença na Índia para reduzir a dependência de sua cadeia de suprimentos da China e explorar o enorme mercado interno do país do sul da Ásia.
A situação do Twitter era um dos assuntos que se esperava serem abordados na reunião com Modi, devido aos conflitos com o governo indiano e às críticas da plataforma e do próprio Musk em relação aos controles da Índia sobre a liberdade de expressão. No entanto, as autoridades indianas não mencionaram esse assunto no comunicado sobre a reunião.
Além de Musk, Modi se encontrou com uma série de líderes empresariais, acadêmicos e celebridades. Modi está nos Estados Unidos para uma visita oficial de três dias, que começa nesta quarta com as comemorações do Dia Internacional do Yoga na sede das Nações Unidas, e em seguida ele se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. /AFP e EFE
INHAMBANE - A vida está mais cara na província de Inhambane, à semelhança do que acontece no resto do país. Só nos últimos cinco meses, o preço do saco de dez quilos de cebola duplicou, queixa-se Sandra Francisco, residente na cidade de Maxixe. O saco custa agora o equivalente a onze euros.
"Em dezembro do ano passado, a cebola era 390, 400 a 450 meticais. De repente, subiu para 800 meticais", lamenta.
Alzira Inguane, outra residente na província, diz que a situação é extremamente difícil. "Entramos nas lojas e as coisas estão caras, não temos dinheiro para pagar a vida de agora, está difícil e, se não movimentar, você não come com as crianças em casa."
A inflação em Moçambique abrandou. Em maio, rondou os 8,23%, menos 1,38 pontos percentuais do que no mês anterior. Para isso contribuiu também a descida do preço de alguns alimentos como o tomate, o coco ou o milho em grão, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
Mas, no dia a dia, os cidadãos dizem que não notam essas reduções e, cada vez mais, falta dinheiro para o que é preciso.
Luísa Fernando conta que tem tido muitas dificuldades para dar de comer aos filhos e comprar material escolar.
"O custo de vida subiu muito, porque não há dinheiro. Isto aumentou o custo. As crianças vão comer o quê? Os alunos também querem estudar", desabafa aos microfones da DW.
Falta de emprego
O problema arrasta-se há vários anos. Muitos residentes da província de Inhambane perderam o emprego por causa da pandemia de Covid-19. Foi o caso de Abdul Gafar, residente em Homoíne.
"A vida está difícil mesmo pela falta de emprego. Vive-se à rasca, o número de precários sobe e desce. É assim mesmo, não há nada que fazer além de viver à rasca sem emprego", lamenta.
Manito Jafar, um trabalhador sasonal em Inhambane, pede ao Governo para controlar os preços de modo a superar a crise do custo de vida na região.
"É difícil subir o vencimento. Já que não sobe o vencimento, pelo menos deve manter os preços, para podermos tentar superar um pouco", apela.
Luciano da Conceição / DW.com
BRASÍLIA/DF - A partir das 10h desta sexta-feira (23), o contribuinte que entregou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física acertará as contas com o Leão. Nesse horário, a Receita Federal liberará a consulta ao segundo dos cinco lotes de restituição de 2023. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.
Ao todo, 5.138.476 contribuintes receberão R$ 7,5 bilhões. Todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso.
A maior parte, 3.490.513 contribuintes, informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Novidade na declaração a partir deste ano, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento da restituição.
O restante dos contribuintes tem direito a prioridade legal, sendo 130.088 idosos acima de 80 anos; 978.397 entre 60 e 79 anos; 70.589 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 468.889 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
O pagamento será feito em 30 de junho, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
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